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Certo, muito legal, passou a COP27, e agora?

Muita gente foi no evento, (muitas emissões de seus aviões etc.), todos disseram que participaram e foram trabalhar, certo, vamos dizer que sim, rsrs

E……., bem deixa para lá.

Quando nossos descobridores chegaram ao Brasil, uma grande porcentagem do território que hoje pertencem ao nosso país era coberta por nossas matas.

Com o passar do tempo a ocupação do território e a expansão da população, o território brasileiro começou a ser desmatado.

As principais causas destes impactos ambientais nas florestas são os desmatamentos para agropecuária, para extração de madeira e para exploração mineral, ou seja, para a produção dos bens que tem grande participação nas exportações dos países pobres.

Muito mais da metade da extensão original das florestas equatoriais e tropicais de todo o mundo já se foram.

Entre as várias razões, motivos, ou seja, lá qual for a explicação para a derrubada das matas têm sido diversas: lenha para fornalhas, limpeza do terreno para a instalação de lavouras ou de pastagem para gado, exploração da madeira, ocupação para a construção de cidades, estradas etc.

A primeira floresta a ser devastada foi a mata Atlântica, que cobria justamente a faixa de terra onde o povoamento teve início: a fachada oriental do país.

Da mata Atlântica restam, hoje, apenas, menos de 10% de sua extensão original.

Lá se vão anos e a devastação florestal intensificou-se tanto na floresta amazônica como na mata atlântica, que em poucos anos chegou a perder cerca muito do seu domínio original.

Quando as florestas são desmatadas, rompe-se a relação vegetação/solo que possibilita o desenvolvimento da vida vegetal e animal.

Os solos das florestas são, relativamente, impróprios para a prática agrícola.

Por isso a agricultura nessa região é itinerante, ou seja, aproveita o solo desmatado, mas logo é obrigado a se estender sucessivamente para outras áreas da floresta, o que significa mais desmatamento.

Com a devastação, a água das chuvas muito abundante nessas áreas de convergência dos ventos alísios cai diretamente sobre o solo descoberto.

Como resultado disso, ocorre a erosão e o afloramento de uma camada de solo impermeável, o que diminui a infiltração da água.

Desse modo, com o aumento do escoamento na superfície, acontecem as enchentes e diminui o abastecimento dos lençóis subterrâneos que alimentam os rios.

A vegetação exerce um papel muito importante sobre o regime pluvial.

O desmatamento acaba com a transpiração que favorece a ocorrência de chuvas, ocasionando mudanças no clima regional.

A Amazônia não é o pulmão do mundo, já que o oxigênio liberado pelas plantas é aproveitado pela própria floresta, todas as florestas equatoriais e tropicais são significativos reservatórios de gás carbônico (cerca de 20% do planeta).

A queima da floresta, pode, portanto, levar a um grande aumento da concentração desse gás na atmosfera.

A diminuição do volume de água potável, a alteração do regime dos rios que afeta a pesca, a destruição de espécies vegetais e animais fundamentais a sobrevivência das populações nativas são, apenas, alguns dos impactos econômico-sociais causados pela devastação florestal.

Devemos fiscalizar, protestar e combater o uso dos recursos naturais sem critério nenhum e denunciar sempre que eles estiverem sendo mal aproveitados, danificados ou destruídos.

Por isso um licenciamento ambiental correto, uma gestão de risco socioambiental bem elaborada, todos esses antes de iniciar qualquer projeto devem ser bem analisadas e discutidos por todos os envolvidos e participação dos stakeholders.

Se não………: Reuniões, congressos, institutos de proteção, discussões etc. sobre o meio ambiente, não vão ser mais necessárias.

Estamos juntos!

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