Avaliação de materialidade, se não entende o contexto, não entende o impacto do seu negócio.

As avaliações de materialidade levam tempo e recursos significativos.

Bem-feitas, elas melhoram a qualidade e a relevância de suas divulgações e, idealmente, esclarecer onde sua organização precisa agir e informar sua estratégia de core business.

Infelizmente, a maioria das avaliações de materialidade não cumprem essa promessa.

Observo (sim eu leio, até porque eu audito alguns para instituições financeiras) relatórios de sustentabilidade cada um mais bonito que o outro, verdadeiras obras de arte, mas……………………………. não falam o que interessa.

No momento, muitas organizações estão procurando orientação sobre como adaptar e revitalizar seu processo de materialidade para abordar a dupla materialidade.

E este conceito está ganhando força, tendo sido consagrado na nova Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa da UE.

É verdade que a aceitação da dupla materialidade tem sido lenta, mas as organizações ainda precisarão fazer uma mudança para determinar a materialidade com base em uma compreensão dos impactos reais e potenciais.

As diretrizes atuais colocam uma ênfase renovada no contexto e no impacto.

Quando o assunto é materialidade, as organizações agora são instruídas a: entender o contexto ambiental e social da sua organização; identificar impactos reais e potenciais nas pessoas e no planeta; avaliar a importância dos impactos (em vez de importância e significado para as partes interessadas); e priorizar nessa base.

Porque o contexto e os impactos são fundamentais para a materialidade.

Embora possa parecer uma mudança muito grande para alguns, o foco no contexto e nos impactos não é novo.

Só que, por 20 anos, a maioria dos processos de materialidade conseguiu se esquivar totalmente de falar sobre eles, eu fui um deles nos anos 90.

Mas determinar o significado dos impactos econômicos, ambientais e sociais foi (e é) difícil.

Aqui está a questão: as avaliações de materialidade que se concentram na importância percebida muitas vezes não conseguem identificar questões emergentes de sustentabilidade e riscos de negócios, não direcionam a atenção para os maiores impactos e maiores oportunidades da sua organização para contribuir para mudanças positivas nos sistemas e, como resultado, lutam para informar significativamente a estratégia de negócios.

Apesar do impulso em torno da dupla materialidade e impacto, muitas organizações (e os consultores que as aconselham) estão lutando para adaptar sua abordagem à materialidade.

Então, como seria uma abordagem mais significativa para entender a materialidade das questões de sustentabilidade?

Primeiro, as questões que são de maior relevância estratégica para uma organização não podem ser adequadamente avaliadas sem a compreensão do estado, das necessidades e dos limites dos sistemas sociais e ambientais dos quais essa organização depende.

 Isso significa que o contexto precisa sustentar seu processo de materialidade.

As organizações dependem em grande medida do funcionamento saudável dos sistemas sociais e ambientais que as rodeiam.

Mudanças ou interrupções nesses sistemas, como surtos de doenças, mudanças climáticas, perda de biodiversidade ou privação humana e abusos de direitos, podem afetar profundamente o desempenho de curto a médio prazo e até mesmo a resiliência de longo prazo das organizações

 Devido a isso, as questões de sustentabilidade que são mais relevantes para uma organização e suas partes interessadas dependem de como essa organização (e sua cadeia de valor) afeta essas questões e como essas questões, por sua vez, podem afetar a organização e sua capacidade de atingir seus objetivos.

Em outras palavras, entender o contexto é fundamental para entender os impactos da organização e os impactos da organização são a chave para avaliar significativamente a materialidade não financeira (e, em última análise, a materialidade financeira).

Em segundo lugar, concentre-se no processo.

Não se trata apenas de demonstrar que você consultou as partes interessadas enviando um questionário.

 Não se trata apenas de criar uma lista ordenada de tópicos materiais, a chave para a divulgação é explicar o processo que foi usado para determinar esses tópicos.

Você precisa mostrar que se envolveu em um processo abrangente para identificar e avaliar impactos reais e potenciais e que tem um processo rigoroso para priorizar entre eles.

Estamos juntos

TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS, IMPACTO AMBIENTAL = IMPACTO SOCIOECONÔMICO

Nestas últimas semanas devido a minha participação due diligencies em PCHs e parque eólicos e solar, viajei muitos por nossas estradas, tanto as do Sul como Nordeste.

E quem tem paixão pelo que faz, tem olho clínico para certas situações e por uma questão de hábito, acaba se envolvendo mesmo sem ser convidado.

Como mencionado em outros textos, por mais que eu tente controlar e disfarçar, minha alma de eco chato, bio desagradável e de comportamento seguro sempre escapa e aflora, quando deveria ficar quieto no meu canto.

Presenciei 6 acidentes com produtos perigosos nas estradas, em alguns cheguei a parar e orientar a logística de atendimento e a execução dos procedimentos de como deveriam proceder.

Resumindo, estamos mal nesta questão por este país afora, infelizmente a compreensão de um acidente ambiental com produtos perigosos ainda é muito pouco levada a sério.

Um acidente com produtos perigosos causa um grande impacto socioambiental dependendo da situação em que acontece e com o passar dos anos, tornou-se uma grande preocupação em nossa sociedade.

Ao longo da história, pudemos assistir diversos casos e mais recentemente também, que quando o acidente ambiental ocorre, se torna evidente a falta de preparo em mitigar os impactos nas comunidades atingidas.

Seja através de um plano de atendimento realmente factível ou por total fato de preparo em lidar com estas emergências.

Os efeitos causados por alguns acidentes ocorridos em nossa história industrial causaram perdas de vidas humanas, de patrimônio e prejuízos incalculáveis para o meio ambiente.

Seveso, na Itália, em 1976;

Bhopal, na Índia, em 1984;

Chernobyl, na União Soviética, em 1986;

Exxon Valdez, no Alaska, em 1989;

Rompimento de barragem de rejeitos em MG, 2015.

Incêndio e explosões de produtos perigosos no porto de Santos, 2015 e 2016.

A partir da divulgação destes desastres ambientais que impactam socioeconomicamente as regiões afetadas, a sociedade começou a cobrar ações de prevenção e de controle para as fontes fixas e móveis potencialmente causadoras de danos.

No caso de transporte de produtos perigosos, por exemplo só foi regulamentado no Brasil em 1983, através do Decreto Federal nº 88.821 e do Decreto Lei nº 2.063.

Existe também um conjunto de Normas Técnicas, elaboradas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que padroniza as exigências para o transporte cargas perigosas.

Em uma logística de atendimento, como no caso de acidentes no transporte de cargas perigosas o fator tempo é considerado como a diferença entre o sucesso e o fracasso da operação.

Como uma equipe qualificada, planos de emergência bem elaborados e bem estruturados, são estritamente necessários também.

Com o objetivo de prevenir uma ação de combate mais eficiente e o controle dos efeitos causados pelo impacto socioambiental ocorridos no transporte de produtos perigosos, novos dispositivos são elaborados e revisados periodicamente.

Revisão dos procedimentos foram estabelecidos, como a exigência pelos órgãos ambientais da apresentação dos planos de emergência e do licenciamento ambiental para as transportadoras.

Ao mesmo tempo por conscientização e uma questão de sobrevivência as exigências do mercado as transportadoras e as indústrias com maior potencial de risco evoluíram, principalmente, na criação e manutenção de equipes especializadas em gestão de risco em avaliar o potencial e para agir de imediato em situações emergenciais, demonstrando grande preocupação com as consequências de um possível dano.

Todos os produtos perigosos têm seu potencial de impacto, em função de suas características físico-químicas, podendo ser explosivos, inflamáveis, tóxicos, oxidantes, corrosivos e radioativos.

Uma vez mantidos e transportados em condições de segurança, o potencial de risco é reduzido.

“Como a única coisa boa de um acidente é o aprendizado que se tira dele”

É importante que também sejam feitos significativos investimentos na prevenção dos acidentes ambientais.

Os princípios de prevenção e de uma ação eficiente de combate têm como objetivo evitar e reduzir os efeitos gerados por acidentes, pois vidas humanas estão ameaçadas em todas as etapas do atendimento.

Acidente zero para emergências é uma meta muito difícil de ser atingida, mas tem que ser perseguida como objetivo maior.

Bom lembrar, que a eficiência em ações de combate tem a mesma importância que as medidas de prevenção.

A precaução reduz as possibilidades de acidentes, mas no caso de uma ocorrência, para a obtenção do máximo de eficiência nos procedimentos em uma ação de combate a uma situação emergencial, a equipe envolvida necessita estar bem-preparada e ter entre outros:

Poder na tomada de decisões;

Equilíbrio emocional;

Integração com outros órgãos.

Qualificação constante.

Além disso, os procedimentos iniciais devem ser permanentemente testados visando padronizar a atuação dos membros da equipe através do registro e confirmação da ocorrência, da verificação das características do produto, da separação dos equipamentos de proteção individual e da efetuação de contatos com outros órgãos.

A minha proposta de reflexão deste texto é o de discutir os riscos provenientes de impacto socioambiental, proveniente da movimentação de cargas perigosas, que transitam em perímetros urbanos e ameaçam os corpos hídricos que abastecem a população.

No Brasil, a empresa potencialmente causadora de impacto socioambiental que não adotar a filosofia de trabalho em conjunto estará sujeita ao fracasso com perdas irreversíveis no futuro.

Hoje é inadmissível cogitar-se redução de custos baseada na eliminação de segurança e de prevenção ambiental.

Esta é a única opção de um setor que cada vez mais se especializa, afastando os amadores e curiosos.

Pelo que eu pude observar nestes acidentes ambientais com produtos perigosos na estrada, a máxima que escutei a alguns anos quando iniciei em atendimento de emergências ambientais.

“Na subida do Everest existem centenas de corpos de pessoas altamente motivadas ”

Vai valer por um bom tempo!

Estamos juntos!

Parem de inventar ou reinventar a segurança, muito mimimi para pouco resultado

Seja Simples!

De raiva agora eu vou inventar a “NOVA SEGURANÇA SIMPLES”, rsrs

Parece que todos os dias algum acadêmico (que nunca bateu um prego na vida no trecho) excessivamente sério encontrou uma maneira de reembalar a segurança, principalmente reformulando as teorias de outra pessoa sobre segurança. 

Eu gostaria que os profissionais que realmente trabalham com a segurança na linha de frente simplesmente dessem um tempo e refletisse bem o que eles estão falando.  

Alguém em algum lugar colocou a ideia na cabeça das pessoas de que a segurança tem que ser sexy, complexa e excitante.

Ser Simples é difícil?

 Por que os profissionais de segurança são tão relutantes em manter a segurança simples? 

O que significa manter a segurança simples?

 Bem, para começar, qualquer pessoa que trabalhe no campo da segurança sabe que a segurança nunca será simples, mas há algumas coisas que devemos incentivar em nosso treinamento em segurança e paradas e conversas sobre segurança.

• Compreender os seus direitos ao abrigo da lei.

 O Direito de Saber se estende além do direito de um colaborador de conhecer os riscos com os quais ele ou ela está trabalhando, mas a todos os perigos em todos os locais.

•Relatar lesões é essencial. 

Muitas organizações pregam zero dano e zero lesões a ponto de se tornar zero dano relatado e zero lesões relatadas.

 Sem tolerância zero para a culpa, a organização perde informações críticas sobre falhas do sistema que causam problemas.

Em outras palavras, quando encorajamos as pessoas a não relatar lesões, é muito menos provável que reduzamos a chance de recorrência.

•Compreensão de Probabilidade e Risco.

 Embora possamos diminuir a probabilidade de uma lesão e diminuir o risco associado a uma situação, “NUNCA” podemos eliminar completamente o risco e há sempre alguma probabilidade de lesão.

•Consciência Situacional.

As pessoas devem ser lembradas de que não é apenas o seu próprio trabalho que elas devem estar cientes, mas das pessoas que trabalham ao seu redor, passando pela área de trabalho e as coisas deixadas onde não deveriam estar.

• Ver algo, dizer algo, fazer algo.

 Muitas pessoas são mortas no trabalho simplesmente porque muitas pessoas notaram algo inseguro, mas não queriam envergonhar a pessoa na zona de matança. Fale/Grite!!!!

•Responder a quatro perguntas-chave.

 Antes de fazer um trabalho, todos devem se fazer quatro perguntas-chave:

–         Fui treinado (não apenas mostrado) como fazer esse trabalho?

–         Sei o que me pedem para fazer ao concluir este trabalho ou tarefa?

–         Eu estou autorizado a fazer este trabalho?

–         Eu tenho as ferramentas corretas para fazer este trabalho e eles estão em boas condições de trabalho?

Este é um começo, mas vamos enfrentá-lo, nossos trabalhos exigem mais do que apenas incentivar a força de trabalho a fazer essas coisas. 

Uma boa parte do nosso trabalho exige que façamos um trabalho melhor sobre:

  • Lesões

Lesões raramente são causadas por uma única causa, em vez disso, elas são causadas por causas e efeitos múltiplos e inter-relacionados. 

Precisamos nos concentrar nos principais contribuintes para a lesão e parar de nos preocupar em tentar encontrar uma única causa. 

Enquanto estamos nisso, ao fazer uma análise de causa raiz (ou uma avaliação de risco), devemos:

  • “Gemba”. 

Disseram-me que gemba significa “ir ao ponto de ocorrência”, mas não falo japonês, não posso refutar ou confirmar isso.

 Como o gemba funciona é que, ao fazer uma investigação ou avaliação de risco, devemos fazê-lo no ponto de ocorrência (ou onde está sendo realizado no caso de uma avaliação de risco) e avaliar a situação.

  • Fique na sua área de trabalho.

 Eu já vi a função de Segurança encarregada de planejar o piquenique da empresa, e várias outras coisas que não têm nada a ver com segurança ou que são completamente estúpidas. 

A segurança é um trabalho em tempo integral e você não precisa pegar tarefas extras para impressionar o RH.

  • Não forneça informações que você não entenda.

 A gerência vive e morre por indicadores-chave de desempenho (KPIs), por isso muitas vezes somos obrigados a fornecer gráficos bonitos de “pornografia cerebral” que parecem importantes, mas oferecem muito pouca percepção. 

Cada pedaço de informação que você fornece deve ter três componentes: onde estamos, como chegamos aqui e o que devemos fazer a seguir?

  • Construção de business case.

O dinheiro é apertado, mas, convenhamos, o dinheiro está sempre apertado no mínimo, nunca há um momento em que haja dinheiro a desperdiçar.

 Um caso de negócios bem construído irá ajudá-lo a liberar fundos que, de outra forma, provavelmente seriam negados. 

Na maioria dos termos básicos, um caso de negócios consiste em:

  • Uma descrição do problema.

 Isso é mais do que “por que precisamos disso”, uma boa descrição do problema incluirá quanto o problema atual está custando à organização, quais são as consequências de não fazer nada e quanto dinheiro custará para corrigir o problema.

  • Retorno do investimento.

 Provavelmente, o elemento mais negligenciado de um caso de negócios é o Retorno sobre o Investimento (ou ROI, como é mais comumente chamado).

 Isso se refere a quanto tempo antes que as economias resultantes da solução excedam a despesa. 

Será que eu fui complicado com os pontos que elenquei acima?

Com certeza ainda estão faltando alguns.

Mas quero ser simples nesse texto

Aliás, quem vem comigo, com a “NOVA SEGURANÇA SIMPLES “? (brincadeirinha, tá)

Estamos juntos 

Passivos socioambientais, responsabilidade de quem adquiri o negócio. Due diligence de riscos ESG não é para amadores!

Estamos em época de grandes aquisições, fusões, com novas organizações fundos de investimento se instalando em nosso país.

Realizamos diversas due diligencies de riscos ESG nesses últimos anos, muitas situações que quando relatadas em nossos diagnósticos, algumas negociações foram encerradas.

Mesmo realizando este trabalho há anos para projetos green Fields e Brown Fields, não é uma tarefa fácil.

Claro, além do relatório, elaborávamos um Capex e Opex que sugeríamos em um plano de ação para quem fosse adquirir, mesmo assim na tomada de decisão dos compradores, eles consideravam insatisfatória a aquisição!

Toda atenção por parte destes investidores quanto ao investimento realizado em nesses projetos não é uma questão fácil.

Quando os empreendedores resolvem adquirir ou se instalar em alguma atividade e os administradores em aceitar dirigir empresas, entidades e organizações.

É indispensável que a iniciativa tenha uma avaliação de que seja “economicamente viável”, “ambientalmente correta” e “socialmente justa”.

Temos riscos ambientais, riscos econômicos e riscos sociais.

Os sócios e administradores devem ter uma atuação cautelosa e preventiva, porque normalmente os danos socioambientais são de difícil reparação, fazendo com que os custos com prevenção sejam infinitamente menores que a remediação, além dos danos nocivos à imagem e reputação de uma organização que é poluidora.

Toda atividade econômica tem algum impacto socioambiental e geralmente as “Normas Ambientais” e a” Licença Social”, não deveriam ser entraves ao desenvolvimento.

Mas infelizmente, são menos respeitadas nos países em desenvolvimento.

Quem vem adquirir ou participar em uma fusão e não prestar atenção nestas questões, pode realmente inviabilizar o seu negócio e seus gestores podem a vir responder civil e criminalmente.

Deve ser elaborado um gerenciamento de riscos por quem conhece a realidade da região preventivamente, com instrumentos que minimizam os mesmos, valendo-se de contratos e auditorias.

Temos a tríplice responsabilidade na questão socioambiental: administrativa, civil e penal.

A responsabilidade civil é solidária e, segundo a legislação ambiental, o poluidor pode ser a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

A responsabilidade é objetiva, ou seja, prescinde de culpa e a licitude da atividade é irrelevante.

Respondem pela reparação todos os envolvidos direta ou indiretamente na ação ou omissão que tenha causado danos ambientais, independentemente da existência de culpa, sendo cada parte responsável pela reparação integral do dano, sendo indispensável à comprovação do nexo causal entre a ação/omissão e o dano causado.

Há de se observar ainda que sócios e administradores respondam pelo cumprimento da obrigação de reparação ambiental na qualidade de responsáveis e em nome próprio.

A responsabilidade será solidária com os entes administrados, na modalidade subsidiária.

Conforme já manifesto por nossos tribunais, é imprescritível o direito de ação coletiva, com relação à prescrição, em se tratando de pretensão que visa à recuperação de meio ambiente degradado.

Em todos os empreendimentos, negócios de qualquer natureza envolvendo utilização, locação, arrendamento ou compra e venda de imóveis, devem necessariamente ser precedida por auditoria ambiental técnica para confirmação de eventual passivo ambiental decorrente de contaminação do solo, do subsolo ou da água subterrânea.

Em não o fazendo, o adquirente assume total responsabilidade em futura demanda que possa surgir.

Herdar um negócio sem ser noção de uma má gestão socioambiental anterior, pode implicar em inviabilidade de investimento ou da operação.

Estamos juntos!

Vida no trecho, a vocês técnicas de segurança/ meio ambiente e engenheiras de segurança / meio ambiente uma homenagem a vocês.

Como pai de três engenheiras, que me contam as situações que elas passam em seu dia a dia, fico sempre preocupo, foram 37 anos de trecho /embarcado em 15 países diferentes, vivendo em rotatividade, morando em canteiro ou em plataforma, não é uma vida fácil, principalmente para as mulheres

Logo trecho, falei! Quando uma delas me disse que gosta é de campo, e estava indo para uma obra trabalhar, fazer o que.

Eu criei minhas filhas para o mundo e “LUGAR DE MULHER É ONDE ELA QUISER “, vai fundo!

Sejam as melhores profissionais que possam ser!

Mas hoje quero falar sobre uma pessoa, que me ligou esta semana para uma resenha e fazer uma homenagem a uma mulher forte da engenharia de meio ambiente e segurança que tive a honra de trabalhar nos rincões da selva subsaariana na Costa do Marfim.

Ela pediu para não divulgar seu nome, e vou respeitar, mas liberou para contar um pouco da sua história comigo no trecho, então vou usar o codinome Maria para representar as muitas mulheres guerreiras do nosso Brasil que adotaram seguir essa área de QSMS-RS & Sustentabilidade que até pouco tempo era dominada por nós homens.

A coisa mais difícil é encontrar gente querendo trabalhar no trecho.

A maioria das vezes são em lugares remotos como selva ou plataformas de petróleo, não é uma vida fácil

Mas aí vocês vão dizer: “Roberto, o desemprego está grande estou aceitando qualquer lugar” 

Desculpe, BALELA!!!!

Na hora que digo para onde é, recusam ou duram poucos meses na área, a razoes são as amis diversas como: saudade da balada, shopping, família, namorado, marido e etc., já ouvi de tudo quando pedem para sair.

O currículo da Maria era excelente e preenchia perfeitamente a vaga, então a convoquei para uma entrevista, quando apareceu olhei para ela franzina, pensei logo, que nada, quando contar o que ela vai passar vai correr como os outros candidatas…!

Como fui injusto com ela, e com todas que se apresentaram, quem sou eu para julgar assim de cara, por mais experiência que tivesse com pessoas, não poderia jamais fazer isso.

Então… ela aceitou!

Embarcou comigo, depois de 4 voos, sendo um de monomotor sob uma selva fechada (ela não piscou um momento se quer).

Chegamos, como era início de obra, fomos dormir em tendas, seu trecho uma ferrovia de 600 km cortando uma selva fechada e depois de uma guerra civil que ainda continuava em alguns trechos.

Cobras venenosas, leopardos, crocodilos, campo minado, religiões que não aceitam mulheres no trabalho e 934 colaboradores (homens) de diversas nacionalidades.

Esse era o pacote dela.

Maria, com duas filhas que deixou com mãe para cuidar, a cada 90 dias tinha o direito de passar 14 dias em casa, menos 4 dias de viagem de ida e volta.

Jamais titubeou com seus comandados, nunca deixou eles passarem dos limites.

Quando tinha que ir ao banheiro (na selva), não se intimidava

A bolsa de apostas de quanto tempo ia durar no trecho, dizia 1 mês e outras menos que isso.

Uma vez, um dos colaboradores apareceu com um dedo decepado em sua frente enquanto segurava o dedo em sua outra mão.

Ao mesmo tempo (40 minutos depois) o pessoal da tribo perto do trecho, aparecia com crianças que tinham pisado em uma mina e estavam dilaceradas.

O gerente de produção desmaiou ao ver as crianças estraçalhadas pelas minas, os engenheiros começaram a gritar e uns a chorar.

E gritaram o de sempre; CHAMA A SEGURANÇA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Quando não é bem assim………………………, mas vamos lá, o texto não é para isso, agora.

Maria sem perder a calma, acionou todos os protocolos de emergência, deliberou seus assistentes para seguir com a obra, foi na tribo consolar as famílias, escreveu todos os reports. para mim em menos de 24 horas como mandava o regulamento e enviou sugestões para melhorar os procedimentos no mesmo dia.

Não quis voltar a base (cidade), terminou o dia no trecho, e tocou a vida.

A obra durou 2 anos e 6 meses neste lugar!!!

Ela me acompanhou em outras obras pelo mundo a fora, e depois de um certo tempo fez o que eu fiz desde o ano passado quando regressei ao Brasil em definitivo

“Quero um tempo para ver meus filhos crescerem assim me disse!”

Meus amigos do trecho, para fazer tudo que ela fez e passar por esses desafios tudo ao mesmo tempo.

E não perder o profissionalismo.

É para poucos, parabéns a ela e a todas as outras Marias profissionais!

PS: Desde esses acontecimentos, minhas equipes passaram a ter mais mulheres que homens.

Estamos juntos!

O processo de avaliação da Materialidade, passo a passo.

Tenho auditado matriz de materialidade de diversos segmentos econômicos a pedidos de alguns bancos e fundos.

E encontro alguns terríveis equívocos, de como foi elaborado e sua finalidade.

No intuito de ajudar os que estão começando, decidi escrever um” pari passu “, para os colegas.

Uma avaliação de materialidade é um processo de identificação das questões ambientais, sociais e de governança (ESG) que são mais significativas para uma organização e suas partes interessadas.

É uma ferramenta importante para avaliar o impacto da organização no meio ambiente e na sociedade e para identificar áreas onde melhorias podem ser feitas.

Aqui está uma abordagem geral para conduzir uma avaliação de materialidade em uma organização:

1. Definir o âmbito e os objetivos da avaliação:

O primeiro passo para realizar uma avaliação de materialidade é definir o escopo e os objetivos da avaliação. Isso deve incluir a identificação das partes interessadas a serem envolvidas, os tópicos a serem avaliados e os objetivos da avaliação.

2. Envolva as partes interessadas:

O envolvimento das partes interessadas é um componente crítico de uma avaliação de materialidade.

As partes interessadas podem incluir funcionários, clientes, fornecedores, investidores, reguladores e ONGs.

Sua contribuição é essencial para identificar os problemas ESG que são mais importantes para eles.

3. Identifique riscos ESG:

O próximo passo é identificar os problemas ESG que são mais significativos para a organização e suas partes interessadas.

 Isso pode ser feito por meio de pesquisas com as partes interessadas, entrevistas e workshops.

É importante utilizar uma metodologia consistente e transparente para priorizar as questões.

4. Priorize questões ESG:

Uma vez que os problemas ESG tenham sido identificados, eles devem ser priorizados com base em sua importância para a organização e suas partes interessadas.

O processo de priorização deve levar em conta o impacto potencial dos problemas, o nível de preocupação das partes interessadas e a capacidade da organização de influenciar os problemas.

5. Desenvolver um plano de ação:

Uma vez que as questões ESG tenham sido priorizadas, um plano de ação deve ser desenvolvido para abordar as questões mais significativas.

O plano de ação deve incluir metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e calendarizadas (SMART), bem como um cronograma e um orçamento.

6. Implementar e monitorar o progresso:

O passo final é implementar o plano de ação e monitorar o progresso ao longo do tempo.

Tal pode implicar a criação de um sistema de comunicação de informações sobre a sustentabilidade, o envolvimento contínuo com as partes interessadas e a revisão e atualização periódicas da avaliação da materialidade para garantir que esta se mantém relevante e atualizada.

Estamos juntos

Licenciamento socioambiental, não é entrave nem problema, vamos respeitar e dar o devido valor!!!

Em um evento que fui convidado a falar “ESG nas organizações, por onde começar “, o tema da minha palestra era: “Gestão de métricas ESG, como implantar”.

Ao término das perguntas sempre fico a disposição para conversar com quem quer que seja e esperando ajudar aos que desejam realmente implantar uma gestão de ESG/ QSMS-RS e Sustentabilidade.

Aproxima se um cidadão e pede uma conversa em particular, aceitei, e esperava tudo menos ……!!

“Quanto será que vai custar para você tirar uma Licença ambiental rapidinha?”

Ao lado dele estava seu gerente de QSMS-RS e me olhou envergonhado e sem graça, pois já me conhecia e sabia da minha posição.

Me fiz de desentendido para não causar constrangimento. E mudei de assunto.

Prestaram atenção no tema da palestra?

Em tempos de lava jato, desastre ambiental de Mariana, Brumadinho, acidentes ambientais no porto de Santos, Barcarena (PA) e uma das maiores montadoras de automóveis do mundo sendo pega em maquiagem verde.

Onde todos agora passaram a ser bonzinhos e estão implantando Diretoria de Compliance!

E escuto uma proposta destas!

Pois bem, Licenciamento ambiental é importantíssimo e tem que ser valorizado.

“Não dá para falar em desenvolvimento sem falar nos ENTRAVES AMBIENTAIS, que encarecem e retardam.”

“E não dá para falar em ENTRAVES AMBIENTAIS sem falar dos órgãos ambientais, os esteios do ATRASO NACIONAL”

De onde se tirou isso, não vem ao caso neste texto, mas vamos deixar bem claro.

Licenciamento socioambiental não é entrave e nem problema.

Toda atividade que tenha um impacto potencialmente danoso ao meio ambiente precisa de um licenciamento socioambiental.

Ninguém pode exercer uma atividade sem levar em consideração seu impacto ao entorno, seja urbano, rural ou natural.

Licenciamento socioambiental é a maneira das administrações controlarem as atividades econômicas, de forma que não prejudiquem o meio ambiente.

A agência ambiental exige que já na fase de projeto, sejam previstas tecnologias que aplicadas reduzam o impacto do empreendimento ao meio ambiente.

Assim, ao invés de permitir, por exemplo, que fábricas se estabeleçam em qualquer lugar e funcionem sem atentar para seus efluentes, resíduos e fumaça.

Para isto são estabelecidos procedimentos e padrões que regulam a maneira como o empreendimento deve se estabelecer e a forma como, depois de aprovado, deve funcionar.

É importante que o país tenha uma legislação ambiental que determine como e em que condições um empreendimento deve operar, no que se refere ao seu impacto ambiental.

Desde 1981, com a implantação da Lei nº 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente), o licenciamento ambiental passou a ser exigido das empresas com potencial poluidor.

Todos temos conhecimento que as licenças ambientais são documentos cuja expedição é extremamente complexa e demorada.

E são vários os fatores concorrem para que assim seja. (Fica para outro texto os motivos)

Também vale a pena mencionar que por um outro lado é interessante a contradição vivida pelos órgãos ambientais, que são demandados cada vez mais pela sociedade e o ministério público e, paradoxalmente, veem os seus orçamentos reduzidos pelos diferentes governos e são engessados politicamente.

Em contrapartida, a crescente produção legislativa com forte vocação controladora tende a sustentar uma taxa de crescimento nas exigências de licenças ambientais em proporções quase geométricas.

Não podemos esquecer, ademais, que a operação de uma instalação sem as devidas licenças ambientais é crime previsto na Lei nº 9.605/98 (Lei de crimes ambientais).

É dentro do contexto acima mencionado que o “VALOR ” da licença ambiental para qualquer empreendimento que possa vir a ser impactante ao meio ambiente deve ser analisado.

O licenciamento socioambiental deve ser considerado um ativo intangível, pois ele é uma condição essencial e zine qua non para o regular funcionamento.

Neste mundo globalizado cada vez mais preocupada com a questão da Sustentabilidade, a conformidade ambiental das empresas é um tema que extrapola a administração pública do meio ambiente e se alastra pela sociedade, que, mediante a constante vigilância, exige dos empreendedores um total submissão à legislação ambiental.

Igualmente, o Ministério Público encontra-se atento aos menores deslizes no que se refere à observância das leis ambientais.

Os próprios organismos financeiros, cada vez mais, exigem padrões ambientais adequados para a concessão de empréstimos.

O licenciamento socioambiental, nesse caso, é a exigência mínima que estabelecem como pré-requisito para liberação de empréstimos.

Valorizar uma licença socioambiental é extremamente importante para os que prezam o seu bom nome e que buscam dar cumprimento às normas legais em suas atividades.

Infelizmente, alguns ainda não acordaram para a importância do licenciamento ambiental e não dão a devida atenção ao seu encaminhamento.

Tramitam seguidamente nos órgãos ambientais processos mal elaborados, com análises técnicas insuficientes e poucas precisões nas informações, patrocinadas por “despachantes” que os transformam em verdadeiros calvários.

Não é difícil perceber que a pressão sobre o órgão ambiental (O SARRAFO SOCIOAMBIENTAL SUBIU) daqui para frente será enorme e que, por maior que seja os esforços realizados, tempos difíceis se avizinham, tal é o número de novos empreendimentos de infraestrutura ainda por licenciar.

Por tudo isso, um empreendimento licenciado socio ambientalmente deve ser considerado como possuidor de um ativo intangível da maior importância, pois tem a garantia de operar sem os sobressaltos normalmente causados pelas questões ambientais.

Estamos juntos!

Ignorância sobre os riscos, o que pode dar errado?

Sempre depois dos meus treinamentos/palestras sobre comportamento seguro ou visão ampliada em QSMS-RS e sua gestão, surgem os por quês depois de exercícios que aplico.

Quando a tragédia acontece e um colega de trabalho morre, balançamos a cabeça em perplexidade e perguntamos por que alguém faria algo tão imprudente?

Como alguém pode ser tão estúpido?

Por que alguém arriscaria sua vida para economizar alguns segundos?

Quando rompeu a barragem, depois do espanto, começaram as perguntas :Por que nunca se preocuparam com o risco? Mapeamento e gestão dos stakeholders? Zonas de auto salvamento, simulados com as comunidades?

Depois que a vaca para o brejo …………., sempre vem esses por quês!

Ignorância ou desprezo sobre RISCOS?

Revisando as barreiras de mitigação em processos, sempre recebo comentários críticos tipo: QUE EXAGERADO ESSE CARA!

Outro dia fui chamado de medroso por uma profissional de relações com as comunidades (pois ela dizia que tinha experiência e não tinha risco nenhum, em ir assim….. sem preocupação !!, rsrsrs), quando disse a ela que deveríamos ir com calma nos trabalhos antes de adentrar deveríamos avaliar a situação etc , antes de interpelar os moradores.

 Mas então, aqui entre nós, quem nunca ignorou o risco joga a primeira pedra.

Ignorar o risco, nos ajuda a viver.

Se não ignorássemos os riscos, nunca poderíamos cozinhar, comer em um restaurante ou dirigir.

Em todos estes casos, temos de ignorar o risco de nos colocar em estreita proximidade com um fogão quente, frigideiras, utensílios afiados, ou óleo quente.

Você duvida de mim? Considere restaurantes.

Comemos alimentos criados por estranhos, colhidos por estranhos, processados por estranhos, transportados por estranhos, inspecionados por estranhos, cozidos por estranhos, e servidos a nós por estranhos em pratos lavados por estranhos, tudo em um prédio construído e inspecionado por estranhos.

Mas continuamos a ir a restaurantes e lanchonetes

Nem vou falar sobre beber um copo de cerveja ou usar o celular dirigindo, perda de tempo né.

Eu acho que vale a pena considerar que a maior causa de morte no local de trabalho se enquadram desde cultura da empresa até comportamento.

Mas aí deixo para os MASTER, BLASTER E EXPERTS no assunto turma da “NOVA VISÃO”.

Eu sou um profissional que tem 17 fatalidades baixo minha gestão na linha de frente em +35 anos na área de QSMS-RS & Sustentabilidade, então falar de segurança me dá um pouquinho de voz sobre o assunto.

Roberto, aonde você quer chegar?

Não sei!

Só sei que se seus valores influenciam no que é risco ou não.

E por comodidade sempre mudamos a realidade do que é risco ou não.

Ai depois do acidente todos gritamos e culpamos algo ou alguém!

Vejamos alguns exemplos da nossa cultura/sociedade no modo” REATIVO!”

Compliance só existe depois da lava jato?

Inclusão e diversidade, só existe o problema depois dos gritos das injustiças nas mídias digitais?

Pois é, foram gatilhos para levantar essas questões que sou 1000% favorável

Mas sou exagerado sobre gestão de riscos?

Também não sei

Só que que cachorro mordido por cobra tem medo até de linguiça e esse sou eu.

Vivemos em um mundo onde não há mentiras, onde os líderes mundiais descartam o irrefutável “como notícias falsas” e onde as postagens do Facebook, LinkedIn e Instagram são afirmadas como incontestáveis.

Então, o que nós podemos fazer sobre isso?

 Bem, eu não tenho a resposta, mas as campanhas de conscientização não vão ajudar.

As campanhas de conscientização estão ganhando importância na batalha contra a ignorância dos riscos? Talvez, e espero que sim.

Estamos tão satisfeitos com a ignorância sobre os riscos, se alguém tem medo de sair de casa (porque não tem risco nenhum), nós os chamamos de loucos e insistimos que precisam de cuidados psiquiátricos.

Infelizmente, não há como dizer o quanto devemos ignorar ou aceitar os riscos até o momento horrível do acidente.

Então, só posso sugerir, a você que está lendo!

 Antes de tentar qualquer tarefa, faça as seguintes perguntas:

Fui treinado para fazer esta tarefa?

Eu entendo essa tarefa?

Tenho as ferramentas adequadas para executar esta tarefa?

Posso verificar se fiz a tarefa corretamente?

Essas perguntas podem não eliminar a ignorância ou aceitação do risco, mas é um começo.

Experimente na próxima vez que você estiver ao volante de um carro ou sendo um gestor de QSMS-RS & Sustentabilidade nas suas atitudes na linha de frente ou no trecho 

A vida que você salva pode ser minha.

Estamos juntos!

Due diligencies de riscos socioambientais, fundamental sua realização por quem conhece o processo!

Estes últimos meses entre palestras e eventos que participei (Sipat e treinamentos), tive tempo para realizar algumas due diligencies de risco socioambientais em; Indústrias, PCHs, eólicas, até em supermercados, concessionárias de veículos e auditoria Conama 306 em portos.

Em todos estes estabelecimentos por onde passei, já tinham sido auditados, mas por A ou B motivos mesmo assim tinham passado por problemas ou com órgãos fiscalizadores ou com quem tinham contrato de fornecimento e que para atendê-los tinham a necessidade de estar em compliance.

O que mais me chamou atenção é que muitas destas auditorias foram realizadas por consultorias /consultores que nunca tiveram ou muito pouca experiência na área operacional.

Não estou falando de “Nº” auditorias ou horas de auditoria registradas em seu back log, mas sim, te ter trabalhado por muitos anos na área operacional debaixo de pressão, chuva e obtenção de resultados.

A diferença de visão é grande quando se trata em não só apenas realizar um check List, mas sim em ir mais profundo nas nuanças daquela atividade exercida onde se está auditando.

Constato que existe uma falta de percepção entre ser um auditor que participou do curso e saiu certificado e de um que tenho anos de experiência naquela área e também participou do curso e obteve seu certificado.

Fica a reflexão para aqueles que forem contratar uma auditoria.

O maior objetivo da auditoria ambiental é determinar onde a empresa está atendendo a legislação e onde estão as oportunidades para corrigir os problemas.

As empresas que ainda resistem em realizar a auditoria ambiental de conformidade legal (voluntária ou compulsória) ignoram seus benefícios.

Não é demasiado o esforço em compreender que a atuação adequada é na causa do problema e não na consequência.

Para isto, é preciso que o problema seja conhecido e eliminado, evitando-se muitos custos potenciais de longo prazo, tais como os relacionados com:

A saúde de empregados e da comunidade, provocados por efeitos toxicológicos de produtos e resíduos;

A perda do valor da propriedade em função da disposição inadequada de resíduos, cujos custos envolvidos para o tratamento são subtraídos do valor venal inicial da propriedade;

Ações judiciais movidas por partes interessadas que se julgam prejudicadas;

Perda de credibilidade das partes interessadas, caso seja percebida a incompetência, omissão ou manipulação.

Há situações, e não são poucas, em que empresas de grande porte julgam-se em total conformidade legal e ao passarem por uma auditoria ambiental compulsória, e serem informadas das não-conformidades legais, constatam que, na realidade, elas simplesmente ignoravam que tinham problemas.

Ou seja: Conviviam com os problemas por não terem consciência da existência deles.

São, portanto, evidentes as vantagens da adoção da auditoria ambiental de conformidade legal.

Outros fatores que reforçam a realização de auditoria:

Preparar a empresa para a inspeção dos órgãos de controle ambiental, eliminando-se a probabilidade de multas pela ação na correção do problema;

Ser a base para a elaboração do Termo de Ajuste de Conduta ou Termo de Compromisso Ambiental, sendo o relatório de auditoria ambiental, construído por uma equipe independente e multidisciplinar, um documento com credibilidade e isenção, adotado como referência pelo órgão governamental de controle ambiental;

Acompanhar a evolução do Termo de Ajuste de Conduta ou Compromisso Ambiental, e ser o registro do acompanhamento, pela mesma isenção demonstrada acima;

Facilitar a transação imobiliária, garantindo que os riscos ambientais associados à compra, venda ou arrendamento sejam identificados e considerados na negociação, sendo, em certos casos, mais adequado planejar uma auditoria específica sobre o assunto;

Reduzir os custos através do aumento da produtividade (eliminação de desperdícios e geração de resíduos);

Familiarizar-se com legislação aplicável, corrigindo os lapsos existentes por falta de atualização.

Algumas empresas mencionam que a auditoria ambiental é mais um custo de produção e que ela identifica problemas cujos custos de correção não estão previstos, como o tratamento de passivos ambientais e adequação do controle operacional.

No entanto, a auditoria acontecendo ou não, os problemas já existem.

Estão presentes e passíveis de serem autuados.

Portanto, a mais séria consequência da auditoria ambiental é quando os erros são levantados, mas as ações corretivas não são implementadas.

Assim, a realização da auditoria ambiental é condição necessária, mas não suficiente, na prevenção e controle dos riscos tecnológicos ambientais.

A auditoria deve justapor-se aos planos de ação para assegurar a melhoria do desempenho ambiental.

Os problemas precisam ser conhecidos para que possam ser eliminados.

Este é principal produto de uma auditoria ambiental.

Por isso, o acompanhamento das ações para a correção das não conformidades verificadas devem ser feitas com especial atenção, envolvendo, inclusive, a alta administração da empresa, pois atualmente o gerenciamento ambiental é crítico para o negócio, ganhando crescente participação nas decisões empresariais.

Muita empresa boa, já teve seu produto rejeitado pelo comprador principal por não estar adequado ambientalmente!!!!!

Estamos juntos!

Realidade Virtual, suporte à aprendizagem e validação dos treinamentos em segurança e meio ambiente.

Todos sabem que sou fã incondicional de treinamento com realidade virtual, para tudo, passei por essa experiência e fiquei maravilhado, quisera eu, no meu tempo de usar crachá ter utilizado essa ferramenta

Com as preocupações em torno da atual crise da pandemia, e as organizações repensando suas estratégias no terreno para combater os mecanismos de produtividade e entrega de negócios, esse tema singular parece estar surgindo.

Devido à incerteza, o aprendizado e o treinamento surgiram como referência para que as empresas voltem seu foco, enquanto, a força de trabalho tem mostrado notável intensidade para o desenvolvimento de novas habilidades.

Os resultados para a construção de um futuro melhor estão nas garras de fazer uma organização resiliente, do que tem sido marcado como o fenômeno da estadia em casa, em todo o mundo.

 A proteção tanto da força de trabalho quanto dos resultados dos negócios sob o âmbito da aprendizagem, do aprimoramento de habilidades e da condução de ambientes de aprendizagem baseados em plataformas

Treinamentos baseados em animação de segurança, aprendizado e orientação têm sido um pilar para a maioria das empresas globais fornecerem tranquilidade ao aumentar o quociente de segurança do trabalho e para prevenção a acidentes socioambientais.

E no final da logística, estes simplificaram a entrega de aprendizagem e os mecanismos envolvidos em garantir que o público receba as instruções, em sua linguagem e com notável facilidade.

Ambientes de aprendizagem baseados em realidade virtual (RV) são as ferramentas de aprendizagem de ponta que se aplicam a todos os níveis de força de trabalho e terão resultados de aprendizagem quantificáveis.

Embora uma plataforma de treinamento industrial baseada em realidade virtual ou aumentada possa ser cara para instalar e executar, bits e peças, organizados e construídos especificamente para equipamentos e treinamentos baseados em ativos mecanizados podem ter um enorme impacto.

Isso é especialmente verdade como globalização se nos fazer tomar conhecimento de projetos e oportunidades de negócios em todo o mundo.

Uma força de trabalho mais bem treinada com habilidades demonstradas tem uma chance significativamente melhor de ser contratada.

Flexibilidade em oferta, quando se trata de construção de ambientes de aprendizagem sob medida é outro aspecto a tomar nota.

A taxa de rotatividade da força de trabalho e os tempos de implantação teriam um impacto direto no resultado final dos negócios, uma vez que a força de trabalho bem treinada significa melhor Kpis, trabalhos mais produtivos e mais seguros.

 Assim, prazos de projetos mais curtos e seguros, no exercício geral.

Embora a crise do COVID possa ter feito o progresso e a desaceleração da produção industrial, o que não diminuiu são as necessidades funcionais e lacunas que surgirão devido aos ciclos de tempo adicionais e à falta de cadeias de suprimentos resilientes.

O aumento dos preços de mercado para a indisponibilidade de energia e força de trabalho devido à migração reversa são os outros aspectos que podem prejudicar o rápido surto de recuperação, a maioria dos países está esperando.

O principal requisito para sua organização seria investir em melhor treinamento e parceiro de aprendizagem, aqueles que podem executar uma experiência de treinamento de ponta a ponta que prepara melhor seu capital humano para os próximos desafios.

 Um bom ponto de partida seria explorar organizações que não só têm calibre de treinamento global, mas plataformas digitais e baseadas em automação que podem aproveitar a distribuição e desafios multilíngues, simultaneamente.

Um pequeno passo para garantir a vitalidade do aprendizado e a disciplina de treinamento se tornaria um diferencial fundamental entre as organizações que se recuperam rapidamente, quando a poeira da crise atual se instala

Estamos juntos

Saber escutar em gestão e liderança em ESG /QSMS-RS & Sustentabilidade, é crucial!

Todos os dias, os profissionais tomam uma miríade de decisões usando suas habilidades técnicas, que têm impactos de longo alcance tanto para as organizações quanto para o público em geral. 

Mas, embora essas habilidades técnicas sejam cruciais, tomar as decisões certas vai além desse conhecimento.

 Determinar a melhor maneira de atender às necessidades de seus colegas e empregadores, bem como alistando-os para ajudá-lo a cumprir seus objetivos, requer uma escuta eficaz.

O que é escuta eficaz?

Escuta eficaz, uma forma mais ativa de escuta, é um processo que vai além da simples audição. 

Enquanto você ouve com seus ouvidos, você ouve com todo o seu corpo, incluindo seus ouvidos, olhos, coração e cérebro.

“O princípio geral da escuta eficaz é buscar primeiro entender, depois ser compreendido.”

 Requer muito mais energia do que apenas escuta passiva, mas você não será tão bem-sucedido sem habilidades de escuta eficazes.

A escuta eficaz, é sobre palavras, dança e música, as palavras, tonalidade e linguagem corporal da outra pessoa. É disso que se trata ouvir com todo o seu corpo. 

Significa ir além das palavras de alguém, prestando atenção à linguagem corporal como as palavras são ditas (música) e colocando isso no contexto do que você sabe sobre esse indivíduo.

Ser capaz de ouvir efetivamente é uma habilidade que deve ser aprendida e praticada. 

Isso é particularmente verdadeiro em áreas como saúde e segurança, onde as habilidades técnicas são frequentemente enfatizadas sobre soft skills, como a comunicação.

Como ouvir efetivamente!

Ouvir eficazmente não é algo que vem naturalmente para muitas pessoas. 

Ser capaz de ouvir efetivamente, e depois usar essas habilidades para liderança influente, é uma habilidade que deve ser aprendida e praticada. 

Isso é particularmente verdadeiro em áreas como saúde ambiental e segurança, onde as habilidades técnicas são frequentemente enfatizadas sobre soft skills, como a comunicação.

No entanto, há muitas barreiras para uma escuta eficaz, particularmente em nosso mundo moderno. 

Vamos a alguns dos mais comuns:

  • Pré-julgar a pessoa que você precisa ouvir: As pessoas muitas vezes julgam os outros sobre qualidades como sua aparência, antecedentes ou barreiras linguísticas. 

No entanto, esses julgamentos podem atrapalhar a escuta verdadeira da mensagem que a pessoa está tentando entregar.

  • Formulando uma resposta ou refutação antes que alguém termine sua mensagem:

Se você está pensando em como responder a alguém antes que ele complete seu pensamento, você não está ouvindo sua mensagem completa. 

  • Ouvir apenas os fatos:

A comunicação é transmitida principalmente por palavras, tom e linguagem corporal, mas algumas pesquisas mostram que apenas 7% de uma mensagem é expressa por palavras. 

Isso torna ainda mais crucial abraçar uma escuta eficaz.

 Se você não prestar atenção às emoções por trás dos fatos, bem como à expressão através da linguagem corporal, você pode perder o que está conduzindo a mensagem.

  • Dicas de mal-entendido cultural:

À medida que nossas vidas se tornam cada vez mais globais, pode ser difícil entender a cultura da pessoa com quem você está falando, ou pelo menos entender como ela pode ser diferente.

 Sem essa consciência, pode ser difícil determinar as nuances e motivações do que alguém está dizendo.

  • Multitarefa:

 Com os avanços da tecnologia, há mais oportunidades de multitarefa do que nunca. 

No entanto, se você está olhando para o seu telefone enquanto outra pessoa está falando, você não pode ouvir efetivamente.

Construir relações positivas é uma parte importante da liderança, e ouvir é uma parte crítica da construção de bons relacionamentos.

Uma vez que você reconheça essas barreiras e como elas podem afetar suas habilidades auditivas, você pode trabalhar para melhorar suas habilidades de escuta eficazes. 

Estamos juntos!

Como você pode melhorar suas chances de sucesso na implantação do SGA?

Durante a implantação, você irá enfrentar desafios para manter seu projeto na direção certa, e controlando estes desafios você pode ajudar a manter o seu progresso com sucesso.

Aqui segue alguns pontos que achamos bom observar baseados no pouquinho de experiência que temos ao longo dessas quase 4 décadas

Sei por onde começar 

 A implementação de um sistema de gestão ambiental (SGA) de acordo com os requisitos da ISO 14001 variarão de organização para organização, então não há nenhum lugar para começar.

Para ter sucesso, uma vez implementado, o SGA precisa ser específico do seu segmento operacional, abordando os processos e interações ambientais que são exclusivas para sua organização.

Por esta razão, é melhor começar com algum tipo de análise de lacunas “gap analysis” que compara suas atuais práticas de gestão ambiental com os requisitos da ISO 14001, que vão deixar você saber o que mais precisa ser feito para ser totalmente compatível.

Com esta lista de elementos ausentes, você pode desenvolver um prazo razoável e o orçamento necessário para colocar os processos no lugar para preencher a lacuna.

 A partir daqui você está sobre uma base sólida para iniciar a implementação do seu SGA sem surpresas que poderia ter sido esperado e evitados.

Para ver o quão perto está de seu atual sistema de gestão ambiental que satisfaçam os requisitos da ISO 14001.

Apoio à gestão é crucial por parte da direção.

Embora possa ser possível fazer isso com um mínimo apoio da direção, manter o sistema de gestão ambiental sem suporte contínuo da direção será difícil se não impossível.

Sem o apoio da direção, a implementação de um SGA é quase certa de que irá falhar.

Começar com o básico.

Há quatro elementos básicos de um sistema de boa gestão ambiental que devem ser postas em prática em primeiro lugar.

Política ambiental: esta política vem da alta direção e descreve as intenções e a direção de como a empresa abordará seu efeito sobre o meio ambiente global.

Requisitos legais: identificando, compreensão, e manter o conhecimento das leis ambientais que são aplicáveis à sua empresa, você pode trabalhar em direção a conformidade legal e construir seu SGA para suportar isto.

Aspectos ambientais: Os aspectos ambientais são as formas que os processos da empresa interagirem com o ambiente, positivamente ou negativamente.

 Compreender essas interações é uma pedra angular do sistema de gestão ambiental, concebido para os requisitos da ISO 14001.

Objetivos, metas e programas: uma vez que você implementou a política ambiental, gerenciamento de requisitos legais e os aspectos ambientais, você pode desenvolver objetivos, metas e um programa para focar a melhoria exigida para a sua empresa.

Afinal de contas, melhoria é a razão para implementar um SGA para começar.

Enquanto estes são os primeiros documentos para fazer, existem outros, não se esqueça.

Escolher o representante certo do SGA para sua organização

Ter um membro da alta direção que seja o responsável pelo sistema de gestão ambiental não é apenas um requisito da ISO 14001, mas também é uma boa ideia.

 Essa pessoa é a canalização para a gestão de topo saber mais sobre como o SGA está funcionando, que recursos são necessários, e que melhorias precisam ser feitas.

 Escolhendo a pessoa certa para este trabalho, você pode construir em cima do suporte de gerenciamento que você já apresentou como fundamento do seu SGA, mas ter uma pessoa ineficaz neste papel pode causar atrasos e problemas.

Saber como você vai ganhar o conhecimento necessário

Se esta é a primeira vez que você implementou o SGA, que é o caso com a maioria das organizações, você terá que encontrar uma maneira de reunir o conhecimento necessário implementar com sucesso.

Existem basicamente três opções:

Usando os colaboradores: quando você fizer isso, você precisará encontrar formação por si mesmo ou seus colegas que fará com certeza que você não perca nada na sua implementação.

Você pode enviar colaboradores para treinamentos que ajudarão a garantem o seu sucesso

Seus colaboradores com ajuda externa: você pode optar por implementar seu SGA por si próprio como mencionando acima, mas usando alguns recursos externos para ajudar a tornar o trabalho mais fácil.

Isto pode estar a ter um consultor como um especialista externo para ajuda como um recurso para ajudar a tornar o trabalho mais fácil.

Usar um consultor para fazer o trabalho: você sempre pode contratar um consultor para fazer todo o trabalho por você.

Enquanto isto pode ser mais rápido também, temos que ter cuidado, precisa escolher com critérios quem seria esta pessoa e a maneira de como seria implantada o SGA.  

Cada segmento operacional tem suas especificidades, e um consultor que nao tem a menor ideia de como sua organização operar, é um problema.

Estamos juntos!

Os acidentes continuam, então, o comportamento seguro funciona mesmo?

Acidentes de trabalho continuam acontecer, estatísticas mostram números por segundo nas últimas três décadas

Sou profissional da área a 4 décadas, bem antes de famoso comportamento seguro ou BBS para os íntimos.

Durante este período, a segurança baseada em comportamento (BBS) foi um dos mais populares processos novos para ser implementada no local de trabalho.

Uma vez que houve uma forte correlação entre o uso de BBS e diminuições nas taxas de acidente, o BBS foi creditado como contribuição para as melhorias.

Alguns dos créditos foram merecidos e alguns questionáveis, mas o fato permanece que BBS, e nem qualquer outro esforço de segurança, diminuíam os acidentes durante este período.

Vamos analisar alguns fatores que podem ter contribuído.

Heinrich;

 Herbert William Heinrich era um Superintendente Assistente da divisão de engenharia e inspeção da companhia de seguros do viajante que publicou um trabalho sobre segurança em 1931 que foi acreditado e seguido na maioria das abordagens de BBS.

Ele postulou que até 95% dos acidentes foram causados por “atos inseguros” e poucos foram causados por condições de trabalho.

Enquanto Heinrich tinha milhares de investigações de acidentes para fundamentar as suas conclusões, a maioria foi completada por supervisores com pouca ou nenhuma formação em técnicas de investigação e sem foco em fatores que impactaram a estes atos inseguros.

Heinrich, também, observou que havia uma relação numérica de acontecimentos graves para um número maior de eventos menos graves que levou seus seguidores a acreditar que o trabalho sobre as causas de todos os eventos impactaria severidade nos mesmos índices.

Ele ilustrou este conceito como uma pirâmide com atos inseguros como base, quase-acidente em seguida, então os níveis de severidade maior até fatalidades na ponta.

Especialistas no assunto (Nossa! como hoje em dia temos vários);

Os primeiros fundadores do BBS eram todos acadêmicos (Lembra alguma coisa como a “NOVA VISÃO”?).

Eles tendiam a definir a segurança em termos de sua própria experiência educacional: psicologia, Sociologia, ciência comportamental, gestão de desempenho, etc.

Enquanto isso dava ao BBS uma base científica sólida, eles tendiam a ignorar a realidade empresarial e questões ambientais.

Foram desenvolvidos processos e fórmulas postuladas que não permitiam sempre diferenças organizacionais e industriais.

Assim, os comportamentos do colaborador foram vistos em um vácuo como algo a ser modificado sem a necessidade de abordar outros fatores que poderiam afetar a acidentes.

Desde de que Heinrich foi publicado e aceito pelos pares, os acadêmicos aceitaram suas instalações sem questionar.

As primeiras formas de BBS simplesmente foram copiadas de uma lista de comportamentos de um outro site ou fornecedor e modificando os comportamentos com o tempo e aos sabores de quem divulgava sobre ter a “BALA DE PRATA DA SEGURANÇA”.

Mais tarde, vários praticantes descobriram que a análise de Pareto-tipo de dados do acidente passado poderia ajudar a formar uma lista mais orientada de precaução comportamentos que poderia mais eficazmente acidentes de impacto.

Mesmo assim, a maioria dos processos BBS tentaram modificar muitos comportamentos ao mesmo tempo.

 Isto resultou em progressos lentos e uma dependência de feedback regular dos observadores para manter a longa lista de comportamentos em mente.

Negligenciando Influencias;

Desempenho Humano e Organizacional (HOP) foi desenvolvido, em parte, por causa da descoberta de que muitas abordagens BBS não apenas perderam o conceito de severidade, mas também ignoraram influências no comportamento do colaborador que competiam com o feedback do observador.

 Como o feedback da observação foi visto como necessário, outros fatores foram amplamente ignorados.

Esses outros fatores estavam frequentemente envolvidos, direta ou indiretamente, em acidentes e fatalidades mais graves.

 O HOP tende a especular quais fatores modelam os comportamentos e como resolvê-los.

A premissa inicial sobre o BBS teve a oportunidade perfeita para descobrir essas influências sobre o comportamento no momento em que o comportamento foi observado.

 Mas, em vez de perguntar por que, e documentar as influências sobre os comportamentos, eles continuaram dando feedback e tentando alterá-los artificialmente.

Buscando culpados;

Muitos dos primeiros fundadores da BBS agora dizem que nunca pretenderam que fosse um processo de “culpar o trabalhador”, mas eles foram rápidos em citar a Heinrich para vender seu processo.

 Então, qual diálogo moldou as reações dos líderes organizacionais?

“Não culpe o colaborador “, ou “Os atos inseguros de seus colaboradores são responsáveis ​​por até 95% dos seus acidentes?

” As falácias” das suposições de Heinrich foram desafiadas e expostas nos últimos anos, mas seu trabalho altamente impactou o foco dos esforços da BBS.

 Este foco no inicial do BBS ignorou as preocupações de gravidade e outras influências sobre o comportamento do local de trabalho, liderança e cultura.

Em defesa do BBS, nem todas as abordagens caíram nessas armadilhas, mas as que não fizeram foram uma pequena parte do número total de implementações do BBS durante esse período.

 Algumas formas de BBS nem sequer afirmam abordar aos acidentes graves, mas deixam isso para a segurança tradicional.

Essas abordagens simplesmente usam o BBS para eliminar os acidentes com baixa probabilidade e gravidade mais baixa, que tendem a passar despercebidos pelos controles administrativos tradicionais.

Independentemente de sua abordagem do BBS abordar ou não acidentes graves, você realmente precisa considerar impedi-los de uma forma ou de outra, porque as práticas atuais não estão se mostrando eficazes ao fazê-lo.

Estamos juntos!

Criando uma cultura de segurança: Como chegar lá?

Como eu escuto esta pergunta, seja depois de um apalestra ou treinamento e até depois mesmo de entregar o diagnóstico do nível de maturidade em segurança e prevenção acidentes socioambientais

A cultura de segurança, de risco, de prevenção acidentes socioambientais podem ser destilados em características preditivas de resultados.

Para melhorar o desempenho e criar mudanças duradouras na cultura organizacional, os líderes podem se concentrar no desenvolvimento de capacidades de liderança específicas para a segurança.

Uma cultura de segurança forte, significa mais do que apenas Kpis, vai muito mais além!

Organizações boas em segurança têm se mostrado que se saíram melhor em todas as áreas de desempenho.

Com melhorias na segurança vem maior comprometimento dos colaboradores com as metas da empresa, mais esforço discricionário, melhor funcionamento da equipe e um resultado mais saudável.

Uma cultura de segurança eficiente é definida por uma visão clara da liderança que articula passos acionáveis e comportamentos específicos que levam ao estado desejado.

Quando as pessoas conhecem o objetivo e o que é exigido delas para alcançá-lo, elas não se perderão em mandatos vagos que não motivam ou que ficam aquém de galvanizar indivíduos em torno da melhoria da segurança.

A mudança de cultura requer uma equipe de liderança comprometida com a visão e capaz de orientar a organização através de obstáculos e do inevitável empurrão que ocorre com qualquer iniciativa.

 Os líderes podem aprender habilidades e desenvolver capacidades que movam a organização na direção desejada e construam desempenho através das nove características culturais indicativas do desempenho de segurança.

Com um compromisso visível com a segurança, os líderes ganharão credibilidade com a força de trabalho e envolverão as pessoas no processo.

Por exemplo;

  • Justiça Processual.

 Essa característica reflete até que ponto o indivíduo percebe a equidade no processo de tomada de decisão do supervisor.

 Os líderes aprimoram as percepções da justiça processual quando tomam decisões caracterizadas pela consistência entre as pessoas e no tempo, falta de viés, exatidão (as decisões são baseadas em boas informações e opinião informada), representatividade (o procedimento reflete as preocupações, valores e perspectivas dos afetados) e ética.

  • Troca de Líderes/Membros.

 Essa dimensão reflete a relação que o colaborador tem com seu supervisor.

Em particular, essa escala mede o nível de confiança do colaborador com seu supervisor cuidará de seus interesses.

Os líderes podem melhorar as percepções da troca de líderes/membros, desenvolvendo relações de trabalho positivas com seus relatórios e fazendo com que cada pessoa veja como alcançar objetivos organizacionais pode estar cumprindo tanto para o líder quanto para o funcionário.

A liderança transformadora exerce influência principalmente através do relacionamento com os colaboradores.

Em um grupo de trabalho, o supervisor desenvolve relações com cada um dos trabalhadores.

O líder exerce influência ao fazer com que cada pessoa veja como seus objetivos apoiam os objetivos maiores da organização.

  • Credibilidade da gestão.

 A credibilidade da gestão reflete a percepção do colaborador de que o que a gestão diz é coerente com o que a gestão faz.

Os comportamentos dos líderes que influenciam as percepções de confiabilidade incluem consistência, integridade (dizer a verdade e manter promessas), compartilhar o controle na tomada de decisões e através de delegação, comunicação e benevolência (demonstração de preocupação).

As percepções de que um gestor é competente parecem ser uma base necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento da confiança.

Ou seja, é improvável que os trabalhadores confiem em um gestor que é visto como incompetente, mas a competência por si só não necessariamente leva à confiabilidade.

  • Apoio organizacional percebido.

 Essa característica descreve a percepção dos colaboradores de que a organização se preocupa com eles, os valoriza e os apoia.

A medida em que estes acreditam que a organização está preocupada com suas necessidades e interesses influencia fortemente a probabilidade de que eles “vão além”.

Os líderes podem demonstrar apoio organizacional, engajando e comunicando esforços que vão muito além do necessário.

O apoio percebido da organização não é o mesmo que a satisfação no trabalho, embora os dois estejam frequentemente relacionados.

Colaboradores que acreditam que a organização se preocupa com eles são mais propensos a ficar satisfeitos.

O apoio organizacional percebido é uma percepção geral dos colaboradores de compromisso organizacional com eles, enquanto a satisfação no trabalho é uma resposta afetiva (positiva/negativa) a aspectos específicos da situação de trabalho (por exemplo, salário, condições físicas de trabalho, horários de trabalho).

  • Equipe.

 O trabalho em equipe mede a eficácia percebida dos grupos de trabalho para funcionar como uma equipe eficaz.

O processo em grupo afeta se as pessoas vão conversar entre si sobre segurança, e está diretamente relacionada com os resultados de segurança, como o nível de comportamento de risco e o relato de lesões.

Também influencia as percepções de comunicação em torno da segurança e do valor organizacional para a segurança.

  • Relações grupo de trabalho.

A característica trabalho-grupo-relações reflete o grau em que os colegas de trabalho se tratam com respeito, escutam as ideias uns dos outros, ajudam uns aos outros e seguem adiante com os compromissos assumidos.

As relações entre grupo de trabalho estão relacionadas à equidade do supervisor, bem como às relações trabalhador/supervisor.

 Essas crenças influenciam se os funcionários falarão uns com os outros sobre questões de segurança e levantarão preocupações de segurança com o supervisor.

As relações entre grupo de trabalho são afetadas pelo líder do grupo.

Um comportamento solidário e confiável do líder provavelmente levará à confiança entre os membros do grupo.

  • Valor Organizacional para a Segurança.

Essa dimensão diz respeito às percepções de até que ponto a organização valoriza a segurança representada pela priorização da segurança em comparação com outras preocupações, como a gestão informada é sobre questões de segurança; e a disposição da administração em investir tempo, energia ou dinheiro no enfrentamento de questões de segurança.

Quanto maior o valor percebido para a segurança, maior a probabilidade de os trabalhadores levantarem questões de segurança, trabalharem com segurança e não encobrirem incidentes e lesões.

  • Comunicação ascendente.

Essa característica aborda as percepções da qualidade e quantidade de comunicação ascendente sobre segurança, até que ponto as pessoas se sentem encorajadas a trazer à tona preocupações de segurança e o nível de conforto na discussão de questões relacionadas à segurança com o supervisor.

O clima em torno da comunicação influencia a disposição dos trabalhadores em falar uns com os outros sobre segurança, o nível de comportamento em risco e o número de lesões relatadas.

  • Aproximando-se dos outros.

 O componente que se aproxima aborda crenças sobre a probabilidade de que os trabalhadores falem com um colega de trabalho que eles acham que está em risco de lesão, transmitam informações sobre segurança para ajudar um colega de trabalho a fazer um trabalho com mais segurança.

 Quanto mais propensos os trabalhadores falarem uns com os outros, maior será o nível de comportamentos seguros em um grupo de trabalho.

A aproximação dos outros está relacionada tanto à troca de líderes/membros quanto ao compromisso do líder da equipe (supervisor) com a segurança.

 A qualidade do relacionamento com o supervisor está relacionada à disposição dos membros da equipe em falar.

Se o líder valoriza a segurança, o subordinado pode retribuir a troca de líderes/membros de alta qualidade falando com outros sobre segurança.

É possível identificar, rastrear e medir as características que compõem grandes organizações de segurança.

Não há bala de prata em segurança, e a cultura não pode ser mudada da noite para o dia.

 Mas, com o compromisso de liderança começando no nível executivo e estendendo-se aos líderes de linha, pode-se criar um clima de mudança que apoie e sustente uma organização de segurança verdadeiramente grande.

Estamos juntos!

A importância do ESG /QSMS-RS no Agronegócio.

Não é preciso dizer sobre a importância do agronegócio para o Brasil e suas exportações, apesar da mídia só se lembrar deste segmento quando a economia do país não vai bem ou para culpar quanto a desmatamento e queimadas, triste e injusto

Agora trabalhando na região de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, de Rondonópolis a Três Lagoas, é impressionante a força do Agro e me desculpem os críticos, a turma com quem eu trabalho é muito preocupada sim, com a gestão socioambiental.

Mapeio stakeholders, realizo projetos sociais com as comunidades e atualizo os PGRs e PAEs, fora treinamentos e palestras.

São todos muito bem conectados e antenados com a questão socio ambiental

Lembrando que é um segmento que sempre existe demanda para mão obra, é a economia que empurra o país e por aí vamos.

Mas será que, temos a ideia de tão quanto é difícil o agronegócio em ser produtivo? E as exigências do mercado global para este segmento?

Não é um mercado fácil para exportar e como qualquer outro segmento da nossa economia, cada dia mais as demandas do mercado quanto as questões de proteção ao meio ambiente, ser um produto sustentável e de qualidade são alguns dos requisitos exigidos.

A importância de possuir um sistema integrado de gestão ESG/ QSMS-RS e Sustentabilidade se faz necessário.

A gestão isolada dos sistemas de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social, podem significar uma série de desvantagens para a organização nos mais variados níveis, podendo dar origem a um sistema de gestão demasiado complexo, confuso.

Além destes aspectos a manutenção isolada dos sistemas, representa custo, alocação de pessoal para atender os requisitos de cada sistema.

Um sistema integrando a Gestão da Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social, uma vez implantado corretamente, minimiza e aperfeiçoa os processos e os componentes dos vários sistemas, criando um único sistema de gestão, centrando as atenções para um conjunto único de procedimentos, que associam as áreas de interesse.

E estes sistemas são os pilares para uma Sustentabilidade Corporativa!

Há um bom tempo em que as empresas vêm adotando ferramentas de qualidade, como 5S, qualidade total, ISO 9000, para gerenciar seus negócios e adquirirem melhoria de desempenho dentro do mercado que atuam.

Entretanto as exigências atuais dos clientes deste mercado global não se restringem apenas à questão relacionadas com o produto final, mas também com o processo de produção e as consequências dele para a sociedade, como ser um produto com produção que não agrida ao meio ambiente.

Desta forma as empresas do agronegócio sentiram a necessidade de gerenciar outros fatores como:

Sustentabilidade Corporativa;

A questão sobre a prevenção a acidentes socioambientais;

O relacionamento com as comunidades;

As questões relacionadas com a qualidade de vida, segurança e saúde dos trabalhadores.

Da mesma forma que a gestão pela qualidade, esses fatores também têm que atender padrões já estabelecidos como normas ISO.

E outras normas que sugiram dentro dos países de forma geral, com o objetivo de garantir que as normas ambientais e de respeito à saúde e segurança dos trabalhadores sejam respeitadas.

Atualmente as empresas não estão utilizando somente o gerenciamento pela qualidade baseado nas normas ISO 9000.

Mas também atuando na gestão ambiental baseada na norma ISO 14001, na gestão da saúde ocupacional e segurança no trabalho baseado na especificação ISO 45001, e na norma ISO 26000 de responsabilidade social de forma integrada.

É assim que surge o SGI, Sistema de Gestão integrada ou QSMS-RS.

O SGI visa unir o atendimento às normas de forma simultânea para os pontos comuns, como, por exemplo, no processo de aquisição deve ser verificado tanto as especificações técnicas, como as especificações ambientais e de saúde e segurança no trabalho.

E incluir os valores não contemplados em alguma norma de forma que sejam vistos como um só processo de garantia de qualidade.

Ressalto que o conceito de qualidade desta forma se amplia, pois, o cliente não leva somente em conta as características do produto ou serviço, mesmo que esse já contemple um valor agregado.

Ele também busca uma maior coerência ambiental e uma garantia que não está comprado de empresas que não respeitam os seus funcionários e o meio ambiente.

Embora pareça utopia, ou até demagogia, pois algumas empresas utilizam essas ferramentas apenas para se destacarem no mercado (green washing), sem a real conscientização do assunto, é notório de que é uma realidade que está se tornando cada vez mais presente na nossa sociedade.

E mesmo não conseguindo fazer que o atendimento a esses requisitos seja algo decorrente de uma conscientização real dos nossos gerentes, só o atendimento aos requisitos legais já é um grande passo, principalmente para o Brasil.

Atenção, auditorias de SGI contemplando todas as normas acima mencionadas e outras legislações aplicadas, são cada vez mais constantes na cadeia de fornecedores.

Já presenciei muitas empresas perderem seus clientes de exportação, por causa da reprovação nessas auditorias de SGI (QSMS-RS), não estarem dentro dos princípios do Equador etc.

Estamos juntos!

 

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Você é um daqueles profissionais de segurança, que ficam tranquilo passando recibo?

A comunicação fraca está na raiz da maioria dos problemas, pessoais e empresariais.

A comunicação é apenas um elemento de um programa de segurança bem-sucedido e sustentável.

Além disso, comunicar uma mensagem sozinha (ou seja, e-mail, palestra em reunião de segurança, postagem no quadro de avisos, etc.), não garante transferência de conhecimento, mudança de comportamento ou resultados.

Só garante atividades documentais de compartilhamento de informações uma vez ocorridas.

Em algum momento, a maioria das pessoas teve um documento de segurança colocado na frente deles e foi solicitado a assinar que eles leram e entenderam as informações.

Eu chamo essa troca de “Recibo de Comunicação de Segurança”.

Enquanto treinava um gestor sênior durante uma revisão de seus acidentes, treinamento e eficácia de comunicação, o seguinte foi compartilhado comigo.

“Eu não entendo. Eu o treinei pessoalmente no início deste ano naquele equipamento. Até tenho a documentação para provar que ele foi treinado. “

“Além disso, quando atualizamos o procedimento após a recente mudança de processo, seu supervisor me mostrou sua assinatura onde ele assinou durante a reunião de segurança no mês passado.”

“Eu só não entendo como ele se machucou quando lhe disseram o que fazer. “

Isso soa familiar?

Esta líder bem-intencionada estava experimentando uma frustração comum expressa por muitos de seus pares.

 Uma vez escutei essa frase de um poeta inglês:

“Não é que eles não possam ver a solução. É que eles não podem ver o problema.”

Muitos de nós experimentamos dificuldades de melhoria, não por causa de nossas habilidades no pensamento progressivo e na resolução de problemas, é nossa capacidade de enquadrar o problema com precisão.

Pessoal, comunicação é apenas um elemento de treinamento

Embora isso pareça ser de conhecimento comum, infelizmente não é considerado na prática comum.

Após de uma de nossas auditorias na eficácia de alguns treinamentos de segurança e implementação do programa, com um de nossos clientes, verificamos de depois de 30 dias, quase niguem mais se lembrava.

Embora a comunicação seja um componente fundamental do treinamento, serve como veículo para informações, não como destino.

A eficácia do treinamento nunca deve ser julgada apenas pela percepção do público sobre as capacidades ou conteúdo de treinamento do mensageiro.

 A eficácia do treinamento deve ser medida pela forma como ele mudou ou manteve os níveis de conhecimento e comportamentos dos estagiários, e como isso afetou o desempenho da empresa.

Comunicação é um processo, não um evento!

Só porque as informações fluíram de você uma vez, não garante que a mensagem foi recebida.

Comunicação não é o que o remetente de informações faz, é o que acontece dentro do receptor.

Uma comunicação eficaz requer tanto um remetente quanto um receptor, que igualmente precisam estar sintonizados e ligados à mensagem.

Enviar uma mensagem a alguém não garante que será lida, nem lembrada.

 Se você discordar, considere tentar lembrar os detalhes dos últimos e-mails do seu supervisor para você!

Obter uma assinatura para receber uma mensagem só garante a documentação!

Pedir a alguém para assinar o que leu e entendeu um documento sem buscar a validação do entendimento através de uma discussão, não garante transferência de conhecimento, mudança de comportamento ou resultados.

Só garante a documentação, e certamente este não é o objetivo.

Todos nós experimentamos o efeito do que acreditamos ter sido comunicado com sucesso, ainda que a compreensão não tenha ocorrido, pelo menos não completamente.

 “O maior problema com a comunicação é a ilusão de que ela aconteceu.”

Não trabalhe sob suposições ou ilusões quando se trata de algo tão importante quanto a segurança.

Se as pessoas são incapazes de recordar elementos de sua mensagem, a comunicação realmente aconteceu?

Procure validar a eficácia de sua comunicação de segurança testando a compreensão, observando comportamentos que reflitam a mensagem comunicada e medindo como essas duas áreas contribuem para o desempenho geral.

A comunicação efetivamente tem se mostrado contribuinte para ganhos em todas as áreas de desempenho operacional.

 A começar pela melhoria da comunicação de segurança não só agregará valor às áreas de cultura e desempenho, como também é a coisa certa a se fazer.

Estamos juntos!

Motivação ou Engajamento para o sucesso da implantação do ESG? Qual é a diferença?

Você pode ter motivação sem engajamento ou engajamento sem motivação?

 Durante um recente compromisso de consultoria onde participei de um workshop de implantação de metas ESG, observei uma discussão interessante. 

Os participantes do workshop estavam conversando sobre como melhorar a cultura quando o CEO comentou:

“Precisamos de um melhor engajamento da força de trabalho”.

 Um diretor respondeu: “Temos engajamento; o que precisamos é de motivação.”

 O debate foi então facilitado por que mais um respondeu à pergunta: “Qual é a diferença?

” A resposta simples é um “querer versus uma cultura de ter a ver”. 

Agora, como vamos conseguir isso? 

Uma visão geral simplista da teoria da motivação diz que as necessidades impulsionam o comportamento para alcançar a satisfação e evitar a insatisfação. 

Há muitos tipos de necessidades.

 Considere a Hierarquia das Necessidades de Maslow: fisiológica, segurança, amor ou pertencimento e estima.

Essas necessidades passam em grande parte da motivação externa para a motivação interna. 

Eles também refletem a evolução que muitas organizações tentam quando movem suas culturas de ter para culturas, por exemplo, manter seus empregos e benefícios e prover para suas famílias, que são em grande parte necessidades orientadas pelo medo, para culturas de querer, por exemplo, amizades, autoestima, desafios, sentidos de contribuição e realizações.

 As pessoas motivadas estão animadas e têm energia que querem usar para fazer as coisas. 

No entanto, a motivação não é sem rumo.

 Em vez disso, tem um foco específico no que os motivados estão fixados. 

Além disso, se a alta energia e o foco não resultam em ação produtiva, eles não fizeram realmente parte da motivação. 

Motivação é energia de alto nível focada em ação produtiva. 

Motivação é diferente do engajamento. 

Um empregado pode estar envolvido em algo, mas não absorvido porque ele ou ela está sentindo uma sensação de “tem que”. 

Motivação é o “porquê” ou razão pela qual agimos; engajamento é tipicamente o “o quê”. 

No entanto, o engajamento também pode ser um compromisso emocional. 

Considere as coisas que nos motivam a estar engajados ou desengajados. 

O que nos motiva a estar emocionalmente comprometidos com algo, como a busca pela excelência em segurança, e o que nos motiva a nos importar menos com outra coisa? 

O problema é muitas vezes duas vezes. 

Em primeiro lugar, raramente há um acordo documentado sobre o que o engajamento realmente significa ou como deve ser se ele existiu em comportamentos de funcionários ou liderança.

 Em segundo lugar, os esforços para aumentar a motivação tendem a começar com cutucadas externas – por exemplo, editais ou incentivos em vez de olhar para o meio ambiente ou identificar o que atualmente desmotiva a motivação e o engajamento desejados. 

Em sua organização, existem algum dos seguintes desmotivadores comuns: mudança constante, retenção de informações, hipocrisia, desonestidade, injustiça, atividades improdutivas, concorrência interna, falta de acompanhamento, controle ou ignorando a entrada?

 Esses desmotivadores são fundamentais para identificar antes de tentar adicionar motivadores como entrada, propriedade, envolvimento, trabalho em equipe, pontuação, melhoria, vitória, variedade e reconhecimento. 

Para aumentar o engajamento e motivação em sua organização, segue algumas sugestões: 

Contrate pessoas motivadas com os princípios básicos do ESG;

– Defina o engajamento e como seria se fosse observado.

– Garantia que o ambiente de trabalho facilite o engajamento removendo desmotivadores, as coisas que roubam as pessoas de suas motivações interiores.

– Adicione motivadores para aumentar os desejos dos colaboradores de estarem envolvidos e a disposição de participar de esforços que lhes permitam usar e melhorar seus talentos em algo significativo.

– Reconhecer e recompensar pessoas que estão fazendo mais do que o necessário para suas contribuições discricionárias.

Com este plano, com o tempo você mudará sua cultura de ter para querer e não vai mais debater as diferenças entre motivação e engajamento.

Estamos juntos!

O que você vai deixar quando se for? O que é esse tal de ESG ou Sustentabilidade que você tanto fala?

Basta dar um passo atrás de sua rotina diária e pensar um pouco mais os conceitos básicos de sua vida.

Você está trabalhando duro para sobreviver. Você está tentando sustentar sua família e parentes.

Você está interagindo no seu círculo de amizades.

Talvez, se você for mais ambicioso, você está tentando criar algo para o qual as pessoas lembrarão de você, como uma grande canção, um livro interessante, um prato que você cozinha de uma forma única.

Você faz tudo o que pode e quer fazer a fim de criar a sua própria pegada no nosso mundo, seu carimbo pessoal com outros seres humanos.

A longo prazo, para a maioria das pessoas, sua pegada não durará mais de 50-100 anos, na verdade não vai durar mais do que a sua memória em pessoas com quem você conheceu e interagiu.

Mas não se preocupe, há algo que você vai deixar para trás de você e vai durar por séculos. Há um legado que vai ficar e lembrar toda sua pegada!!!!

Chama-se seu próprio lixo!!!

Minha família fica doente e até com vergonha quando saem comigo na rua, por que eu não consigo deixar de ter um olhar profissional de ESG / QSMS-RS e Sustentabilidade 24/7, e intervir quando posso.

E esta questão do lixo próprio dentro da minha casa e observar verdadeiros crimes ambientais pela má disposição de resíduos industriais e consequentemente o passivo ambiental, afetando a vida de muitos, não tem como deixar de lado por minha parte.

Voltando ao lixo/resíduo, nesses artigos que venho escrevendo, tento explicar nossa responsabilidade quanto ao tratamento correto do que nós mesmo produzimos e o descaso com os resíduos indústrias.

E como, este seu lixo e os resíduos gerados pela indústria irão afetar/impactar a sociedade por séculos de maneira significativa, triste, mas verdade. Poucos tem consciência deste fato.

Quando a última pessoa na face da terra se for, qualquer lembrança dela, segundo os cálculos dos cientistas, vai durar um pouco mais do que 50 ou 60 anos.

Mas as latas de tinta que usou, os copos plásticos que usou para beber água/café e jogou de qualquer maneira no ambiente, começarão apenas a degradar e ainda vão ficar por alguns séculos!!

As gerações futuras não vão saber o nome das pessoas que não cuidaram do seu próprio lixo ou das industriais que o descartaram de maneira irresponsável, mas com a certeza, seu lixo deixará uma marca em cada uma de suas vidas.

Veja só quanto tempo é necessário para a degradação natural dos vários componentes de resíduos e tenho certeza que da próxima vez você tomar um café ou beber água em copo descartáveis você pensará novamente, pelo menos sobre o descarte coreto da embalagem.

Bem, esta é uma triste verdade.

A menos que você seja Sócrates e Einstein, seu verdadeiro legado na terra, que vai durar por séculos, será o desperdício/lixo/resíduo que geraram!

Eu estou falando só por sua pegada de resíduos, mas claro que sua pegada ambiental como ser humana será ainda mais notável.

Em um tempo de vida médio, um ser humano vai produzir 63 toneladas de resíduos, consumir 1,8 milhões de galões de água e queimar 31.350 galões de gasolina!

Imaginemos quando a polução mundial chegar a 10 bilhões de pessoas, quando a população de China e da Índia ambas com mais de 1 bilhão de pessoas começarem a consumir como em países desenvolvidos (e tem direito!).

Aonde vai todo este lixo e os resíduos industriais??

Nosso relacionamento com o que consumimos e tratamos nossos lixos é o que importa no final das contas, cada um deve fazer a sua parte e orientar a todos que não prestam muito atenção ao legado que vão deixar para a futura gerações

Terra só te temos uma, então não adianta deixar seu lixo debaixo do tapete, uma hora não vai haver mais espaço.

Então não se esqueça. Seu legado = seu lixo

Estamos juntos!

Como é duro ser estagiário de novos negócios em ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade. Preço ou valor agregado?

Quando decidi ser consultor, sim “ser”, não “estar “como a maioria das consultorias de aplicativos por aí, que na primeira oferta de emprego, deixam sua “consultoria”, e buscam a tão almejada carteira assinada, vale transporte etc.

E sim, meu cargo hoje é estagiário de novos negócios, chupo cana e assovio, escuto “tá muito caro”, a outra consultoria faz por menos entre outras coisas e fico buscando mais serviços.

Tinha certeza de que não seria fácil, primeiro, sempre fui corporativo, com + de 35 anos, e segundo o mais importante, por onde começar e quanto cobrar?

Primeiro pensei no meu modelo de negócio, decidi ser por “gestão compartilhada”, pois acho o mais honesto, e queria um diferencial do resto.

Quero “diagnosticar e executar”, nada daquelas consultorias que emitem um relatório e vão embora, te deixam na mão e se não der certo, a culpa é sua que não entendeu e cobram de novo a visita.

Deu certo? Ainda não, funciona mais para escritórios de advocacia, mas ainda chego lá.

E depois, quanto cobrar $$$?

Problema cabeludo pra resolver, pedem uma cotação e tenho que elaborar uma proposta de valor pra solucionar a necessidade do cliente, sim necessidade nada mais nada menos.

Só que quando eu passo minha cotação, vem a pergunta; quantas horas de trabalho? Por que você está cobrando esse valor fechado, e não a taxa hora de mercado?

Reposta, não trabalho encima de horas, trabalho na sua solução de problemas, consultores resolvem problemas certos? mas como?

Não importa, importa o VALOR X BENEFÍCIO e o resultado.

Não sou seu funcionário, sou seu consultor e você me chamou para resolver seu problema.

Quando eu aceito que todo o meu trabalho se resume ao número de horas que eu dediquei a ele, eu estou me reduzindo a um vendedor de horas, e isso eu não aceito.

Falta ponderar quanto valor eu entrego a cada hora de trabalho, senão um conceito fundamental da “precificação” do serviço fica “marotamente” de fora, e é o conceito do valor percebido.

Toda vez que você vende somente horas de trabalho, sem adicionar a elas o valor que o seu cliente obterá a partir da execução desse trabalho, você está igualando a quem não tem nada agregar, e sim realizar uma cópia e cola para o cliente.

Afinal, se eu não agrego nada àquela atividade, mas somente ao produto, então que diferença faz se a tal atividade é executada por mim ou por uma mais barata?

Mas como o mercado está acostumado a procurar o mais baratinho, viva os aplicativos!

Eu até fiquei bem ofendido com o fato de a pessoa ter reduzido meus + 35 anos de experiência de mercado, minha grande macaco-velhice em solucionar problemas corporativos complexos no nível executivo, e meu alto conhecimento prático no uso de metodologias inovadoras aplicadas em empresas gigantescas, ao simples: “cálculo do número de horas, vezes o preço médio da hora de um mercado medíocre que naquele momento não me representava”.

Mas o que me preocupou de verdade foi o fato de que, por causa de diversas outras circunstâncias que às vezes abalam a nossa segurança financeira, muitos bons profissionais estejam cedendo às tais circunstâncias, aceitando qualquer migalha pelo seu trabalho e de novo, eu entendo que a vida é difícil e que muitas vezes aqueles trocados vão fazer muita diferença e com isso abaixando demais a régua pela qual todos nós, em algum momento, seremos medidos.

É o famoso tiro no pé, mas como ele demora um pouquinho para voltar, tipo num efeito bumerangue, a gente não se conscientiza dele, e pelo contrário, acaba fortalecendo a parada.

No fim das contas, sempre que é eu aceito “uma oferta meia-boca qualquer” pelo valor que eu entrego, automaticamente eu me desvalorizo, seja ali no momento, seja numa negociação futura.

Obviamente eu recusei a proposta comercial, assumindo todos os riscos inerentes à minha decisão.

Mas e daí?

Prefiro isso, do que abaixar a minha régua só porque você pensa que deve me pagar por hora, quando eu tenho plena consciência que meu valor está naquilo que eu entrego num determinado número de horas, e não na quantidade de horas que eu dedico àquele trabalho.

Faz um favor pra si mesmo, e consequentemente pra todo o seu mercado?

Pare de vender horas, e comece a vender valor.

E rápido, por favor.

PS: Não tenho saudade de secretária, plaquinha com meu nome na chegada aeroporto e outras coisitas mais.

Estamos juntos!

Riscos Socioambientais das empresas que coletam e tratam seus resíduos, precisam estar em sua matriz de riscos, fundamental para uma boa gestão ESG.

Quando fomos acionados pelos órgãos ambientais (Federal, Estadual e Municipal), quanto ao impacto socioambiental causado pela má disposição de nossos resíduos em um lixão.

Ficamos surpresos, porque nossa equipe sempre com o maior cuidado auditava sistematicamente e periodicamente as empresas coletoras de nossos resíduos.

No resumo da ópera, fomos acionados pelo MPF, premiados com uma multa alta por crime ambiental e tivemos que remediar o passivo ambiental causado.

Foram alguns milhões por aí, incluindo a indenização aos moradores em volta do” lixão”!

Este episódio, em minha carreira, foi mais um para o arquivo de lições aprendidas, nessa eu não caio mais (assim espero).

Quando uma empresa envia seus resíduos para quem está autorizado a coletar, gerenciar ou tratar, está sujeita a determinados riscos.

É necessária uma gestão dos riscos inerentes a operação, estes devem ser identificados e monitorados.

Entre alguns posso mencionar como exemplo:

Quem recebe o resíduo não opera de maneira adequada.

Acaba contaminando funcionários, solo, lençol freático e mesmo a vizinhança.

Nesta situação, a área contaminada terá que ser limpa, eventuais indenizações podem ocorrer, enfim, tem-se um caso clássico de passivo ambiental, onde enormes prejuízos financeiros quase sempre estão presentes.

Nesta situação, quem enviou resíduo para o local tem grande chance de ser convidado a dividir a conta.

Envio de resíduos para determinada empresa e está encerra as suas atividades temporariamente ou mesmo de maneira definitiva.

É importante lembrar que esta perda de continuidade operacional não acontece só por questões ambientais: questões trabalhistas, financeiras e acidentes também tem “levado” empresas a fecharem as suas portas.

Já conhecemos alguns dos riscos existentes nas atividades de envio de resíduos; E como realizar a gestão?

Auditorias ambientais com a melhor frequência possível, dentro das suas atividades do dia a dia.

Mas é muito importante ser claro e bem direcionado os objetivos destas auditorias.

Em minhas visitas a pedido de gestores da área depois de minhas palestras ou debates, observo que estes auditam estas empresas baseados na experiência adquirida nas suas auditorias internas, ou mesmo em auditorias ISO.

Não digo que estão equivocados e estas experiências só vem a contribuir para um bom trabalho.

Mas é de fundamental importância observar que os objetivos e a sistemática das auditorias em terceiros possuem certas diferenças.

Como:

Identificar e avaliar os riscos de corresponsabilidade por parte de quem envia resíduos;

Identificar e avaliar os riscos para a continuidade operacional da empresa que trata e gerencie os resíduos.

Observando estes pontos, reparem como estas auditorias tem características próprias.

Vamos a alguns exemplos:

Incêndio:

Normalmente, as auditorias ambientais não olham a questão de Incêndio.

Tive a experiência em que as questões ambientais estavam em ordem, porém, as chances de ocorrer um incêndio não eram desprezíveis e, caso isto ocorresse, a continuidade operacional da empresa estaria seriamente comprometida.

Aspectos Financeiros:

A empresa que coleta, gerencia e trata, pode estar ambientalmente adequada, porém, problemas financeiros podem fazer com que o nosso material não seja processado na época combinada ou, por ainda, problemas financeiros também podem levar ao encerramento das atividades.

Para a uma melhor eficiência da gestão de risco desta operação, deve se ser conduzida pela equipe de QSMS-RS e Sustentabilidade e suporte de outras áreas.

Vamos a mais uma experiência em que passei e com certa frequência:

Nossa equipe de meio ambiente não aprova determinada empresa que coleta nossos resíduos.

Mas para o setor de compras, quanto ao transporte por estar na região é melhor pois possui melhor preço.

Nossa solução? Verificamos o custo para a correção das falhas encontradas, corrigimos e passamos a monitorar com mais frequência.

Dependendo da localização, e isso falo com tranquilidade pois já tive estes problemas na África e no Oriente Médio.

Tivemos casos onde todos os possíveis fornecedores tinham questões ambientais em aberto, e a solução foi implantar um programa de adequação de comum acordo entre as empresas prestadoras de serviço.

É importante ter uma gestão onde a empresa que gera resíduos deve trabalhar em conjunto, com as que coletam e tratam.

Até por garantia que não vai ser cor responsabilizado por crime ambiental.

A grande maioria das empresas prestadoras de serviço são sérias e competentes e devemos estabelecer uma parceria honesta e transparente.

Agora, nós profissionais da área como auditores não podemos ter o comportamento de auditores draconianos onde é sim ou não é pronto, esta atitude não leva a nada.

Vamos supor que determinada empresa de tratamento de resíduos não foi bem avaliada na auditoria.

Eliminar ou ajudá-lo?

No caso de poucas opções, devemos apoiar estas empresas com um programa de melhoria na adequação ambiental.

Não resta dúvida, enviar resíduos para serem processados, gerenciados, envolve riscos.

O correto gerenciamento destes riscos é de interesse não só de quem envia o material, mas também, de quem processa.

Podemos ir ainda mais longe. Este correto gerenciamento de risco vai definir as empresas que continuam ou não no mercado.

O gerenciamento do risco, desde a elaboração da matriz de risco até é ao relatório final sobre estas empresas não podem ser elaborado somente pela área ambiental, é um processo que todo o departamento de QSMS-RS e Sustentabilidade participa e de outras áreas também.

Afinal ninguém quer passar pelo que já passei conforme mencionei no início do texto.

Estamos juntos!

Aprenda com meus erros, investigação de acidentes: aprendizagem ou culpar?

 Sibéria, no meio do nada, eu novinho achando que eu “amo meu trabalho “logo: Sou feliz!

Tolinho!!

Projeto difícil sob pressão para produzir, máquinas não funcionando, colaboradores foram movidos para locais diferentes devido as dificuldades de produção, cerca de 5000, que nem falavam inglês.

Situação:

O time está tendo que continuamente corrigir um problema mecânico, localizado em uma grua de altura elevada (cerca de 50 metros) e claro, ventos fortes e congelando.

Isso não passou despercebido, na verdade dois dias anteriores, o líder novo (EU) tinha observado a equipe lutando com esse problema.

No entanto, os problemas não foram relatados através do sistema de comunicação organizacional, MINHA CULPA, ERREI!!!!!!

Então, o problema mecânico na altura tinha ocorrido novamente e para corrigi-lo, o colaborador, subiu sem qualquer queda controles de proteção, sem avisar a nossa equipe e com autorização do gerente de produção já que ele tinha XX anos de trabalho na empresa a e dizia ele que mandava, mas que o dono etc (o de sempre, para quem é do trecho, sabe o que estou falando)

E colaborador caiu, ficou pendurado pelo pé, em um piscar de olhos uma foto foi tirada e compartilhada através o relato on-line como uma condição de perigo de alto risco.

Devido a categorização de alto risco, isto foi em cascata através da organização para a alta direção até Londres!

Horas depois, que o tal gerente sênior estava exigindo a resposta e gritando, e questionando por que o nós (segurança) tínhamos vazado (foto) essa violação para fora!

Com este nível de tensão e emoção, o processo de investigação foi colocado em movimento, iniciou-se com questões tais como “o que estava a pensando?”, “por que você quebrou as regras” e no final da discussão o colaborador tinha sido acusado e declarado culpado.

Foi quase como a condenação em um tribunal, encontrando-se em frente ao operacional e RH, gerentes, e DEMITIDO e foi dito que as regras estão lá para protegê-lo e ele devia segui-las.

Não concordei, com a situação de como foi levada a investigação, o tal gerente ficou calado e culpou a todos, nunca disse que a decisão foi dele, e como era novo (tinha medo de perder o emprego) segui o protocolo, parei por ali, ninguém me ouviu!

Anos depois, já sênior, casca grossa, aprova de encarregado protegido do diretor, aprova de gerente ou diretor de produção que não dão a mínima para questões de segurança.

A mesma situação se repete 10 anos depois, com os mesmos tipos de personagens, situação de perigo idêntica e tudo mais, só que agora, em outro projeto atravessando a savana na África do Sul.

Já tinha influência e poder para não só punir, mas ir a mais fundo e entender o que aconteceu e tornar o ocorrido como um fator de lições aprendidas e começar a divulgar o acontecido como forma de alerta e aprendizagem.

E não culpei nem deixei demitir o colaborador dessa vez, e sim chamar atenção do encarregado e do gerente de produção.

É fundamental dar importância da aprendizagem em gestão de lições aprendidas, essa é chave de uma boa gestão!

Quais são as diferenças nas duas abordagens e como elas afetam o resultado e a melhoria contínua das organizações?

Vamos primeiro olhar para a cultura da culpa, quando um indivíduo ou um grupo de trabalho comete um erro, ao nos responsabilizarmos por esse erro tornando-o uma escolha do indivíduo / grupo.

Essa abordagem não faz nada para o aprimoramento da empresa e pode, de fato, ser apenas como um emplastro pegajoso sobre a questão, devido a não identificar os fatores contribuintes do sistema e, por sua vez, levar a uma repetição do acidente.

Assim, ao focar apenas no trabalho operativo em altura, as falhas do sistema, não relatar problemas mecânicos, questões de produção pessoal novo e pressão adicional da esperança de que eles pudessem transformar a produção, foram perdidos / não considerados.

Uma abordagem baseada em equipe para o aprendizado de acidentes é extremamente poderosa e pode:

Fornece acesso ao conhecimento local “especializado”, especialmente sobre questões operacionais, apoiar a construção da confiança e o desenvolvimento de culturas “justas” (abertas, justas);

Também promover a aprendizagem sobre como investigar em geral (ou seja, não apenas falhas).

Isso ajuda a dar propriedade e mostra um nível de confiança da administração de que os trabalhadores desempenham um papel enorme no sucesso das operações.

Esse mesmo processo nas investigações de acidentes é vital.

Ao respeitar e confiar que a força de trabalho participa dessas sessões de aprendizagem, incentiva a abertura, ao passo que a responsabilização é mais do que provável para tornar a não comunicação de problemas uma realidade.

Usar esse conhecimento operacional também pode levar a práticas robustas sendo implementadas, identificando onde os sistemas talvez estejam fracos e quebrando durante as operações.

Podemos observar que a resposta a acidentes causa um nível de emoções que pode levar as investigações a caçar bruxas, em vez de sessões de aprendizagem verdadeiras para a organização e quando esta oportunidade de aprendizado é perdida devido à necessidade de encontrar culpados.

Em outras palavras, não encontre culpados, aprenda e corrija os sistemas!

Estamos juntos!

Como levar o aprendizado de um acidente para não se repetir de novo?

Em algumas organizações, os acidentes são analisados e as lições aprendidas são identificadas.

Mas também, temos notado isso em nossas due diligencies quando chamados para auxiliar na melhoria do desempenho em gestão de risco de impactos socioambientais e de trabalho de seus ativos.

Que nossos colegas, passam batidos na questão da gestão de lições aprendidas, hábito que adquiri faz tempo nas organizações que passei profissionalmente como responsável pela área da gestão de riscos e emergência.

Embora muitas melhorias de desempenho duramente conquistadas tenham sido entregues a longo prazo, alcançar o próximo nível de desempenho exigirá mais do que apenas melhorias incrementadas.

Em quase todas as organizações, os acidentes são analisados e as lições aprendidas são identificadas.

O aprendizado efetivo com um acidente fomenta a aprendizagem transformacional e, como tal, reduz o risco de incidentes recorrentes que tenham as mesmas ou similares causas como um incidente ocorrido (e investigado) no passado.

Embora muitas melhorias de desempenho duramente conquistadas tenham sido entregues a longo prazo, alcançar o próximo nível de desempenho exigirá mais do que apenas melhorias incrementadas

Embora muitas organizações possam ter dificuldade em aprender efetivamente com incidentes, relativamente pouco se sabe sobre os gargalos específicos no processo.

Nosso texto fornece uma visão da causa mais provável do potencial de aprendizagem perdido: a implementação de intervenções e a avaliação de seu efeito.

Uma desconexão entre aqueles que investigam e aqueles que implementam ações pode ser uma das causas da falta de melhoria substancial na última década.

A natureza dos acidentes não mudou nas últimas décadas, assistimos repetidamente as mesmas causas em todos os acidentes que temos notícia o potencial de aprendizagem dos acidentes aparentemente não foi utilizado de forma otimizada.

Concordam comigo????

Muitas organizações investigam acidentes para entender o que exatamente aconteceu e o que poderiam ter feito para diminuir a probabilidade de recorrência de eventos semelhantes no futuro.

Uma suposição comum é que a análise cuidadosa dos acidentes e a documentação dos pontos de aprendizagem levarão aos resultados desejados.

 No entanto, embora as pesquisas e análises sejam necessárias, apesar de serem conduzidas com cuidado, elas certamente não são suficientes para o processo de aprendizagem.

Aprender com acidentes é um aspecto fundamental da política de segurança das empresas tanto na parte ambiental como a de trabalho

 No entanto, poucos conseguem reduzir o número de acidentes para uma base sustentável por causa, entre outras coisas, do aprendizado inadequado de incidentes do passado.

 Nesse contexto, consideramos os acidentes como desvios indesejáveis, particularmente em processos primários ou de apoio. I

Acidentes, portanto, podem ser vistos como avisos ou sintomas de controle de processos subestimados.

Ao aprender com os acidentes, as organizações podem abordar as causas, e a melhoria contínua resultante contribui para um processo confiável e seguro com menos eventos.

Aprender com acidentes visa não apenas reduzir a repetição potencial, mas também melhorar o processo de aprendizagem em geral.

Normalmente, a suposição implícita é que o aprendizado com os acidentes será adequado quando a análise for realizada com cuidado e as aulas são formuladas para ajudar a mitigar a repetição de incidentes.

 Para aprender com eles de forma eficaz, no entanto, são necessárias algumas etapas de acompanhamento e ações que levem a intervenções eficazes.

O processo de aprendizagem em si deve ser avaliado.

A aprendizagem, portanto, não deve apenas ser destinada a aprender com um único acidente em si, mas também deve focar no aprendizado a partir do resultado de uma análise mais profunda de todo o processo.

Só assim uma organização pode identificar desvios nos processos de negócios a tempo de lidar com eles e, assim, realizar a continuidade na melhoria.

 Para isso, é necessário reduzir o potencial de repetição deles, tomando as medidas adequadas ao nível das causas identificadas e avaliando sua eficácia.

Em suma, todo o processo, desde a ocorrência do acidente até e incluindo a avaliação das medidas implementadas, precisa ser melhorado.

Estamos juntos!

Que tipo de líder em segurança você quer ser?

Um dia, você vai deixar a profissão de segurança.

Que legado você quer deixar?

O que você precisa fazer para que isso aconteça?

Em algum momento, a maioria dos pais teve a conversa com seus filhos: O que ou quem você quer ser quando crescer?

As crianças tendem a responder com outros tipos de profissões: um policial, bombeiro, médico, astronauta ou jogador de futebol.

Ao considerar profissões, devemos fazer a pergunta seguinte: “Por quê? E esse tipo de trabalho lhe interessa? Você quer ajudar a salvar ou curar as pessoas? Você quer explorar áreas não fretadas ou viver a vida perseguindo a próxima recompensa? O “por quê” ajuda você a encontrar sua paixão e aumentará sua felicidade e valor para os outros.

Conheci e trabalhei com profissionais de segurança de todas as esferas nessas 4 décadas de trecho

Alguns eram altamente eficazes, e alguns estavam perdidos e pareciam ter desistido com um pé para fora da porta.

Alguns escolheram esse campo no início, buscando um diploma técnico como segurança e saúde ocupacional.

Muitos outros, como eu, tropeçaram neste campo depois de uma carreira de sucesso em outros campos.

Com um pouco de treinamento, eu vi os profissionais mais negativos finalmente encontrar sua vocação.

Por outro lado, estou perto de completar uma missão de coaching com um gestor sênior de segurança que deseja realizar algo importante antes da aposentadoria.

Nunca vi mais excitação e paixão em alguém desesperado para deixar seu legado no último ano de trabalho.

O futuro não está prometido e nem os empregos que estão sendo ocupados pelos líderes de segurança de hoje.

 Se não estamos perseguindo nossas paixões e avançando as abordagens em torno da segurança ocupacional, o líder de amanhã irá.

 Poucas organizações assumem a responsabilidade de desenvolver profissionalmente seus líderes.

Se você tem uma longa carreira ou apenas 1 ano, hoje cabe em grande parte a cada indivíduo se desenvolver.

 Quais são seus planos para melhorar suas capacidades e provar seu valor para o seu empregador e as pessoas que você serve?

O que seria o sucesso para você em seu papel daqui a cinco anos?

Se você não define primeiro o sucesso para si mesmo, é impossível saber com qualquer grau de certeza onde concentrar seus esforços de melhoria para fazer a maior diferença para si mesmo e para os outros.

Agora como consultor, muitas vezes sou contratado para treinar e orientar profissionais de segurança para ajudá-los a aumentar sua eficácia em seu papel ou prepará-los para um novo.

As seguintes perguntas têm sido úteis a todos, independentemente do papel ou do meio ambiente:

1. Por que você quer servir os outros nesta profissão?

2. Para que indústrias ou indústrias você deseja fornecer valor e por quê?

3. Que experiências e educação você precisa buscar ou obter para se tornar o tipo de líder que você quer ser?

4. Daqui a cinco anos, à medida que você investe no seu desenvolvimento profissional, como você será percebido pela liderança da empresa, pela força de trabalho, pelos seus pares na profissão e na sua família?

 5. O que você vê como seus papéis e responsabilidades mais importantes para criar essas percepções?

6. Como você vai acompanhar o seu progresso e se responsabilizar?

Considere refletir sobre essas perguntas importantes e revise suas respostas com um colega, mentor ou coach confiável.

Você pode fazer a diferença e encontrar paixão neste trabalho, pois há muitos papéis a desempenhar e muitos tipos importantes de profissionais de segurança. Você só tem que se perguntar:

“Que tipo de líder de segurança eu quero ser?”

Estamos juntos!

Acidentes Acontecem , até quando?

Não existe expressão que mais me incomode ouvir como está mencionada no título do texto.

Tenho revisado e elaborado PAEs, PEIs, Plano de Gestão de crises e de continuidade das operações agora como consultor!

É impressionante o pouco caso que se é dado pelas empresas e colegas.

Não é culpa de ninguém, se existe culpado seria na minha visão é a falta de Cultura de Prevenção e pronta resposta a acidentes do nosso país.

Nossos colegas, apagam incêndios todos os dias, se tornam burocráticos na busca eterna de atender as NRs, outros, em cursos sobre como ser Líder, ou sobre Comportamento Seguro etc.

E quando a vaca vai para o brejo, sim, ela vai, é questão de tempo!

Como lidar com essa situação? Simulado com dia e hora marcada? Faça me um favor!

Quer me ver fora do sério também, é escutar de algum Professional de QSMS-RS & Sustentabilidade esta afirmação!

“Acidentes acontecem”

Tanto para acidentes com colaboradores, bem como para acidentes ambientais.

Definitivamente, NÃO, acidentes não acontecem, eles são causados por vários fatores em que certo momento se alinha e resultam em um acidente, mas não simplesmente acontecem!

Enquanto existir esta percepção, vamos assistir estatísticas cada vez mais estarrecedoras sobre acidentes do trabalho.

Vamos a uma reflexão e leve o debate para sua empresa e a seus gestores também!

Se for a “SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR”, alguém me explica, por quê:

A cada 15 segundos um trabalhador morre de um acidente ou doença relacionada ao trabalho, e 153 pessoas experimentam uma lesão relacionada ao trabalho.

Estes fatos representaram um fardo enorme para as organizações e para a sociedade como um todo, custando mais de 2,3 milhões de mortes por ano, para não mencionar os mais de 300 milhões de acidentes não fatais.

Web sites lindos falando sobre QSMS-RS e Sustentabilidade, campanhas lindas nas paredes das fábricas e obras falando sobre segurança e. Continuamos assistindo a estatística aumentar.

Até quando? E por quê?

Gostaria de ouvir de todos que tiverem a paciência de ler este texto as suas considerações nos comentários ao final do texto.

Já tive que lidar com fatalidades em minha vida profissional e em algumas situações, por política da empresa acompanhei o corpo até entregar a família ou tive que a dar a notícia pessoalmente aos familiares.

Fico emocionado até hoje quando me lembro, e sinceramente, não gostaria que ninguém passasse por isso.

Por isso não tenho como aceitar ou digerir um comentário como” ACIDENTES ACONTECEM”

Quando digo que a meta deve ser ZERO de acidentes fatais e ZERO de acidentes com ou sem afastamentos é porque eu acredito.

Já presenciei esta atitude de líderes por ande passei e testemunhei os resultados positivos.

Certo tempo atrás quando transferido da África para o Oriente. Assumi a posição de gestor de QSMS-RS em um complexo de estaleiros em Cingapura que construíam simultaneamente na época algumas plataformas e FPSOs, com cerca de 8000 colaboradores em três turnos.

Quando recebido pelo Diretor Geral, ele externou que estava muito preocupado, pois há vários anos a taxa de acidentes era ZERO tanto com o sem afastamento, sim ZERO! E nenhum acidente ambiental.

E segundo ele, era muito perigoso este clima, pois criava uma falsa zona de conforto e nessa hora que tudo perecia bem, poderiam acontecer os acidentes.

Por isso ele pedia uma troca saudável de diretor no intuito de motivar os 48 gerentes de QSMS-RS, 78 supervisores e 85 técnicos de segurança e meio ambiente de 9 nacionalidades diferentes!

Que liderança exemplar vinha deste Diretor e que reponsabilidade estava assumindo a partir daquele dia.

Antes que alguém me pergunte, não terminei com zero meus Kpis.

Mas aonde quero chegar com vocês meus colegas.

Liderança, atitude e motivação são fundamentais para o sucesso de uma operação e para qualquer mudança de cultura de valor como a segurança.

Por outro lado……..

Fui testemunha de vários péssimos exemplos de gestores perante os colaboradores.

Já estive presente em reuniões gerenciais onde estes gritavam, esperneavam falavam como se fossem os bastiões da segurança.

Mas…, somente depois de um acidente ou para fazer show para terceiros, depois voltava à displicência rotineira.

Imaginem um gestor que toda segunda pela manhã em reunião de diretoria exigia novidades da segurança, chegando ao ponto de assédio moral aos diretores e gerentes de cada área exigindo SEGURANÇA!

Mas nas reuniões sociais bebia e saia dirigindo, dirigia a mais de 150 km na estrada, passava pelos seus comandados na contramão ao chegar à fábrica onde todos assistiam à distância de sua fala e suas atitudes.

Mesmo assim, com tudo isso ainda exigia segurança (O histórico de segurança tanto na parte do trabalho como ambiental da gestão dele não era bom).

Não existe, sucesso em qualquer empresa que você participe se não houver engajamento.

Uma empresa existe graças às pessoas, sejam elas colaboradores ou clientes.

O fator humano tem que ser considerado acima de tudo, comportamento seguro, percepção de risco e liderança todos estes temas por mais batidos e falados pelos especialistas, se não for levado em conta o ser humano, o valor da VIDA, nada disso vai funcionar.

Todos devem participar serem ouvidos e liderados com um objetivo comum.

Governança corporativa com uma cultura forte de QMS-RS & Sustentabilidade não existem se não houver forte comprometimento com “o fazer o que tem que ser feito de forma correta”, dentro dos padrões éticos que norteiam as relações de negócio, entretanto, para isto, deve existir competência gerencial por parte dos gestores principais, pois até para estar comprometido com os mais elevados princípios é necessário ser competente, e contar com uma equipe competente.

Está na hora de mudar e ir mais fundo nos fatores que causam os acidentes.

Realizar uma gestão de QSMS-RS e Sustentabilidade enfiando por goela adentro, não dá certo.

Acidentes acontecem, né!

Até quando?

Estamos juntos!

 

Passivo ambiental em aquisições de áreas, onde o problema está oculto!

Nestes meses participando de debates e palestras por este Brasil a fora, e realizando due diligence em vários processos de aquisições e fusões.

Tenho presenciado situações em que nunca poderia imaginar que ainda acontecessem, pois nestes anos todos de experiência em minha vida profissional sempre fiquei antenado para certas questões que sempre se apresentaram em aquisições ou fusões das empresas em que participava, quanto ao problema de adquirir uma área com passivo ambiental que normalmente está oculto.

E vejo que é um assunto que ainda passa batido.

Eis que, em uma participação para formandos em Engenharia Ambiental e de outra turma de gestão ambiental.

Um dos participantes que se graduava e tinha certo tempo de atividade agropecuária já que tinha herdado da família.

Vem a mim com a seguinte questão:

Roberto, comprei uma área para expandir meu agronegócio e agora vejo que nada vinga naquela área e acabo de ser notificado pelo órgão ambiental, alegando que era uma área contaminada e a responsabilidade era minha na descontaminação.

É pertinente está notificação?

Toda vez que era acionado pela corporação em que trabalhava em projetos de green field ou Brown Fields tanto no Brasil como em outros países, nossa equipe era sempre instruída a realizar a primeira pergunta ao chegar ao local, de como era antes a situação da área/imóvel.

E depois iniciar a auditoria/due diligence ambiental.
E por que deste questionamento?

O licenciamento ambiental (onde existia) é um velho conhecido das empresas e indústrias.

Porém, poucas delas estão cientes da necessidade de efetuar a baixa do licenciamento e das consequências de não adotar tal providência quando do encerramento das atividades em determinado estabelecimento.

No Brasil, no estado de São Paulo, por exemplo, a legislação estabelece que os empreendimentos sujeitos ao licenciamento devem comunicar ao órgão ambiental o encerramento de suas atividades.

Junto com a comunicação, deve ser apresentado plano de desativação que indique eventuais medidas de recuperação ambiental que serão adotadas nas áreas a serem desocupadas, cabendo ao empreendedor implementar as medidas indicadas no plano.

Apesar da obrigação legal, com frequência os estabelecimentos são simplesmente desativados sem qualquer comunicação não necessariamente por má-fé, mas também, por desconhecimento da obrigação.

Em tais casos, os problemas mais sérios aparecem quando a área/imóvel é vendida.

Ao lado do empreendedor original, além de multas administrativas (geralmente menos relevantes), a autoridade ambiental poderá determinar a recuperação de eventual dano ambiental ainda que o imóvel já tenha sido transferido a terceiro.

Mas a questão não se encerra na responsabilidade perante ao órgão ambiental.

O empreendedor original também poderá enfrentar problemas na sua relação com o terceiro adquirente do imóvel.

Dependendo do contrato e das circunstâncias do caso concreto, o vendedor poderá ser obrigado a indenizar o comprador com base em diversos argumentos, que incluem desde quebra de representações até violação da boa-fé contratual em virtude da não comunicação dos danos ambientais existentes na área/imóvel.

Do lado do comprador do imóvel, a situação é igualmente desconfortável. Afinal, sua propriedade pode possuir passivos ambientais que precisarão ser dimensionadas e eventualmente remediadas.

Mesmo que a responsabilidade pela recuperação possa ser atribuída também ao empreendedor original, o novo proprietário poderá vir a sofrer eventuais restrições e preocupações decorrentes da contaminação.

Fica fácil imaginar o problema quando pensamos que a área/ imóvel pode já ter recebido outra destinação, inclusive com construções e instalações novas, sendo que o órgão ambiental poderá determinar relevantes alterações e interferências na propriedade a fim de garantir sua qualidade ambiental.

Alguns casos noticiados pela imprensa refletem exatamente tal preocupação, especialmente quando um imóvel anteriormente utilizado para fins industriais passa a ter fins residenciais.
Em tais casos, condomínios residenciais construídos em áreas que tinham sido usadas por indústrias acabaram surpreendidos com a existência de contaminações ambientais no imóvel.

Diante desse cenário, fica claro que todos os envolvidos na transferência da área/ imóvel têm interesse na correta delimitação e equacionamento da questão ambiental.

Como resultado, o cumprimento da legislação referente ao encerramento de atividades sujeitas ao licenciamento ambiental representa, além de dever legal, maior segurança para as partes envolvidas no negócio.

Quanto ao nosso amigo, que me veio com o questionamento acima no início do texto, após a explicação, logo em seguido vem outra pergunta:

Quanto custa para descontaminar e se eu poderia fazê-lo!!!

Assunto para o próximo texto.

Estamos juntos!

Gestão de Frotas e sua Responsabilidade Cívil e Criminal por danos Socioambientais.

Após escrever um artigo em meu blog e aqui no Linkedin sobre a importância da auditoria SASSMAQ para as empresas de transporte.

Tenho recebido muitas consultas para palestras e questionamentos por gestores de frotas.

Em nossas conversas, lembro aos gestores que em minha experiência profissional ao longo do tempo, sempre contabilizávamos em nossos Kpis os acidentes ocorridos em nossa frota e isto era muito importante para nossa melhoria em gerenciamento de risco.

Pois estes veículos faziam parte da responsabilidade da empresa sim, e esses Kpis eram contabilizados e impactavam nossos índices de sustentabilidade na bolsa.

A cobrança dos acionistas era constante e com razão.

Tínhamos uma grande preocupação com acidentes que causassem impactos socioambientais também.

Além de serem computados em nossos Kpis onde afetava nosso desempenho, poderiam arranhar a imagem da empresa perante os stakeholders e sermos responsabilizados civil e criminalmente pelos danos socioambientais causados.

Se vocês pensam que a responsabilidade acaba quando a frota deixa os portões do estabelecimento estão bem equivocados.

Senão, vejamos:

Imagine a seguinte situação: Certa empresa que manuseia e transporta produtos perigosos ou produtos que possam impactar o ambiente em caso de acidente se encontra instalada perto de um rio e uma comunidade.

Vejam bem! esta empresa “NÃO FABRICA OU PRODUZ”.

Um determinado dia, vários peixes aparecem boiando nas margens do rio.

Após análise do órgão ambiental, chega-se à conclusão de que os peixes estão contaminados com um dos produtos que esta empresa manuseia e transporta para terceiros e que esta deve ser penalizada pela situação, mesmo tendo toda a documentação de QSMS-RS em dia.

De fato, causou um grande impacto socioambiental!

Outra transportadora, um dos seus caminhões sem ser o culpado do acidente na rodovia, mesmo assim por ter uma carga que impactou o meio ambiente quando tombada, também foi penalizada pelo órgão ambiental.

Analisando a legislação ambiental em vigor temos de ter em mente que, neste caso, o que conta “é o dano e não a culpabilidade”, ou seja, mesmo que cumpridos todos os regulamentos legais, a responsabilidade pela reparação do dano é indispensável.

O mesmo ocorre quando o assunto é passivo ambiental causado pelo acidente ou manuseio inapropriado.

Uma empresa que vendeu suas propriedades pode ser acionada por dano quando houver uma contaminação no solo, por exemplo.

A lei é extremamente rigorosa em relação ao passivo ambiental, pois estabelece uma responsabilidade independente de culpa.

“A indenização não se dá só por conta do dano provocado ao meio ambiente, como bem de interesse da coletividade, mas também pelo dano material e moral sentido pelas pessoas, pois a contaminação ambiental pode gerar um estresse e perdas materiais para a população envolvida”.

Nestes casos, ao contrário de multas administrativas, que têm parâmetros, a indenização não tem teto e pode levar uma empresa a falência.

Exemplos não faltam na mídia.

O gerador de passivo ambiental deverá ser sempre responsável pelos mesmos, independentemente da venda ou da contratação de empresa de transporte licenciada ou não.

“Eximir o gerador da responsabilidade pelos resíduos, mesmo após sua destinação, significa abrir uma porta para formação indiscriminada de passivos ambientais”.

Em todos os países industrializados, o gerador permanece responsável pelos resíduos indeterminadamente. E aqui no Brasil não é muito diferente.

Portando gestor, analise muito bem os seguintes pontos:

Que tipo de frota está cuidando do transporte de seus produtos?

Esta possui licença para tal em dia?

Possui plano de emergência em caso de acidente socioambiental?

Possui seguro ambiental?

Possui contrato com alguma empresa séria de atendimento a emergências?

Na sua área de carga, descarga e manuseio de produto?

Se está ocorrendo contaminação em sua propriedade devido ao manuseio?

E até mesmo, se vá adquirir alguma outra área para sua empresa no caso de uma expansão, se esta possui algum tipo de passivo ambiental?

Nada como uma due diligence e análise de risco socioambiental, para entender sua situação perante a estes pontos elencados acima e outros muito mais.

Prevenir é melhor que remediar!

Estamos juntos!

Quando perceberem que o verdadeiro desafio não é a conformidade ou a exposição legal em segurança, seu maior cliente o colaborador, vai agradecer!

28 de abril é um dia mundial de luto para aqueles que foram mortos no trabalho.

Os cartazes promocionais dizem: “Reflita, Lembre-se, Resolva, Prevenia”.

 Em alguns lugares do mundo, às 11h, todos os participantes observaram um minuto de silêncio por aqueles que perderam a vida e suas famílias que foram deixadas para trás.

Na conferência de segurança organizacional no Texas (USA) que participei ano passado , eles mostraram um vídeo retratando a história de um homem que foi gravemente ferido no trabalho e como o dono da empresa percebeu que não havia feito tudo o que podia para evitar o incidente.

O vídeo tinha um tom genuíno de arrependimento, mas nenhum apelo claro à ação além de se esforçar mais.

Cada vez mais, as organizações estão percebendo que os colaboradores não são um problema de segurança a ser controlado, mas os clientes de seus esforços de segurança.

Quando as necessidades do cliente não são atendidas, tragédias se tornam possíveis.

 Ainda assim, muitas organizações baseiam seus esforços em restrições regulatórias necessárias e na minimização da exposição legal, e não nas necessidades dos colaboradores.

Tragédias como ferimentos catastróficos e fatalidades continuam a ser o alerta que comunica que os colaboradores não têm tudo o que precisam para fazer seu trabalho com segurança.

Em muitos casos, a segurança reativa ainda tende a produzir esforços de segurança mais eficazes do que os esforços proativos.

As organizações ligam a manivela na caixa dos programas de segurança tradicionais, mesmo depois que a música deixou de tocar.

Então, como sair dessa mentalidade e atender às necessidades de segurança dos colaboradores?

 A resposta está na adoção de algumas práticas de marketing e pesquisa de mercado para os esforços de segurança adotados.

Produtos e serviços são frequentemente desenvolvidos para atender a uma necessidade do consumidor.

A pesquisa de mercado foi feita para determinar qual é a necessidade e se o produto ou serviço proposto atenderá à necessidade.

 Precisamos fazer essa pesquisa entre os colaboradores em segurança.

 Devem ser questionados sobre o que precisam para fazer o seu trabalho em segurança em termos de formação, assistência, ferramentas e equipamentos, procedimentos e, mais importante, tempo.

Tabulações regulares das percepções de necessidade dos colaboradores devem direcionar os esforços do departamento de segurança, bem como fornecer informações valiosas para treinamento, aquisição, engenharia e supervisão.

 O aumento da porcentagem de necessidades dos colaboradores atendidas deve se tornar um KPI para o departamento de segurança que é relatado à gerência e à liderança, juntamente com indicadores atrasados.

Percebendo que os colaboradores podem não saber o que precisam, a organização deve utilizar conhecimentos externos e benchmarking para determinar quais outras coisas podem melhorar a segurança que os colaboradores não estão cientes.

 No marketing, “Oceano Azul” refere-se a novos produtos e serviços que criam mercados totalmente novos.

Steve Jobs disse: “Ninguém sabia que precisava de um iPhone até que eu inventei um”.

 Pode haver uma série de inovações em segurança que possam beneficiar os colaboradores em organizações específicas.

Organizações experientes têm exploradores com um “ouvido no chão” através de publicações de segurança, feiras, anúncios de novos produtos e outras mídias que incluem líderes organizacionais, bem como profissionais de segurança.

 Esses grupos de exploradores estão à procura de qualquer coisa que possa potencialmente ajudar seus colaboradores a fazer seu trabalho com mais segurança.

No entanto, raramente é suficiente simplesmente medir o mercado e responder.

 O verdadeiro atendimento das necessidades deve ser estratégico, não apenas tático. Isso significa que a pesquisa de mercado de segurança deve ser compartilhada com líderes organizacionais que compilam os dados em uma estratégia de segurança que corresponda e complemente a estratégia de negócios.

 A estratégia de segurança deve definir claramente o plano para vencer a guerra contra os acidentes, armando os colaboradores com o melhor equipamento e um plano de batalha claro.

O progresso precisa ser medido periodicamente e a estratégia ajustada quando necessário.

 Se a estratégia de negócios competir, em vez de elogios, com a estratégia de segurança, a segurança quase certamente perderá a batalha.

A segurança e a produtividade não devem tornar-se dicotômicas para os colaboradores.

As ideias de segurança e produtividade devem se encontrar em uma estratégia abrangente para alcançar a “produção segura” de produtos e / ou serviços.

Quando o plano de batalha é claro, o esforço de todos os envolvidos está alinhado e eficaz.

Essa abordagem estratégica da segurança também cria algumas limitações.

Programas, processos e módulos de treinamento prontos para uso geralmente são insuficientes para atender às necessidades e criar alinhamento com a estratégia.

 Mais personalização pode ser necessária, o que pode desafiar as abordagens existentes para o treinamento e o engajamento do colaborador.

Os módulos de treinamento baseado em computador usados para treinamento anual de atualização podem precisar ser modificados.

O treinamento em sala de aula pode precisar ser mais bem alinhado, e o uso de empresas de treinamento externas pode não funcionar tão bem.

No entanto, embora estes sejam desafios, eles também são oportunidades.

Na realidade, a maioria dos treinamentos de segurança, especialmente os DDS, não atendem às necessidades dos colaboradores e é em grande parte uma perda de tempo, além de atender aos requisitos mínimos de conformidade.

 Os colaboradores já estão tendo tempo para essas atividades.

 O custo do tempo do colaborador afastado do trabalho é geralmente maior do que o custo de ministrar o treinamento através dos vários meios de comunicação.

 Tornar os módulos de treinamento mais eficazes para atender às necessidades dos colaboradores é, em última análise, uma abordagem de baixo custo com um grande ROI potencial baseado na redução de acidentes.

Oportunidades de engajamento do colaborador, como observações de segurança baseada em comportamento (BBS) e equipes de direção, também podem precisar ser avaliadas em relação à estratégia de segurança.

Embora o engajamento seja um objetivo nobre, muitos desses programas são vistos pelos colaboradores como um trabalho ocupado desnecessário e improdutivo e podem realmente criar ressentimento em vez de engajamento.

 Isso não é verdade para todos esses programas.

Muitos BBS e outros processos são vistos pelos colaboradores como extremamente valiosos na prevenção de acidentes e devem ser continuados.

Outros podem precisar de algumas revisões.

Mas, novamente, o fator determinante deve ser se os programas estão ou não atendendo às necessidades dos colaboradores e ajudando-os a fazer seu trabalho com mais segurança.

Quando os líderes organizacionais e os gerentes de segurança percebem que o verdadeiro desafio não é a conformidade ou a exposição legal, mas atender às necessidades dos colaboradores por meio de esforços efetivos de segurança, pode ser possível que parem de lamentar, e o mundo pare de se arrepender, e que todos levem a segurança a um novo nível de excelência.

Estamos juntos!

Qualidade das empresas de atendimento a emergência ambiental e coleta de resíduos, você conhece a sua?

Na última semana, estive em um evento onde estavam presentes vários empresários de empresas de transporte, agentes portuários e grandes empresas que possuem uma frota considerável.

A maioria dos presentes, não transporta produtos perigosos, mas como mencionei em minha palestra, basta um acidente com seu veículo em que provoque um impacto socioambiental em região, independente do produto que transporta e pronto!

O estrago está feito a imagem da empresa e consequentemente a valor de sua marca!!!!

E se a questão de QSMS-RS e Sustentabilidade não está em sua agenda corporativa, não possuindo seguro ambiental, contrato com uma empresa de atendimento emergencial e coleta de resíduos.

Estará exposta de tal maneira que poderá encerrar suas atividades casa ocorra um acidente ou equívoco na gestão de QSMS-RS e Sustentabilidade.

Muito dos presentes no evento talvez me considerasse alarmista, não sei, mas tem sido minha função corporativa por anos, alertar os acionistas e CEOs de possíveis riscos ambientais por onde fui gestor.

 Como já passei por estas situações antes e várias vezes, sinto muito confortável em alertar.

Experiência na linha de frente tenho alguma, e tenho muitos cases para contar.

Bem, depois do evento fui para casa, tranquilo.

Eis que este sábado de madrugada recebo o telefonema de um diretor que estava no evento.

Pedia ajuda. Dois de seus veículos haviam tombado nesta noite, um em uma região portuária e outro na estrada. Ou seja, tínhamos produtos no mar e em um córrego em uma APP.

Desgraça pouco era besteira, pois não tinha seguro ambiental e nem sabia a quem recorrer para atendimento de emergência. E me perguntou se conhecia alguém e se podia ajudar!

Não pude ajudá-lo neste quesito, seria irresponsável de minha parte recomendar uma empresa que não eu tinha auditado para realizar estes serviços, só me prestei a acompanhar o trabalho, pois conheço bem o assunto.

E foi lamentável o eu presenciei de quem prestou o serviço, por isso este texto!

Quando uma empresa contrata um serviço de atendimento emergencial, coleta de resíduos e até uma consultoria de QSMS-RS e Sustentabilidade está sujeita a certos riscos.

E estes riscos devem ser identificados e avaliados antes de contratar.

Mas, que riscos são esses e como controlá-los?

O maior risco é falto de capacidade de atendimento e gerenciamento de quem presta este tipo de serviço.

Certo tempo atrás participei de um simulado nos Emirados Árabes, em que realmente me chamou atenção e abriu os meus olhos, pois tenho vários anos de experiência neste assunto, e tinha trabalhado em empresas que prestavam este serviço no mundo afora.

Nunca tinha visto nada igual e totalmente inusitado e me fez pensar, como seria este simulado aqui no Brasil!

Primeiro: Era um simulado sem aviso prévio! Pasmem quem é da área aqui no Brasil sabe muito bem do que estou falando; Segundo :foi com óleo mesmooooo, ou seja, nada de pipoca, arcos com bolinha, serragem e outros), a responsabilidade era enorme; Terceiro: aconteceu ao mesmo tempo em vários pontos na costa, um terrestre e em uma plataforma.

Pergunto: Qual a empresa aqui no Brasil tem realmente equipamento, mão de obra especializada e bases avançadas para atender ao mesmo tempo tudo isso (Não vale carregar equipamento de um lado para outro, dizendo que já está chegando!)?

Fora toda essa logística de atendimento ainda temos: coleta, transporte e entrega de resíduo em um lugar adequado ambientalmente para recebê-lo.

E se todo este atendimento não for com “qualidade”!!!

Resultado: Termina com uma série de eventos que vão desde áreas mal remediadas, contaminação dos funcionários, solo, lençol freático e mesmo a vizinhança.

Será responsabilizado civil e criminalmente pelo impacto causado.

Nesta situação, a área contaminada terá que ser remediada, gerando grandes indenizações, enfim, tem-se um caso clássico de passivo ambiental, onde enormes prejuízos financeiros quase sempre estão presentes.

Ao mesmo tempo, quem contratou o serviço tem grande chance de ser multado e responder por crime ambiental por um atendimento malfeito.

Riscos existentes nas atividades de atendimento a emergências ambientais e envio de resíduos sempre vão existir até por que é um mercado em franca expansão e toda à hora surge uma empresa oferecendo um preço bem baratinho atender a sinistros e para coletar e tratar seus resíduos, mas como avaliar?

Uma tendência, verificada nestes últimos meses são empresas requisitando os meus serviços (quando posso) para realizar auditorias ambientais e de qualidade operacional nas empresas que oferecem estes serviços na tentativa de tomar conhecimento e controlar estes riscos.

É muito importante e ter clareza nos objetivos destas auditorias.

Tenho auditado e avaliado algumas auditorias realizadas por terceiros e sinto a falta de conhecimento específico e real experiência em atuação no assunto por parte de quem realizou.

Estas auditorias são válidas e bem-intencionadas.

Mas é de fundamental importância observar que os objetivos e a sistemática das auditorias nas empresas que oferecem o serviço são bem diferentes de uma simples auditoria.

Vejamos alguns exemplos dos muitos itens a verificar:

1) Avaliar os riscos de corresponsabilidade por parte de quem atende a emergência, coleta e transporta resíduos;

2) Avaliar o processo do primeiro atendimento e da continuidade operacional;

3) Verificar se as bases avançadas que dizem possuir: tem gente especializada (treinadas e capacitadas) no assunto? Tem equipamento suficiente (não vão ficar esperando chegar de algum lugar)?

Essas auditorias têm características próprias e devem ser realizados indo muito além da parte ambiental, pois o objetivo é proteger a empresa contra quem não possui a mínima condição de realizar o serviço.

Como por exemplo: A idoneidade das pessoas que dizem saber o que estão fazendo, sua experiência no assunto, sua formação profissional e clara a idoneidade financeira da empresa.

É uma questão imprescindível para uma excelente gestão de QSMS-RS e Sustentabilidade a empresa saber a quem contratar para atender a emergência e como são transportados e tratados os resíduos gerados pelo acidente.

É inquestionável que se trata de uma atividade que envolve riscos.

E sem dúvida, esta gestão correta irá definir as empresas que continuam ou não no mercado.

Agora: Não possuir seguro ambiental, equipe de emergência para pronto atendimento emergencial e coleta de resíduos sérios e responsáveis.

Irão viver grandes emoções!

Neste mundo globalizado, preocupado com o meio ambiente. Não fazer parte na agenda de governança corporativa QSMS-RS e Sustentabilidade é um risco para o negócio.

Estamos juntos!

Como podemos aprender com os eventos/acidentes para melhorar nossa gestão de riscos para investimentos sustentáveis /ESG

A maioria dos colegas de gestão de risco, principalmente quanto aos riscos socioambientais do ESG acham que aprender com os eventos é uma questão de como relatar e reportar, mas passamos por essa fase décadas atrás. 

 Muitos possuem uma abordagem com diferentes ferramentas quando se trata de analisar esses eventos.

Quando as conclusões dessas análises começam a ficar um pouco duvidosas, aí a abordagem passar ser “comprar outra ferramenta”. 

Claro, você precisa de uma ferramenta para revelar as causas subjacentes, mas se você der uma grande ferramenta para investigadores fracos isso não vai funcionar. 

“Um tolo com uma ferramenta ainda é um tolo.” 

Também encontramos algumas deficiências, onde as pessoas apenas disseram:

“Temos a ferramenta certa, mas não necessariamente a utilizamos ao máximo.” 

A maioria cria muitas recomendações

O problema é que as coisas realmente começam a ir ladeira abaixo após a fase de análise. 

O que você observa, é que a organização conduz uma investigação, a partir de uma espécie de lista de recomendações gerada.

 Mas com esta lista, há algumas armadilhas:

Uma é que você faz 200 recomendações, e você tem 10 eventos, então você terá 2000 recomendações, e depois de um ano você tem 20.0000 recomendações, o que significa que efetivamente você não terá recomendações. 

Uma das coisas que você pode fazer é priorizar essas ações.

 Mas as pessoas nas organizações parecem ter medo de priorizar ações após um evento/acidente.

 É um ponto difícil. 

A maioria das organizações não implementam todas as recomendações.

O próximo passo é que você deve implementar o que você recomendou e isso acontece a uma taxa /Kpis surpreendentemente baixa.

 A maior parte da energia é colocada para garantir que tenhamos essas recomendações, e então toda a energia é perdida. 

Você passou um enorme tempo na parte da investigação, você passou uma enorme quantidade de tempo na parte final, e então você deve fazer alguma coisa. 

Quando, o que você faz então é elaborar um plano e você apresenta para a liderança, e a liderança diz:

Sim ótimo, vamos fazê-lo. 

Mas você tem que fazê-lo e isso acaba por ser um grande obstáculo. 

 A maioria das organizações não sabem o efeito de suas intervenções.

Mas o obstáculo final, que de uma perspectiva de aprendizagem, e o obstáculo mais importante é que você se pergunta: as intervenções têm um efeito positivo? 

Um passo que é completamente ignorado.

 A maioria das empresas investigam, monitoram, mas quase nunca avaliam o efeito.

 Isso leva à situação intrigante em que a maioria das organizações realmente não sabem o efeito de suas intervenções. 

Exemplo?

Concluíram que as pessoas precisam de mais treinamento, enviaram pessoas para o curso de formação, medem quantas pessoas participaram do curso, mas nunca se perguntam:

  • Essa pessoa agora trabalha diferente?
  • Isso tem algum efeito?

 De uma perspectiva de aprendizado, por favor!!!!

 Não construímos uma biblioteca de intervenções eficazes. 

No mundo ideal, quando você teve um evento, você o analisa, toma uma ação (gerenciamento de riscos), e então esse mesmo evento/acidente não deve acontecer novamente, ou pelo menos, a frequência deve ser reduzida. 

Mas não vemos isso acontecendo na realidade. 

Parte da questão é que as pessoas responsáveis pela primeira parte do processo não são necessariamente responsáveis pela última parte do processo.

 Sou muito a favor de envolver as pessoas que são, em última instância, responsáveis pela implementação.

 Além disso, envolvê-los em um estágio inicial da investigação.

Se você fizer uma análise de risco, certifique-se de que as pessoas que realmente têm que fazer as coisas também estão envolvidas na fase “o que vamos fazer”. 

Acho que foi em um dos comitês de riscos ESG que participei não me lembro bem que país ou onde e quando, que estabeleceram uma meta das análises da efetividade de suas intervenções.

 Uma de suas conclusões foi que as melhores intervenções foram feitas quando você dá a análise à outra parte e as deixa, com base na análise, compor suas próprias recomendações. 

Infelizmente subestimamos muito a importância de fechar o ciclo e envolver as pessoas que realmente fazem o trabalho. 

Estamos juntos 

Gestão Ambiental Portuária , ônus ou oportunidade ?A concorrência é grande !

Desde que regressei ao Brasil em definitivo, avisando a turma que não tinha mais crachá e, estava agora do outro lado da cerca como consultor, vi que poderia ajudar com a minha vivência e experiência os colegas e as organizações.

Entre vários assuntos na área portuária e emergência ambiental como;

Elaboração de PEI, revisão o PEI, auditoria Conama 306, PGR, auditar consultorias responsáveis pelas condicionantes no licenciamento e sua execução e por aí vamos.

Poderia citar mais, e é grande a quantidade de terminais que temos por este Brasil.

Mas realmente a falta de uma gestão ambiental me chamou atenção, quando as exigências do mercado são grandes, e aqueles portos que não se preocuparem com esta questão vao ficar para trás.

Não existe duvida que um dos setores que não está estagnado, é a questão dos portos no Brasil, não é a perfeição, mas muito tem sido investido por empresas interessadas em melhorar a logística.

Mas será que estão preocupados com a questão ambiental?

Será que já ouviram sobre “Portos Verdes”?

Já ouviram notícias de que alguns navios ou foram multados ou foram rejeitados por não possuírem ou estarem adequados a uma política ambiental?

Se não acho bom começar a pensar em Gestão Ambiental!!!

“E vale apena lembrar: Lei no 10.233/2001 (Art. 11 – V), o gerenciamento da infraestrutura e a operação do transporte aquaviário também devem ser regidos pelo princípio da sua compatibilização com a preservação do meio ambiente. Neste sentido, a Gerência de Meio Ambiente vem acompanhando a gestão ambiental nas instalações portuárias e, com isso, conhecendo o estado da arte desta gestão.

Este acompanhamento tem possibilitado à Agência intervir no ambiente portuário para aprimorar a qualidade dos serviços prestados sob o ponto de vista ambiental”.

Não são muitas as autoridades portuárias que possuem uma gestão ambiental adequadamente estruturada, com pessoal qualificado e em número suficiente, orçamento próprio e políticas consistentes e continuadas.

Da mesma forma, poucas empresas privadas do sistema portuário aí incluem bases de apoio para óleo e gás, estaleiros e terminais tratam as questões ambientais no âmbito do planejamento, como uma estratégia proativa, que reduz custos e diminui impactos ambientais, evitando as ações de comando e controle que são reativas, dispendiosas e ineficazes em termos socioambientais.

Ao contrário, em muitos casos tais preocupações são ainda restritas ao setor legal, visando o cumprimento da exigente legislação ambiental.

No entanto, é preciso ir além, abandonando de vez a postura defensiva e reativa, pois, nada é mais “SUSTENTAVEL” do que ser proativo, antecipar-se aos problemas.

Hoje assistimos empresas diminuindo a produção ou fechando por falta de água e ou energia, quando no passado já deveriam estar pensando em ações de sustentabilidade para racionar /reutilizar ou buscar fontes alternativas e eu debito isso na falta de uma estrutura de gestão de sustentabilidade corporativa que deveria ter previsto.

Como a pro atividade também é uma característica da gestão ambiental, por qual motivo ainda alguns não aderiram a essa gestão de Sustentabilidade?

Uma das explicações pode estar no fato de que a gestão sustentável provoca mudanças profundas, tanto estruturais quanto culturais, que definem um novo modus operandi.

Para realizar uma gestão ambiental é essencial preparar-se, qualificar-se, investir, mudar estruturas, processos e rotinas.

É por isso que do ponto de vista dos empreendedores, geralmente preocupados com o lucro imediato, a gestão ambiental sempre foi identificada como custo adicional.

No entanto, essa lógica vem sendo superada por outra, que identifica a preservação ambiental como fator de vantagem competitiva sustentável, especialmente quando somada às ações de responsabilidade social corporativa.

“O investimento em sustentabilidade se paga com a economia dos recursos”

A regulamentação ambiental, que tem sido considerada um fator que afeta a competitividade das empresas e dos países, pode ser um fator que a impulsiona.

O pensamento em muitos setores é de que as medidas de desempenho ambiental são barreiras ao desenvolvimento, pois demandam custos elevados de adaptação, que se refletem nos preços dos produtos e serviços, reduzindo a competitividade das empresas.

Numa competição entre portos, por exemplo, especialmente aqueles que estão geograficamente próximos, tais situações podem ser decisivas na escolha do que será utilizado para a movimentação de um determinado produto.

Assim, os portos que estiverem ambientalmente mais adequados poderão ter uma vantagem adicional sobre os demais, tanto por diminuir impactos e custos, quanto por conseguir atrair e manter determinadas cargas.

As demandas ambientais sobre o sistema portuário são imensas, por conta de passivos herdados e de ativos continuamente criados. Ambos os casos geram inconformidades, que devem ser enfrentadas para que as conformidades possam ser alcançadas, garantindo o pleno funcionamento dos portos sem prejuízos econômicos e socioambientais.

As principais conformidades a serem atendidas atualmente pelos portos são as licenças de operação (LO); licenciamento de dragagem; instalação de unidades de gestão ambiental; plano de emergência individual (PEI); plano de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS); auditoria ambiental; programa de gerenciamento de riscos; plano de controle de emergência e programa de prevenção de riscos ambientais; e o controle e monitoramento ambiental.

A solução dos problemas ambientais nas áreas portuárias é complexa, demandando um somatório de esforços de vários setores (público, privado, acadêmico), na busca de alternativas inovadoras que superem as barreiras administrativas e culturais que têm retardado práticas mais adequadas de gestão sustentável.

As conquistas ambientais na área portuária dependem, em grande parte, do estabelecimento e implantação de políticas específicas.

Se nos últimos anos houve melhorias na gestão ambiental nos portos brasileiros, muito se deve ao esforço individual, em face do pouco realizado até agora nessa área.

Faz-se necessário que os portos brasileiros se integrem ao novo paradigma mundial de gestão portuária. Quem adotou a modernidade da privatização deve ser coerente e também adotar a modernidade da sustentabilidade, nas suas dimensões ambiental, econômica e social.

Como não há nada mais sustentável do que trabalhadores bem qualificados para o exercício de suas funções e não há nada mais atual do que a incorporação de conceitos e práticas de gestão ambiental, o processo brasileiro de modernização portuária está incompleto até enfrentar tais desafios.

Os desafios colocados pelo processo de reformas foram imensos e ainda estão sendo assimilados pelo sistema portuário.

A gestão ambiental não tinha centralidade no processo de reformas portuárias e as ações agora existentes podem ser consideradas como um efeito delas mesmas, já que resultam das transformações ocorridas no sistema e estão forçando uma nova relação com o ambiente do entorno, devido a imposições legais e comerciais.

Para que isso ocorra, será preciso uma mudança da cultura portuária, incorporando a dimensão ambiental, o que vem reforçar o elenco de desafios portuários, pois mudar culturas é um processo que demanda tempo, já que envolve novos comportamentos e atitudes, o que contrasta com as urgências ambientais, somadas às econômicas do setor portuário.

Os desafios impostos pela modernidade portuária são constantes e crescentes, assim como as possibilidades de atendê-los, demonstradas pelos exemplos internacionais aqui colocados. Resta aos diferentes atores envolvidos buscar essa superação.

Estamos Juntos!


Estamos juntos!

Muito além do ‘Erro Humano’, você consegue ter essa visão ?

A maioria de nós digitou algo incorretamente, soletrou algo errado, acertou a chave errada ou o “dedo gordo” enviou algo errado .

 Aconteceu com todos nós, e para a maioria de nós, não é nada demais.

Talvez você tenha enviado um texto que não faz muito sentido , ou você tinha algo escrito errado em um e-mail.

Talvez tenha enviado esse e-mail para a pessoa errada.  

Mas, na maioria dos casos, as consequências provavelmente não são muito significativas.

Infelizmente, nem sempre é assim.

Existem entradas de dados incorretas ou erros de digitação que tiveram impactos significativos.

Por exemplo, se você fizer uma pesquisa na internet por “erros de digitação do mercado de ações” você encontrará um número desses.

Em maio de 2001, um erro de digitação cometido por um funcionário do Lehman Brothers resultou em aproximadamente US$ 6 milhões em perdas comerciais para a empresa, de acordo com o Wall Street Journal.

 Em dezembro de 2005, a CBS News informou que uma entrada incorreta de dados por um funcionário do Mizuho Financial Group incomodou a Bolsa de Valores de Tóquio (o Índice Nikkei 225 caiu 1,95%) e Mizuho perdeu aproximadamente 27 bilhões de ienes (US$ 225 milhões). Não são pequenos erros de texto.

No incidente Mizuho de 2005, uma pessoa  entrou com uma ordem de venda para 610.000 ações da J-com a 1 iene por ação.

 O que pretendia colocar no sistema era uma ordem de venda de 1 ação a 610.000 ienes por ação. Oops!

Se você realizar qualquer metodologia de análise do evento ,mas qualquer mesmo!

Você notará que termina com a conclusão comum de “erro humano”.

Muitas vezes, somos tentados a atribuir eventos como esses ao erro humano, e a resposta típica e organizacional ao erro humano é “retreinar” ou “coaching/disciplina”.

 Os indivíduos envolvidos nos eventos acima podem ter sido demitidos como resultado de seus erros custando quantias tão grandes de dinheiro para as empresas .

Mas demitir os indivíduos específicos envolvidos não reduz o risco de recorrência de eventos para a organização.

 A organização ainda terá indivíduos realizando as mesmas tarefas, com as mesmas ferramentas, nos mesmos ambientes, com o mesmo treinamento e com o mesmo potencial de erro, a menos que alguma mudança seja feita em treinamentos, ferramentas, ambiente etc.

A oportunidade muitas vezes perdida para a organização é entender por que isso aconteceu com mais detalhes, para que eles possam determinar a melhor maneira de mitigar o risco no futuro.

Um erro humano não intencional é causado por um lapso mental, um deslize físico (” dedo gordo ” rsrs), ou conhecimento insuficiente sobre a tarefa.

Qual causa nos ajuda a determinar o tipo de solução que será eficaz na mitigação do risco?

O exemplo acima os 5-Porque não tem detalhes suficientes para determinar o tipo de solução que seria eficaz.

Por exemplo, você deve considerar uma solução de treinamento se não houver conhecimento suficiente.

Uma solução de treinamento não faria sentido se o colaborador acidentalmente apertar o botão errado, no entanto.

 Se foi um deslize físico, você pode olhar para o ambiente em que a tarefa é feita, a ordem das informações é inserida etc.

Se foi um lapso mental, você pode considerar uma solução como usar uma lista de verificação passo a passo para confirmar que um passo não é perdido.

Podemos adicionar essas três possíveis causas de erro humano.

Além de aprofundar a causa do erro humano, um erro que resulta em uma perda tão grande para a organização também é uma oportunidade de ver como esse mesmo erro pode ser “bloqueado” no futuro.

Neste caso, se um erro semelhante for cometido no futuro, bloqueá-lo  incluiria determinar um plano para identificar, conter ou mitigar o risco, para que não causasse um impacto tão grande nos objetivos da organização se acontecesse novamente.

A perda de 225 milhões de dólares da Mizuho em 2005 foi causada pela venda real de 610.000 ações da J-com a 1 iene por ação.

A venda foi resultado da entrada da ordem de 610,00 ações a 1 iene por ação e da bolsa processando essa ordem.

Se a bolsa não tivesse processado a ordem, Mizuho não teria sofrido a perda.

 A bolsa de valores processou a ordem porque o sistema não permitiria que fosse cancelado (Mizuho tentou cancelar o pedido 3 vezes), e o sistema não identificou que o número de ações era inválido.

Organizações altamente confiáveis fornecem as ferramentas para ajudar seus colaboradores terem sucesso e tornar possível que seus funcionários ”  falhem com segurança”.

Estamos juntos

O que diferencia os líderes na gestão de ESG/ QSMS-RS & Sustentabilidade em uma organização quanto a sua performance?

A experiência de trabalhar em diversas organizações em + 15países, em alguns dos ambientes bem exigentes quanto a segurança, meio ambiente e responsabilidade social corporativa, me levou à identificação de práticas-chave e capacidades organizacionais que definem as organizações que se destacam na gestão de ESG /QSMS-RS & Sustentabilidade, além de outras.

Entre essas práticas, grandes organizações definem uma visão clara para o ESG, criam uma rede abrangente de comunicação e educação entre departamentos, níveis e sites, e ganham o buy-in e o compromisso dos colaboradores.

Organizações que têm alto desempenho no processo ESG são criadas desde o topo por líderes que são sérios sobre a mudança de cultura, sabem o papel que desempenham na criação da cultura e que trabalham com suas equipes diariamente para cultivar a cultura que querem ver.

Esses líderes deram o tom para toda a organização, apoiaram o que prometem e falam sobre melhoria no processo de atender as métricas dos princípios do ESG.

Baseado em minha vivência e experiência na área identifico 10 características que distinguem grandes organizações em uma gestão séria quanto aos princípios do ESG, são;

  • Entendem os verdadeiros objetivos do ESG da liderança da organização.
  • Entendem o que motiva os líderes ESG em geral.
  • Sabem como a organização está desmotivando os líderes ESG e desenvolvendo novas estratégias.
  • Entendem a perspectiva dos princípios do ESG de cada nível do colaborador.
  • Obtém do conselho uma liderança para desenvolver uma visão estratégica do ESG.
  • Avaliam o nível de habilidade de liderança ESG em toda a organização.
  • Avaliam a cultura organizacional e o clima da estratégia ESG da organização.
  • Ensinam os elementos centrais das métrica do ESG organizacional aos líderes.
  • Interveem na estrutura que abordam a liderança, os gerentes médios e os colaboradores da linha de frente.
  • Reavaliam continuamente e melhoraram tudo isso.

Sim, é possível criar um caminho perceptível e acionável para a melhoria no processo diário e contínuo do d ESG em uma série de escalas culturais.

Estamos juntos!

Sugestões para uma boa gestão do “risco carbono” dos seus fornecedores.

A cadeia de suprimentos nos últimos anos, evoluiu para uma gestão de riscos mais direcionada ao observar de perto seus fornecedores  em aspectos de direitos humanos  como trabalho infantil e condições de trabalho.

Muitas já começam a  monitorar  o risco carbono de seus fornecedores quanto à sua pegada , bem como a pegada hídrica  e os  indicadores-chave de desempenho do ESG .

As organizações  hoje têm mais ferramentas de gestão de riscos para toda sua cadeia de valor e, estão tomando decisões  baseadas nessas informações

E metas de ser NET ZERO começam a ser divulgadas em seus websites e propagandas .

Na ideia de estar sempre ajudando nossos colegas ,aqui estão as algumas sugestões baseadas em nossa vivência e experiência nesses + de 35 anos trabalhando na área ambiental e ESG :

  • Determine qual direção  a seguir e não se amarre em metas que vocês sabem muito bem que é um chute ou que ninguém vai se lembrar um dia (cuidado )

Muitas organizações hoje estão anunciando seremos NET ZEO em …….,  será mesmo ?

O caminho é longo, existem muitas variáveis e as tecnologias ainda estão se desenvolvendo.

Compensações com energias renováveis  e florestas etc  são utilizadas, mas determinar como efetuar reduções significativas de emissões deve impulsionar seu debate desde o início, e o escrutínio de sua cadeia de suprimentos é imperativo em toda a sua cadeia de suprimentos (Abastecimento, Fabricação e Transporte).

  • Qual sua pegada de Carbono ?

Saber como é a sua pegada de carbono agora, e até que ponto a cadeia de suprimentos compõe essa pegada, é um primeiro passo crucial para definir seu roteiro.

Você está então equipado para se concentrar nos métodos e alavancas de descarbonização mais adequados para o seu negócio e pensar nas métricas a serem incorporadas para rastrear essa atividade.

  • Repense como você se envolve com os fornecedores

A colaboração em toda a cadeia de valor é vital para o cumprimento de metas e compromissos.

As empresas devem se sentir capacitadas para exigir metas baseadas em dados de seus fornecedores, em vez de simplesmente pedir-lhes para reduzir as emissões.

Considere adicionar critérios diferentes (classificação de riscos ) para fornecedores e provedores de logística terceirizados com esses objetivos em mente.

  • Olho todo o ciclo de vida de seus produtos

Na fabricação sustentável, uma visão de todo o ciclo do produto é crucial para otimizar os sistemas de fabricação, produtos e serviços.

E mesmo que você não use muita energia para fabricar um produto, talvez o consumidor final o use de uma maneira que sobrecarregue os recursos ambientais, criando emissões (indiretas) do Escopo 3 em seus relatórios de sustentabilidade.

Através de uma visão de ciclo de vida completo, você pode impulsionar mudanças positivas através da adaptação de quais matérias-primas você usa, em quais fornecedores você confia e quando e onde a fabricação pode ocorrer, com os efeitos das mudanças climáticas em mente desde o início.

Estamos juntos

O ciclo de vida dos seus produtos e seus aspectos ambientais dentro do seu SGA, já estão todos mapeados?

Em tempos e ESG, bom dar uma olhada nesse quesito!

Os seus aspectos ambientais em seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA) são influenciados pelo seu ciclo de vida do produto, mas como?

Na ISO 14001 é uma adição que fará muitas empresas pensarem sobre como o ambiente é afetado por seus produtos do início ao fim.

Muitas organizações que atualmente implementam seu SGA consideraram apenas os aspectos ambientais de seus produtos e serviços através da entrega, mas não até o fim da vida útil do produto.

Aqui está um pouco sobre o ciclo de vida do produto, os requisitos da ISO 14001, e o que isso pode significar para você.

O termo “ciclo de vida” é usado pela primeira vez na norma ISO 14001 durante a introdução com o objetivo de um Sistema de Gestão Ambiental.

Aqui discute o desejo de uma organização de controlar ou influenciar a forma como os produtos e serviços são projetados, fabricados, distribuídos, consumidos e descartados, utilizando uma perspectiva de ciclo de vida para evitar que os impactos ambientais passem de uma etapa do ciclo de vida para outra.

A ISO 14001 define o ciclo de vida como: “estágios consecutivos e interligados de um sistema de produto (ou serviço), desde aquisição ou geração de matérias-primas a partir de recursos naturais até a eliminação final”.

 “As etapas do ciclo de vida incluem aquisição de matérias-primas, projeto, produção, transporte/entrega, uso, tratamento de fim de vida e descarte final”.

O que isso significa? Você precisa considerar seu produto ou serviço desde o início de seu ciclo de vida, e as matérias-primas utilizadas, até o final do uso do produto ou serviço quando ele é descartado.

 Considerando como seu produto ou serviço é usado é importante para identificar os aspectos ambientais do seu produto e o que fazer com eles.

Os requisitos na ISO 14001 não são longos, mas podem ter uma grande influência na forma como sua empresa identifica aspectos ambientais e como você controla esses aspectos.

Os requisitos são descritos nas cláusulas de identificação de aspectos ambientais e implementação de planejamento e controles operacionais.

Em seus requisitos que falam sobre aspectos ambientais afirma que: “a organização determinará os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços que possa controlar e aqueles que possam influenciar, e seus impactos ambientais associados, considerando uma perspectiva do ciclo de vida”.

 O ciclo de vida é mais uma vez incluído nos requisitos para planejamento e controle operacional, para atender às exigências ambientais no processo de projeto e desenvolvimento do produto ou serviço, considerando cada etapa do ciclo de vida.

Ao identificar os aspectos ambientais do seu produto ou serviço, você precisa considerar todo o ciclo de vida do produto ou serviço, e durante o seu projeto e desenvolvimento do produto e serviço você precisa identificar quais controles operacionais você colocará em prática para abordar quaisquer aspectos ambientais significativos.

O que isso significa para sua organização?

Vamos a alguns exemplos de aspectos ambientais e controles operacionais que podem não ter sido capturados com os requisitos atuais da ISO 14001.

No final da vida, existe uma maneira de reciclar seu produto?

Mesmo que haja, você poderia reciclar melhor o produto e reutilizar alguns materiais?

Muitas organizações estão começando a ter produtos devolvidos no final da vida para serem devidamente reciclados.

 Isso melhora a reciclagem e com a possibilidade de recuperar materiais para reutilização.

Para um produto feito de plástico, você já considerou o tipo de plástico de que é feito?

O produto poderia ser feito de um material que é mais facilmente reciclado no final da vida?

Poderia ser feito de um material que pode ser reutilizado em vez de reciclado?

Ao empacotar seu produto, o que você está usando?

Se você está embalando em um grande recipiente plástico, o tamanho do recipiente poderia ser reduzido, ou o material alterado para algo que não usa um recurso natural não renovável?

Para um serviço de entrega, você já considerou seus materiais de embalagem e como eles impactam o meio ambiente?

Em vez de material de embalagem plástica, você considerou material biodegradável feito de amido de milho ou outro material?

Algumas empresas estão até usando pipoca como material de embalagem, que é facilmente bio degradada.

Já considerou o impacto de seus parceiros de reciclagem?

 Lembre-se que você precisa considerar aspectos ambientais nos quais você pode influenciar, bem como aqueles que você pode controlar.

Isso significa que escolher uma empresa de reciclagem de metais mais próxima de sua instalação poderia ser mais ambientalmente amigável que uma que está longe, devido à distância que os caminhões teriam que percorrer.

Você já considerou o impacto de seus parceiros de entrega?

 Com que frequência sua empresa de entrega mantém seus veículos?

 Existe uma empresa alternativa que tenha veículos de entrega mais limpos?

Identificar como sua empresa de entrega impacta o meio ambiente e fazer suas escolhas de acordo é uma forma de você influenciar os impactos desses aspectos ambientais.

Mesmo que uma avaliação formal do ciclo de vida não seja um requisito para o seu SGA, entender o ciclo de vida do seu produto ou serviço é necessário para fazer o trabalho.

Isso precisa incluir todos os aspectos do seu ciclo de vida do produto, como embalagem do produto, embalagem para embarque e até mesmo o descarte final do seu produto.

Se você está atualizando seu SGA, então conhecer o ciclo de vida do seu produto ou serviço é o primeiro passo para rever seus aspectos ambientais para fazer melhorias, e o próximo passo para reduzir o impacto negativo que sua organização tem sobre o meio ambiente.

Estamos juntos!

Água vai valer mais que petróleo e preparem se para as guerras !

Agora só se fala sobre o Carbono (haja gente passeando nas COPs) , já tivemos as ODS na boca do povo(também temos os apaixonados e não deixam o assunto morrer , correndo atrás e prêmios  , discussões e palestras ) e, claro o nosso “ESG “(muitos especialistas e experts de última hora ,mas estamos aí rsrs)

Mas e a ÁGUA !!!!

Jornais e a mídia comemorando esses eventos , muitos MBAs em ESG, ou seja, temas muitas importante e cada um tentando vender seu peixe , temos até selo ESG ????

E os grandes desastres socioambientais e suas consequências com nossos rios e mares , esqueceram ?

Tomei coragem e vamos lá, desteto o MAIS DO MESMO, não queria escrever a mesmice.

Muito mimimimi socioambiental/ESG/Carbono  e pouca ação.

Mas como trabalhei no mundo árabe e em alguns desertos comecei a dar um valor a água que é difícil de explicar.

Ainda mais quando tinha que negociar com os senhores da guerra do local(na África), onde a água era moeda de troca.

Assisti gente morrendo de sede nos países da Africa Oriental por onde trabalhei e como essa mercadoria valia e ainda ouro.

E aqui no Brasil DESPREZAMOS ESSE TEMA ?Tem muita água né! ATÉ QUANDO?

Por que não escrever também para chamar atenção!

Por muito tempo, forjou-se a ideia de que um dos indicadores mais seguros de riqueza de uma nação era o tamanho das reservas de petróleo em seu subsolo.

Atualmente, economistas, empresas e políticos começam a levar em conta outro tipo de líquido para determinar a prosperidade futura desse ou daquele país: a água.

Em tese, ela é mais abundante que o petróleo  70% da superfície do plane­ta são cobertas por esse líquido fundamental para a existência de qualquer tipo de vida, o que equivale a aproximadamente 1,5 bilhão de quilômetros cúbicos de água.

A complicação é que menos de 1 % desse volume é apropriado para ser bebido ou usado na agricultura. Nos últimos setenta anos, a população do planeta triplicou enquanto a demanda por água aumentou seis vezes.

Estima-se que a humanidade use atualmente 50% das reservas de água potável do planeta. Se o padrão atual de consumo for mantido, serão 75% em 2025. Esse índice chegaria a 90% se os países em desenvolvimento alcançassem consumo igual ao dos países industrializados.

Do ponto de vista econômico, água e petróleo pertenciam, até bem pouco tempo atrás, a categorias com valores incomparáveis.

O combustível é um resíduo fóssil, que existe em quantidades esgotáveis e cuja extração requer investimentos pesados.

A água é um recurso renovável pelo ciclo natural da evaporação/­chuva e distribuído com fartura na superfície do planeta. Ocorre que a intervenção humana afetou de forma dramática o ciclo natural de renovação dos recursos hídricos.

Mais da meta­de dos rios está poluído pelos despejos de esgotos, resíduos industriais e agrotóxicos.

Estima-se que 30% das maiores bacias hidrográficas perderam mais da metade da cobertura vegetal original, o que levou à redução da quantidade de água.

Nove de cada dez litros de água utilizados no Terceiro Mundo são de­volvidos à natureza sem nenhum tipo de trata­mento. Por causa disso, o conceito de água como uma dádiva inesgotável e gratuita da natureza é coisa do passado.

Hoje há tecnologia para a reciclagem de água. A cidade de Durban, na África do Sul, por exemplo, trata o esgoto doméstico e re­vende a água para uso industrial. Isso significa uma economia de 10% do volume de água utilizado.

Também é preciso diminuir a captação dos lençóis freáticos, que estão sendo exauridos além da capacidade de recuperação.

Uma coisa é certa: a água é uma mercadoria de valor crescente, que diga São Paulo neste exato momento.

Estima-se que a indústria encarregada de captar a água das fontes, entregá-la na torneira do consumidor e tratá-la antes que volte para a natureza movimente 400 bilhões de dólares, entre ­empresas públicas e privadas.

Isso equivale a 40% do setor petrolífero e é 30% maior que o setor farmacêutico.

Como o petróleo no passado, a água está no cerne de um número cada vez maior de tensões internacionais.

A ONU calcula que 300 rios são objetos de conflitos fronteiriços.

Ninguém quer ceder um líquido tão precioso numa região com sede!

Estamos juntos!

Quer conhecer alguma das minhas regras para melhorar o foco da sua organização em segurança para 2023?

O progresso da sua gestão  começa por pensar de forma diferente e tornar-se mais focado.

Todas as organizações alcançarão um platô em seus esforços de melhoria contínua sem foco.

Aplicar mais recursos, mais programas e mais pessoas raramente é a resposta.

 Cinco regras devem ser seguidas quando se procura concentrar seus esforços.

Eles devem ser orientados por dados, relevantes, específicos, simples e visíveis.

Orientado a dados ;

 A criatividade pode ser necessária ao traçar um curso para o desconhecido ou com novos grupos de pessoas trabalhando juntas pela primeira vez.

Caso contrário, o que seus dados históricos lhe dizem sobre as áreas de foco necessárias?

Quão alinhados estão os esforços com a percepção dos dados?

 Após entrevistas de foco para um cliente, todos (100%) colaboradores relataram que o foco atual para a melhoria da segurança era sapatos ou botas de aço e limpeza.

Grande alinhamento, você pensaria.

No entanto, os dados mostraram que se o local tivesse sido perfeito nessas duas coisas nos últimos quatro anos, teria resolvido oito por cento das lesões.

 Eles estavam focados, mas na coisa errada.

Relevância ;

 O que você está se concentrando deve ser oportuno e adequado ao trabalho que os indivíduos estão realizando.

Também deve ser específico do trabalho e percebido como importante ou significativo.

Em janeiro, um cliente concentrou suas reuniões de segurança offshore na segurança de manutenção de cortadores de grama, no entanto, nesta época do ano, as equipes não estariam pensando em cortar, nem trabalhando em seus cortadores de grama, então o assunto não era relevante atualmente.

Especificidade ;

“Reduzir lesões nas mãos” é muito amplo.

 “Seja os guardiões de vossos irmãos e irmãs”, é muito amplo.

“Pense em segurança” é muito vago.

 Se a área de melhoria necessária está na conformidade, condições, capital, cultura ou a capacidade dos sistemas de prevenir e recuperar, quais são precisamente as áreas mais críticas, itens, comportamentos, pessoas, hora do dia, dia da semana e a coisa a fazer que fará a diferença mais significativa?

 Para verificar, é específico o suficiente?

Pergunte a várias pessoas o que o foco significa para elas.

Mais especificidade é necessária se você não tiver alinhamento sobre o significado e a ação necessária.

Simplicidade;

Certamente, problemas complexos podem exigir soluções complexas.

Ainda assim, se quisermos incorporar o foco a um grupo de trabalho e, eventualmente, torná-lo cultural, devemos trabalhar para simplificar o complexo.

Pergunte: é simples e fácil de entender, aprender e usar?

 É livre de extravagância, luxo e complexidade?

 Existem medidas desnecessárias ou burocracia desnecessária?

Você pode reduzi-lo ao essencial?

Visibilidade;

O que um letreiro de piso molhado faz pela maioria de nós?

Isso nos leva a desacelerar e pisar com mais cuidado e leveza.

 Lembro-me de ver uma placa em um equipamento de distribuição de energia em uma área remota na África  

Dizia: “Cuidado, cobras provavelmente dentro”.

 Ao olhar para além do óbvio, como isso continua a acontecer?

 Chama a atenção para um risco imprevisto.

O foco deve ser reforçado no ponto de decisão ou próximo dele.

Devemos trabalhar para colocar a área ou item de foco na cabeça e nos hábitos daqueles que realizam o trabalho e tomam decisões ao longo do dia.

 Mas esse foco não pode competir com várias outras coisas, ou as pessoas começarão a ignorá-lo

A gestão visual torna-se cada vez mais importante à medida que outras áreas da empresa competem pela atenção dos colaboradores.

Considerando essas cinco regras, como você pode concentrar melhor seus esforços de melhoria?

Use-os como qualificadores de decisão para trazer foco aos esforços para melhorar o desempenho e a cultura dos negócios.

 Meça suas decisões perguntando: é orientado por dados?

 É relevante? É específico? É simples? Como torná-lo visível?

Estamos juntos

A Importância do gerenciamento de riscos socioambientais  para as organizações, a essência básica do ESG  !

 Risco climático, Risco Carbono, Risco hídrico, risco socioambiental, risco de transição risco…… UFA !!!

O pior de tudo que ainda tem mais

Charles Lindbergh decolou do estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, pilotando sozinho um avião chamado “The Spirit of Saint Louis”.

 Depois de 33 horas e 31 minutos, pousou em Paris, na França.

Foi a primeira pessoa a realizar um voo transatlântico solitário e sem escalas.

Tornou-se um herói nacional.

Vários pilotos, desde 1919, mais experientes e com muito mais recursos financeiros, haviam tentado a façanha e não tiveram o êxito desejado, que renderia um prêmio de 25.000 dólares.

Em uma análise pouco profunda, essa vitória de Lindbergh poderia parecer uma mistura de sorte e coragem no seu estado puro.

 Mas não foi.

Tratou-se de um planejamento muito bem-feito, com pouquíssimos recursos e muito gerenciamento de riscos.

Destacam-se alguns, abaixo:

  • O avião foi construído especificamente para a empreitada, segundo diretrizes do próprio Lindbergh, um piloto com experiência em voos em território norte-americano;
  • Entre várias modificações, foram colocados tanques de combustíveis extras (sendo que o principal foi instalado na frente da cabine de comando para o caso de colisão) e a envergadura das asas aumentada a fim de suportar esse peso extra;
  •  Em compensação, para retirar peso, ele não contava com rádio, indicador de gasolina, luz noturna, equipamento de navegação e paraquedas;
  •  Com a finalidade de testar o avião, fez um voo de cerca de 20 horas em território dos EUA.

Assim verificou a manutenção da aeronave, detalhes a serem corrigidos e provavelmente outros que tornariam sua empreitada possível.

Ou seja, levantou possíveis riscos e foi tratando cada um deles na medida do possível e da tecnologia existente à época.

 O resultado: sucesso na empreitada.

Riscos são inerentes à vida pessoal e empresarial.

É um fato da vida.

Todavia, um bom gerenciamento deles propicia uma margem menor de que impactos negativos ocorram e que possibilidades e oportunidades positivas possam surgir com maior probabilidade.

 É fundamental, também, compreender que chance e tamanho das perdas se referem à eventos futuros.

Por isso é importante que as organizações em tempos de ESG , de qualquer porte, se detenham em gerenciar seus riscos com vistas ao negócio no curto, médio e longo prazos.

Mas o que significa gerenciar riscos?

Na verdade, é um processo contínuo em que se busca conhecer os riscos inerentes a um negócio da maneira mais ampla e assertiva possível, mapeando-os, e decidir como se procederá em relação a cada um.

 Alguns riscos podem ser eliminados, outros mitigados, há os que são transferidos (para um seguro, por exemplo) ou simplesmente aceitos.

Alguns aspectos importantes na gestão de riscos:

  • Devem ser constantemente monitorados;
  • Podem ser avaliados de maneira quantitativa ou qualitativa;
  • Podem ser divididos em estratégicos, táticos e operacionais;
  • Utilizar metodologias, como ISO 31000 e 27005, dentre outras, é um bom caminho.

Outra sugestão que pode ajudar muito, é o “olhar” de uma consultoria ( de preferência a @Roberto roche &Associados ,rsrs.

Em tempos em que os riscos tecnológicos e não tecnológicos podem abalar o faturamento e a reputação de uma empresa, inclusive gerando passivos provenientes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP), obter orientação especializada é importante.

Por fim, é muito relevante que a alta administração esteja envolvida, que a empresa tenha uma área ou, no mínimo, um grupo multidisciplinar que se reúna sistematicamente para tratar dos riscos da empresa, e utilize sistemas computacionais para gerenciar com mais assertividade esse desafio.

Lembre-se que gerenciar riscos não é uma “arte” nem um jogo de adivinhação, mas uma ciência que segue metodologias, conhecimentos técnicos diversos, pessoas capacitadas e processos bem desenhados.

Estamos juntos!

Você sabe como informar os riscos socioambientais da sua organização?

Uma boa comunicação é essencial para qualquer estratégia eficaz de gestão de riscos.

A comunicação clara das informações sobre riscos associados aos impactos socioambientais e medidas de controle, é um componente essencial e integral dentro do processo de avaliação de riscos.

O objetivo fundamental de comunicar o resultado de sua avaliação de risco posteriormente ao resto da organização, contribui para a excelência na gestão do ESG/QSMS-RS & Sustentabilidade.

Uma avaliação de risco geralmente é executada por você como um profissional de QSMS, sendo parte de uma organização. 

Para você, o resultado da avaliação de risco é muitas vezes bastante claro e simples de seguir. 

No entanto, sempre surgem dificuldades para informar da importância desses riscos e seu tratamento.

Como você se comunica com diferentes níveis organizacionais de forma eficaz? 

Como você garante que todos na sua organização não estão apenas cientes, e também entender os riscos com os que estão lidando?

A gestão de riscos começa com o estabelecimento do contexto e continua por meio de seções de avaliação de risco, tratamento de risco, registro e emissão de relatórios, comunicação e consultoria e monitoramento e revisão.

 Você deve comunicar sobre os riscos e seu tratamento, mas como você lida com isso? 

  • Se você se comunicar demais ninguém saberá o que ouvir nem se lembrar dele. 
  • Se você comunicar muito pouco, ninguém entenderá o contexto ou detalhes das informações. 

Use as dicas abaixo para superar essas barreiras para buscar uma melhor informação sobre os riscos elencados

– Tenha um ponto em comum

Antes de falar sobre riscos, as pessoas precisam entender os conceitos básicos. 

Não assume que todos estão na mesma página em relação aos riscos.

 Defina conceitos claramente para evitar confusão.

Certifique-se de que existe uma definição comum de risco estabelecida, para que os colaboradores gerenciem o risco com base no conceito comum e na visão do que constitui como riscos. 

Informe sua organização sobre a natureza da gestão de riscos e porque você está fazendo isso.

– Certifique-se de que todos possam entender

À medida que você se comunica com diferentes níveis e departamentos em de organização, é conveniente adaptar sua mensagem para quem recebe a mensagem. 

Um dos objetivos da comunicação de risco é fornecer informações significativas, relevantes e precisas em termos claros e compreensíveis. 

Esteja ciente de que esses critérios podem ser diferentes para as pessoas no andar de trabalho operacional do que para uma gestão superior. 

Ajuste suas informações ao seu público-alvo, para que todos na organização saibam seu papel na gestão dos riscos que enfrentam. Isso irá ajudá-lo a filtrar as informações de forma eficaz.

–  Considere a forma de comunicação

Quantas vezes você quer se comunicar com seus colegas?

 Dependendo de quais colegas, isso pode ser todos os dias, todas as semanas, mensais ou anualmente. 

Se a frequência for anual, escrever um relatório não será muito problema.

 Se a frequência for semanal, escrever um relatório provavelmente será muito demorado para criar e ler. 

Não vai demorar muito até que os colaboradores sejam desmotivados, o que provavelmente levará a uma comunicação menos clara ou pior, comunicação confusa! 

Pense em outras formas de comunicação, como vídeos, pósteres ou meios interativos. 

É provável que uma estratégia de comunicação unilateral seja menos eficaz.

– Construa um senso de inclusão e propriedade

“Você sabe que gerenciar riscos não é um trabalho de uma pessoa só.”

 Esse processo envolve diferentes departamentos e colegas.

 É impossível gerenciar o risco efetivamente se não houver comunicação e consolo com cada colega envolvido com cada parte interessada. 

Para otimizar a comunicação e a consulta, você precisa ter certeza de que cada stakeholders entende, conhece e concorda com o que é esperado deles em relação à gestão do risco.

Ao se comunicar sobre gestão de riscos, você envolverá seus colegas e criará inclusão e propriedade. 

A propriedade é importante, porque vamos enfrentá-la: riscos que não são de propriedade muitas vezes não são gerenciados. 

A clareza sobre as responsabilidades pessoais é muito importante para evitar que incidentes aconteçam. 

Não há necessidade de acidentes que poderiam ter sido evitados através de uma comunicação eficaz entre as partes interessadas.

Estamos juntos!

Você falar a língua dos diretores/CEOs? Você consegue traduzir “segurança” para seus líderes?

Recentemente, consultei para um grupo de profissionais de segurança que queriam ajudar para explicar aos seus líderes corporativos como sua função agregava valor à organização.

Ajudei-os a explicar os benefícios financeiros, legais etc de uma boa segurança em termos de que os executivos entenderiam

 Quase toda a terminologia que usei era estranha aos profissionais de segurança.

Não houve diferença filosófica entre os líderes e os profissionais de segurança; prioridades de segurança eram um subconjunto de prioridades executivas.

 Os dois grupos simplesmente falavam línguas diferentes.

Em tais situações, encontrei estratégias-chave para superar esse mal-entendido, depois de 4 décadas neste mundo canibal corporativo, começando como técnico de seg. chegando a uma vice-presidência ESG você aprende alguma coisa né!

Tanto pessoas de segurança quanto executivos tendem a pensar que se eles estão definindo e cumprindo seus próprios objetivos, eles são obviamente bem-sucedidos.

 Nenhum dos lados realmente considera o que o outro quer e precisa.

 Não há mentalidade de “ganha-ganha” expressa em objetivos e objetivos isolados.

Ambos os grupos impactam ativamente o outro, mas não há coordenação desses esforços.

Iniciativas corporativas podem ter um impacto devastador na segurança, e a segurança pode praticamente interromper a produção se feita isoladamente.

Muitas vezes, nenhum dos lados pergunta como eles vão impactar o outro, nem estão explicando suas ações em termos de como o outro lado se beneficiará.

Toda essa dicotomia começa quando estratégias organizacionais e de segurança são desenvolvidas independentemente umas das outras.

 Os líderes devem delegar a gestão da segurança cotidiana, mas não devem delegar o desenvolvimento da estratégia de segurança.

 A estratégia de segurança deve ser incorporada na estratégia organizacional de forma a definir prioridades claras e direcionar decisões táticas.

 Uma estratégia eficaz elimina a necessidade de se perguntar o que os líderes fariam em situações particulares.

Estabelece valores pelos quais devem ser tomadas decisões situacionais.

Também identifica prioridades para evitar que questões importantes recebam menos atenção do que questões que parecem urgentes, mas não são tão importantes.

 Uma estratégia que direcione decisões organizacionais deve ser abrangente e incluir todas as prioridades, como questões de segurança, qualidade, ambientais e regulatórias.

Infelizmente, a maioria das organizações não tem essa estratégia.

Idealmente, os profissionais de segurança devem ser líderes de negócios em primeiro lugar e especialistas em segurança em segundo lugar.

Se forem treinados como tal, falarão a língua dos negócios. Isso os colocaria mais na mesma página com seus líderes corporativos.

 A terminologia comum promove melhor comunicação e coordenação dos esforços.

 Entender prioridades organizacionais capacita os profissionais de segurança a fazer contribuições em vez de trabalhar em desacordo.

 Quando os líderes organizacionais falam a língua dos líderes de produção e segurança falam uma língua diferente, os trabalhadores percebem uma dicotomia entre segurança e produtividade.

 Esse pensamento prejudica tanto a produção quanto a segurança.

 A ideia de “produção segura” se perde.

Os líderes veem a segurança como estritamente um centro de custos cujo objetivo deve ser operar de forma barata.

 Os líderes de segurança costumam dizer que se os líderes organizacionais são sérios sobre segurança, eles “colocariam seu dinheiro onde a boca está”.

 Os líderes de segurança raramente pensam em termos de retorno do investimento quando planejam seus orçamentos.

Ao não se comunicar em linguagem de negócios, eles diminuem a credibilidade de suas mensagens e esforços.

A terminologia unificada pode garantir que a produção e a segurança possam chamar a atenção.

Eliminar esse dilema para os trabalhadores tende a torná-los mais seguros e produtivos.

O desenho organizacional deve facilitar a cooperação.

Muitas empresas têm muitas camadas de gestão entre líderes de segurança e líderes organizacionais.

 Esses gestores frequentemente filtram informações entre as duas entidades impedindo contato significativo entre eles ou formação de boas relações de trabalho.

A segurança precisa de um lugar na mesa com líderes organizacionais.

 Muitos esforços de segurança estão muito distantes da liderança estratégica da organização.

A segurança torna-se uma reflexão posterior ou, pior, um aborrecimento ao verdadeiro trabalho da produção.

Líderes que não são diretamente e frequentemente avaliados dos esforços de segurança tendem a simplificar demais a segurança e a falta de empatia pelos desafios diários que os líderes de segurança enfrentam.

Em algumas organizações, os principais líderes de segurança estão no comando completo e ditam práticas e programas de segurança.

Se eles têm um assento na mesa e coordenam com outros líderes, então os esforços de segurança podem ser estrategicamente alinhados.

 No entanto, em outras organizações, os principais profissionais de segurança são basicamente especialistas em assuntos e servem como conselheiros para pessoal de segurança regional ou de nível local.

Nesses casos, a continuidade dos esforços com estratégia pode ser seriamente comprometida.

Se o líder sênior de segurança não é um profissional dedicado de segurança, mas simplesmente tem a segurança como outra responsabilidade, a segurança raramente recebe a atenção que precisa para produzir excelentes resultados.

Um organograma deve ser projetado com uma apreciação aguçada de como ele afetará a segurança.

É difícil para as pessoas que falam línguas diferentes trabalharem em conjunto e eficazmente.

Quando os líderes empresariais e de segurança não só têm agendas e prioridades diferentes, mas falam diferentes idiomas, a colaboração e a coordenação estão seriamente comprometidas.

Segurança não é outra coisa que você faz além do trabalho.

 Segurança é a maneira como você executa o trabalho.

Se as pessoas que projetam estratégia operacional/organizacional e as pessoas que criam estratégia de segurança não colaborarem de perto, as duas estratégias quase sempre competirão por prioridade e recursos.

 Quando a segurança compete com a produtividade, a produtividade tende a ganhar.

Da mesma forma, se os líderes que dão ordens de marcha competem com aqueles que dão ordens de segurança, os trabalhadores ficam divididos entre essas prioridades.

Se a supervisão da produção controlar o sistema de aumentos salariais e promoções, eles serão percebidos como mais importantes e poderosos do que os líderes de segurança.

 Dê aos seus trabalhadores o que eles precisam para serem bem sucedidos tanto na produção quanto na segurança.

 Certifique-se de que a segurança e a produção entendam as necessidades uns dos outros, que desenvolvam estratégias que se alinhem em vez de competir, que falem uma linguagem comum que promova a valorização do grande quadro do sucesso organizacional, e que o design da organização apoie esses objetivos

Estamos juntos

Consultorias em QSMS -RS & Sustentabilidade, NÃO SÃO APLICATIVOS e nem treinamentos são para palestrantes de palco!

Como já mencionei em outros textos, hoje me considero um estagiário de novo negócios, buscando oferecer o que eu tenho de melhor para as organizações.

Admiro muito a coragem de meus colegas profissionais abrirem uma consultoria logo após sua saída da faculdade ou daqueles que nunca trabalharam por muito tempo no mundo corporativo na “linha de frete “.

Sem mencionar os que se aposentam dos órgãos ambientais e já se consideram consultores experientes.

E os palestrantes e seus treinamentos Mega Super Blaster ou Master Class? 

Admiro a todos, sem irreverência (eu acho)

Sim a diferença do ar-condicionado para o trecho é grande e dolorosa.

Jamais aceite conselhos de quem não tem cicatrizes.

São elas (e só elas) que sinalizam que a pessoa pode ter algo a ensinar.

Diplomas, títulos etc. são largamente irrelevantes para isso.

A vida real é que ensina e filtra a incompetência.

 Nassim Taleb”.

Mas não posso deixar de mencionar que eu tenho observado nesses meses como estagiário de novos negócios,

Os dias atuais impõem a nós, profunda reflexão acerca das práticas até aqui empregadas e de que forma estamos aconselhando nossos próprios clientes.

Será que estamos sendo honestos e fazendo mesmo um bom trabalho?

 Mais que análise e autocrítica, a pergunta é necessária e vital, pois se tragédias inomináveis como os últimos grandes acidentes socioambientais ocorreram é porque tal questionamento procede e nossa conduta precisa a todo tempo ser reavaliada por nós mesmos e pelo mercado.

A era da precificação e venda de serviços de consultoria ditado por questões meramente mercadológicas acabou!

 Apenas sobreviverá daqui em diante quem investir pesado em capacitação de pessoal, aprofundamento de práticas de Governança Corporativa e principalmente fixação justa e repasse dos custos decorrentes destes investimentos ao próprio cliente, em respeito ao mesmo.

Consultoria em QSMS-RS & Sustentabilidade não é “aplicativo”, e não há como tratar o nosso meio e atividade com o viés meramente focado no binômio produtividade/volume de atendimento.

É preciso, pois, repensar esse modal, investir cada vez mais em qualidade, transmitir segurança e competência, não simplesmente pregar capacidade de atendimento em larga escala.

 Não há sentido mais em vender baratinho sem preocupação com as consequências, possibilitados à alcunha de uma concorrência visceral de mercado ou pela economia em investimentos onde eles se fazem necessários: na formação de equipes tecnicamente competentes e exemplares por exemplo.

 As consequências de tais práticas se revelam potencialmente nefastas, tanto para clientes assessorados quanto para assessores!

Como você pode tirar a licença ambiental para uma empresa e não dar a mínima as condicionantes nem as questionar sobre seus custos e se são viáveis, por exemplo?

Há um divisor de águas transbordado em definitivo com os eventos de vazamento de petróleo, contaminação no solo, e consolidado com a os rompimentos de barragens a maior tragédia de cunho humano/ambiental já vivenciada nesse país.

É notório que o arcabouço legal sofrerá cada vez mais alterações significativas, frequentes e a fiscalização será dotada, forçosamente diga-se, a ocupar o espaço que sempre deveria ter ocupado.

Estejamos preparados, nossa capacidade de aconselhar e de transmitir com qualidade e exatidão as novas obrigações impostas é o grande valor que se anuncia.

Lamentável que apenas após o ocorrido (sempre falam de meio ambiente depois de um acidente, depois a mídia esquece) tais providências estejam sendo efetivadas.

Mas pior e mais lamentável ainda será se não dotarmos e prepararmos nossa conduta e atuação profissional.

Nos agradecerá o cliente, o mercado, o meio ambiente e principalmente a sociedade

Estamos juntos!

Acidentes socioambientais, realmente estamos prontos?

Assistindo a programas em uma mídia nas últimas semanas sobre alguns grandes acidentes socioambientais, sendo um nos Estados Unidos e outro na China, não pude deixar de pensar nos nossos.

Sempre infelizmente, estamos presenciando vários, na Amazônia e mais manchas de óleo em nosso litoral.

Derrames de óleo temos vários quase que diariamente em nossos corpos d’água nos diferentes modais de transporte a décadas, e por que só agora a mídia grita?

Por que sua praia favorita sujou?

Para quem é da área sabe que gestão de riscos, prevenção, equipes treinadas para pronta resposta a emergências, bem como gestão de crises são fundamentais para a sobrevivência da sua marca /organização.

Existe culpado em todos esses acidentes, NÃO, o culpado somos nós mesmos que não temos cultura de prevenção a não ser quando te incomoda, aí é outra história.

Comecei a me questionar se estávamos preparados para lidar como uma situação daquelas e se nossas equipes estariam prontas para uma eventualidade deste porte?

Já passei por vários acidentes socioambientais em diversos países, e não tem diferença, depois de uma pronta resposta ao atendimento do acidente, vem o que eu particularmente chamo de prestação de contas da hora da verdade.

Pois vem o trabalho com as comunidades afetadas, com psicológico dos próprios funcionários, com a mídia e claro no final com os acionistas.

E todos envolvidos saem desgastados.

NÃO EXISTE ZONA DE CONFORTO para quem trabalha na área de QSMS-RS e Sustentabilidade corporativa e não deveria existir mesmo seja em qualquer empresa independente do negócio, pois é um exercício que tem que ser praticado todo dia e que envolve a todo um departamento de Sustentabilidade e a empresa.

É muito bonito falar de Sustentabilidade, segurança do trabalhador e etc., mas na hora do acidente, se você não tiver com o dever de casa feito, a exposição a partes interessadas é cruel.

Quando falo em dever de casa feito, significa estar 100% em compliance!

Não é novidade que depois de um desastre socioambiental comecem aparecer falhas em compliance da organização.

Um bom planejamento para gerenciar acidentes ambientais ainda é renegado por muitos, a máxima de que só acontece com o vizinho é muito forte em nossos costumes.

Desde que eu siga as regras e a lei, tudo está bem!!!!!!!!!!!

Mas quando acontece um acidente como: vazamento de produtos, rompimento de barragem de resíduos, o tombamento de um caminhão com produto perigoso ou vazamento de óleo da embarcação.

Vamos à pergunta:

Será que a empresa está pronta para agir na hora da crise? Será que o plano de emergência estará em dia? Será que o pessoal realizou treinamentos e simulados recentemente? Relações Comunitárias, Comunicações, Relação Instrucionais estão alinhadas e prontas para gerenciar a crise?

Bem, se não conseguir responder a estas perguntas de pronto e nem a sua equipe, acho bom começar a pensar seriamente a respeito.

Muitas empresas, mesmo depois de anos, ainda são referência na mídia para qualquer novo acidente ambiental, como mau exemplo de conduta e administração.

Quanto custa a imagem arranhada da empresa?

Relevar medidas de prevenção ambiental e ter uma equipe treinada para tal, normalmente é dado a sua caracterização como questão marginal, altamente dispendiosa.

Mas os tempos são outros, com o passar dos anos as empresas líderes no mercado começaram a apreender da necessidade de implantar uma gestão a acidentes ambientais tanto na prevenção e na pronta resposta e não apenas com custos a serem assumidos pós um acidente, mas principalmente a representatividade que os investimentos alcançariam nos negócios futuros e as consequentes vantagens competitivas que daí adviria.

O custo dos impactos ambientais é altíssimo.

A sociedade não aceita mais qualquer tipo de agressão ao meio ambiente.

Definindo-se as responsabilidades de operação do sistema, os planos de contingência e emergência, os riscos em potencial, os treinamentos necessários e a conscientização e competência face ao meio ambiente, estará à empresa elaborando um bom plano para o gerenciamento de risco, ou seja, o conjunto de procedimentos necessários à identificação e ao controle dos aspectos que podem causar ou causam impactos ambientais significativos.

Mesmo a despeito da existência de instrumentos de prevenção a acidentes, ainda são registrados diversos acidentes e vão continuar acontecendo infelizmente.

Faz-se imprescindível tomar uma atitude quanto à prevenção e pronta resposta a acidentes ambientais, como forma de garantir até mesmo própria existência do negócio, pois, embora em número menor, existem empresas preocupadas em conciliar a proteção ambiental com o desenvolvimento, e em função disso já têm ganhou destaque com sua marca no mercado global.

Estamos juntos!

Certo, muito legal, passou a COP27, e agora?

Muita gente foi no evento, (muitas emissões de seus aviões etc.), todos disseram que participaram e foram trabalhar, certo, vamos dizer que sim, rsrs

E……., bem deixa para lá.

Quando nossos descobridores chegaram ao Brasil, uma grande porcentagem do território que hoje pertencem ao nosso país era coberta por nossas matas.

Com o passar do tempo a ocupação do território e a expansão da população, o território brasileiro começou a ser desmatado.

As principais causas destes impactos ambientais nas florestas são os desmatamentos para agropecuária, para extração de madeira e para exploração mineral, ou seja, para a produção dos bens que tem grande participação nas exportações dos países pobres.

Muito mais da metade da extensão original das florestas equatoriais e tropicais de todo o mundo já se foram.

Entre as várias razões, motivos, ou seja, lá qual for a explicação para a derrubada das matas têm sido diversas: lenha para fornalhas, limpeza do terreno para a instalação de lavouras ou de pastagem para gado, exploração da madeira, ocupação para a construção de cidades, estradas etc.

A primeira floresta a ser devastada foi a mata Atlântica, que cobria justamente a faixa de terra onde o povoamento teve início: a fachada oriental do país.

Da mata Atlântica restam, hoje, apenas, menos de 10% de sua extensão original.

Lá se vão anos e a devastação florestal intensificou-se tanto na floresta amazônica como na mata atlântica, que em poucos anos chegou a perder cerca muito do seu domínio original.

Quando as florestas são desmatadas, rompe-se a relação vegetação/solo que possibilita o desenvolvimento da vida vegetal e animal.

Os solos das florestas são, relativamente, impróprios para a prática agrícola.

Por isso a agricultura nessa região é itinerante, ou seja, aproveita o solo desmatado, mas logo é obrigado a se estender sucessivamente para outras áreas da floresta, o que significa mais desmatamento.

Com a devastação, a água das chuvas muito abundante nessas áreas de convergência dos ventos alísios cai diretamente sobre o solo descoberto.

Como resultado disso, ocorre a erosão e o afloramento de uma camada de solo impermeável, o que diminui a infiltração da água.

Desse modo, com o aumento do escoamento na superfície, acontecem as enchentes e diminui o abastecimento dos lençóis subterrâneos que alimentam os rios.

A vegetação exerce um papel muito importante sobre o regime pluvial.

O desmatamento acaba com a transpiração que favorece a ocorrência de chuvas, ocasionando mudanças no clima regional.

A Amazônia não é o pulmão do mundo, já que o oxigênio liberado pelas plantas é aproveitado pela própria floresta, todas as florestas equatoriais e tropicais são significativos reservatórios de gás carbônico (cerca de 20% do planeta).

A queima da floresta, pode, portanto, levar a um grande aumento da concentração desse gás na atmosfera.

A diminuição do volume de água potável, a alteração do regime dos rios que afeta a pesca, a destruição de espécies vegetais e animais fundamentais a sobrevivência das populações nativas são, apenas, alguns dos impactos econômico-sociais causados pela devastação florestal.

Devemos fiscalizar, protestar e combater o uso dos recursos naturais sem critério nenhum e denunciar sempre que eles estiverem sendo mal aproveitados, danificados ou destruídos.

Por isso um licenciamento ambiental correto, uma gestão de risco socioambiental bem elaborada, todos esses antes de iniciar qualquer projeto devem ser bem analisadas e discutidos por todos os envolvidos e participação dos stakeholders.

Se não………: Reuniões, congressos, institutos de proteção, discussões etc. sobre o meio ambiente, não vão ser mais necessárias.

Estamos juntos!

Plano de emergência socioambiental e gestão de crises exigências do ESG.

Cachorro mordido por cobra tem medo até de linguiça, mais verdadeiro que isso é impossível.

Como tenho vários acidentes e TACs assinados tanto ambientais como de trabalho em minha folha corrida nesses +35 anos de profissão acabei me especializando no assunto.

Mas então, por que não é levado tão a sério, principalmente aqui na terrinha?

Essa mania que o pessoal do QSM-RS achar que ficar para depois, e não vai acontecer agora, custa muito caro!!!

Até hoje, não entendo os profissionais aqui no Brasil, vendo a covid pipocar na China, na Europa, no USA e não fazer nada com prevenção e quando chegou aqui no Brasil, só então ficaram que nem barata tonta copiando protocolo um dos outros

Não tem vergonha não, você que se acha “prevencionista “?????

Agora atuando do outro lado do balcão, elaborando e atualizando PAEs e PEIs, e planos de gestão de crise, observo, o descaso da parte alguns profissionais nesse assunto.

Não é culpa deles, mas sim a falta de “CULTURA” da organização.

Acontece a crise /emergência, comunidades impactadas, a mídia te devorando e….

Nada! Desculpas e mais desculpas a comunicação pedindo desculpas e o mesmo filme de sempre.

Aí, tomam-se medidas bacanas perante a mídia (só se põe a grade na janela depois de arrombada), e passando a crise ….

Enfia os novos planos em uma gaveta ou melhor, em algum arquivo no p.c. e esquece.

Então, cadê o seu? Quando foi a última análise crítica, revisão ou simulado?

SIMULADO COM HORA MARCADA, NÃO É SIMULADO

Organizações que levam a sério Sustentabilidade Corporativa e sua governança precisam desenvolver um plano de emergência, bem como, um plano de gestão de crises que definam direta e operacionalmente a sua mídia interna, sua mobilização e a ação específica para os cenários identificados em sua análise de risco.

Indicando, recursos necessários para mobilizar o controle de possíveis situações de risco.

E quais seriam? Identificação e avaliação de riscos; diagnóstico de pronta resposta; Procedimentos específicos para ação antes de cada tipo de emergência; Implementação e manutenção do planejamento.

Qualquer dúvida, qualquer brecha na improvisação, qualquer pequeno detalhe pode levar ao desastre durante o gerenciamento de uma crise na empresa.

Cada uma das fases implica participação, conhecimento e desenvolvimento por diferentes grupos de pessoas, direta ou indiretamente envolvidas.

Durante a fase de preparação e planejamento, é necessário responder a uma série de perguntas fundamentais.

Quais são as emergências que podemos enfrentar? Que situações externas podem nos causar danos? Fenômenos naturais podem nos causar problemas? Com que meios devo lidar com emergências? Que ajuda posso esperar?

Nesta fase, é necessária a participação de todos envolvidos diretamente, pois são os que melhor conhecem os processos e as instalações e serão os que finalmente atuarão em caso de emergência, e a presença de pessoal especializado na análise de riscos.

Da mesma forma, é essencial a participação daqueles que, se necessário, virão em nosso auxílio, ou seja, administrações competentes, proteção civil e bombeiros.

Portanto, é importante realizar uma série de ações para atingir níveis adequados de segurança, que, somados aos cuidados iniciais adquiridos no projeto, construção e operação das instalações, serão os alicerces da que cimentam a gestão de crises.

Vamos alguma delas;

A análise de risco inclui a identificação de situações acidentais ou contingências de origem interna e externa, bem como a estimativa das consequências e / ou probabilidades dos cenários identificados.

O objetivo de identificar e avaliar o risco associado é antecipar o que pode ocorrer em uma emergência, com base no conhecimento de possíveis eventos e seus possíveis desenvolvimentos.

Dessa forma, os meios necessários para seu controle e mitigação de danos podem ser estimados, podendo-se estabelecer as medidas de proteção adequadas para o risco e estabelecimento de um plano para continuidade de negócios

Os resultados dessa fase são, fundamentalmente, a localização das possíveis emergências que ocorrem dentro e fora das instalações e tudo isso com o objetivo de avaliar o impacto sobre o pessoal, próprio e externo, presente nas instalações, as próprias instalações e / ou sobre a população presente nos arredores.

Uma vez analisados os resultados anteriores, as organizações devem analisar a capacidade de resposta, onde são avaliadas a disponibilidade e a capacidade dos seguintes meios de prevenção e mitigação.

Entre vários podemos mencionar : Fator humano no conhecimento de riscos e treinamento; Coordenação interna e externa em caso de necessidade de ajuda externa; Intervenção ao estabelecer o equipamento necessário para garantir a integridade das pessoas; Estabelecimento de distâncias de segurança em ação direta sobre o acidente; Desenho da estratégia de intervenção com base nos equipamentos e instalações afetados; Meios materiais para gerenciamento e coordenação ;Aviso e comunicações internas e externas; Recuperação dos danos ao meio ambiente.

As organizações devem estabelecer em seu planejamento uma estrutura organizacional que garanta a prestação dos seguintes serviços e missões gerais, para cobrir em qualquer situação de emergência, como:

Direção e coordenação de ações e recursos mobilizados durante a emergência; Intervenção direta no local do acidente para controle de emergência; Controle de processo; Cuidados de saúde e evacuação das pessoas afetadas; Gestão ambiental; Apoio logístico de forma a garantir a operacionalidade de serviços essenciais durante a emergência e a aquisição de materiais e equipamentos; Relações com agentes externos (autoridade, mídia etc.) e Tráfego de veículos e pessoas.

Uma vez analisados os possíveis cenários estabelecidos e os meios necessários, as organizações devem desenvolver, para cada situação de risco que possa surgir, procedimentos específicos de ação, nos quais são definidas instruções precisas, dirigidas às pessoas envolvidas, com para treinar e informar sobre diretrizes de ação concretas para o controle seguro de cada tipo de cenário.

Sem dúvida, para obter um desempenho eficiente, esses procedimentos devem conter as seguintes informações:

Riscos associados a cada cenário; Equipamento de proteção individual e meios adequados de intervenção; Instruções precisas para comunicação, controle de riscos e minimização de consequências para as pessoas e o meio ambiente.

Lembrando que todo o trabalho anterior pode ser inútil se uma implantação e uma difusão adequada das diretrizes anteriores “não forem alcançadas”, para as quais é necessário o envolvimento direto do gerenciamento e controles intermediários das organizações.

Uma vez que a implantação e difusão devem ser necessários realizando em duas direções;

Uma interna na qual o pessoal é informado e treinado com missões em situações de emergência.

E uma externa, no qual as autoridades competentes, a população que pode ser afetada e os grupos de pressão relacionados à organização devem ser informados.

Do ponto de vista interno e em relação ao fator humano que irá atuar em situações de grande estresse, esforço e rapidez de ação, é essencial um profundo conhecimento do risco, dos procedimentos específicos de ação e da capacidade de responder.

Para isso, é necessário projetar e implementar um plano completo de treinamento e periódico, onde os simulados desempenham um papel importante, permitindo que sejam testados.

O treinamento deve ser realizado para diferentes cenários, que, por sua vez, são concluídos com a realização periódica nas próprias instalações, a fim de obter um conhecimento aprofundado e familiarização da área.

É essencial realizar uma campanha de informação a autoridades competentes e população principalmente para que, por um lado, as autoridades levem em conta os riscos no planejamento territorial de emergências e, por outro, que a população conheça os riscos aos quais estão sujeitos e que tipo de medidas são planejadas para sua proteção.

A estreita colaboração entre a organização e os stakeholders é essencial para definir as necessidades de recursos humanos e materiais.

Sempre promovi visitas por exemplo, para que conheçam as instalações e a participação em simulados, a fim de verificar o grau de coordenação entre todos os participantes.

Além disso, é necessário comunicar à população os riscos a que estão sujeitos, bem como os meios e medidas de proteção previstos para sua proteção, bem como a comunicação de como proceder em qualquer uma das situações acidentais.

Ao se comunicar com a população, é necessário ser rigoroso com as informações a serem transmitidas, muito claras e didáticas para que as instruções sobre como agir em caso de acidente sejam compreendidas por todos.

Em uma gestão de crises, ter um plano de ação emergencial (PAE) que desenvolva uma orientação, bem como o funcionamento da mídia interna, sua mobilização e os procedimentos são fundamentais para sobrevivência da sua marca/organização.

Estamos juntos!

Em Gestão ESG , sem investimento não tem como obter resultado. Não se paga para ver em riscos socioambientais!

Dois CEOs, meus amigos, em uma festa ao descobrirem que estava de volta ao Brasil, me pediram auxílio, pois estavam gastando uma fortuna tanto na questão da segurança do trabalho, bem como na questão ambiental e problemas com as comunidades a sua volta!

Reclamavam dos custos de produção com os gastos com água e energia e inclusive um deles teve que parar a produção por uns dias, pois faltou água na fábrica, e o outro já tinha parado por causa de uma autuação do órgão ambiental e problemas sérios com as comunidades impactadas ambos queriam entender o porquê destes acontecimentos.

Pois segundo seus diretores e gerentes responsáveis da área tudo estava dentro dos conformes.

Fica difícil não atender ao pedido de amigos, ao mesmo tempo como profissional ao elaborador um diagnóstico de Sustentabilidade e QSMS-RS é sensível, confidencial, devem ser relatados fatos e evidências da situação que se encontra a unidade.

E eles poderiam não gostar ou ficar constrangidos com minhas observações

Os dois quiseram pagar meus honorários, já que sabiam que estava parado, mas recusei.

Amizade é mais importante e fui bem claro a eles que, ao final da auditoria, nada de cara feia com a minha pessoa.

Uma das fábricas era de grande porte, cerca de 700 colaboradores diretos e mais uns 200 terceirizados e consumia muita água na sua linha de produção.

Antes de realizar o trabalho pedi para reunir a equipe de sustentabilidade e QSMS-RS para uma conversa.

Quando corporativo e com longa experiência em visitar sites, toda vez que eu chegava a um novo projeto ou em um que já funcionava a anos, quando as pessoas sem eu falar nada já vinham justificando, reclamando e com atitudes pessimistas, com certeza estava pegando alguma.

E nessa reunião não foi diferente, só escutei lamurias sem realizar uma única pergunta.

O responsável da área desta fabrica (não existia o cargo de gerente ou diretor de Sustentabilidade e QSMS-RS) tinha a formação em segurança do trabalho e a equipe toda era de três técnicos de segurança, ninguém com formação ambiental e eram responsáveis por toda área.

Naquele momento tinham que renovar quatro licenças ambientais, as condicionantes estavam atrasadas há anos, outorgas com licenças expiradas, estação de tratamento de efluentes sem controle ou manutenção há anos.

Já tinham sido autuadas pelo órgão ambiental várias vezes, dois acidentes fatais em cinco anos e por aí foi. Gestão de Sustentabilidade e QSMS-RS nenhuma!

Na segunda fábrica, o quadro era bem parecido com a da primeira, só que esta possuía barragem de rejeitos.

Escutei de um dos diretores que os advogados resolviam essas broncas de meio ambiente e segurança do trabalho.

E que se pensasse em ser sustentáveis seria uma perda de tempo, pois com a crise ninguém pensa nesta questão (esta era a fábrica que havia parado por falta de água).

Perguntei sobre a situação e legalização das barragens, a reposta do responsável da área foi a seguinte: Depois do caso da mineradora lá de MG e PA foi um corre corre danado para legalizar, mas o diretor quando soube do preço achou caro e não fez nada!

Em ambas realizei meu trabalho, elaborei um plano de ação para resolver o mais rápido as pendências, conformidades, melhorar a eficiência do consumo tanto de água como de energia e uma estimativa de quanto poderia ser o investimento para solucionar todas as questões.

Confesso que fiquei com medo ao entregar as auditorias. Todos os dois foram muito educados comigo e a respostas foram as mesmas:

MUITO CARO O INVESTIMENTO

Agradeci e respondi com um pequeno comentário e uma pergunta.

Sem investimento não cobrem resultado do seu pessoal!

E o que sai mais em conta: Pagar 20 bilhões de reais para reparar os danos, responder civil e criminalmente pelo o acontecido ou investir em gestão de Sustentabilidade e QSMS-RS?

Na última festa que os encontrei, vieram falar comigo e me agradeceram mais uma vez.

E disseram que tinham pensando bastante e observado que a concorrência tinha uma visão estratégica quanto a Sustentabilidade e QSMS-RS e tinham resolvido a investir independentemente do cenário do momento.

UFA! Não tinha perdido os amigos.

Nunca é caro investir em Sustentabilidade e QSMS-RS.

Caro é pagar a reparação de um dano ambiental, tentar minimizar a perda de uma vida, recuperar uma comunidade destruída, tentar recuperar seu negócio quando é fechado e taxado de inimigo da sociedade.

PS: Pedi autorização a eles para escrever este texto

Estamos juntos!

A importância da auditoria de SASSMAQ para transportadores de produtos perigosos para boa gestão ESG.

O SASSMAQ possibilita uma avaliação do desempenho nas áreas de segurança, saúde, meio ambiente e qualidade das empresas transportadoras de produtos químicos que prestam serviços à indústria.

A avaliação pelo SASSMAQ não é obrigatória, mas sua aplicação gera um importante diferencial para as empresas certificadas pelo sistema pela comprovação de que oferecem serviços qualificados nas operações de logística.

Quando iniciei em plantas industriais há alguns anos, até então não possuía uma visão ampliada como gestor de Sustentabilidade e QSMS-RS, limitava a minha preocupação ao chão de fábrica/trecho e aos portos para escoação produto.

Com a legislação ambiental no passar destes anos cada vez mais rígida, evoluindo e sendo corresponsável tanto civil e criminalmente pelos acidentes ocorridos durante o transporte de nossos produtos ou matéria prima.

Aprendemos da maneira mais difícil, ou seja, lidando com muitos acidentes nas estradas em situações como derrame de produtos em qualquer que fosse o modal e, neste país imenso como o nosso onde logística de atendimento é extremamente complicada posso dizer que passamos por maus momentos.

Mas ganhamos experiência e entrou para nossa gestão de lições aprendidas, e é o que mais importa.

Passamos a pedir ao nosso departamento de logística a exigência as empresas transportadoras esta avaliação e a contratação de uma empresa que pudessem dar uma pronta respostam a estes acidentes.

Há anos atrás os japoneses obrigaram todos do mundo empresarial a rever seus conceitos de produção com a introdução dos sistemas de qualidade total.

Depois veio a globalização, a produção em cadeia, tornando a gestão da qualidade uma necessidade não de cada empresa individualmente, mas de toda a cadeia de produção e fornecimento de um determinado produto ou serviço.

A partir dos anos 70 unindo se a estas chegou à preocupação com responsabilidade ambiental através do conceito em ter um desenvolvimento sustentável, onde todos estão preocupados com a responsabilidade em não impactar não só meio ambiente, mas a sociedade também.

No dia a dia das decisões empresariais, por exemplo: a definição do o melhor preço para qualquer serviço basta só comparar as propostas para uma tomada de decisão.

Já a certeza sobre a qualidade ambiental do serviço que garanta o fechamento de um contrato de longo prazo, é outra estória e tem que ser avaliada e levada em conta pela área de Sustentabilidade e QSMS-RS antes da decisão final de escolha.

Ninguém hoje no mercado está disposto a prejuízos por conta de parceiros, não basta simplesmente dizer que tem qualidade no serviço prestado, mas também ser transparente e mostrar provas de que estão em condições de oferecer serviços qualificados através de não só de certificações obtidas juntas a organismos credenciados e respeitados, mas principalmente na questão ambiental, através de suas ações quanto às questões relacionadas à Sustentabilidade e QSMS-RS.

A normatização tem desempenhado um importante papel no sentido de demonstrar a capacitação de um fornecedor na hora da negociação de um contrato de serviço, mas para algumas atividades como, por exemplo, o transporte de produtos perigosos, não basta.

Cada vez mais as grandes corporações exigem dos seus operadores logísticos e empresas de transporte uma avaliação e certificação através do Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (SASSMAQ) e seus Kpis de QSMS-RS.

Esta avaliação é direcionada a operadores logísticos que atendem a indústria química, petroquímica e outros relacionados a produtos perigosos em geral.

Os segmentos Rodoviários e Terminais de Armazenagem de Granéis Líquidos já estão quase todos implantados, e o Ferroviário e Navegação estão em processo de desenvolvimento.

Sem dúvida é uma ferramenta que vem sendo utilizada na evolução para os serviços de logística, com potencial de gerar efeitos positivos para todos os agentes envolvidos.

Para os prestadores de serviços de logística, a aplicação do sistema é um importante diferencial de mercado pela comprovação de sua capacidade para operações seguras com produtos perigosos.

São avaliados os “elementos centrais”, compostos pelos aspectos administrativos, financeiros e sociais da empresa, e os “elementos específicos”, constituídos pelos serviços oferecidos e pela estrutura operacional.

A avaliação não é obrigatória, mas sua aplicação gera um importante diferencial para as empresas certificadas pelo sistema pela comprovação de que oferecem serviços qualificados nas operações de transporte.

O mercado exige e percebe se que cada dia está mais difícil transportar qualquer produto sem uma avaliação das ações quanto à responsabilidade ambiental.

Qualidade e tranquilidade que seu produto será entregue, sem a chance da noite para o dia, ver a imagem de sua empresa estampada em jornais ou na mídia em geral, como grande inimiga do meio ambiente por ter causado danos a este, devido acidente com sua carga, sem mesmo ser responsável pelo transporte.

É o que nenhuma empresa deseja neste momento onde todos estão preocupados em demonstrar a sociedade sua participação e preocupação com a responsabilidade sócio ambiental.

Vejam os exemplos recentes com acidentes ambientais assistidos na mídia.

Estamos juntos!

Prontidão e Resposta a emergência ambiental em seu SGA! Tudo certo?

Esses dias um cliente no qual acabamos de implementar o SGA, liga, sua diretoria não entendia a importância de identificar os cenários para a elaboração do seu PAE ambiental (Imagina, depois de Mariana, Brumadinho ou em ” N” derrames de óleo).

E pediu uma ajudinha para uma reunião, senti que talvez fosse a dúvida de muitos, nesse intuito é o nosso texto de hoje.

Utilizamos o BOW TIE para demonstrar a diretoria e foi um sucesso, às vezes é preciso desenhar mesmo  e nada como um bom BOW TIE

O que é requerido pela ISO 14001 quando ela discute prontidão e resposta a emergência?

Esta questão é frequentemente um problema para muitos e a seriedade e a importância que tem que se olhar.

Obviamente, há uma necessidade de se ter planos para prontidão e resposta a emergências, mas por onde você começa?

 Que tipo de emergências você precisa tratar?

Quão detalhados seus planos precisam ser?

Espero poder esclarecer;

Olhe para os seus aspectos ambientais primeiro.

Basicamente, se há uma emergência onde um impacto socioambiental ocorre, a organização precisa ter planos disponíveis para lidar com esta situação para evitar ou minimizar danos ambientais.

De forma a decidir quais situações antecipar, é melhor olhar para os aspectos ambientais que você identificou anteriormente em sua implementação do seu SGA.

Uma vez que os aspectos ambientais são quaisquer partes do seu processo de sua organização que poderiam interagir com o ambiente, positive ou negativamente, é importante notar como o aspecto causa um impacto.

Obviamente, você não precisa fazer planos para uma resposta a emergência quando o impacto ao ambiente é positivo, mas apenas quando ele é negativo.

Parte da identificação é indicar se você controla o aspecto ou meramente tem influência sobre ele. Isto é importante, uma vez que você precisa ter controle sobre o aspecto de forma a criar um plano de emergência e responder a ele.

Esta é provavelmente a parte mais útil da identificação de aspectos quando se trata de identificar a necessidade por prontidão para emergência.

Se o aspecto foi identificado como significativo, tal como o potencial para um grande incêndio em um processo, então isto é uma indicação de que você precisa ter um plano de resposta a emergência pronto em caso de um derramamento de óleo ocorrer.

Se o incêndio em potencial for pequeno, e o combustível em chamas tiver apenas um impacto pequeno no ambiente (tal como álcool queimando ao invés de borracha de pneu), então o aspecto pode não ter sido identificado como significativo e um plano de emergência pode não ser necessário (ou seria muito mais simples do que um plano para um incêndio de maiores proporções).

O que é necessário em um planejamento de emergência?

A primeira coisa requerida é ter um procedimento para como você identificará as situações potenciais de emergência.

Este procedimento pode ser documentado ou não, como determinado pela organização, mas deve ser adequadamente usado de forma que seja entendido pelos empregados que precisem usá-lo.

Você então precisa decidir, usando o procedimento, que situações potenciais existem. Após decidir que situações potenciais de emergência você tem, incluindo acidentes em potencial que poderiam impacto o ambiente, você precisa decidir como você responderá a eles.

Como declarado anteriormente, a resposta deveria ser comparável a quão significativa a situação poderia ser.

Planos para um grande derrame de um produto químico potencialmente danoso (tal como o despejo de um barril de ácido) pode implicar em ter em mãos suprimentos que lhe permitirão conter e limpar o derramamento incluído respiradores, roupas protetoras e uma equipe de indivíduos habilidosos e treinados que possam remover com segurança o derramamento com o mínimo de impacto ao ambiente.

Reciprocamente, planos para um derramamento pequeno de muitos produtos químicos inofensivos (tais como uma garrafa muito pequena de álcool) podem ser tratados com menos detalhes e menos preocupações de segurança.

Após decidir como responder, esta resposta precisa ser documentada de tal forma que ela possa ser usada e entendida.

Isto novamente não precisa ser um procedimento documentado, mas precisa estar em tal forma que aqueles na organização que precisem dele possam usá-lo de forma consistente.

 Os procedimentos precisam ser revisados periodicamente, e revisados quando necessário para assegurar que você tem um plano que funcionará de forma consistente.

Por último, a norma requer que estes planos sejam usados quando uma emergência real ocorra, que é claro o ponto de se tê-los.

Após um incidente efetivo ocorrer, também é importante tempo para rever o procedimento com relação a quaisquer erros ou melhorias que possam ser necessárias.

Dependendo da significância dos impactos, também é requerido testar os procedimentos sempre que puder (Simulados)

Esteja preparado para reduzir seu risco de dano ambiental, SEMPRE!

Uma das principais razões das organizações implementarem um SGA com base na ISO 14001 é controlar os riscos ambientais associados com as atividades delas.

 A identificação de aspectos ambientais é fundamental na a avaliação e gestão dos riscos, e a prontidão e a emergências provê a garantia de que você será capaz de responder caso o risco se realize e permita a você reduzir o impacto ambiental de seus riscos realizados.

Isto é do que se trata a implementação do SGA

Estamos juntos!

Sua organização precisa de um Diretor de ESG?

Se você acha que não, cuidado, o mundo corporativo e sociedade com sua conscientização e anseios já mudaram faz tempo.

Se sim, o que está faltando????

Aqui escreve um ex  Head de ESG/ QSMS-RS & Sustentabilidade e agora de regresso ao Brasil gostaria de dividir minha visão depois de 25 anos como expatriado.

Organogramas normalmente possuem caixinhas para determinar as chefias na corporação, seja para diretor executivo (CEO), diretor financeiro (CFO), diretor de operações (COO) e também para indicar posições de responsabilidade sênior para áreas de operações e estratégicas.

No entanto, algumas organizações que possuem um compromisso explícito de práticas de negócios sustentáveis, ainda não concederam a mesma posição sênior para a pessoa responsável por essas iniciativas tanto de Sustentabilidade como de QSMS-RS.

Observam se muitos cargos de analistas, supervisores e alguns gerentes, mas cargos de diretoria ainda são poucos para a grande quantidade de empresas existentes no Brasil, independente da atividade econômica e tamanho.

Quando a responsabilidade da posição deveria estar ligada ao CEO e ao Board dando suporte na viabilidade do negócio tanto na parte de compliance de QSMS-RS, como na parte das ações de Sustentabilidade.

Em outros países há um número crescente diretores de sustentabilidade (CSO) reportando ao CEO e ao conselho.

Mas ainda lamentavelmente, para muitas organizações a questão sobre sustentabilidade e QSMS-RS somente é vista como qualquer outro setor na organização.

Não sendo percebida com uma visão ampliada do negócio ou responsabilidade estratégica como compliance e governança.

Assistimos alguns acidentes ambientais nestes últimos meses no Brasil, e no mercado global equívocos na questão de um produto ser sustentável e que na realidade não passava de mais um caso de famoso Green washing.

Percebe se claramente a falta de responsabilidade quanto à questão de sustentabilidade e QSMS-RS nestes casos.

“O green washing é a prática de utilizar a publicidade para promover um compromisso com a sustentabilidade, mas que não possui nenhuma evidência real na prática operacional”.

Algumas empresas em seu marketing dizem as coisas certas nas questões de Sustentabilidade e QSMS-RS, mas na realidade não realizam nenhuma alteração significativa em suas práticas de negócios que suportem a esses compromissos.

Casos como estes, temos vários a todo o momento. Será que o pessoal de marketing ou comunicação corporativa ainda acredita que cartazes com colaboradores sorrindo ou segurando uma plantinha influenciam a opinião da sociedade?

Com base nisso, muitas empresas não realizam a necessidade de apoiar as iniciativas de sustentabilidade e QSMS-RS com uma estrutura organizacional formal e com métricas operacionais (Kpis).

A área de conformidade pode certificar que a empresa não está quebrando nenhuma regra (depois dos acontecimentos todos falam de compliance agora!), e a área comercial certificar de que estão a promovendo todos os esforços de um bom relacionamento com a comunidade em nome da sustentabilidade e responsabilidade social empresarial (RSE).

Mas…. Desde que não excedam o que for exigido por lei e indo além da conformidade ordinária.

Mas felizmente a realidade está mudando, o mercado é cada vez mais competitivo e como se fala nos círculos de gestão, “existem dois tipos de empresa: as rápidas e a mortas”. Isto geralmente se refere ao um pré-requisito absoluto para a agilidade a fim de manter o sucesso do negócio, a capacidade de ver as tendências no horizonte e agir rapidamente para aproveitá-los.

Se o acima não convence, vejamos:

As organizações precisam estar preparadas para atuar nem futuro de poucos recursos naturais, por volta de 2030 estima-se que haverá no mundo uma população ao redor de 9 bilhões de pessoas, pressionando a demanda por energia, água, alimentos e o uso da terra.

Como consequência, o meu e o seu planeta enfrentará uma intensa pressão por recursos naturais. “Isso significa maior competição por recursos e os CEOs terão de fazer uma avaliação mais crítica dos cenários para se antecipar a possíveis crises”, os fatos por si só já estão presentes para testemunhar.

Hoje temos falta de água em São Paulo e empresas gritando por energia.

Imagine quem não tomar iniciativas quanto à sustentabilidade, quando estes recursos estiverem mais escassos.

Observa se um crescimento das ações de sustentabilidade em algumas empresas independente do porte e não se pode negar. Sem dúvida é impulsionada por consumidores que cobram cada vez mais uma atividade produtiva voltada para a minimização de impactos no meio ambiente.

Bem, como não tem volta à questão de Sustentabilidade e QSMS-RS, e é uma questão uma visão estratégica de sobrevivência. Vale a pena levantar algumas situações a quem ainda não este totalmente convencido e ainda insiste em green washing.

Quem na organização dará suporte ao CEO e ao conselho sobre o resultado das metas em questão de eficiência, redução de custos, e os Kpis quanto ao retorno do investimento na área de Sustentabilidade e QSMS-RS?

Atualmente, são mais de 35.000 normas, leis e etc., relacionadas à questão ambiental, segurança do trabalho, saúde ocupacional e responsabilidade social. Quem irá realizar a gestão das obrigações destas?

Conquistar a preferência dos investidores e instituições financeiras com iniciativas de Sustentabilidade e QSMS-RS?

A sociedade já não está mais disposta a se contentar somente com slogans de publicidade sobre questões de Sustentabilidade.

Não basta ter só um departamento de Sustentabilidade e QSMS-RS, mas tem que mostrar seu comprometimento efetivo.

Mentira tem pernas curtas, depois que uma imagem empresarial é arranhada, não se recupera mais!

Clientes, parceiros e investidores agora esperam ver compromissos sérios, transparentes e firmes, divulgações dos relatórios de sustentabilidade e querem saber como a empresa é realmente comprometida.

Empresas pegas em fraudes ou onde aconteceram os desastres ambientais possuem websites espetaculares e com missões e valores e etc.? Como aparecem agora perante o público?

Se a empresa planeja incorporar práticas em negócios sustentáveis como um valor fundamental a ser agregado, também deve abraçar a responsabilidade de um compromisso público com resultados tangíveis.

Criar um cargo de diretor de Sustentabilidade e QSMS-RS (CSO) em uma organização independente do tamanho, mas sem ter nada, pode parecer que você está tentando correr antes de dar primeiro passo, mas sem dúvida é o início de um longo caminho a seguir.

E por onde começar?

A conformidade em QSMS-RS é um ótimo lugar.

Promover ativamente o fato que você dedica tempo e recursos para a manutenção da conformidade com as normas e regulamentos pode ser um bom primeiro passo no seu caminho para a sustentabilidade.

Essa conformidade envolverá todos os departamentos que são objetos de regulamentação, desde compras até a entrega do produto ou serviço final.

Nesse sentido, a sustentabilidade e QSMS-RS agem como um mecanismo de gerenciamento de risco.

O próximo passo pode ir além da conformidade básica, pode ser: melhorar a eficiência energética e na redução de custos através de criatividade e inovação incorporando maior sustentabilidade ao produto.

Mudança para a energia eólica, energia solar ou utilização de biomassa como fonte de energia e etc. Para reduzir as emissões de carbono seriam bons exemplos.

Isso irá permitir a diferenciação de marca e identificação de oportunidades de negócios.

Para obter uma vantagem estratégica, no entanto, implicaria uma transição formal para a sustentabilidade como um valor fundamental a ser agregado na cultura da empresa.

Produtos e serviços que você oferece aos seus clientes precisam realmente refletir seu compromisso com as ações de Sustentabilidade e QSMS-RS.

Isso normalmente envolve inovação, ao começar a redesenhar os produtos existentes, serviços, gestão e metodologias de engajamento, além de ampliar suas ofertas.

Tudo isso posto, acredito que você pode estar pronto para abrir essa vaga de Diretor de ESG  ou Sustentabilidade e QSMS-RS  na sua organização.

Estamos Juntos!!!

 As emissões do Escopo 3 continuam sendo um mistério e, é na cadeia de valor onde mora o perigo!

Antes os investidores estavam procurando organizações  para reduzir apenas as emissões operacionais (Escopo 1) e as emissões indiretas das compras de energia (Escopo 2).

Mas agora, eles estão mudando seu foco para toda a cadeia de suprimentos do negócio.

Os investidores ESG estão procurando organizações que sejam capazes de mudar e se comprometam a alcançar as metas climáticas.

Assim, a principal questão que eles têm diz respeito a todas as atividades que as empresas estão fazendo ou não relacionadas às emissões.

Isso significa que a importância das emissões do Escopo 3 também é de alto interesse.

 Na verdade, muitas empresas têm emissões de Escopo 3 que representam mais de 70% de sua pegada total.

Enquanto algumas empresas estão usando um padrão de renome e mundial para medir e gerenciar as emissões de GEE das empresas e suas cadeias de valor.

Ele identifica “bens e serviços comprados” e “uso de produtos vendidos” como os mais vitais.

Muitas empresas estão estabelecendo metas líquidas zero” NET ZEO “, levando em conta apenas as emissões de escopo 1 e escopo 2, devido aos seguintes desafios;

  • A coleta de dados do Escopo 3 é muito difícil investidores e organizações geralmente têm cadeias de valor complexas, incluindo fornecedores, clientes, empréstimos e investimentos que abrangem diferentes países e setores.

 Coletar dados de todas essas conexões diretas da cadeia de valor é um grande desafio.

  • As cadeias de valor muitas vezes se sobrepõem, levando facilmente à dupla contagem .

O rastreamento das emissões de GEE do Escopo 3 sem dupla contagem representa um desafio significativo e requer uma abordagem de medição adequada.

  • Atribuir emissões dentro de grandes cadeias de valor é uma tarefa desafiadora.

As cadeias de valor de hoje incluem vários níveis de fornecedores e clientes, tornando a definição de limites da cadeia de valor e a atribuição de responsabilidade entre os parceiros da cadeia de valor uma questão assustadora ao medir as emissões do Escopo 3.

A comunicação das emissões do Escopo 3 em breve será um requisito para as organizações obrigadas nos regulamentos da  união europeia e com certeza já se espalha pelo mundo .

A partir de 2021, o Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis da UE (SFDR) entrou em vigor, impondo a divulgação ESG obrigatória aos Participantes dos Mercados Financeiros.

Os investidores devem relatar quantitativamente os Principais Impactos Adversos de suas carteiras.
A partir de janeiro de 2023, será obrigatório inclusão das emissões do Escopo 3.

Estamos juntos

Como o hábito, uma cultura organizacional é uma ferramenta poderosa ou um obstáculo para melhorar o desempenho .

As culturas influenciam as crenças e comportamentos dos novos membros e devem ser gerenciadas para um desempenho inovador em qualquer categoria operacional.

Culturas podem ser compreendidas, medidas e gerenciadas.

 Muitos escreveram sobre o papel óbvio que as crenças e comportamentos desempenham na cultura.

 O objetivo deste texto , não é ensinar aos colegas , é fornecer alguma direção inicial sobre como moldar a cultura.

Percepções criam atitudes e influenciam decisões

Quando os indivíduos se juntam à sua organização, eles têm percepções existentes, como:

“Eu acredito que é uma boa ideia parar o trabalho por uma preocupação com a segurança”.

Sua cultura existente também tem percepções, que muitas vezes se tornam crenças culturalmente .

Quando alguém tem uma crença positiva em relação a algo, muitas vezes o que se manifesta é uma atitude positiva.

O oposto também é verdade.

 Se um colaborador  acredita que a liderança não apoia os esforços de melhoria da segurança devido à crença de que a produção tem prioridade, é provável que uma atitude negativa em relação às iniciativas de segurança seja exibida.

Se um colaborador perceber que a liderança não apoiará as decisões de adesão aos esforços de segurança, ou interromperá o trabalho por uma preocupação de segurança identificada e seus pares se sentem semelhantes, é duvidoso que, quando a oportunidade se apresentar, ele tome medidas.

 Se, no entanto, um colaborador sentir que os dados de quase-erro são usados efetivamente e relatar tais informações é “a maneira como fazemos as coisas por aqui”, ele será fortemente influenciado a tomar a decisão de relatar quando um evento livre de lesões ocorre.

 O que um indivíduo ou grupo de indivíduos percebe desempenhará um grande papel nas decisões de cutucar.

Decisões criam expectativas de comportamento

“Toda decepção é baseada em um nível definido de expectativas.”

 É importante lembrar deste velho ditado.

 Quando um colaborador decide intervir por uma preocupação de segurança, relatar um quase erro ou se voluntariar para uma iniciativa de segurança, eles estabelecem um grau de probabilidade do que ocorrerá após esse comportamento.

As decisões são tomadas com as consequências antecipadas que seguirão o comportamento em mente.

A menos que o indivíduo seja um glutão para punição, humanos normais e racionais não tomam decisões sabendo que resultará em uma consequência indesejável.

Se as decisões de ajudar um novo colaborador, realizar uma observação de trabalho ou sugerir uma nova solução inovadora forem apoiadas e reconhecidas por um supervisor, os comportamentos desejáveis são prováveis.

Comportamentos Resultam em experiências que produzem histórias

Quando alguém toma medidas e se comporta de uma certa forma resultando em uma experiência negativa, histórias são contadas a outros em toda a organização que confirmam (+) ou conflitam (-) com o indivíduo existente ou percepções compartilhadas.

Além disso, as experiências negativas são conhecidas por serem mais virais do que experiências positivas.

 Quanto pior a experiência, mais pessoas saberão sobre isso.

Histórias são as características tribais de uma cultura organizacional.

Sejam formais ou informais, são a influência mais eficaz nas decisões e comportamentos.

Medição e Gerenciamento

Através de um processo de mapeamento, percepções, decisões, comportamentos e histórias foram medidas em muitas organizações.

 Lembre-se, uma medição imprecisa das coisas certas pode muitas vezes ser mais de valor do que uma medição precisa das coisas erradas.

Os principais indicadores de mudança de cultura podem ser desenvolvidos, começando por responder às seguintes perguntas.

 Isso pode ser determinado através de conversas, pós-evento ou durante uma observação da prática de trabalho.

  • Quais são as percepções atuais?
  • Que percepções seriam desejáveis?
  • Que decisões as pessoas estão tomando atualmente?
  • Que experiências estão moldando as percepções, decisões, comportamentos e histórias atuais em sua organização?
  • Quais comportamentos seriam desejáveis e qual é a frequência necessária versus a frequência real de ocorrência?
  • Quais comportamentos as pessoas precisam mostrar (situação ou por nível) para criar as experiências que moldam as histórias e percepções?
  • Quais são as histórias atuais? Classifique-as em uma escala de negativo para positivo.
  • Quem tem a voz mais influenciadora? Os indivíduos moldando a organização com histórias de experiências positivas, ou os pessimistas trabalhando duro para manter a percepção do status quo?

As culturas são uma das principais razões pelas quais novas iniciativas têm sucesso ou falham.

Organizações de alto desempenho percebem que a mudança de cultura é a responsabilidade central dos líderes seniores .

O sucesso na carreira de um executivo não será julgado por contribuições individuais.

O sucesso é medido pela capacidade de impulsionar mudanças positivas e necessárias, criar um desempenho inovador e sustentar os resultados.

A cultura é o último mecanismo de sustentabilidade, trabalhando duro para manter o status quo; ou se for influenciado adequadamente, será a melhor ferramenta que o executivo tem disponível.

Estamos juntos

Gerenciando o Risco Socioambiental da sua organização, “ESG “não é para amadores!

Alguns anos, um gigante mundial de produção de cereais resolveu dar de brinde um brinquedinho dentro de seus pacotes, foi um sucesso inclusive foi lançado junto com um filme.

Só que esta organização foi pega de surpresa por uma enxurrada de críticas e ações populares por este brinde, pois continha uma bateira que possuía mercúrio (altamente toxico).

O estrago estava feito, como em qualquer desses casos, a marca quando lembrada estava associado ao caso.

Fora ter que ressarcir os que tinham comprado o pacote com o brinde, pagou pesadas multas e teve sua exposição à mídia manchada.

Na mesma época, uma cadeia de restaurantes respirou aliviada perante o acontecido, pois já tinha identificado o mesmo problema do mercúrio(bateria) antes de lançar seus brindes.

A equipe de sustentabilidade através de análise crítica de processo onde buscavam elementos que podiam causar impactar sócio ambiental já havia condenado.

Quando você possui uma grande marca com valor intangível, o departamento de sustentabilidade tem a responsabilidade de reduzir os possíveis impactos sócios ambientais que vão desde embalagem, fornecedores e até o lixo, através de uma análise de risco socioambiental bem criteriosa do processo.

É uma questão de sobrevivência neste mercado competitivo e com uma sociedade preocupada com os impactos socioambientais.

Há pouco tempo tivemos o caso de uma marca famosa de roupa acusada de trabalho escravo e uma marca de carro que se dizia reduzir as emissões de carbono em seus carros.

Não preciso esticar quanto às consequências desta denúncia uma vez vindo a público.

O número de produtos e serviços sendo expostos em supermercados e na mídia que se dizem ecológicos ou sustentáveis tem aumentado consideravelmente.

É cada vez mais fácil encontrar produtos no mercado comprometidos com o meio ambiente, bem como empresas que dizem serem comprometida com o desenvolvimento sustentável.

Muitos são evasivos e só dizem que são, mas não mostram por que, onde ou como.

Muitas empresas usam a chamada “maquiagem verde” sem explicar o que realmente estão fazendo a favor do meio ambiente.

Uma publicidade pode ser totalmente correta e mesmo assim ser enganosa, como por exemplo, quando omite algum dado essencial.

O que fora anunciado é verdadeiro, mas por faltar o dado essencial, torna-se enganosa por omissão.

 Normalmente, é essa a intenção da “Maquiagem Verde” ou Green washing.

Com a consciência aumentando a cada dia pela sociedade sobre o que é realmente ser sustentável, tem aparecido situações embaraçosas para muitas marcas e até mesmo profissionais, quando questionado sobre suas empresas.

Realizando auditorias de Sustentabilidade por anos, ainda fico realmente impressionado como existem vários produtos que a famosa maquiagem verde e relatórios GRI que precisam…, bem deixa para lá.

Situação desagradável e vexatória.

Em época de lava jato, desastres ambientais, imaginem como deve ser desconfortável para essas empresas a exposição de sua marca.

Ser exposta em rede nacional por um órgão fiscalizador manifestando que sua rotulagem ambiental é considerada uma propaganda enganosa com Maquiagem Verde e dando o direito de se defender e estas não conseguem, sem dúvida é desconfortável e uma vez com a imagem arranhada, perde se credibilidade e valor de mercado se está presente no índice de sustentabilidade da bolsa de valores.

Que os departamentos de marketing e comunicação estejam em alerta quanto a informações divulgadas de suas marcas e que busquem estar alinhados com o departamento de sustentabilidade e QSMS-RS, questionando a estes os resultados de seus trabalhos.

Já mencionei em outros textos, que a sociedade não compra mais a ideia de ver cartazes sobre sustentabilidade, ambientes seguros para seus colaboradores, com funcionários sorridentes ou plantando árvores.

Em uma situação, onde participei como palestrante ao final do evento fomos para mesa de debates. Quando foi aberto a perguntas, iniciou se um questionamento com um dos membros da mesa, vindo de um dos participantes.

Este questionava ao participante da mesa sobre a instituição financeira em que ele representava que se dizia em sua propaganda ser sustentável e preocupada com o meio ambiente.

O colega da instituição ficou em uma situação complicada, com as perguntas realizadas como: Onde uma instituição financeira poderia ser sustentável? Quais as ações concretas? Quais são os Kpis de Sustentabilidade da organização? Reduziram o consumo de água das agências? Pegada de carbono? Kpis de segurança do Trabalho? Reclamações das comunidades?

E por aí foi, não vou me alongar no martírio que foi do colega em tentar se explicar, até por que sobrou para outro da mesa que representava uma empresa que tinha fama de ser sustentável, mas recém tinha sido autuada por despejos químicos afetando uma comunidade, imaginem como terminou o debate.

Gestores ESG tem que estar atento a suas ações, análises de seus resultados e estarem bem alinhados com seus respectivos departamentos de marketing e comunicação.

Dizer em seu produto ou em propaganda de sua empresa que é sustentável, eco friend, possui selo verde, acidente zero e sem acidente ambiental não é o suficiente e se faz necessário mostrar. “SER E PARECER!”

Se não provarem com dados e ações concretas. Podem passar vergonha perante o público, fora as consequências econômicas.

E haja propaganda e malabarismos da comunicação para reverter à situação.

Se é que conseguem.

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