Em destaque

Como anda a sua gestão de riscos de barreiras das suas operações? Condição sine qua non para gestão de riscos ESG!

Como anda a sua gestão de riscos de barreiras das suas operações?

Condição sine qua non para gestão de riscos ESG!

Como anda a sua gestão de riscos de barreiras das suas operações?

Condição sine qua non para gestão de riscos ESG!

As organizações devem engajar seus colaboradores e incentivar a comunicação aberta em todos os pontos de vista para avaliar o quadro de risco completo

Embora cada empresa diga que seus recursos humanos são seu ativo mais valioso, alguns nem sempre agem de acordo com essa declaração.

Este texto destaca uma área com potencial de melhoria sobre a gestão de risco de barreiras para prevenção de acidentes seja de trabalho ou socioambiental

Auditorias e verificações é uma garantia pelas quais uma organização pode garantir a eficácia de suas barreiras, sejam elas técnicas, organizacionais ou operacionais.

A gestão de barreiras envolve, o controle e o manuseio de todos os aspectos do QSMS-RS por meio de uma abordagem sistemática e contínua.

 É fácil pensar em barreiras como soluções técnicas para eliminar riscos operacionais ou minimizá-los a um nível aceitável.

Barreiras técnicas e operacionais podem ser as mais fáceis de implementar.

 No entanto, a menos que o pessoal envolvido tenha uma compreensão abrangente de por que as barreiras são estabelecidas e como elas funcionam, é provável que sejam menos eficazes.

As barreiras podem ser classificadas nos seguintes grupos:

• Barreiras técnicas;

• Barreiras organizacionais;

• Barreiras operacionais.

As barreiras organizacionais são implementadas por meio de pessoas responsáveis ou que têm uma competência específica, e que estão diretamente envolvidas no desempenho de uma ou várias funções de barreira.

Em todas as operações, sempre haverá riscos possíveis, e nenhum sistema único pode resolver todas as incertezas possíveis.

No final do dia, é a tomada de decisão humana que é o teste crucial para o sucesso.

Uma pré-condição para entender o risco e estabelecer um sistema robusto de gerenciamento de barreiras não é apenas envolver as pessoas, mas também garantir e verificar que elas entendem como os fatores humanos podem influenciar direta ou indiretamente o quadro de risco.

Isso requer uma abordagem sistemática para identificar necessidades de treinamento, construir equipes complementares, realizar treinamento prático no trabalho e desenvolver um sistema de garantia de competência para verificar processos de aprendizagem.

A prática é perfeita no esporte, assim como no trabalho.

Para estabelecer uma estratégia de barreira, todos os riscos e todas as possíveis incertezas que possam ser identificadas por uma tripulação competente devem ser identificados.

 Isso significa que as pessoas devem estar envolvidas.

Envolver as pessoas significa ouvir, engajar, abrir-se para discussão e obter todas as opiniões sobre a mesa.

A comunicação aberta e a boa cooperação só podem ser alcançadas em um ambiente de confiança mútua e abertura.

Ter líderes que possam tomar decisões com base no quadro de risco e que são apoiados por todos os envolvidos também são elementos cruciais.

Em todas as atividades envolvendo pessoas, deve-se relacionar-se a uma série de fatores que podem ser regidos pela situação do indivíduo de tempos em tempos, cooperação ou falta de cooperação na equipe, comunicação mal compreendida, carga de trabalho, cultura, falta de confiança nos gestores ou decisões, etc.

 As pessoas nem sempre são previsíveis, mas essencialmente todos estão motivados a fazer o melhor trabalho possível.

Isso é senso comum e pode parecer óbvio, no entanto, os líderes também são pessoas e nem sempre podem agir da maneira mais sensível.

A amplitude e a natureza dos fatores humanos na gestão de barreiras podem contribuir para incidentes.

 Como as barreiras podem ser estabelecidas e mantidas para que os riscos possam ser gerenciados para evitar acidentes para alcançar um sistema robusto de gerenciamento de barreiras?

Os fatores chave são:

• Forte liderança;

• Tomada de decisão adequada;

• Evitar falsas verdades;

• Ousar falar.

Há inúmeros exemplos dentro das indústrias onde não ter a tomada de decisão adequada levou as pessoas a acreditar em “falsas verdades”.

Embora as barreiras técnicas possam ser verificadas e monitoradas por sistemas de manutenção preventiva e programas regulares de testes, o desempenho organizacional e humano, a qualquer momento, pode não ser tão fácil de verificar.

Trata-se de ter pessoas e sistemas no local para evitar que “falsas verdades” sejam desenvolvidas, a fim de evitar que situações e incidentes perigosos surjam.

As principais etapas para prevenir “falsas verdades” incluem:

• Foco no treinamento para tais situações em simuladores e no local de trabalho;

• Realização de exercícios regulares;

• Certificar-se de que o pessoal é treinado e competente;

• Garantir que a força de trabalho esteja ciente do potencial de “falsas verdades”.

O desenvolvimento de pessoas e da organização é uma responsabilidade de liderança.

Todos os líderes são responsáveis por garantir que seus colaboradores sejam qualificados e detenho a competência necessária para desempenhar seu trabalho.

Uma abordagem integrada ao gerenciamento de barreiras envolve muitos elementos, como o planejamento de tarefas críticas à segurança.

Tarefas críticas à segurança são as tarefas de maior risco que, se não forem executadas corretamente, podem levar a sérias consequências.

Uma abordagem integrada ao gerenciamento de barreiras envolve muitos elementos, como o planejamento de tarefas críticas à segurança.

Tarefas críticas à segurança são as tarefas de maior risco que, se não forem executadas corretamente, podem levar a sérias consequências.

Os líderes desenvolvem a organização e os colaboradores e criam resultados através de delegação, interação, acompanhamento e envolvimento. Líderes de todos os níveis demonstram responsabilidade.

Espera se que todos os líderes doem e estejam abertos a receber feedback.

Eles se comunicam de forma clara, respeitosa, motivadora e inspiradora, mas também sabem o valor da escuta.

 A contribuição do colaborador deve ser vista como valiosa por outros, especialmente pelo líder.

Um sistema completo de gerenciamento de barreiras contém elementos técnicos, operacionais e organizacionais.

Esses elementos normalmente estarão intimamente ligados e, a menos que as ações certas esperadas sejam tomadas pela organização e pelas pessoas, barreiras técnicas podem ser afetadas ou podem falhar.

A gestão de barreiras envolve o gerenciamento, o controle e o manuseio dos aspectos humanos e inclui diversas áreas importantes:

• Competência;

• Apenas cultura;

• Liderança;

• Correções;

• Fatores de modelagem de desempenho;

• Auto-verificação;

• Avaliações;

• Gestão de riscos e gestão de mudanças;

• Procedimentos de liderança;

• Comunicação e feedback.

Toda a organização está envolvida na garantia de um sistema robusto de gerenciamento de barreiras, e requer um envolvimento minucioso de todas as partes.

Nenhum sistema ou nenhum ser humano pode ser confiável para prever todos os possíveis incidentes no futuro, mas uma combinação de bons sistemas, bem como uma cultura justa que promove o envolvimento ideal, pode minimizar os riscos a um nível aceitável.

A única maneira de alcançar e permanecer neste nível é aceitar que é uma história interminável.

 É um processo de aprendizagem ao longo da vida de automotivação, curiosidade insatisfavel para melhorar a própria competência e compartilhamento de conhecimento.

Retrospectiva pode ser útil para aprender, mas é ainda melhor se todos se envolverem, falarem, refletirem e usarem sua competência antecipadamente.

Todo mundo sabe melhor onde seu próprio sapato aperta, e qualquer empresa deve receber e priorizar um comportamento aberto para compartilhar experiências e consciência de risco inteligente.

Neste texto, foram listados vários pré-requisitos que são cruciais para o desempenho humano na gestão de barreiras.

Os mais vitais são:

• Forte liderança;

• Tomada de decisão adequada;

• Evitar falsas verdades;

• Ousar falar.

Mas esta lista não é conclusiva.

 É um desenvolvimento ao longo da vida onde novos ou outros elementos podem se tornar vitais para o desenvolvimento contínuo, e cada empresa deve encontrar seu próprio caminho para incentivar seus trabalhadores e otimizar sua estratégia para uma operação equilibrada, eficiente e segura.

Um processo completo de gestão de barreiras é sobre segurança para todos os stakeholders internos e externos

Estamos juntos!

Como estruturar a documentação do seu SGA, pilar fundamental para o ESG.

Como consultor, nessa nova fase da minha vida profissional, realizando trabalhos seja de implantação de sistemas de segurança ou meio ambiente, revisando procedimentos e implantando o ESG em organizações, tenho notado por parte dos meus colegas certos equívocos quando aos seus sistemas de gestão do QSMS-RS ou ESG e, hoje gostaria de falar sobre a importância do SGA, parte fundamental de um ESG sério e bem fundamentado.

O desenvolvimento do sistema de controle de documentação e registro para o seu SGA (sistema de gestão ambiental) é uma parte muito importante da implementação, pois definirá o método de criação, publicação, retirada e uso de seus documentos e registros.

 Cabe à organização criar a documentação mais adequada, pois afetará a forma como você mantém e melhora seu SGA.

Pode ser um fardo que tornará seu SGA mais difícil de manter e, portanto, se tornará apenas uma formalidade, ou pode facilitar a manutenção e permitir que a empresa produza os benefícios da implantação do sistema.

Qual documento é mais importante?

Antes de começar a desenvolver a documentação SGA, é importante ter uma visão clara da finalidade de cada tipo de documento e onde ele pertence na hierarquia de documentação.

Existem vários tipos de documentos utilizados para estabelecer um SGA: política, objetivos, manual, procedimentos, instruções de trabalho, diretrizes ou procedimentos, e registros e formulários.

No início da implementação e desenvolvimento da documentação, muitas vezes as pessoas ficam confusas sobre qual documento é o mais importante e qual documento vem antes do outro.

A maneira mais simples de determinar a hierarquia é ver quem escreve o documento, para quem é e qual é o seu propósito.

 Se o documento for escrito pela alta administração, então ele vai para cima; se é preenchido pelos colaboradores, ele vai para a base da pirâmide.

É verdade que a norma internacional para Sistemas de Gestão Ambiental (ISO 14001) requer certa documentação.

O propósito e os benefícios da documentação do SGA são múltiplos: fornece uma estrutura clara das operações em uma organização, permite consistência dos processos e melhor compreensão do SGA, e fornece evidências para o alcance de objetivos e metas.

 Ao projetar a documentação SGA, você deve se concentrar na eficiência e criar processos e documentos aplicáveis em sua organização.

A melhor maneira de começar a produzir os documentos é entender seu papel e propósito antes de criá-los e aplicá-los.

A documentação de um Sistema de Gestão Ambiental deve ser estruturada da seguinte forma:

-Política SGA.

 Uma política representa uma declaração declaratória de uma organização algo como uma constituição do sistema, e todos os outros documentos surgem dela.

A política é escrita pela alta administração e seu objetivo é definir a direção geral e o objetivo do SGA.

 A Política Ambiental também fornece uma estrutura para o estabelecimento de Objetivos SGA.

– Manual SGA.

Embora não seja um documento obrigatório de acordo com a ISO 14001, muitas vezes é usado para documentar o escopo do SGA e os principais elementos do SGA e sua interação, e referência a documentos relacionados.

Por ser um documento muito comum, geralmente é o primeiro documento que o órgão de certificação quer ver para se familiarizar com o sistema.

Nos casos em que se trata de uma pequena organização ou de uma outra com riscos simples, todos os procedimentos podem ser colocados em um Manual do SGA.

– Procedimentos;

 Os procedimentos SGA podem ter diferentes formatos e estruturas.

Podem ser narrativas, ou seja, descritas por texto eles podem ser mais estruturados usando tabelas; eles podem ser mais ilustrativos, ou seja, fluxogramas ou eles podem ser qualquer combinação do acima.

Os procedimentos devem incluir título, propósito, escopo, responsabilidades e autoridades, descrição das atividades e referência a instruções de trabalho relevantes e registros.

– Instruções de trabalho;

 O principal objetivo das instruções de trabalho é evitar não conformidades explicando exatamente como uma determinada atividade é realizada.

É geralmente escrito para as atividades dentro do processo com as maiores chances de não conformidades ocorrendo, ou para atividades complexas ou raramente realizadas.

Instruções de trabalho podem fazer parte de um procedimento, ou podem ser referenciadas em um procedimento.

 Geralmente, as instruções de trabalho têm uma estrutura semelhante aos procedimentos e abrangem os mesmos elementos, no entanto, as instruções de trabalho incluem detalhes das atividades que precisam ser realizadas, com foco no sequenciamento das etapas, ferramentas e métodos a serem utilizados e precisão necessária.

– Registros e formulários;

 Por fim, deve haver alguma evidência de que as atividades e processos são conduzidos da forma prescrita nos procedimentos e instruções de trabalho.

 Este é o principal propósito dos registros e formulários.

 A maioria deles é preenchida por colaboradores, mas alguns deles (por exemplo, Atas de Revisão de Gestão) são preenchidos pela alta administração.

 A melhor maneira de torná-los práticos é evitar exigir que os colaboradores escrevam redações.

Ter registros com caixas de seleção em vez de linhas vazias para que os colaboradores escrevam frases garantirá que os formulários ou registros sejam preenchidos de forma rápida e fácil.

Dimensionar a documentação SGA com base em suas necessidades organizacionais é essencial para um SGA funcional.

Além disso, a documentação devidamente estruturada facilitará muito suas operações, enquanto a documentação incorreta não lhe trará nada além de problemas.

Estamos juntos! 

Os custos ocultos e equívocos de errar na materialidade, cuidado com amadores de quem nunca realizou a análise de materialidade!

Realizam análise de matriz de materialidade a anos e volta e meia a pedido de bancos e investidores pedem para eu realizar uma asseguração, e tenho encontrado erros que podem custar muito a organização quanto a tomada de estratégia do negócio

Aqui vão algumas sugestões e dicas de quem tem um pouco mais de vivência e experiência no assunto.

Prestem atenção neste caso!!

Uma avaliação de materialidade identificou o “bem-estar do funcionário” como de baixa prioridade.

Dezoito meses depois, a empresa enfrenta escassez de mão de obra, aumento dos custos de rotatividade e uma crise nas redes sociais.

A avaliação não estava errada, mas as perguntas feitas foram.

A maioria das organizações segue a mecânica das avaliações de materialidade corretamente;

Elas consultam as partes interessadas, mapeiam problemas para estruturas e produzem uma matriz.

 Mas falhas de precisão na forma como os tópicos são definidos, definidos ou avaliados criam lacunas que só se revelam quando é tarde demais.

Essas não são preocupações abstratas.

Eles se traduzem em consequências comerciais mensuráveis pelas quais as OSCs são cada vez mais responsabilizadas.

O efeito composto:

Essas falhas raramente ocorrem isoladamente.

 Um viés de consulta às partes interessadas leva a erros de definição de tópicos.

Erros de definição de tópico criam avaliações estáticas que perdem riscos emergentes.

 As lacunas de documentação tornam impossível aprender com os erros do passado ou defender decisões sob escrutínio.

O resultado:

 organizações que acreditam que estão gerenciando tópicos materiais sistematicamente enquanto na verdade operam com pontos cegos significativos.

Quando as lacunas se tornam visíveis, a resposta é reativa, cara e muitas vezes pública.

O que é medido é gerenciado.

 Mas apenas se você medir as coisas certas.

As empresas que evitam esses custos tratam a avaliação de materialidade como um exercício de precisão, não uma tarefa de conformidade.

Eles:

→ Definir tópicos com especificidade que permitam um acompanhamento acionável

→ Separar o impacto e as dimensões financeiras para evitar falsos negativos sobre riscos emergentes

→ Ponderar a contribuição das partes interessadas deliberadamente com base na proximidade do impacto e da relevância estratégica

→ Construir mecanismos de atualização que respondam a mudanças externas, não apenas calendários

→ Documentar rigorosamente para criar memória institucional e prontidão para
auditoria

A estrutura não é complicada.

Mas a disciplina necessária para executá-lo bem e evitar os custos ocultos da imprecisão é o que separa as funções de sustentabilidade que geram valor daquelas que gerenciam crises.

Três perguntas para sua próxima revisão. Se sua avaliação de materialidade tiver mais de 12 meses, pergunte:

 🟢 Você pode rastrear cada tópico de material de volta a fontes de dados e informações específicas das partes interessadas?

🟢 Você testou se suas definições de tópicos são específicas o suficiente para orientar a alocação de recursos?

🟢 Você tem um processo para monitorar tópicos submateriais que mostram tendências ascendentes?

Se a resposta a qualquer uma dessas perguntas não for clara, os custos ocultos podem já estar se acumulando.

A questão é se você vai descobri-los em seus termos ou nos de outra pessoa…

Estamos juntos

Como os investidores se sentem em relação ao ESG?

Os dados de mercado mais recentes deixam isso claro.

 A Bloomberg acabou de rastrear como os mercados reagiram à proposta de flexibilização da UE, que descreve mudanças nas regras de divulgação climática.

 A resposta foi instantânea.

1. O risco de transição é real e os mercados já o estão precificando.

 Se você acha que ESG e sustentabilidade são apenas relações públicas, os investidores discordam.

2. As finanças estão impulsionando a ação climática.

O dinheiro se move primeiro e, se o capital recompensar as empresas que se preparam para a transição, mais se seguirão.

3. A regulamentação não é apenas burocracia, ela move os mercados.

As empresas presas no modo “ESG é apenas uma palavra da moda” já estão atrasadas.

Esta não é apenas a minha opinião, o mercado falou.

A sustentabilidade não é mais apenas uma questão ambiental, é financeira.

Principais mudanças nos relatórios de sustentabilidade e as novas métricas ESG:

O que as empresas precisam saber

A Comissão Europeia anunciou mudanças radicais nos regulamentos de relatórios de sustentabilidade, reduzindo as obrigações corporativas sob CSRD e CSDDD em um esforço para reduzir os encargos administrativos.

Embora essas atualizações facilitem a conformidade para muitas empresas, elas também levantam preocupações sobre o impacto nas metas climáticas e ambientais.

E não vamos fazer rodeios, eles estão causando grandes preocupações tanto para as equipes de Relatórios de Sustentabilidade quanto para as equipes de ESG.



Desafios?


✅ As metas climáticas da UE permanecem intactas, com destaque para o alinhamento dos objetivos económicos e de sustentabilidade.


✅ A divulgação climática e ambiental ainda se aplicará a grandes empresas, mas com menos detalhes para outras.


✅ As indústrias e os participantes de sua cadeia de valor devem se alinhar em tópicos ambientais, pois as grandes empresas ainda impulsionarão as expectativas de sustentabilidade nas cadeias de suprimentos.


✅ A liderança em sustentabilidade continua sendo uma vantagem competitiva – as empresas que integram proativamente o ESG estarão mais bem posicionadas para mudanças regulatórias e expectativas dos investidores.


✅ A descarbonização continua sendo crítica e as empresas devem continuar a alinhar os esforços de sustentabilidade com a estratégia econômica.

Estamos juntos

Prevenção, prevenção e prevenção, uma questão que precisa ser levada a sério.

A prevenção tem sido considerada uma questão de números.

 Reduza eventos “menores” e você também reduzirá os mais graves.

À medida que as organizações se tornaram melhores na prevenção de acidentes, ninguém ficou surpreso quando o Kpis de lesões diminuiu

 O que surpreendeu, no entanto, foi que, ao mesmo tempo, a taxa de lesões graves e fatalidades permaneceu constante ou mesmo aumentou.

 Então, o que aconteceu?

Duas razões primárias pelas quais menos lesões menos graves não necessariamente criam uma redução proporcional dos acidentes graves.

Em primeiro lugar, as causas e correlações dos eventos graves geralmente são diferentes das de lesões menos graves.

Em segundo lugar, o potencial de lesões graves é baixo para a maioria (cerca de 80 por cento) de lesões não graves.

Em outras palavras, os esforços tradicionais de segurança muitas vezes não conseguem resolver os acidentes graves porque eles não são projetados para estes.

Entender os acidentes graves é mais complexo do que se pensava.

 A indústria há muito se baseia na pirâmide de Heinrich como uma representação precisa da relação entre tipos de lesões.

 Embora se descubra que o modelo é preciso descritivamente (lesões menos graves ocorrem com mais frequência do que lesões mais graves), não é preditiva (não há uma relação constante entre os tipos de lesões, como algumas pessoas afirmam).

 Da mesma forma, outras suposições sobre causalidade de acidentes (ou é “falha técnica” ou “erro humano”) ou métricas (por exemplo, baixas taxas de lesões indicam que a segurança geralmente é bem gerenciada) estão provando ser simplistas, imprecisas, e muitas vezes, totalmente prejudiciais.

Precisamos de uma nova perspectiva!

 Eventos graves não são aleatórios, como é comumente assumido.

 Certas situações desencadeiam, precedem ou causam acidentes graves, e esses precursores estão incorporados na forma como o trabalho é feito.

O problema é que a maioria das organizações não tem visibilidade consistente desses dados precursores, e muitas vezes são enterrados nos conjuntos de dados de lesões registradas e quase acidentes, e sua significância não é aparente sem um estudo longitudinal (ao longo do tempo).

As iniciativas de prevenção precisam ser multidimensionais.

 Tratar todas as exposições de forma igual, embora bem-intencionada, não faz sentido quando cerca de 80% das lesões representam um potencial de baixa gravidade.

 Concentrar recursos suficientes no subconjunto menor de exposições que apresentam potencial de alta gravidade requer sistemas adaptáveis a variâncias em potencial.

A prevenção a acidentes graves requer o papel ativo da liderança.

Uma prevenção eficiente exige que as organizações aprendam a se tornar sensíveis aos dados atualmente ocultos que indicam problemas iminentes.

Fazer isso é uma questão de liderança.

Os líderes devem tomar a iniciativa de garantir que os precursores a acidentes graves se tornem visíveis e os recursos sejam alocados para enfrentá-los.

Estamos juntos!

Em gestão ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade só obter dados não é a bala de prata, principalmente em segurança!

Estabelecer um ciclo de feedback é fundamental para as organizações que estão coletando dados e querem utilizar esses dados para orientar melhorias de processos focadas na gestão de ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade em particular na prevenção de acidentes do trabalho e ambientais.

A definição para a palavra “dados” é a seguinte: informações factuais (como medições ou estatísticas) usadas como base para raciocínio, discussão ou cálculo.

Muitas vezes, estamos tão focados em acumular as “informações factuais”, que esquecemos da segunda metade da definição, “para raciocínio, discussão ou cálculo”.

 Em última análise, o objetivo da coleta dos dados é nos dar uma compreensão do que está acontecendo em nossa organização, a fim de agir e iniciar um processo de melhoria contínua.

Durante anos, profissionais de ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade em todo o mundo têm perseguido os dados sempre evasivos.

Os dados relativos à segurança por exemplo foram acumulados de todas as formas, incluindo incidentes de lesões, quase acidentes, observações de segurança, colisões de veículos, incidentes ambientais, resultados de auditoria e isso é apenas uma amostra.

 No entanto, na maior parte do tempo nosso foco é colocado no acúmulo de dados e não na comunicação desses dados em benefício da melhoria da segurança.

 Para que os dados coletados impactem positivamente nosso programa de segurança e nos levem pelo caminho de uma cultura de segurança, precisamos garantir que estamos criando um ciclo de feedback de dados que promoverá a ação.

Estabelecer um ciclo de feedback é fundamental para empresas que estão coletando dados e querem utilizar esses dados para orientar melhorias de processos focadas na segurança.

Simplificando, criar um loop de feedback implica criar um processo no qual nossas saídas (dados) podem ser usadas como entradas (ações de melhoria) em nosso programa de segurança.

 Quando temos um loop de feedback funcional, podemos começar a utilizar a segunda metade da definição de dados e iniciar uma discussão em torno de tendências e descobertas com nossas equipes para impulsionar a ação e melhoria.

 A ausência de um loop de feedback termina com os dados de uma observação, quase erro ou incidente sendo inserido em nosso sistema de gerenciamento onde essas informações são listadas, mas não utilizadas.

Nosso processo de coleta de dados pode ser de classe mundial, mas se não estamos criando um loop de feedback, o processo de coleta pode ser apenas isso, um processo de coleta.

Um loop de feedback eficaz move a coleta de dados para o primeiro passo de um processo de revisão de dados que é seguido pela análise de nossos dados, comunicação de descobertas para nossas equipes e instituição de ações corretivas.

Ao formular um loop de feedback, existem três áreas críticas para se concentrar: envolvimento na linha de frente, pontualidade e desmontagem dos dados.

Normalmente, quando pensamos em quem obtém valor fora dos dashboards, relatórios e dados em geral, as pessoas que vêm à mente são gerentes e executivos de alto nível.

 Como resultado, muitas vezes são as pessoas de nível superior que recebem informações resumidas sobre taxas de lesões, tendências de lesões, o número de quase faltas submetidas, o número de observações de segurança feitas e por isso não.

Ter uma equipe de alta gestão envolvida e engajada em meio ambiente, saúde e segurança é extremamente importante.

 Além disso, fornecer à alta administração um instantâneo sobre o que está acontecendo no piso de produção é primordial para a compra e um foco contínuo na segurança.

No entanto, o grupo de indivíduos que muitas vezes fica de fora do processo de revisão de dados são os supervisores e colaboradores da linha de frente. Isso é problemático.

Os colaboradores da linha de frente têm o maior conhecimento de como o trabalho é feito. Quando eles são incluídos no processo de revisão de dados, eles podem ver oportunidades de melhorias de segurança que outros que não estão tão familiarizados com os processos de trabalho podem perder.

Além disso, em relação às observações e aos dados de quase-erro, os colaboradores da linha de frente são frequentemente os indivíduos que estão relatando as condições e atos inseguros ou seguros.

Envolver os colaboradores da linha de frente no ciclo de feedback permite que eles saibam que sua entrada está sendo utilizada e atuada para melhorar as condições ou processos atuais. Isso reforça o valor da entrada dos colaboradores e promove futuras reportagens.

 Um ciclo de feedback impactante garante que os colaboradores da linha de frente estejam recebendo as saídas de coleta de dados para que possam fornecer ideias para ações corretivas viáveis e entender melhor onde há áreas de risco aumentado.

A frequência com que os dados são analisados pode dificultar ou promover a ação em nosso loop de feedback.

Muitos dados em segurança são focados em taxas anuais, mês a mês ou ano após ano.

Informações históricas resumidas podem ser muito úteis para insights gerais.

No entanto, para transformar nossas saídas de dados em insumos acionáveis, é necessária uma revisão frequente de novos dados.

 Uma revisão final de um mês de todos os incidentes, acidentes e observações é bom, mas uma revisão semanal seria melhor, ou mais impactante, uma revisão diária de incidentes e observações do dia anterior.

Quanto mais temporizado a revisão, mais benéficos os insights.

Quando nossas avaliações são oportunas, muitas das mesmas condições existem e é mais fácil para os colaboradores enxergarem as mudanças que precisam ser feitas, promovendo ações no ciclo de feedback. 

Quais informações devemos apresentar aos colaboradores em nosso ciclo de feedback.

 Como mencionado acima, muitas vezes os dados de segurança são enrolados em taxas resumidas, percentuais e tendências.

Novamente, há uma hora e um lugar ou todos os tipos de dados.

Os dados resumidos são ótimos para relatórios mensais, tendências de horas extras, avaliações corporativas e benchmarking.

No entanto, é importante disponibilizar as informações mais acionáveis aos colaboradores no ciclo de feedback.

As taxas de lesões e outros dados resumidos não permitirão que os colaboradores ajam porque há muitos fatores indo para os dados resumidos.

 A taxa de lesões mês a mês está subindo devido a problemas de EPI, defeitos no sistema, falta de observações ou deficiências de treinamento?

É difícil dizer. Para promover a ação, precisamos dar aos colaboradores acesso aos dados mais despojados.

Observações específicas ou detalhes de incidentes que permitirão que os colaboradores entendam exatamente o que está em questão e a partir daí podemos ter discussões para promover melhorias.

Coletar dados é excelente. No entanto, não é a bala de prata

Para promover a tomada de decisões baseada em dados, precisamos criar um loop de feedback eficaz focado em transformar nossas saídas de dados em entradas de ação corretivas para levar nosso programa de segurança adiante.

Os loops de feedback eficazes devem se concentrar em comunicar os resultados dos dados aos colaboradores da linha de frente, comunicar informações em tempo hábil e retirar os dados para fornecer as informações mais acionáveis.

Estamos juntos!

 ESG X QSMS-RS, compliance ?

O tal compliance em ESG (conformidade) envolve a ampla adesão de uma empresa aos padrões e regulamentos ambientais, sociais e de governança e sua gestão de riscos, enquanto a conformidade com QSMS-RS/SGI é um subconjunto disso, concentrando-se especificamente na adesão às leis de proteção ambiental, saúde e segurança do trabalhador.

 QSMS-RS/SGI é operacional, lidando com medidas práticas como gerenciamento de resíduos e segurança no local de trabalho, enquanto ESG é uma estratégia corporativa que engloba QSMS-RS/SGI, mas também se estende ao impacto social geral de uma empresa, seus direitos humanos e sua governança ética.

  • Conformidade com QSMS-RS (Meio Ambiente, Saúde e Segurança e responsabilidade social)

Foco: Conformidade no nível do site com regras e padrões.

Atividades:

Obtenção das licenças e autorizações necessárias.

Gerenciando resíduos e reduzindo a poluição ambiental.

Implementação e manutenção de medidas de segurança no local de trabalho.

Garantir a saúde e o bem-estar dos funcionários e do público.

Objetivos: Mitigar riscos, garantir operações seguras e proteger o meio ambiente no nível do solo.

  • Conformidade ESG (Ambiental, Social e Governança)

Foco: Uma estratégia mais ampla em nível corporativo para práticas de negócios éticas e sustentáveis.

Atividades: Ambiental:

Reduzir as emissões de carbono, melhorar a eficiência energética e gerenciar o impacto ambiental da cadeia de suprimentos.

Social:

 Proteger os direitos humanos, garantir práticas trabalhistas justas e se envolver com as comunidades.

Governança:

 Manter a transparência financeira, prevenir a corrupção e estabelecer uma liderança corporativa forte e diversificada.

Metas: Construir a reputação de uma empresa, atrair investidores e promover a sustentabilidade geral de longo prazo, alinhando as operações com os valores sociais.

O relacionamento

Sobreposição:

O QSMS-RS /SGI é um componente fundamental da conformidade ESG; fortes práticas de QSMS-RS & SGI contribuem para um melhor desempenho ambiental e social sob a estrutura ESG.

Escopo:

 A conformidade com QSMS-RS trata de seguir regulamentos específicos de segurança e meio ambiente, enquanto a conformidade com ESG trata de integrar estrategicamente fatores ambientais, sociais e de governança na estratégia e nas operações de negócios principais de uma empresa.

Relatórios:

Os dados coletados para conformidade com o QSMS-RS /SGI são cada vez mais cruciais para relatórios abrangentes de ESG, ajudando as empresas a acompanhar seu desempenho de sustentabilidade mais amplo.

Estamos juntos

Questione sua estratégia de segurança com as perguntas certas!

Quando as abordagens para encontrar novos resultados não produzem retorno, é lógico procurar algo novo para tentar.

Qual a estratégia não funcionou? Foi a estratégia em si, ou a execução dela?

Não há nada de errado com uma busca interminável por mais elementos para melhorar nossa caixa de ferramentas de segurança; na verdade, isso é vital para a evolução.

 No entanto, devemos nos lembrar que nosso mundo está ficando mais restritivo.

Embora o valor ou disponibilidade de indivíduos reduza, a escrutinização dos orçamentos aumenta.

 Fazer mais com menos é uma realidade para todos.

Para as organizações que mantêm programas de segurança sólidos, a melhoria raramente resulta em demais atividades.

Em vez disso, trata-se de garantir a maximização da eficiência e eficácia dentro das ferramentas existentes, foco e propriedade.

Antes de procurar uma nova solução, considere reexaminar suas estratégias existentes, perguntando e buscando respostas para as dez perguntas a seguir.

Qual é o objetivo? Simplificando, o que você está tentando realizar?

É importante focar na melhoria da segurança em vez de realizar tarefas específicas.

No entanto, para não parecer ingênuo, todas as iniciativas terão indicadores de desempenho de processos de curto prazo, mas estes não são realmente o objetivo.

Garantir que todos os envolvidos vejam como isso se encaixa na estratégia global de melhoria de segurança.

As expectativas estão claras?

Lembre-se, resultados e expectativas de desempenho são muitas vezes duas coisas diferentes.

 É fundamental que as pessoas saibam quais resultados devem medir seu próprio progresso para conclusão ou sucesso.

No entanto, se o desempenho necessário para alcançar o sucesso for ambíguo, o alinhamento não ocorrerá e as pessoas estarão essencialmente adivinhando.

Quem determina e reconhece o valor? As pessoas podem apontar para o valor que esse esforço proporciona? Está claro como esse esforço pode ser medido contra uma estratégia global de excelência em segurança que você está executando?

 Considere realizar um mapa de fluxo de valor (estado atual e desejável para o futuro) da iniciativa ou ferramenta.

Considere debater com diferentes partes interessadas como o que você está fazendo agrega valor ao funcionário, à família do funcionário, ao departamento e à empresa ou site em geral.

Este exercício começará a responder a essa pergunta, mas é importante nunca assumir que o que é valioso para uma pessoa é compartilhado por todos.

Lembre-se, se você deseja ser dono, o envolvimento é vital.

Faça com que a abordagem e a iniciativa se ajustem à sua organização, em vez de ajustá-la a uma solução predefinida.

Seu programa atual pode crescer com você? Para que isso ocorra, é preciso haver uma resposta positiva para a próxima pergunta.

Os conhecimentos são internalizados? Você tem o conhecimento interno para evoluir continuamente suas estratégias e ferramentas existentes?

Qual porcentagem de suas atividades gerais é reativa versus proativa? É necessária uma mistura saudável, como um plano de resposta a emergências muito eficaz.

As atividades são motivadas pelo desejo de resultados ou para atender a números ou indicadores-chave de desempenho? (por exemplo, atividades, como observações comportamentais, desencadeadas pela necessidade de mais observações ou pela necessidade de entender influenciadores, exposição a riscos ou incentivar precauções específicas?

Realizamos reuniões de segurança porque chegou a hora ou discutimos proativamente um novo risco identificado?

Qual é o conhecimento do foco? Qualquer funcionário pode lhe dizer o foco ou objetivo atual do programa ou iniciativa que você está explorando aqui?

Por exemplo, se os colaboradores não puderem nomear o objetivo das observações comportamentais, você sempre confiará na lista de verificação.

 Se as pessoas não têm consciência do foco da iniciativa, como irão medir se ela é bem-sucedida?

 Ao reconhecer que a maioria dos projetos não falha no final, eles falham no começo, ainda há esperança.

 A experiência me ensinou que respostas positivas a essas perguntas são críticas para alcançar a sustentabilidade.

Não existem duas organizações iguais.

Mesmo dentro de uma organização, dois sites ou grupos não são idênticos.

Cada um tem diferentes culturas complexas, história de sucessos e fracassos passados, estilo de liderança e seguidores, e disposição e falta de vontade de apoiar coisas diferentes.

Tome essas perguntas, não como receita médica para o sucesso em qualquer atividade; em vez disso, eles podem incentivá-lo a questionar seus resultados, positivos ou negativos, com seus esforços.

Mesmo com sucesso, devemos lembrar que às vezes nos tornamos assim por causa do esforço intencional, outros por causa da sorte.

Lembre-se de que a sorte está longe de ser uma estratégia sustentável!

Estamos juntos!

Gestão de risco socioambiental questão de sobrevivência, quanto a reputação e para receber investimentos dos fundos ESG.

Neste mundo globalizado, em constante mudanças abrem-se novas oportunidades para desenvolver e implementar estratégias de crescimento que potenciam o negócio.

Uma gestão exemplar em ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade é estratégica, posso mencionar dezenas de marcas famosas, mas que logo depois vem em mente associações a seus acidentes socioambientais, morte e mutilações de seus colaboradores em suas operações, assédio, trabalho escravo e por aí vamos.

Devido à dinâmica de mudança, algumas organizações enfrentam situações complexas que podem conduzir ao seu encerramento, ou parda de investimentos

Vejam-se os casos internacionais das empresas do setor de óleo e gás (Macondo e Exxon Valdez) e no setor de mineração no Brasil (Mariana, Brumadinho e Barcarena).

Na minha vivência na área constatei que estas situações se devem às empresas aceitarem riscos excessivos e/ou terem falhas na gestão desses riscos.

E uma falta de visão quão tão é importante uma gestão de riscos socioambientais de QSMS-RS e Sustentabilidade onde se analisa não só os riscos ambientais como o risco em todos os setores.

Sem dúvida é relevante ter em conta os riscos. Mas …….

O que é o risco? será que sua organização, ou melhor a alta direção tem ideia do que seja?

É a “combinação da probabilidade de um acontecimento e das suas consequências.

Isto é, um evento pode ter consequências negativas ou positivas na empresa, afetando o seu desempenho.

Alguns dos fatores que têm impacto nas empresas são externos outros são internos e ambos devem ser identificados e avaliados.

Qualquer empresa, para sobreviver, deve criar valor (que depois se repartirá pelas partes interessadas) mas, este potencial pode ser destruído por eventos desfavoráveis e não previstos.

O processo de gestão do risco faz-se em três passos:

Identificação do risco, sua gestão e decisão, monitorização do risco, permitindo controlar o nível de risco e alcançar os objetivos pretendidos, garantindo-se a sustentabilidade do negócio.

Sem dúvida Interessa preservar o valor da organização, aproveitando as oportunidades, mas também estar preparados para o risco e ter uma resposta que minimize perdas.

Assegurar-se-á assim um desempenho equilibrado e sustentável.

Afinal, o que é a gestão de risco socioambiental de QSMS-RS & Sustentabilidade?

Um processo contínuo, conduzido não só pela alta direção, mas também com o engajamento de diferentes colaboradores, no estabelecimento de estratégias de QSMS-RS e Sustentabilidade.

No intuito de procurar identificar em toda a organização no seu dia a dia potenciais eventos, capazes de afetá-la, e gerir os riscos de modo a mantê-los compatível com a apetência ao risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.

Este processo cria uma estrutura que permite que a atividade se desenvolva de forma consistente e controlada.

Onde podemos observar as seguintes vantagens deste processo em sua gestão;

Vejamos como;

Alinha a tolerância ao risco com a estratégia;

  •  Melhora as decisões na resposta ao risco;
  •  Melhora a proteção dos ativos e imagem da organização;
  •  Potência o desenvolvimento e apoio à base de conhecimentos e das pessoas;
  •  Otimiza a alocação de investimentos ESG e dos recursos na organização;
  •  Melhora a eficiência operacional.

A gestão do risco socioambiental não é obrigatória (muitos enxergam só como custo)!

Mas a sobrevivência da sua organização também não!

Exemplos na história e atualmente na mídia temos vários!

A decisão é sua!

Estamos juntos!

Monitoramentos, fatores de desempenho ,Kpis e medições do seu SGA em época de ESG , tudo sobe controle?

Os requisitos da ISO 14001 para monitoramento e medição de equipamentos são muito breves, mas é muito importante no nosso dia a dia e infelizmente subestimado.

 Uma organização precisa estabelecer, implementar e manter procedimentos para monitorar e medir as principais características que podem ter um impacto socioambiental significativo.

 Devem ser utilizados equipamentos de monitoramento e medição calibrados ou verificados para essas medições.

O que precisa ser monitorado e medido?

Como tenho sido questionado pelos nossos clientes em nossos trabalhos.

Para começar, o que você precisa para monitorar e medir de acordo com os requisitos da 14001 para o seu sistema de gestão ambiental (SGA)?

Tudo está ligado à identificação e classificação dos aspectos ambientais, que são as formas que os processos de sua organização interagem com o meio ambiente.

Depois de passar por todos os seus processos e ver quais interações existem com o ambiente, você precisa identificar quais impactos significativos.

Resumindo, isso depende da sua análise.

Por exemplo, se você tem um exaustor que ventila para fora da sua área de trabalho, você terá identificado que você tem um aspecto ambiental das emissões de ar, mas isso não significa que seja significativo.

 Se você usar seu exaustor muito raramente, e apenas para limpeza com uma pequena quantidade, então a quantidade deste químico que está sendo liberado é mínimo.

 Isso não seria significativo.

Se, por outro lado, você usar seu exaustor diariamente com produtos químicos perigosos então está emissão de ar é algo que você consideraria significativo e precisaria controlar.

Quando você pensa sobre a necessidade de controles em processos com aspectos significativos, é fácil ver por que você gostaria de ter certeza de que suas medições estão corretas.

 Se você tiver um processo químico significativo, como descrito acima, seu controle pode ser ter um filtro para capturar a emissão de gases tóxicos, e medir o nível no ar resultante após a filtragem, para garantir que o filtro esteja funcionando.

Se é isso que você está fazendo para evitar que o aspecto significativo se torne um vazamento ambientalmente tóxico, então você vai querer ter certeza de que seu dispositivo de medição está funcionando corretamente.

 Em outras palavras, que é calibrado e verificado.

O que é calibração? Calibração é um processo em que você compara medições entre as tomadas por um dispositivo em revisão e uma boa medição conhecida.

A boa medição conhecida é o padrão.

Quando você calibra uma unidade você faz a comparação com a boa medição conhecida, e se o dispositivo corresponder à medição correta, então o dispositivo é considerado em calibração.

 Este dispositivo pode então ser usado e protegido para danos, ajuste ou adulteração para que ele permaneça correto, e você pode então usar o dispositivo até a próxima data de vencimento da calibração necessária.

Se você tiver um sistema de calibração para outros equipamentos em sua organização, o equipamento para monitoramento e medição pode ser controlado da mesma forma e um novo sistema não é necessário.

Alguns dispositivos mudarão com tanta frequência que a calibração não é possível.

Estes dispositivos precisam ser verificados antes do uso.

No caso da medição com produtos químicos, você pode ter um medidor que é testado com um gás que contém uma concentração conhecida do produto antes do uso.

Se o medidor ler a medição correta, então você pode usá-la, mas se não precisar ser ajustada ou corrigida antes do uso.

Neste caso, o recipiente de concentração conhecida deve ser calibrado em intervalos regulares para garantir que ele permaneça correto.

Embora você não precise de documentos para cada processo e procedimento que você tenha, é importante garantir que quaisquer requisitos de monitoramento e medição sejam documentados, incluindo as informações necessárias para realizar a medição, como os valores esperados e o equipamento a ser utilizado.

 Dessa forma, você pode garantir que essas medidas importantes sejam realizadas de forma consistente entre os funcionários, garantindo que seus aspectos ambientais significativos não se tornem incidentes ambientais.

Como sempre, registros da calibração ou verificação são necessários para demonstrar que você fez essa atividade importante, e eles podem ser ferramentas inestimáveis para investigação caso um problema aconteça.

É bom lembrar a nós mesmos que você não precisa monitorar e medir tudo, apenas aquelas coisas que são significativas.

Estamos juntos!

Vamos começar seus relatórios ESG? Apresento uma lista de métricas aceitas globalmente para todos os setores alinhados com CSRD.PARTE III, final.

Nossa consultoria a Roberto Roche & Associados esse semestre de 2025  alcançou a marca de 70 relatórios de Sustentabilidade , 30 Relatórios Integrados , 70 Matriz de Materialidade e 98 Inventários de GHG  entregues e aprovados pelos nosso clientes e todos esses relatórios já com métricas ESG e já seguindo os novos padrões exigidos .

Em comemoração nós decidimos dividir com vocês nossa vivência e experiência em relatórios, matriz de materialidade inventários de GHG

Começaremos por um guia

Estamos juntos

Esta guia coleta, define e padroniza as métricas ESG fornecidas em um único manual de relatórios encontrados nas instituições que os definiram.

Ele mapeia cada métrica para as principais estruturas de relatórios (CSRD / ESRS, SFDR PAI e a Iniciativa de Convergência de Dados ESG – EDCI), explica unidades de medida e abordagens de cálculo, sugere modelos de coleta de evidências e dados e atribui responsabilidades e frequência.

Use este guia para:

1) Coletar dados brutos de forma consistente;

2) Preparar provas auditáveis;

3) Divulgações de mapas para CSRD / ESRS, SFDR (PAI) e EDCI;

4) Definir governança para proprietários de dados e verificações de qualidade.

Este guia lista cada métrica, definição curta, unidade, abordagem de cálculo sugerida, fontes de dados/evidências, quais estruturas geralmente exigem (CSRD/ESRS, SFDR PAI, EDCI), frequência de relatórios e notas de materialidade típicas.

Comece atribuindo um proprietário de dados para cada métrica e, em seguida, execute uma coleção piloto de dados por um ano para validar sistemas.

Governança e outras métricas

• Número de incidentes de segurança da informação confirmados

-Contagem (usuário: N/A em alguns campos).

• Rácio entre a remuneração total anual do indivíduo mais bem pago e a remuneração total anual média de todos os trabalhadores;

-Rácio sem unidades.

• Disparidades salariais médias não ajustadas entre homens e mulheres — %.

• Taxa anual de atrito; Número total de ETI (ano atual e anterior);

  1. Variação líquida em FTEs devido a fusões e aquisições;
  2. Novas contratações líquidas orgânicas;
  3. Total de novas contratações líquidas;

– Contagens e % quando aplicável.

Evidências:

Folha de pagamento, relatórios de RH, registros de incidentes de segurança, registros de remuneração.

Governança, controles de qualidade e responsabilidades

• Nomeie um Custodiante de Dados de Sustentabilidade responsável pela coleta e aprovação geral.

• Atribua proprietários de métricas em Operações, RH, Finanças, Compras, Jurídico.

• Defina as verificações de qualidade de dados: integridade, consistência, verificações de intervalo, reconciliação com registros financeiros.

• Mantenha um pacote de evidências para cada métrica publicada (documentos, cálculos, suposições) armazenada em um repositório pronto para auditoria.

KPIs sugeridos, metas e narrativas de amostra

• Exemplo de KPIs: tCO₂e / receita;

  1. % de consumo de energia renovável;
  2. LTIFR (tempo perdido taxa de frequência de lesões);
  3. % de mulheres na alta administração.    

• Definição de metas: defina metas de curto prazo (1 ano), médio (3 anos) e longo prazo (5 a 10 anos) alinhadas com as metas baseadas na ciência (para o clima) ou planos internos.

Exemplo de narrativa:

Breve orientação sobre como escrever a divulgação: declaração de materialidade, explicação de limites, metodologia usada, qualidade e incerteza dos dados e próximos passos.

E para finalizar nossas sugestões (parte I, parte II e esta de hoje)

Próximas etapas:

1. Execute uma avaliação rápida de materialidade e lacuna de dados em todas as métricas deste guia.

2. Priorize métricas de alta materialidade e estabilize os pipelines de dados para os primeiros.

3. Implemente a automação básica.

4. Execute um piloto de garantia interna em um subconjunto de métricas antes da verificação externa.

Estamos juntos

Palavras são poderosas e como nós profissionais de segurança pode usá-los para o engajamento dos colaboradores?

“Diga isso muitas vezes e você vai começar a acreditar nisso” ou “Faça o que eu digo, não como eu faço”, estamos reconhecendo a influência das palavras sobre o comportamento.

O que tudo isso tem a ver com a segurança no trabalho?

Proponho que certas palavras que usamos comumente possam contribuir para percepções ou atitudes debilitantes e contraproducentes em relação à saúde e segurança no trabalho.

Além disso, certas expressões usadas com frequência no domínio da segurança podem, na verdade, reduzir o engajamento das pessoas.

 O uso de muitas dessas palavras tornou-se habitual e muitas vezes desconhecemos como nosso comportamento verbal contribui para um compromisso menos que ideal com a saúde, segurança e bem-estar.

Este texto aponta algumas das palavras mais usadas no campo da segurança que devemos considerar eliminar de nossa linguagem cotidiana, e sugere algumas alternativas “saudáveis”.

Quando uma pessoa suja as calças, rotulamos o evento como um “acidente”, implicando a ocorrência de um evento casual sem ninguém para culpar: “Ele simplesmente não podia evitar”.

Talvez essa inferência seja justificada neste caso, mas muitas outras situações referidas como “acidentais” não tinham que acontecer.

 Os “acidentes” de trabalho geralmente não são intencionais?

 Existem fatores controláveis específicos (por exemplo, mudanças no ambiente, comportamento e/ou atitudes) que podem prevenir vários “acidentes”?

 Responder “sim” a essas perguntas implica “acidente” é a palavra errada a ser usada ao se referir a lesões não intencionais.

Continuar a usar esse termo em nossa cultura pode reduzir o número de pessoas que responderão “sim” a essas perguntas com convicção pessoal.

Precisamos usar palavras que apoiem a crença e a expectativa de que vários fatores possam ser controlados para evitar lesões não intencionais no trabalho, em casa e em toda a comunidade em geral.

Nos últimos anos, o termo “incidente” foi substituído por “acidente”, mas um incidente pode ser intencional.

Por que não dizer.

Não é um “acidente” no local de trabalho, mas uma lesão ocupacional ou fatalidade que pode ser evitada com melhorias estratégicas relacionadas à segurança comportamental e do sistema de gestão.

Durante anos, muitos profissionais de transporte e segurança têm usado os termos “restrições de ocupantes” e “restrições infantis” para cintos de segurança de veículos e assentos de segurança infantil, respectivamente.

 Esses termos não só implicam desconforto e falta de controle pessoal, como também não transmite a função inestimável desses dispositivos.

Embora “cinto de segurança” seja melhor do que “contenção de ocupantes”, este termo popular não é adequado porque não descreve o dispositivo nem em função nem na aparência.

Precisamos ter o hábito de dizer “cinto de segurança” e “assento de segurança infantil”.

 Porque então transmitiremos a função crítica de salvamento desses dispositivos, e assim apoiar seu uso consistente.

Anúncios de comissários de bordo em aviões a comerciais de TV, ouvimos frequentemente o slogan popular: “A segurança é nossa prioridade máxima”.

O que significa essa linguagem?

Nossas experiências cotidianas com “prioridades” nos ensinam que as prioridades mudam elas vêm e vão. Uma prioridade hoje pode não ser uma prioridade amanhã.

Dependendo das exigências do momento, muitas vezes mudamos nosso foco de uma prioridade para outra.

Queremos mesmo associar a segurança a esse termo?

Por muitos anos, defendi falar sobre segurança como um “valor” um princípio ou ideal inerente a cada prioridade, todos os dias e em todos os sentidos.

A segurança deve ser um “valor” que os colaboradores trazem para cada trabalho, independentemente das prioridades ou requisitos de tarefas em andamento.

 Uma declaração de missão de segurança deve se referir à segurança como um “valor” em vez de uma “prioridade”.

Pesquisas demonstraram que a percepção da escolha pessoal aumenta a automotivação ou a auto responsabilização, e nossas experiências cotidianas verificam essa dinâmica humana baseada em evidências.

 Considere, por exemplo, como certas palavras dos outros ou ditas para nós mesmos refletem o controle externo versus a escolha interna, e assim, implicam comportamentos outros direcionados versus auto direcionados.

Em outras palavras, qual palavra escolheria você prefere usar e receber?

Você recebeu e percebeu essa tarefa como um “requisito” ou como uma “oportunidade”?

Você prefere ser solicitado a “mudar” ou “melhorar” seu comportamento?

Essa regra de segurança foi apresentada como um “mandato” ou uma “expectativa”?

Devemos nos referir aos profissionais de segurança como “gerentes de controle de perdas” ou “facilitadores de realização de segurança”?

Devemos discutir os resultados de uma auditoria de segurança como “atender aos padrões da NR ” ou “cumprir nossa missão corporativa”?

Mesmo algumas palavras críticas usadas atualmente e frequentemente para discutir a prevenção da corona vírus são enganosas e devem ser melhoradas.

 Especificamente, somos aconselhados a manter uma distância “social” de um 1,80 dos outros quando em ambientes públicos.

 “Social” é a palavra mais apropriada para usar neste contexto?

Obviamente, a palavra “social” não implica uma distância física particular, mas reflete uma conexão interpessoal ou companheirismo que uma pessoa experimenta com um ou mais indivíduos, independente da distância física.

Algumas pessoas usam o termo mais apropriada distância “física” de 1,80m, mas “social” parece ser o adjetivo mais popular usado nos dias de hoje.

E aquelas máscaras faciais que nos pedem para usar em locais públicos?

Este dispositivo de prevenção de doenças é consistentemente rotulado EPI para “equipamento de proteção individual”.

 A palavra enganosa aqui é “pessoal”.

No local de trabalho, os colaboradores usam EPI para proteção pessoal, mas o objetivo principal da máscara facial é proteger outros da propagação desse vírus mortal.

Assim, o “I ” do EPI deve representar “público”, fazendo com que o EPI signifique “equipamentos de proteção pública”.

Dessa forma, usar uma máscara facial é comunicado como proteger os outros mais do que nós mesmos, com tal comportamento retratado como mais altruísta do que egoísta como o comportamento ativamente cuidado com as pessoas.

Esta é obviamente uma lista limitada de substituições de palavras a considerar, mas espero que a mensagem seja clara.

O simples uso de palavras pode afetar tanto a atitude quanto o comportamento.

 Considerando as ramificações do uso das várias substituições de palavras sugeridas aqui pode ser um exercício pessoal ou em grupo útil.

Adicionar alternativas a esta lista seria ainda mais benéfico.

No entanto, compreender e apreciar relações críticas entre nossas palavras, atitudes e ação é apenas metade da “batalha”.

Precisamos melhorar nossos hábitos verbais cotidianos, mas isso é mais fácil dizer do que fazer.

Estamos juntos!

Vamos começar seus relatórios ESG?Apresento uma lista de métricas aceitas globalmente para todos os setores alinhados com CSRD. PARTE II

Nossa consultoria a Roberto Roche & Associados esse semestre de 2025  alcançou a marca de 70 relatórios de Sustentabilidade , 30 Relatórios Integrados , 70 Matriz de Materialidade e 98 Inventários de GHG  entregues e aprovados pelos nosso clientes e todos esses relatórios já com métricas ESG e já seguindo os novos padrões exigidos .

Em comemoração nós decidimos dividir com vocês nossa vivência e experiência em relatórios, matriz de materialidade inventários de GHG

Começaremos por um guia, parte II

Estamos juntos

Esta guia coleta, define e padroniza as métricas ESG fornecidas em um único manual de relatórios encontrados nas instituições que os definiram.

Ele mapeia cada métrica para as principais estruturas de relatórios (CSRD / ESRS, SFDR PAI e a Iniciativa de Convergência de Dados ESG – EDCI), explica unidades de medida e abordagens de cálculo, sugere modelos de coleta de evidências e dados e atribui responsabilidades e frequência.

Use este guia para:

1) Coletar dados brutos de forma consistente;

2) Preparar provas auditáveis;

3) Divulgações de mapas para CSRD / ESRS, SFDR (PAI) e EDCI;

4) Definir governança para proprietários de dados e verificações de qualidade.

Este guia lista cada métrica, definição curta, unidade, abordagem de cálculo sugerida, fontes de dados/evidências, quais estruturas geralmente exigem (CSRD/ESRS, SFDR PAI, EDCI), frequência de relatórios e notas de materialidade típicas.

Nossa consultoria a Roberto Roche & Associados esse semestre de 2025  alcançou a marca de 70 relatórios de Sustentabilidade , 30 Relatórios Integrados , 70 Matriz de Materialidade e 98 Inventários de GHG  entregues e aprovados pelos nosso clientes e todos esses relatórios já com métricas ESG e já seguindo os novos padrões exigidos .

Em comemoração nós decidimos dividir com vocês nossa vivência e experiência em relatórios, matriz de materialidade inventários de GHG

Começaremos por um guia, parte II

Estamos juntos

Esta guia coleta, define e padroniza as métricas ESG fornecidas em um único manual de relatórios encontrados nas instituições que os definiram.

Ele mapeia cada métrica para as principais estruturas de relatórios (CSRD / ESRS, SFDR PAI e a Iniciativa de Convergência de Dados ESG – EDCI), explica unidades de medida e abordagens de cálculo, sugere modelos de coleta de evidências e dados e atribui responsabilidades e frequência.

Use este guia para:

1) Coletar dados brutos de forma consistente;

2) Preparar provas auditáveis;

3) Divulgações de mapas para CSRD / ESRS, SFDR (PAI) e EDCI;

4) Definir governança para proprietários de dados e verificações de qualidade.

Este guia lista cada métrica, definição curta, unidade, abordagem de cálculo sugerida, fontes de dados/evidências, quais estruturas geralmente exigem (CSRD/ESRS, SFDR PAI, EDCI), frequência de relatórios e notas de materialidade típicas.

Comece atribuindo um proprietário de dados para cada métrica e, em seguida, execute uma coleção piloto de dados por um ano para validar sistemas.

  •  Métricas de consumo de energia e combustível (agrupadas)

• Consumo total de energia

 Unidade: MWh (ou kWh).

Inclua eletricidade, aquecimento, combustíveis comprados.

Mapeie para ESRS E1 e EDCI.

•Consumo total de energia renovável.

 Unidade: KWh.

Provas: Dados do fornecedor.

•Consumo de outra energia comprada ou adquirida de fontes fósseis.

Unidade: KWh

•Consumo de outras energias adquiridas ou adquiridas a partir de fontes renováveis

 Unidade: KWh.

https://robertoroche.carrd.co

•Consumo de combustível de outras fontes fósseis

Detalhe por combustível (diesel, gás natural) em litros ou KWh.

•Consumo de combustível proveniente de fontes renováveis:

Biomassa — toneladas ou KWh.

•Percentagem do consumo de energia proveniente de fontes fósseis/nucleares/renováveis.

•Produção total de energia / Produção total de energia renovável para instalações com geração.

Evidências

Contas de serviços públicos, faturas de combustível, registros de geração, leituras de medidores;

  • Água e efluentes

•Consumo total de água

 Unidade: m³ .

•Quantidade total de água reciclada e reutilizada

Unidade: m³; reportar percentagem média ponderada reciclada.

•Peso total dos poluentes emitidos para a água

Unidade: kg ou toneladas, por poluente.

•Porcentagem média ponderada de água reciclada e reutilizada

Evidências:

Contas de água, registros de estações de tratamento, certificados de análise de laboratório, licenças de descarga.

  •  Resíduos e materiais perigosos

•Peso total dos resíduos perigosos.

Unidade: toneladas; incluir a classificação dos resíduos perigosos e o itinerário de eliminação.

•Peso total dos resíduos não perigosos — toneladas.

•Peso total dos resíduos radioativos — toneladas (se aplicável).

•Peso total dos resíduos valorizados — toneladas (energia reciclada, valorizada).

•Total de resíduos não reciclados gerados — toneladas.

Evidências:

Manifestos de resíduos, recibos de transportadoras, faturas de empreiteiros de reciclagem, registros de segregação interna.

  •  Emissões atmosféricas e poluentes

•Peso total dos poluentes atmosféricos kg/tonelada por poluente (NOx, SOx, partículas, COVs).

•Emissões de poluentes inorgânicos

•Emissões de substâncias que empobrecem a camada de ozono

Evidências:

Relatórios de monitoramento de chaminés, sistemas de monitoramento contínuo de emissões, testes de laboratório.

Siga me no Instagram Siga me no Twitter Siga me no Facebook Siga me no Youtube

  • Métricas sociais

Composição e diversidade da força de trabalho

•Percentagem de mulheres empregadas em toda a organização.

•Percentual de mulheres no nível de alta gerência;

· Percentagem de mulheres no conselho de administração.

•Percentagem de trabalhadores pertencentes a grupos minoritários e/ou trabalhadores vulneráveis.

•Número de membros do conselho de administração de grupos sub-representados;

· Número de conselheiros LGBTQI++.

·     Número de mulheres membros do conselho

•  Número de mulheres C-suíte.

·    Número total de colaboradores C-suíte.

·   Número total de membros do conselho.

Evidências:

Registros de folha de pagamento, atas do conselho, pesquisas de autoidentificação de diversidade (voluntárias).

Blog: Roberto Roche

  • Saúde e segurança

•Número de dias perdidos devido a lesões, mortes e problemas de saúde relacionados com o trabalho.

•Número de mortes como resultado de lesões relacionadas ao trabalho e problemas de saúde.

•Número de acidentes de trabalho.

•Número de problemas de saúde relacionados com o trabalho.

•Número de horas trabalhadas usado para calcular taxas por XX de horas.

. KPIS. fórmulas padrão utilizadas pela companhia

Evidências:

Relatórios de incidentes, registros médicos, registros de seguradoras, folhas de ponto.

  •  Formação, ética e direitos humanos

•Média de horas de treinamento por colaboradores por ano.

•Porcentagem da força de trabalho total treinada em questões de ética nos negócios.

•Número de denúncias relacionadas com o procedimento de denúncia.

•Número de incidentes de corrupção confirmados.

•Número de casos identificados de graves problemas e incidentes de direitos humanos.

Evidências:

Relatórios de treinamento, registros do sistema de denúncias, relatórios de investigação, registros disciplinares.

Estamos juntos

ESG vs. Finanças.

Nossa consultoria Roberto Roche & Associações, estamos implantando o ESG em várias organizações de diferentes portes, mas a pequenas e médias tem um acerta dificuldade de entendimento, de porque o ESG é o risco do negócio e como elas serão daqui para ferente analisadas pelo mercado.

Nossa ideia aqui neste sucinto texto é ajudar não só a elas, mas os colegas da área também.

Vamos em frente

Como o ESG pode impactar as finanças de uma empresa?

 O comportamento sustentável pode ser lucrativo?

 Qual é o retorno sobre o investimento de práticas de negócios sustentáveis e conformidade ESG?

É fácil se concentrar na regulamentação, pois isso exige que as empresas relatem ESG e se comportem de acordo, e muitas vezes dita quanto investimento é necessário.

No entanto, os órgãos reguladores não são as únicas partes interessadas em ESG que podem ter um impacto tangível nas finanças de uma empresa.

Aqui abaixo alguns padrões regulatórios:

  • IFRS (ISSB),
  • Carbon Disclosure Project (CDP)
  • Agências de classificação ESG (por exemplo, MSCI) publicam os impactos financeiros da sustentabilidade.

IFRS:

Com 30+ jurisdições adotando ou perto de adotar os padrões ISSB, este documento documenta como o ISSB pode ser usado para digitalização e divulgação de riscos e oportunidades corporativas, com efeitos antecipados, incluindo custos mitigados de longo prazo gerados por meio de infraestrutura resiliente.

CDP:

 O relatório Disclosure Dividend 2025 fornece evidências abrangentes de mais de 24.800 entrevistados do CDP, alegando que cada US$ 1 gasto em risco climático oferece um retorno de até US$ 21.

Classificações ESG:

Muitas fontes, predominantemente MSCI, sobre a extensão dos retornos das classificações ESG.

Achei este artigo de 2023 muito interessante, com foco nos fundos dos EUA e como a UE mudam após o aumento ou diminuição das classificações:

“Dois anos após um rebaixamento, a propriedade ESG é em média 13,1% menor; dois anos após uma atualização, é 17,1% maior do que um mês antes da mudança de classificação.”

Estamos juntos

Ser gestor de ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade não é somente sobre quantas normas e leis você sabe ou que consegue recitar.

Por onde eu ministro palestras, muitos dos profissionais que tenho a honra de conversar, sempre tem a mesma pergunta:

Como podemos ter mais sucesso em nossa gestão já que lidamos com várias áreas e o principal de tudo, com pessoas.

Procuro sempre ouvir os desabafos (quase todos são iguais) e depois está famosa pergunta.

Não tenho a resposta pronta, e se tivesse, estaria escrevendo livros e mais livros por aí com as 10 dicas para ……, o segredo do sucesso é …e por aí vamos!

Nossa área envolve pessoas o tempo todo e estas se comportam muito diferentes de cada uma, dependendo da situação e o meio de trabalho que se encontram.

Nossa área é para poucos, para quem realmente gosta de trabalhar com qualidade, segurança, meio ambiente saúde responsabilidade social e sustentabilidade do planeta, ou seja, para poucos e esses poucos têm que gostar de lidar com pessoas antes de tudo.

Eficiência em Gestão ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade é sobre quão pouco esforço é preciso para inspirar as pessoas a fazer as coisas certas.

Como um profissional na posição de gestor de linha de frente, você já sabe que seu trabalho pode ser ingrato.

Mas você ainda tem a responsabilidade para inspirar e implantar as melhores práticas e conselhos para aqueles empregados na linha da frente.

Onde estiver o maior número de colaboradores, seja na linha de fogo/chão de fábrica /Trecho. É onde existe o maior risco de incidente.

É meu caro colega de profissão, você sabe que precisa estar presente lá.

Só porque você pode ter uma posição ou título não significa que você é eficaz no que faz.

O que eu já presenciei e vivi por parte de gerentes, diretores até CEOs, ou seja, gestores em posições de liderança que sinceramente precisavam estar internados em uma clínica para psicopatas, não é fácil.

Sugestões para ser mais eficiente e dar resultado na Gestão ESG/QSMS-RS & Sustentabilidade?

Boa pergunta! E vamos refletir juntos aqui neste texto.

Antes de mais nada, o sucesso em sua gestão não pode confiar na sorte.

Sorte não é sustentável.

Você precisa dar resultados e ajudar os colaboradores a serem mais eficientes em ordem para sustentar sua gestão ESG /QSMS-RS & Sustentabilidade

Mas dar resultado e ser eficiente na sua gestão, não é ser armado de frases copiadas de terceiros e sair repetindo ou ameaçar com punição e avisos.

Você não é polícia nem guarda de trânsito para ficar dando advertências, isso não é gestão, é completamente errado!!

Quanto mais você depender de repetir coisas que outras pessoas dizem em palestras, livros sobre dicas ou até em posts no linkedin ou face book, te garanto que seus resultados como gestor serão nulos e observados com total desconfiança

Você deixa de ser um gestor de verdade e autêntico e não passa ser nada mais que uma retórica ensaiada.

Vamos supor que você já tem um programa/estratégia para sua gestão na empresa.

Onde é um local de trabalho que contrata gente boa para fazer um bom trabalho, trabalho que você conquistou uma reputação de desempenho eficiente.

Aqui estão algumas sugestões que funcionam “para mim”, e talvez possa para ajudá-lo, como um gestor e tornar mais eficiente em sua gestão.

Quando você está tentando vender uma estratégia ou uma ideia de gestão, você está vendendo um ponto de vista, certo!

Sim, vendendo!!!!!!

Se você quer que seu colaborador compre sua ideia, como em qualquer situação de venda.

Pense comigo; existem duas vendas sendo feitas.

A primeira venda é a pessoa que está vendendo (você gestor).

Se você não confia no vendedor, você não compra e não importa quão bom seja o produto.

A segunda venda é que qualquer ideia que quiser progredir, antes que alguém compre.

Quem vai comprar tem que acreditar no gestor pois este antes de tudo tem que ser confiável, ou seja, passar credibilidade como pessoa. ISSO É LIDERANÇA!

E meus colegas não pulem essa etapa só porque você mantém uma posição hierárquica.

Não significa que as pessoas confiam no que você diz, e por favor não se baseie na sua posição de chefia dentro da empresa. Vai por mim!

Precisamos confiar nas pessoas antes de confiar nos que nos passam informação.

As pessoas confiam naqueles que respeitam.

Quando você tiver confiança e respeito, você será capaz de avançar na sua gestão ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade de uma forma muito mais eficaz do que ter de recorrer à ameaça com punições advertências ou terrorismo barato.

O mais duro é fazer a primeira venda, quando você chega em um novo desafio ou em frente de uma nova equipe, acredite.

Tenha uma missão/meta alta como gestor.

Por exemplo:

Quantas pessoas vão se conectar hoje com minhas ideias de maneira significativa?

Você sente que você faz a diferença em sua gestão?

Porque a gestão de QSMS-RS & Sustentabilidade é importante para você?

Sobre o programa de sua gestão estratégica (fora as mesmices como: “não se machuque”, preserve o planeta para futura gerações “) o que importa são os colaboradores assimilarem.

As empresas têm sua missão publicada em qualquer parede das instalações ou nos web site para os clientes lerem, certo!

Qual é sua missão pessoal como gestor ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade?

Você precisa ter em mente e ser capaz de definir claramente suas ideias.

O que é, e o porquê você faz o que você faz para ser a diferença como gestor ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade, é importante (vai ajudá-lo como mencionei logo início de minha sugestão: respeito e confiança).

Quando as pessoas sabem que você tem paixão para fazer a diferença, para ajudar as pessoas a viver uma vida melhor, para ajudá-los a se tornarem colaboradores excepcionais, você tem uma razão para se levantar de manhã.

Sua missão precisa superar as suas próprias expectativas.

Veja se isso não muda a maneira de ver e fazer o trabalho com mais eficiência

E por último das minhas sugestões (basta pôr hoje deste chato aqui, não sou catequista!)

Aumente as suas expectativas e metas como gestor.

O que sua equipe e seus colaboradores esperam de você?

Se você, através de seu propósito, é claro sobre o que seu colaborador pode esperar de você, então você pode esperar as expectativas bem claras por parte deles.

Nessa ordem, apenas.

Você primeiro, e segundo eles.

Se você é claro sobre as suas expectativas, e você se comunica essas expectativas de uma forma clara e concisa, a maioria dos colaboradores irão respeitar e atender essas expectativas.

Como parte de ter expectativas claras de si mesmo e sua equipe, a comunicação é eficaz e essencial.

Palavras são apenas palavras, até que a parte receptora internaliza o que foi dito e aceitá-lo como entendido.

Só então é que se torna comunicação.

Outo grande equívoco é somente mostrando ou melhor jogando várias estatísticas no ar de uma forma fria e sem compreensão em uma reunião de ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade.

Não é uma forma de comunicação e nem um pouco eficiente também.

É somente ruído/barulho.

Passe uma mensagem ou duas com calma por vez para cada pessoa e você pode esperar que elas realmente irão captar e proceder como você deseja

Seja claro e tenha metas altas para você.

Comunique/Divulgue suas metas repetidamente, seja consistente.

Você se torna muito mais eficaz quando você é confiável, quando você compartilhar sua missão pessoal e quando você tem expectativas claras.

Eficácia não é sobre quantas regras você sabe ou que consegue recitar.

Não é sobre quanto tempo você está no trabalho.

Eficácia é sobre quão pouco esforço é preciso para inspirar as pessoas a fazer as coisas certas.

Estamos juntos!

Vamos começar seus relatórios ESG?Apresento uma lista de métricas aceitas globalmente para todos os setores alinhados com CSRD .PARTE I

Nossa consultoria a Roberto Roche & Associados esse semestre de 2025  alcançou a marca de 70 relatórios de Sustentabilidade , 30 Relatórios Integrados , 70 Matriz de Materialidade e 98 Inventários de GHG  entregues e aprovados pelos nosso clientes e todos esses relatórios já com métricas ESG e já seguindo os novos padrões exigidos .

Em comemoração nós decidimos dividir com vocês nossa vivência e experiência em relatórios, matriz de materialidade inventários de GHG

Começaremos por um guia

Estamos juntos

Esta guia coleta, define e padroniza as métricas ESG fornecidas em um único manual de relatórios encontrados nas instituições que os definiram.

Ele mapeia cada métrica para as principais estruturas de relatórios (CSRD / ESRS, SFDR PAI e a Iniciativa de Convergência de Dados ESG – EDCI), explica unidades de medida e abordagens de cálculo, sugere modelos de coleta de evidências e dados e atribui responsabilidades e frequência.

Use este guia para:

1) Coletar dados brutos de forma consistente;

2) Preparar provas auditáveis;

3) Divulgações de mapas para CSRD / ESRS, SFDR (PAI) e EDCI;

4) Definir governança para proprietários de dados e verificações de qualidade.

Este guia lista cada métrica, definição curta, unidade, abordagem de cálculo sugerida, fontes de dados/evidências, quais estruturas geralmente exigem (CSRD/ESRS, SFDR PAI, EDCI), frequência de relatórios e notas de materialidade típicas.

Comece atribuindo um proprietário de dados para cada métrica e, em seguida, execute uma coleção piloto de dados por um ano para validar sistemas.

  • Métricas ambientais
  • Total de emissões brutas de GEE do Escopo 1

Definição: Emissões diretas de GEE provenientes de fontes detidas ou controladas pela entidade que comunica as informações.

Unidade: tCO₂e (toneladas de equivalente CO₂)

Cálculo: Soma de CO₂, CH₄, N₂O e outros gases convertidos em CO₂e usando fatores GWP (use o IPCC AR6, a menos que as orientações locais especifiquem o contrário). Incluem combustão estacionária, combustão móvel (frota da empresa), emissões de processo, emissões fugitivas.

Evidência: Faturas de compra de combustível, cartões de combustível, leituras de medidores, planilhas de cálculo de emissões, registros de manutenção.

Mapeamento de estruturas: CSRD/ESRS (E1 Mudanças climáticas) / SFDR PAI (emissões de GEE) / EDCI.

Frequência: Anual (mais repartição mensal para controle operacional).

Data owner: Líder de Facilites / Operations + Sustainability.

Notas de qualidade: Recomenda-se reconciliação com compras de combustível e dados financeiros.

  • Total de emissões brutas de GEE do Escopo 2 (com base no mercado ou na localização)

Definição: Emissões indiretas de eletricidade, calor, vapor, resfriamento adquiridos. Relate com base na localização e no mercado, sempre que possível.

Unidade: tCO₂e

Cálculo: (eletricidade consumida em kWh) × (fator de emissões: localização ou fator de mercado específico do fornecedor). Usar fatores REGO/GoO de fornecedores baseados no mercado, quando disponíveis, para relatórios baseados no mercado.

Evidência: Contas de eletricidade, garantias de origem do fornecedor, declarações de emissões do fornecedor, contratos de serviços públicos.

Mapeamento de framework: CSRD/ESRS/SFDR/EDCI.

Frequência: Anual; mensal recomendado.

  • Total de emissões brutas de GEE Upstream de escopo 3

Definição: Emissões indiretas da cadeia de valor a montante (bens e serviços adquiridos, transporte de entrada, resíduos de operações – categorias a montante).

Unidade: tCO₂e

Cálculo: Use métodos baseados em gastos ou atividades de acordo com o padrão de escopo 3 do GHG Protocol.

 Identifique categorias prioritárias e use dados do fornecedor quando disponíveis.

Evidências: Questionários de fornecedores, resultados de ACV, sistemas de aquisição, faturas de transporte.

Mapeamento de framework: CSRD/ESRS/SFDR/EDCI.

Frequência: Anual; as categorias de materiais podem ser atualizadas a cada 2 a 3 anos.

  • Total das emissões brutas de GEE downstream do Escopo 3

Definição: Emissões indiretas da cadeia de valor a jusante (utilização de produtos vendidos, transporte a jusante, fim de vida útil do produto).

Unidade: tCO₂e

Cálculo: Modelagem da fase de uso do produto, cenários de fim de vida, dados de parceiros logísticos.

Evidências: ACVs de produtos, pesquisas de uso de clientes, contratos de transporte, registros de programas de devolução.

Mapeamento de framework: CSRD/ESRS/SFDR/EDCI.

Frequência: Ciclo de relatório anual ou por produto.

Total de emissões brutas de GEE do Escopo 3 (total)

Definição: Soma do Escopo 1 + Escopo 2 + Escopo 3 (Upstream + Downstream).

Unidade: tCO₂e

Cálculo: Adicione os totais validados dos Escopos 1, 2 e 3.

Evidência: Registro de emissões consolidado e arquivos de cálculo.

Mapeamento de framework: CSRD/ESRS/SFDR/EDCI.

Por hora ficamos por aqui, aguardem a parte II, vem mais métricas por aí

Estamos juntos

A prevenção a acidentes, começa com uma análise de risco e investigações bem realizadas!

As organizações interessadas em reduzir acidentes precisam reduzir seu foco para identificar precursores dentro de eventos ou atividades.

Estreitar seu foco para identificar riscos, é fundamental!!

Com nossas mentes na covid nos últimos meses, muito dos profissionais de segurança deixaram passar despercebido o acidente da Deepwater.

Foi há apenas 12 anos, em 20 de abril de 2010, que uma explosão abalou a plataforma Deepwater Horizon Macondo da BP operando no Golfo do México, levando instantaneamente a vida de 11 colaboradores, e resultando no maior desastre ambiental marinho da história.

Este acidente como outros que tenho o hábito de ler sobre as causas/investigações despertou meu interesse

Um dos aspectos que acho mais intrigante sobre o evento é que na manhã do desastre, altos funcionários da BP e da Transocean, a contratada que operava, haviam chegado à plataforma para celebrar um marco de segurança: o local havia operado por 7 anos consecutivos sem um prejuízo perdido.

 E, no entanto, apenas 12 horas depois, a plataforma, danificada e queimando, caiu no mar levando 11 vidas com ela.

Mas acho que o destino do Deepwater Horizon revela uma verdade mais significativa que muitas organizações podem ter esquecido.

Embora as taxas de acidentes reportáveis tenham diminuído constantemente nas nações ocidentais por quase 20 anos, os Kpis de fatalidades, vêm diminuindo, mas não como desejamos, em alguns casos permanecendo a mesmo ou aumentando no mesmo período.

Como isso é possível?

O que estamos errando em nossa abordagem para a gestão da segurança que está produzindo essa contradição, que enquanto os colaboradores estão sofrendo menos lesões no trabalho, suas chances de morrer no trabalho estão realmente aumentando?

 E o mais importante: quantas outras organizações estão, como a Deepwater Horizon, atualmente celebrando o “sucesso da segurança” enquanto, talvez sem saber, estão sentadas em condições para que um evento catastrófico ocorra a qualquer momento?

Muitas das estratégias tradicionais empregadas pelas organizações para reduzir acidentes no foram derivadas do conceito original da pirâmide Heinrich.

 Heinrich teorizou uma escala para explicar a relação entre eventos fatais e não fatais.

A teoria sustentava que para cada lesão grave que ocorre, há cerca de 30 ferimentos leves e 300 eventos não-lesões da mesma natureza que a precedem.

Como resultado, pensou-se que, ao abordar rigorosamente as causas que contribuem para esses eventos, as organizações reduziriam significativamente as chances desses fatores contribuírem para um fatal.

No entanto, se esse fosse o caso, as organizações deveriam ter visto seus acidentes graves caindo a um Kpis comparável à de outros eventos menos graves.

No entanto, eles não fizeram.

O que pesquisas posteriores revelaram foi que apenas um subconjunto (cerca de 20%) desses incidentes menos graves, tinham o potencial de resultar em acidentes.

 Isso significava que, para todo o esforço e recursos que as organizações estavam investindo em programas para reduzir incidentes menores, não estava tendo um impacto na redução dos principais.

É porque, os precursores de acidentes com potencial de fatalidade são diferentes.

Acidentes com fatalidade são definidos como eventos onde os seguintes 3 fatores, ou precursores, existem:

1. Envolve uma situação de alto risco ou atividade de trabalho

2. Barreiras críticas ou controles de gestão necessários para proteger nessas situações estão ausentes

3. É provável que ocorra uma fatalidade se essas condições forem permitidas.

Um colaborador que trabalha em um esgoto, está em uma situação de risco, uma vez que a tarefa envolve uma entrada em espaço confinado.

Se ele não segue os protocolos de entrada adequados, e continuar nessas condições, então existe um grande potencial para um acidente

As organizações que estão interessadas em reduzir seus Kpis de acidentes precisam reduzir seu foco para identificar os precursores dentro de eventos ou atividades que aumentam o potencial de fatalidades, e em seguida analisar e reconstruir esses cenários para entender o que permitiu que esses precursores persistissem.

Dessa forma, serão mais capazes de lidar com as causas subjacentes dos acidentes antes que possam resultar em resultados fatais e quase fatais.

Os que procuram reduzir seus Kpis de acidentes devem começar adaptando seus processos existentes para incentivar melhores relatórios de eventos através de uma abordagem de “cultura justa”.

 É amplamente sabido que os colaboradores que percebem que serão culpados porque um evento indesejado ocorreu, não iram relatar.

Ao contrário, a nossa capacidade de aumentar nosso conjunto de dados disponível forneceria mais oportunidade para entender onde os precursores de acidentes existem em nosso negócio, para que possamos determinar o que fazer sobre eles.

Adotar uma abordagem de “cultura justa” não significa que os colaboradores não possam ser responsabilizados por ações que se desviam das expectativas, mas reconhece que, muitas vezes, os erros são simplesmente indicadores de problemas mais arraigados no nível do sistema.

Além de abordar a reportagem de eventos a partir de uma perspectiva de “cultura justa”, as organizações precisam adotar ferramentas que facilitem a comunicação de eventos diretamente de seu ambiente de trabalho, sem ter que rastrear um supervisor ou preencher extensos formulários de papel.

Aplicativos móveis que permitem aos colaboradores relatarem incidentes e observações diretamente do campo de forma rápida e fácil ajudarão a garantir que a organização tenha acesso aos dados necessários para construir uma imagem precisa do que está acontecendo e onde ela precisa concentrar seus esforços.

As organizações devem ajustar seu processo de relatório de eventos existente para incluir uma avaliação de um acidente em potencial

Essa avaliação exigiria que os colaboradores identificassem a presença de precursores de acidentes durante a notificação de eventos e classificassem o risco para prevenção de futuros eventos que possa ocorrer

Por fim, as organizações devem considerar como podem aproveitar a tecnologia para acelerar a agregação e análise de dados para ajudá-los a identificar e priorizar cenários potenciais de acidentes para revisão e análise causal.

Ao empregar soluções tecnológicas, não apenas melhoramos a eficiência de nosso esforço de coleta e análise de dados, mas também somos capazes de vincular métricas a dados do QSMS para construir conjuntos de dados estruturados para modelagem preditiva que ajudarão a detectar padrões e outros observações para informar nossos esforços de prevenção.

A prevenção exige que as organizações repensem como abordam relatórios de incidentes, análise de causas básicas e gerenciamento de dados.

 Estamos juntos!

As ameaças relacionadas ao clima dominam o cenário global na gestão dos riscos ESG de médio e longo prazo.

As ameaças relacionadas ao clima dominam o cenário global na gestão dos riscos ESG de médio e longo prazo

Os Relatórios de Riscos Globais a anos do Fórum Econômico Mundial fornecem uma análise abrangente dos desafios que devem moldar o cenário global a curto, médio e longo prazo.

Com base em insights de mais de 900 especialistas em academia, negócios e políticas, o relatório identifica mudanças significativas na percepção de risco.

– Riscos de curto prazo:

A desinformação e a desinformação foram identificadas como os riscos mais graves a curto prazo pelo segundo ano consecutivo.

O rápido avanço das ferramentas de IA facilitou a criação de narrativas falsas, contribuindo para a polarização, instabilidade social e agitação política.

Isso reflete uma preocupação crescente com o impacto da manipulação da informação na governança e na confiança do público.

– Riscos de longo prazo:

O relatório ressalta que o cenário de risco de longo prazo é dominado por desafios relacionados ao clima.

Espera-se que as mudanças climáticas e suas consequências, incluindo eventos climáticos extremos, tenham o impacto mais severo na próxima década.

As descobertas refletem uma mudança na urgência, com os riscos climáticos não mais vistos apenas como ameaças distantes, mas como preocupações imediatas e crescentes.

A proeminência dos riscos relacionados ao clima na próxima década, conforme destacado no Relatório de Riscos Globais 2025, ressalta a urgência de ação imediata.

 Esses riscos, impulsionados pela escalada de eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade e escassez de recursos, apresentam não apenas desafios ambientais, mas também implicações sociais e econômicas significativas.

O domínio de longo prazo dos riscos climáticos reflete sua natureza sistêmica, afetando infraestrutura, segurança alimentar, saúde pública e estabilidade global.

Enfrentar esses riscos requer esforços coordenados para reduzir as emissões, aumentar a resiliência e se adaptar às mudanças nas condições.

A ação atrasada apenas amplificará os custos e as consequências, tornando as medidas proativas essenciais para mitigar os impactos futuros e salvaguardar a sustentabilidade a longo prazo.

O relatório deste ano destaca a natureza cada vez mais interconectada dos riscos, abrangendo domínios geopolíticos, ambientais, sociais e tecnológicos.

Enfrentar esses desafios de forma eficaz requer ação coordenada, estratégias inovadoras e planejamento de longo prazo para garantir estabilidade e resiliência globais.

Estamos juntos

Suas áreas de armazenagem estão dentro dos KPIs e riscos do ESG?

Com o crescimento das áreas de armazenagem, nunca houve um momento em que o setor de logística tenha sido maior e mais movimentado.

Com essa reviravolta vem a probabilidade de um maior impacto socioambiental neste setor à medida que mais recursos, matérias-primas e transporte saem para atender a essa crescente necessidade.

Portanto, à medida que a demanda aumenta, geralmente é lógico que o impacto no meio ambiente, tanto local quanto global, também aumentará.

No entanto, é possível que as organizações que possuem um SGA, ou pelo menos adotem os princípios da norma, possam mitigar esse risco por meio de ações e diminuir seu impacto socioambiental.

 Como sempre, melhorar esse desempenho começa com a definição precisa dos KPIs que são importantes para o desempenho de uma organização e a conscientização de atividades que possam proporcionar riscos socioambientais.

Qualquer organização com um SGA pode atestar o fato de que um dos blocos fundamentais da norma é identificar aspectos ambientais que podem potencialmente ser prejudiciais para o seu negócio e as partes interessadas, e decidir como defini-los e medi-los.

 Isso fornece a base para decidir sobre iniciativas, programas e processos para mitigar e melhorar esses aspectos e, portanto, o desempenho ambiental da

Assim, agora entendemos a importância de definir KPIs para qualquer negócio, e a relação direta entre aspectos ambientais, o impacto socioambiental de uma organização e planos de ação com as medidas de mitigação e os respectivos KPIs, como aplicamos isso no negócio de armazenagem e realização?

A maioria das organizações com um SGA perceberá a importância de gerenciar sua cadeia de suprimentos para a excelência socioambiental

Garantir que sua cadeia de suprimentos seja adequada sempre que possível pode ajudar muito com isso, e onde isso não for possível, você descobrirá que garantir que você use critérios ambientais ao selecionar fornecedores pode ter um impacto extremamente positivo no efeito da sua cadeia de suprimentos no meio ambiente.

 Junto com isso, existem várias outras considerações importantes na definição de KPIs relacionados aos impactos ambientais avaliados nesta indústria:

Embalagem: Grandes quantidades de embalagens são consumidas anualmente no setor de armazém e preenchimento pense nos principais varejistas online que entregam pacotes para muitas de nossas casas regularmente.

 Considere a origem, o ciclo de vida e a reciclagem das embalagens e considere dar aos clientes opções pelas quais você pode consolidar pedidos e reduzir as embalagens usadas.

 Considere a sinalização em sua embalagem para garantir que seus clientes também reciclem.

Da mesma forma, com qualquer embalagem interna ou material absorvente de impacto, o material reciclado quase sempre pode ser originado para este trabalho.

Utilidades: Os armazéns modernos podem ser massivos, e grandes quantidades de aquecimento e iluminação podem ser usadas durante o armazenamento e operações.

Considere os LEDs e os sensores de movimento ecológicos para limitar o consumo elétrico desnecessário.

Projete o layout do seu armazém de forma inteligente, garanta que seus itens comumente usados estejam juntos e itens raramente usados da mesma forma, e você pode limitar a eletricidade usada em ambas as áreas.

Novamente, considere o impacto do uso de energia desnecessária fornecendo aquecimento desnecessário no inverno e você pode limitar o impacto ambiental do seu armazém.

Transporte: Mais uma vez, um grande aspecto do setor de armazenagem e cumprimento é o transporte de mercadorias.

 Certifique-se de que suas mercadorias sejam consolidadas em embarques para regiões comuns, e que quando sua organização selecionar uma transportadora, ela possa demonstrar um registro de iniciativas para garantir que suas próprias atividades sejam organizadas com o mínimo impacto ambiental, como o ponto focal de seu pensamento.

Programas internos: Não se esqueça que seus próprios colaboradores e atividades de escritório também podem ter um impacto ambiental significativo que também precisa ser considerado.

Em nosso artigo anterior como identificar aspectos ambientais em seu escritório usando a ISO 14001, consideramos como as escolhas que os colaboradores fazem diariamente, desde compartilhar viagens de trabalho até quando usar impressoras e consumíveis e assim por diante, podem ter um enorme impacto socioambiental meio ambiente.

Certifique-se de que sua organização considere isso e forneça as informações, competências e conhecimentos corretos para permitir que sua equipe tome decisões inteligentes e informadas.

Definir seus KPIs é a base para um bom desempenho em seu SGA, mas você deve saber como projetar iniciativas e programas para combater essas atividades que colocam seu desempenho ambiental em risco.

 O que está claro é que você pode identificar e definir seus KPIs com mais precisão, e o que é melhor, você deve ser capaz de trabalhar para mitigar seu efeito sobre o meio ambiente em seu armazém e negócios de realização.

Este é o momento em que sua organização agora pode empregar o ciclo do PDCA para garantir que sua ação seja considerada, e em última instância, eficaz.

Garantir que você considere esses elementos pode ser a chave para garantir que o impacto do seu negócio em armazenamento e cumprimento de toda a legislação.

Estamos Juntos!

Reassentamento e relações com comunidades e os padrões do IFC

Vendo fotos de um passado profissional não muito distante, bateu uma saudade incrível daqueles desafios e como aprendi e conheci literalmente o que é a miséria humana.

Resolvi buscar alguns contatos de gente das comunidades com quem trabalhei e, que deixei para trás na África, Índia, Laos e Camboja.

São 25 anos, só de África com + de 3000 famílias em um só projeto sendo reassentadas.

Negociações superdifíceis, com senhores da guerra de 16 anos, campos minados, cultura e religiões diversas, e que vida e que aprendizagem, não posso esquecer das visitas aos campos de refugiados também, chorei depois de falar alguns deles.

Mas consegui e, foi bom saber como estão nos dias de hoje , as notícias não são boas, afinal é melhor falar das estatísticas das vítimas da Europa ou do Estados Unidos do que as deles, pois não dá audiência e mais uma vez são esquecidos.

Confesso que no início fiquei receoso, faz algum tempo (voltei ao Brasil em definitivo em 2020), foram projetos difíceis, será que vão se lembrar de mim?

Como eu digo “LIDAR COM COMUNIDADES, NÃO É PARA AMADORES “, fiz muitos amigos e muitos não gostaram também.

Mas vamos ao texto!

Projetos de infraestrutura muitas vezes exigem a aquisição de terrenos e, como projetos são desenvolvidos em áreas povoadas (incluindo áreas rurais e urbanas), apresentam o potencial de induzir o deslocamento e reassentamento de pessoas que ocupam ou utilizam essa terra.

Os proponentes do projeto são, como resultado, obrigados a negociar e compensar as pessoas locais à medida que adquirem terrenos para desenvolver projetos.

A aquisição de terras relacionadas a projetos ou restrições ao uso da terra podem resultar em deslocamento físico (realocação ou perda de abrigo) e/ou deslocamento econômico (perda de ativos ou acesso a ativos que levem à perda de fontes de renda ou outros meios de subsistência) da população local.

Projetos com grande pegada física muitas vezes resultam em ambas as formas de deslocamento e podem afetar famílias, instalações comunitárias, locais sagrados, mineiros artesanais, produtores agrícolas, colheitadeiras de terras ou recursos marinhos, bem como vários tipos de negócios.

A Política Operacional do Banco Mundial sobre Reassentamento Involuntário e as Normas de Desempenho da Internacional Finance Corporation (IFC) sobre Sustentabilidade Ambiental e Social fornecem orientações relativas à consulta comunitária para atividades de aquisição de terras.

As normas de desempenho do IFC foram adotadas pelos principais credores internacionais de projetos e, portanto, espera-se que os projetos sejam desenvolvidos de acordo com essas normas e regulamentos nacionais relevantes (cada vez mais alinhados com as normas internacionais).

O IFC Performance Standard 5 (PS 5) trata da aquisição e reassentamento de terras.

Os objetivos do PS 5 incluem a evasão ou minimização do deslocamento, explorando projetos alternativos, bem como a minimização dos impactos sociais e econômicos adversos resultantes da aquisição de terras ou restrições ao uso da terra.

 A divulgação das informações e a participação das comunidades afetadas devem ocorrer em todas as fases do processo de reassentamento incluindo planejamento, implementação, monitoramento e atividades de avaliação, bem como realocação e restauração de meios de subsistência.

O planejamento e a implementação eficiente do reassentamento exigem consulta e engajamento regulares com as partes interessadas do projeto, incluindo:

  • Famílias e empresas deslocadas economicamente ou fisicamente;
  • Comunidades anfitriãs;
  • Agências governamentais responsáveis pela aprovação de planos de reassentamento;
  • Organizações da sociedade civil;
  • Comitês de reassentamento (tipicamente compostos por representantes de comunidades afetadas, governo local etc.);
  • Empreiteiros do projeto;
  • E financiadores do de projetos.

As atividades de planejamento e implementação de reassentamento exigem e geram grandes volumes de dados.

Esses dados se relacionam com uma série de stakeholders e atividades do projeto, e diferentes informações são geradas em cada fase do processo de reassentamento.

Por isso, é essencial que um sistema de gestão de informações de stakeholders seja criado o mais cedo possível no planejamento do projeto e, com vistas a ser utilizado durante toda a vida do projeto.

Os dados gerados por pesquisas socioeconômicas/inventários censitários e patrimoniais fornecem uma visão geral detalhada dos domicílios e ativos afetados por um projeto.

Esses dados são cruciais no desenvolvimento de um Quadro de Políticas de Reassentamento.

Uma data de “corte” em relação à elegibilidade para apoio e compensação de reassentamento é estabelecida no momento do censo. Isso deve ser feito para desencorajar a migração especulativa e o estabelecimento de novas moradias ou outras estruturas.

As informações sobre a data de “corte” devem ser bem documentadas e divulgadas em toda a área do projeto por meio de reuniões de consulta pública e comunicação generalizada.

De acordo com o PS5, deve ocorrer uma participação significativa das comunidades no planejamento de reassentamento particularmente na seleção de locais de reassentamento.

Grupos vulneráveis devem ser identificados e envolvidos em atividades de consulta.

O reassentamento envolvendo populações indígenas desencadeia requisitos adicionais de consulta, conforme IFC PS 7 (Povos Indígenas) que pode incluir a obtenção de consentimento livre, prévio e informado antes do deslocamento ocorrer.

A contribuição das partes interessadas comunitárias deve ser considerada no desenvolvimento de Planos de Ação de Reassentamento (PAR), que são desenvolvidos para cada instalação do projeto e devem ser consistentes com os princípios descritos.

Os PARs devem conter resumos de todas as atividades de divulgação e consulta de informações realizadas.

Para que as famílias reassentadas restabeleçam atividades econômicas que lhes permitam manter ou melhorar seu padrão de vida, são desenvolvidos um Framework de Restauração de Meios de Subsistência, e em alguns casos, planos de restauração de sustento.

As atividades realizadas normalmente incluem jardins, pequenas lavouras ou fazendas, introdução de métodos agrícolas aprimorados e treinamento de emprego ou negócios.

A restauração do sustento envolve múltiplas comunicações com as famílias afetadas e outras partes interessadas durante um período significativo.

Em última análise, espera-se que as famílias deslocadas sejam capazes de restaurar ou melhorar seus padrões de vida pré-projeto e se integrar nas comunidades anfitriãs.

Estamos juntos!

Entender as diferenças e sobreposições entre os regulamentos e diretivas da UE /USA é fundamental para exportação.

As exportações são essenciais para o crescimento econômico, mas também apresentam desafios ambientais significativos, como emissões de CO2 e uso intensivo de recursos naturais.

Muitas empresas estão adotando práticas sustentáveis, como o uso de transportes menos poluentes e processos mais limpos na produção.

A União Europeia, por exemplo, aprovou uma lei que obriga companhias a verificar suas cadeias de valor, exigindo práticas ESG.

No Brasil, a implementação de práticas ESG pode ser um desafio, mas é essencial para a competitividade no mercado internacional.

Compreender as diferenças e sobreposições entre os regulamentos, diretivas da União Europeia e USA é fundamental para cumprir os objetivos do ESG para pode exportar comodities e produtos manufaturados.

Ao estudar a legislação, os profissionais precisam prestar atenção à interseção de CSRD, SFDR e a relação com a taxonomia da UE e CSDDD, pois essas estruturas incentivam empresas e instituições financeiras a adotar uma abordagem holística da sustentabilidade, mas com métricas ESG.

Tanto a CSRD quanto o SFDR enfatizam relatórios ESG abrangentes que se alinham aos requisitos de divulgação dentro de um ciclo de relatório.

Enquanto isso, e aqui se torna ainda mais abrangente, o foco do CSDDD na devida diligência reforça a necessidade de as empresas tomarem medidas proativas (a diretiva é orientada para o processo e o progresso) para gerenciar e mitigar os riscos ESG.

Este é um elemento central da comunicação de informações tanto na CSRD como no SFDR, embora estes quadros de comunicação não normativos se apliquem a diferentes setores e tenham obrigações diferentes.

A CSRD está focada principalmente em relatórios corporativos, com o objetivo de aprimorar e padronizar as divulgações de sustentabilidade pelas empresas.

De acordo com a CSRD, uma gama mais ampla de empresas é obrigada a relatar questões de sustentabilidade.

 A diretiva enfatiza a dupla materialidade, o que significa que as empresas devem divulgar não apenas como as questões de sustentabilidade as afetam, mas também como suas operações afetam o meio ambiente e a sociedade.

O SFDR é um regulamento financeiro voltado para participantes do mercado financeiro e consultores financeiros com o objetivo de aumentar a transparência sobre como os riscos de sustentabilidade são integrados ao processo de investimento e evitar o greenwashing (Artigos 6, 8 e 9).

 Essa categorização tem sido debatida devido à inconsistência e falta de transparência nas divulgações, principalmente no que diz respeito aos investimentos de transição em empresas de combustíveis fósseis.

Mais uma vez, o CSDDD se concentra na devida diligência corporativa em relação aos direitos humanos e aos impactos ambientais em toda a cadeia de suprimentos. Impõe obrigações às grandes empresas para identificar, prevenir, mitigar e contabilizar impactos adversos aos direitos humanos e ao meio ambiente.

 Esta directiva é um passo significativo no sentido de responsabilizar as empresas pelas suas actividades, garantindo o respeito pelos direitos humanos e pelo ambiente.

Uma das principais sinergias reside na taxonomia da UE, que serve de ponto de referência comum a estes regulamentos.

 A taxonomia fornece um sistema de classificação para atividades econômicas ambientalmente sustentáveis.

As empresas devem referenciá-lo em suas divulgações de CSRD, e os participantes do mercado financeiro devem usar a classificação para avaliar a sustentabilidade de seus investimentos sob o SFDR.

A CSDDD não exige diretamente a utilização da taxonomia da UE, mas os princípios dos requisitos de diligência ESG exigida exigem uma compreensão do que constitui práticas sustentáveis, trazendo a taxonomia e as salvaguardas mínimas (diligência de risco ESG devida) para o cerne da sustentabilidade.

Estamos juntos

Algumas sugestões, para preencher as lacunas para alcançar a excelência em segurança.

Os líderes em segurança precisam preencher a lacuna entre o desempenho atual de segurança e o excelente desempenho de segurança.

Entre o seu nível atual de desempenho de segurança e o excelente desempenho de segurança há uma lacuna.

Acredite, aqui são 40 anos de orelha seca em diversos segmentos econômicos

 Se você está em busca para alcançar a excelência, você deve preencher essa lacuna.

 Antes de conseguir, você deve identificar os elementos básicos que a criam.

Quando eu estava encarregado do treinamento em uma organização, regularmente tinha a alta direção me pedindo para projetar treinamento para resolver um problema que eles tinham identificado.

Muitas vezes, o treinamento não era a ferramenta certa para corrigir seu problema, e como eu os ajudava a desenvolver outras estratégias para resolver problemas, eles começaram a identificar com mais precisão problemas e soluções.

O treinamento lentamente deixou de ser a correção-tudo que foi automaticamente usado para cada problema.

Edwards Deming disse que se você não pode descrever o que você está fazendo como um processo, você não sabe o que está fazendo.

 Os líderes são geralmente bons em descrever a fabricação, produção e prestação de serviços como um processo.

Eles são muitas vezes não são claros em descrever o desempenho humano como um processo.

Muitas vezes eu ouço líderes dizerem coisas como:

 “Se os trabalhadores prestassem atenção”, ou “Se as pessoas pensassem antes de agir”, ou “Se pudéssemos nos livrar desses erros estúpidos, seríamos melhores”.

Tais afirmações são os bordões daqueles que não veem o desempenho humano como um processo.

Em um processo, os defeitos têm causas específicas que devem ser tratadas para resolver o problema.

 Abaixo estão alguns dos elementos comuns do desempenho humano que podem contribuir para o desempenho fraco.

Problemas condicionais

Se as estações de trabalho e o fluxo de trabalho não forem projetados para facilitar as tarefas e permitir uma boa ergonomia, isso deve ser abordado primeiro.

Barreiras físicas ao desempenho raramente podem ser superadas com abordagens comportamentais.

 Condições de trabalho desajeitadas ou perigosas podem e causarão problemas de desempenho e devem ser tratadas melhorando as condições.

Enviar os colaboradores de volta para o treinamento não corrigirá barreiras condicionais.

A hierarquia de segurança dos controles pode ajudar a decidir como resolver questões condicionais se você realmente começar de cima e não depender regularmente de controles administrativos ou epi.

Conhecimento

Às vezes, os colaboradores não têm um bom desempenho porque não têm o conhecimento do que é excelência e/ou como ela é alcançada.

Os líderes não podem simplesmente perguntar aos colaboradores se eles sabem como fazer seu trabalho bem, se eles não sabem o que não sabem.

O conhecimento do trabalho deve ser o principal currículo em treinamento, e os supervisores devem ser treinados para buscar um desempenho excelente e abaixo do padrão.

O desempenho em segurança depende de dois outros tipos de conhecimento.

 Chamamos o primeiro reconhecimento de perigo.

 Colaboradores que não sabem o que pode prejudicá-los no trabalho e como as lesões podem acontecer estão trabalhando no escuro!

 O segundo tipo de conhecimento envolve precauções para enfrentar os perigos.

Em outras palavras, os colaboradores precisam saber o que pode prejudicá-los e como evitar que isso aconteça.

Se o seu fraco desempenho é devido total ou parcialmente por falta de conhecimento, o treinamento pode ser tudo ou parte de sua resposta.

Habilidade

Um colaborador pode saber como fazer um trabalho, mas não tem a habilidade para fazê-lo.

Algumas habilidades podem ser ensinadas, mas outras exigem talentos especiais para ter um bom desempenho.

Se você tem um déficit de habilidade que está causando um desempenho ruim, você deve melhorar seu processo de seleção e explorar como você pode transferir trabalhadores sem a habilidade para fazer seus trabalhos para outros trabalhos na organização.

Se os trabalhadores têm as habilidades básicas para fazer o trabalho, mas as habilidades não são bem desenvolvidas, então mais treinamento e coaching podem ser a resposta.

Responsabilidade

A excelência raramente é alcançada sem a responsabilização sistemática.

Muitos supervisores e líderes pensam na prestação de contas como simplesmente corrigir ou punir o mau desempenho.

 A verdadeira responsabilidade requer habilidades de coaching para definir e reforçar constantemente padrões de desempenho e expectativas de resultados.

 A prestação de contas eficaz envolve reforço positivo para excelente desempenho, bem como correção de erros ou desempenho de baixo nível.

Os trabalhadores precisam conhecer seus papéis, suas responsabilidades e os resultados esperados. Isso é muitas vezes prejudicado pela falta de boas métricas no nível de desempenho individual.

 Se o treinamento é usado para resolver questões de prestação de contas, geralmente é treinar supervisores e gerentes versus trabalhadores de treinamento.

Cultura

Os líderes às vezes culpam sua cultura quando não conseguem determinar a causa de seus problemas de desempenho.

 O problema de tentar melhorar a cultura da empresa ou a parte de segurança da cultura é que a cultura é um subproduto de outras questões.

Tentar mudar uma cultura diretamente equivale a tentar mudar uma atitude diretamente.

Sem perceber o que causou o problema na cultura e abordar isso, outros esforços para melhorar a cultura são relativamente fúteis.

Métricas

Muitas organizações não conseguem o que querem precisamente porque não medem o que querem.

Em segurança, medimos principalmente o que não queremos: frequência de acidentes, gravidade dos acidentes, tempo perdido, custos diretos e indiretos de acidentes etc.

Essas métricas muitas vezes levam o desempenho dos trabalhadores a não falhar em vez de ter sucesso.

Organizações com excelente desempenho em segurança têm uma visão de sucesso e métricas que indicam proximidade a essa visão.

Os líderes organizacionais também precisam perceber como o que eles escolhem medir coloca um holofote sobre o que os trabalhadores consideram mais importante

Alguns problemas de desempenho são causados simplesmente por medir a coisa errada ou não medir a coisa certa.

Como solucionador de problemas corporativos e, em seguida, como consultor ajudando outras organizações a resolver problemas, descobri que a maioria dos líderes são grandes solucionadores de problemas se eles se concentram nos problemas certos, e que muitas vezes eles têm as respostas certas se eles simplesmente fazem as perguntas certas.

Sócrates disse que prescrever antes de diagnosticar é negligência.

Quando os líderes não conseguem diagnosticar cuidadosamente as verdadeiras causas de seus problemas de desempenho, eles não só deixam de melhorar as coisas, mas muitas vezes os tornam seriamente piores e degradam a percepção dos trabalhadores sobre eles como líderes

Estamos juntos!

Aprender com a mudança, não é uma lição fácil. Agora tudo é digital!

“Nada muda até se tornar o que é.”

Faz um tempo quando vi uma foto de um pássaro saindo de seu ovo, com a frase acima

Levei um tempo para entender o que essa expressão significa, mas acho que agora sim, pelo menos até certo ponto.,

Escrevi sobre lidar com mudanças quando implantava uma cultura  ESG /  QSMS-RS & Sustentabilidade forte nas organizações que trabalhei

 Mas acredito que o que estamos passando agora faz com que este tema valha a pena abordar novamente.

A vida é uma mudança, não meus amigos(a)s?

 Eventos locais e mundiais forçam a mudança em cima de nós.

Você poderia ter imaginado no ano passado o que está acontecendo agora?

Não importa o que você e eu façamos para evitar mudanças contínuas.

 Sem ela, não haveria progresso.

 Para aproveitar melhor sua vida e lidar com as imensas mudanças que estamos passando, você tem que esperar, aceitar e aprender com a mudança.

Quem você é agora, é o resultado da mudança!!!

A mudança não parece me incomodar muito.

 Não é algo em que trabalhei, para falar a verdade

 Desde a infância, tive uma vida extraordinária com uma ampla gama de experiências mistas, incluindo viver em uma variedade de lugares, o que eu acho que aprimorou minha capacidade de lidar com a mudança.

Em minha vida profissional, não foi diferente, trabalhei em 15 países e em vários continentes, trabalhei e morei, não foram visitas de alguns dias ou meses, mas sim anos em cada lugar.

Obviamente, a situação em que estamos agora com uma pandemia, convulsão econômica e conflito social é excepcional.

Passei pelo pico do Ebola, no epicentro, mas é diferente do que está acontecendo, explicou depois um dia

Para muitos de nós, a ideia de uma grande mudança na forma de como interagimos, e até mesmo na maneira como fazemos negócios pode ser assustadora.

 Eu gostaria de compartilhar alguns pensamentos que me ajudam a lidar com a mudança.

Você gosta de quem você é agora?

 Não sou uma pessoa perfeita que faz tudo do jeito que deveria

 Eu ainda tenho todos os tipos de problemas, angústia e tiques de comportamento, mas quem eu sou agora é alguém que eu quero manter, apesar de todos os meus maus comportamentos passados.

 Embora eu possa às vezes ansiar pelos meus dias mais jovens, eu mudei drasticamente desde que eu era um adolescente (felizmente!) de maneiras que eu amo.

O mesmo vale para sua situação atual e o mundo em geral.

 Perceber que quem você é agora é o resultado de muitas mudanças, incluindo as difíceis, pode ajudá-lo a se sentir mais otimista sobre as mudanças e desafios que você experimentará no futuro.

Tememos a mudança porque ela pode (e às vezes faz) ameaçar nosso estilo de vida.

 Isso é compreensível.

Considere nosso trabalho como profissionais de segurança e saúde, que é evitar uma mudança adversa na vida de uma pessoa.

 Mas esse tipo de mudança é bem diferente da mudança incomparável do que eu gosto de chamar de “vida cotidiana”.

 Se nossa cultura de segurança não tivesse sofrido grandes mudanças, as crianças ainda estariam trabalhando em máquinas de fresagem sem sapatos!

 Mas aposto que no século XIX as pessoas ficaram chateadas com muitas das mudanças que estavam sendo introduzidas (como o horror que a eletricidade traria para nossa sociedade).

Mais recentemente, sem mudanças, não teríamos as normas, leis e os regulamentos que impediram tanta miséria.

Então, se você tem que mudar a maneira como você faz negócios, o que quer que isso signifique, siga em frente!

Levei tempo e reclamando para perceber que tenho que ser mais “virtual”, mas que assim seja.

 Claro, eu tive que comprar alguns equipamentos e aprender sobre iluminação, mas agora eu estou animado sobre o que eu estou fazendo.

Abrace a mudança. Fez de você quem você é.

Estamos juntos!

Explorando os relatórios ESG, um roteiro para uma perenidade do negócio.

Os relatórios ESG estão ganhando força como uma ferramenta fundamental para as empresas demonstrarem seu compromisso com a sustentabilidade e criarem valor.

Envolve a divulgação de informações sobre o desempenho ambiental, social e de governança (ESG) de uma empresa.

Por que os relatórios ESG são importantes?

* Demanda das partes interessadas (stakeholders):

Mais de 90% das empresas do S&P 500 publicaram relatórios ESG em 2023, indicando uma demanda crescente de investidores, clientes e outras partes interessadas por transparência nas questões ESG.

* Criação de valor:

Os relatórios ESG podem ajudar as empresas a identificar e gerenciar riscos, melhorar sua reputação, aprimorar sua imagem de marca e atrair investidores.

* Metas de sustentabilidade:

Alinha as empresas com as metas globais de sustentabilidade e contribui para um futuro mais sustentável

. Melhores práticas para relatórios ESG:

* Identifique questões materiais:

Realize uma avaliação de materialidade para identificar e priorizar questões ESG relevantes para seus negócios e partes interessadas.

* Defina metas e KPIs:

Estabeleça metas claras e mensuráveis e indicadores chave de desempenho (KPIs) para acompanhar o progresso.

* Envolva as partes interessadas:

Colabore com as partes interessadas durante todo o processo de relatório para garantir que suas perspectivas sejam refletidas no relatório.

* Busque garantia:

Obtenha garantia de fornecedores externos para aumentar a credibilidade e a confiabilidade de seus dados ESG.

* Relatório sobre impacto e criação de valor:

Comunique claramente como suas atividades ESG contribuem para a criação de valor para seus negócios e partes interessadas.

Estruturas e padrões comuns de relatórios ESG:

* Global Reporting Initiative (GRI):

Uma estrutura amplamente utilizada para relatórios de sustentabilidade.

* Sustainability Accounting Standards Board (SASB):

Fornece padrões específicos do setor para divulgação de ESG.

* Força-tarefa sobre divulgações financeiras relacionadas ao clima (TCFD):

Concentra-se em riscos e oportunidades relacionados ao clima.

* International Integrated Reporting Council (IIRC):

Promove relatórios integrados que conectam relatórios financeiros e não financeiros informação.

Você está pronto para adotar os relatórios ESG e demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade?

Nós da Roberto Roche & Associados estamos a disposição

Contato :andressam@rroche.com.br

Estamos juntos

Decodificando classificações ESG: Estamos na mesma página?

As classificações ambientais, sociais e de governança (ESG) estão transformando o cenário de investimentos.

Eles oferecem informações valiosas sobre as práticas de sustentabilidade, impacto social e estruturas de governança de uma empresa.

 Mas aqui está o problema:

Com uma infinidade de agências de classificação ESG, cada uma com sua própria metodologia, decifrar essas classificações pode ser uma tarefa complexa.

Por que as classificações ESG são importantes?

Para investidores que buscam alinhar seus portfólios com práticas sustentáveis, as classificações ESG são um farol.

 Elas ajudam a avaliar os riscos e oportunidades de longo prazo de uma empresa relacionados a regulamentações ambientais, responsabilidade social e governança ética.

Isso pode levar a decisões de investimento informadas que contribuem para um futuro mais sustentável.

Por que regular as classificações ESG?

No entanto, a atual falta de padronização nas classificações ESG pode ser enganosa.

 Diferentes agências priorizam diferentes fatores, levando a inconsistências e, potencial “green washing” por parte das empresas.

A regulamentação é essencial para garantir transparência, comparabilidade e mitigar conflitos de interesse dentro do sistema de classificação.

Padronização:

Um imperativo global

Imagine um mundo onde os investidores possam comparar com confiança empresas entre setores e regiões com base em um conjunto comum de métricas ESG.

Este é o poder da padronização.

Promove condições de concorrência equitativas, promove a confiança no sistema de notação e, em última análise, beneficia tanto as empresas como os investidores.

A recente proposta da Comissão Europeia para um Regulamento de Classificação ESG é um passo positivo.

Mas é necessária uma abordagem verdadeiramente global.

 Metodologias comuns aumentarão a transparência, melhorarão a confiança dos investidores e acelerarão o fluxo de capital para negócios sustentáveis.

O apelo à ação

A integração dos fatores ESG nas decisões de investimento veio para ficar.

Mas para que atinja todo o seu potencial, precisamos de regulamentações robustas e metodologias padronizadas para classificações ESG.

 Então, a pergunta para você é:

Que medidas podemos tomar, como partes interessadas, para garantir um cenário de classificações ESG mais transparente e confiável?

Estamos juntos

Menos tempo em relatórios de sustentabilidade, mais ações concretas e objetivas.

A obsessão da comunidade de sustentabilidade com relatórios de sustentabilidade não é saudável

Só posso descrever o fascínio da comunidade de sustentabilidade como uma obsessão.

Toneladas de tinta digital foram desperdiçadas em documentos vazados, especulações e notificações sobre como será o novo CSRD, o que estará no escopo e o que não estará no escopo … etc.

Eu entendo e aprecio perfeitamente o interesse em relatórios de sustentabilidade corporativa, milhares de empresas de software e consultores ESG tornaram o atendimento a esses relatórios central para seus negócios e carreira profissional.

Além disso, muitos profissionais de sustentabilidade lutaram por anos, senão décadas, para que as empresas divulgassem seu desempenho em sustentabilidade e agora encontram um grande desafio em relator as métricas ESG atreladas a materialidade do seu negócio

Eu entendo.

 Vamos supor por um momento que o CSRD tenha ocorrido exatamente como planejado (obrigações etc).

 O que aconteceria com as emissões e o desempenho de sustentabilidade das empresas que relatam hoje até 2050?

Deixe-me dizer-lhe: o que essas empresas podem ou não ter relatado será uma reflexão tardia até 2050, porque a idade média de uma empresa hoje é de apenas 15 anos.

No entanto, os danos ambientais e sociais causados por essas empresas estarão conosco nas próximas gerações.

Dito de outra forma, manter registros dos danos não vai consertar os danos.

O outro aspecto que gostaria de destacar é que os relatórios corporativos, por mais bem intencionados que sejam, levam a resultados inesperados.

Você pode não saber disso, mas 55% dos CFOs rejeitarão um investimento com um valor presente líquido positivo se fazê-lo significar perder os ganhos de consenso do próximo trimestre.

 Em parte, é por isso que as empresas privadas que abrem o capital investem 2,8 vezes menos após seus IPOs,

 Os gastos corporativos com relatórios de sustentabilidade já excedem os gastos com inovação em sustentabilidade em 43% e isso é antes da CSRD!

Isso não quer dizer que não precisamos de relatórios de sustentabilidade obrigatórios.

Precisamos que as empresas relatem seu desempenho de sustentabilidade, mas não devemos equiparar relatórios com sustentabilidade.

 O maior desafio para tornar as empresas sustentáveis, na minha opinião, é a falha sistemática em entender o caso de negócios para a sustentabilidade.

 Para mim, o exemplo mais flagrante disso foi este relatório de perspectivas do CEO de uma das consultorias BIG FOUR, onde atingir as metas de sustentabilidade foi colocado como a 6ª prioridade de negócios para os CEOs, apesar do fato de que ser sustentável era a chave para desbloquear as 5 principais prioridades anteriores.

Se a comunidade de sustentabilidade quiser vencer essa batalha, ela precisa realizar apenas uma coisa:

Tornar a palavra “sustentabilidade” sinônimo de “lucratividade” e, implementar métricas ESG.

Para fazer isso, precisamos nos afastar da construção de um ecossistema de relatórios elaborado para a construção de um ecossistema de inteligência de negócios sustentável, onde a experiência humana e a IA de ponta se fundem para desbloquear a próxima fase de criação de valor sustentável.

Estamos juntos

O modelo ‘ABC’ e o Comportamento seguro, você conhece?

Alcançar e sustentar sua área de trabalho livre de lesões exige uma forte liderança.

Acredito que nesse ponto estamos de acordo.

Mas vamos a nossa realidade, e nada de achismo, academicismo, palestrante de palco falando sobre segurança, cultura etc. sem nunca ter batido um prego no mundo corporativo na linha de frente.

“Mas ele é um bom colaborador, “Ele é treinado” ou Ele já fez isso antes e não aconteceu nada 

Então, por que ele faria isso?

Todos nós tivemos esse momento frustrante em segurança quando as pessoas fazem as coisas apesar de nossos melhores esforços para que elas façam o contrário.

 Se isso soa familiar, uma técnica chamada “análise ABC” pode ajudá-lo a entender por que comportamentos indesejados ocorrem e como você pode influenciar o comportamento para obter o desempenho que deseja de sua força de trabalho.

O modelo ABC nos permite entender o que influencia e controla o comportamento.

 Antecedentes: Fatores que vêm antes do comportamento.

 Eles preparam o cenário para um comportamento ou levam as pessoas a agir de uma certa forma.

(B)Comportamento: Um ato observável o que as pessoas fazem ou dizem.

Consequências: O que ocorre após um comportamento e influencia a probabilidade dele no futuro.

 Para entender melhor os antecedentes e as consequências, vamos falar, por exemplo, uma situação em que um colaborador entra em uma máquina para limpar sem antes bloquear e avisar.

Por que alguém quebraria essa regra de segurança?

O colaborador foi treinado, viu os procedimentos padrão de operação e foi orientado várias vezes, mas ainda assim ……..

Primeiro, identificamos o que pode ter levado o colaborador a se envolver nesse comportamento indesejado.

Neste caso, o supervisor do colaborador disse-lhe para se apressar e liberar o equipamento, gerando pressão sobre o colaborador.

Além disso, ele tinha feito o mesmo antes e não tinha sido ferido.

 Esses antecedentes podem encorajar o colaborador a pegar um atalho.

Segundo, analisamos as consequências.

O colaborador completa a tarefa a tempo.

 Seu supervisor está satisfeito que o equipamento está funcionando e diz isso sem perguntar como a tarefa foi concluída.

 Na verdade, a tarefa em si foi mais fácil e rápida porque os passos extras não foram dados.

Isso significa que o colaborador agora pode passar para outras tarefas e ir para casa a tempo.

Ele poderia ter se machucado? Sim, mas na mente dele era improvável porque ele já tinha feito isso muitas vezes antes.

O que realmente controla o comportamento?

Antecedentes ou consequências controlam o comportamento?

 Vamos ver uma situação em que uma amiga te convida para seu restaurante favorito.

 No restaurante você tem ótima comida e excelente serviço

O que está implicado se você volta para o restaurante?

Antecedentes ou consequências?

Você vai voltar por causa da recomendação do seu amigo (antecedente) ou porque você tinha ótima comida e serviço (consequência)?

Note que a pergunta é “Você vai voltar?”

E se sua experiência (consequência) tivesse sido o oposto, como instalações sujas, comida pobre e mau serviço? Você vai voltar?

Não. O antecedente desencadeou nosso comportamento na primeira vez, mas é a consequência que controla o comportamento futuro.

Há uma lição importante aqui. Embora os antecedentes sejam necessários, eles não são suficientes.

 O verdadeiro poder para o desempenho a longo prazo está nas consequências.

Engajar os colaboradores a entender completamente quais antecedentes e consequências estão afetando seu comportamento.

 Uma vez que você faz isso, concentre-se nos comportamentos que você quer construindo nos antecedentes apropriados, removendo obstáculos que estão atrapalhando e construindo consequências positivas para os comportamentos.

É importante lembrar que o comportamento é um resultado direto de suas consequências.

Enquanto um comportamento “funciona” para uma pessoa, ele ou ela continuará a fazê-lo.

Para mudar o comportamento, você deve mudar as consequências para ele.

Curiosamente, existe um paradoxo que existe na forma como as organizações gastam seu tempo.

 Pesquisas mostram que as consequências têm cerca de quatro vezes mais efeito direto no comportamento do que os antecedentes.

No entanto, a maioria das organizações coloca quatro vezes mais ênfase em antecedentes do que em consequências.    

Todos nós podemos pensar em dezenas de exemplos em que as pessoas fizeram as coisas, apesar de nossos melhores esforços para que eles façam o contrário.

 Quando isso acontecer, mantenha a calma e lembre-se de seus ABCs.

Estamos juntos!

A Importância das melhores práticas de gestão e a questão ambiental quanto as novas diretivas do ESG.

O efeito da atividade humanas sobre o meio ambiente aumentou significativamente a partir do início da Revolução Industrial.

Desde este período até os dias atuais, o impacto das atividades industriais, outros segmentos da economia, aglomerados urbanos e da expansão da agricultura sobre a biosfera só vem aumentando.

O aumento da preocupação com o meio ambiente exerceu um grande impacto sobre as atividades empresariais.

A partir de meados da década de 1980, a maioria dos países criaram leis ambientais ou tornaram, as existentes mais restritivas, regulando as atividades industriais e comerciais, no que concerne a seus impactos sobre o solo, a água e o ar.

A partir deste momento foram adotados novos padrões de qualidade para o ar e as águas, padrões de emissão para os efluentes industriais líquidos e gasosos e sistemas de licenciamento das atividades poluidoras, contando ainda com relatórios de avaliação de impacto ambiental.

Esse tipo de gestão tem como principal objetivo a melhoria da atuação e o aumento da produtividade, através de técnicas de gerenciamento e uso de tecnologias.

A moderna gestão empresarial incorpora todas as melhores práticas administrativas e inovações tecnológicas como ferramentas para uma atuação empresarial responsável, baseada nos parâmetros do desenvolvimento sustentável.

No aspecto legal, a maioria dos países da América Latina estabeleceram legislações ambientais específicas, tratando de assuntos como: recursos hídricos, recursos minerais, áreas marinhas, pesca e caça, recursos florestais, turismo, produtos químicos e poluição atmosférica.

Criaram-se leis específicas regulamentando a obrigatoriedade de execução de EIA (Estudos de Impacto Ambiental), o correto gerenciamento e disposição final de resíduos perigosos, as leis de crimes ambientais, e normas estabelecendo padrões para emissões atmosféricas e níveis de tratamento de efluentes.

A rapidez com que a legislação de proteção ao meio ambiente vem caminhando implica, para as empresas, uma multiplicação de gastos com as adaptações sequenciais.

Isso começaria a afetar a própria flexibilidade das operações, que teriam de ser repensadas e realocadas a cada mudança legal, exponenciando os custos.

É por isso que, muitas vezes, fica mais econômico antecipar-se à lei do que a seguir a cada compasso.

Uma atitude preventiva, portanto, da parte do empresário estaria protegendo seu negócio não só sobre possíveis desastres presentes, mas sobretudo contra inúmeros problemas futuros.

O raciocínio de longo prazo é uma exigência inerente às questões ambientais.

As organizações, devem estar atentas à todas as exigências legais que visem a proteção do meio ambiente, a fim de zelar por sua imagem institucional junto à sociedade, evitando ainda, um passivo ambiental, que possa comprometer seu pleno funcionamento.

Estamos juntos!!

A percepção de risco deve ser sua primeira opção para alcançar a excelência em sua estratégica de prevenção.

Pesquisas de percepção de riscos são ferramentas essenciais avaliar o desempenho sua gestão.

 Sempre acreditei que não há melhor avaliação de desempenho da segurança do que uma pesquisa de percepção de riscos

Por quase 40 anos, observei que informações críticas para a melhoria da segurança não são reveladas por outras ferramentas, como auditoria.

Hoje, estatísticas de acidentes e auditorias de sistemas de segurança são os dois métodos de avaliação mais usados para avaliar o desempenho nas organizações.

Como em todos os métodos, existem para os e contras no que diz respeito ao seu uso.

Uma das maiores limitações à abordagem da auditoria do sistema é que apenas alguns indicadores de desempenho, como investigação, inspeção etc., são incorporados aos protocolos de auditoria.

O que realmente impulsiona o desempenho em segurança confirma que outros Kpis de importância igual ou maior, como credibilidade da gerência, satisfação dos colaboradores, autonomia, equilíbrio entre vida pessoal e trabalho etc., influenciam significativamente o desempenho da segurança.

Apesar de todos os esforços para melhorar, o elevado número de acidentes sugere que ainda temos muito trabalho preventivo a fazer.

Dadas as limitações dos dois métodos de medição explicados acima, é difícil entender por que a profissão de segurança está tão comprometida com medidas primárias de sucesso.

As organizações reconhecidas como tendo os melhores sistemas de segurança obtêm suas melhores informações de melhoria dos seus colaboradores.

Pesquisas de percepção de segurança geralmente são usadas para coletar essas informações.

Pesquisas de percepção de segurança avaliam a tão falada “CULTURA DE SEGURANÇA”

Investigações sobre acidentes geralmente apontam para falta de cultura.

 Pesquisas de percepção de segurança podem ajudar a identificar os fatores humanos que afetam adversamente a cultura de segurança corporativa.

As organizações desperdiçam muito tempo e recursos tentando implementar estratégias do mesmo e falham, porque não exte cultura de segurança

Por exemplo, se a direção não demonstrar um forte compromisso com o SESMET as políticas de segurança e os pôsteres com compromisso não mudarão o fato básico de que algo está faltando.

 Esse fato afetará negativamente todos os esforços para ter sucesso na implementação de um programa de segurança.

A pesquisa de percepção de segurança e os processos de auditoria são complementares.

Normalmente, as auditorias avaliam o que está ocorrendo, como reuniões de segurança em andamento e inspeções de segurança em andamento.

 As pesquisas de percepção de segurança avaliam quão eficazes são, conforme percebidas pelos colaboradores, e fornecem informações sobre como elas podem ser melhoradas.

As organizações que apenas auditarem identificarão pontos fracos nos elementos do programa de segurança, mas não identificarão os fatores humanos subjacentes que trabalham contra o sucesso do programa de segurança.

Juntos, os métodos de avaliação podem fornecer uma imagem melhor do que precisa ser feito.

Anonimamente, os colaboradores se sentem livres para expressar suas opiniões

Durante o processo de auditoria, muitos se sentem desconfortáveis com as entrevistas sendo conduzidas por colegas de trabalho ou por um consultor externo.

As informações da entrevista que eles revelam, portanto, são limitadas.

Por outro lado, quando os colaboradores respondem às pesquisas de forma anônima, sentem-se à vontade para se expressar sem medo de represálias.

Dessa forma, as organizações recebem percepções irrestritas deles.

Cuidado com as pesquisas que não solicitam comentários dos colaboradores, pois geralmente é necessário retornar posteriormente a eles e pedir que justifiquem e validem as pontuações das perguntas.

As pesquisas identificam as percepções de todos que são suas realidades da cultura de saúde e segurança do local de trabalho.

Incorretas ou não, as percepções dos colaboradores são a realidade e influenciam o comportamento.

Se os colaboradores acreditam que a direção não usa EPI nos locais de trabalho, para eles, essa crença é sua realidade.

Sua percepção pode ser falsa se a política da empresa permitir exceções de EPI a determinadas distâncias do trabalho.

 O que realmente importa é que a realidade deles os influenciará a se concentrar menos no uso de EPI, pois aparentemente não é uma prioridade da gerência.

As percepções dos colaboradores são importantes e nunca devem ser descartadas, uma vez reveladas, as organizações têm a oportunidade de influenciá-las ou alterá-las posteriormente.

Pesquisas quantificam com mais precisão as respostas dos colaboradores.

As auditorias geralmente usam uma abordagem “tudo ou nada” menos precisa para marcar entrevistas com colaboradores.

A pontuação de tudo ou nada exige que o entrevistador intérprete a resposta do entrevistado e escolha entre uma pontuação de “Sim” ou “Não” ou 0% e 100% positivo.

Na melhor das hipóteses, a resposta fornece um “palpite” da resposta dos colaboradores.

Esse método de pontuação das percepções dos colaboradores ajuda a garantir que as oportunidades de melhoria não sejam perdidas ou ocultadas por um método impreciso de pontuação.

Também é importante observar que existem pesquisas que utilizam pontuação total ou nenhuma. Nossa cautela na pontuação “tudo ou nada” também se aplica a essas pesquisas.

Pesquisas podem revelar lacunas de percepção, é importante avaliar a diferença de percepção entre colaboradores, supervisão e gerência.

Se as pontuações das perguntas indicarem que não há diferença entre as pontuações de todos os grupos de colaboradores, é indicado um alinhamento forte entre eles.

 Se houver grandes lacunas na pontuação, é indicado um desalinhamento nas percepções, o que geralmente sugere que há problemas de comunicação que precisam ser abordados.

Os comentários da pesquisa podem identificar oportunidades de melhoria específicas por local

 Um bom banco de dados da pesquisa deve ter a capacidade de revelar onde é necessária ação corretiva.

 Os comentários dos colaboradores geralmente contêm pontos muitos específicas de informações preventivas aplicáveis exclusivamente à sua área. Isso dá à organização a capacidade de direcionar ações corretivas específicas.

Uma pesquisa adequadamente aplicada em conjunto com um bom banco de dados, permite classificar os comentários das perguntas por vários parâmetros, como posição, idade etc.

 Isso abre a porta para a gerência se envolver de maneira muito específica em diferentes grupos.

Colaboradores novos podem expressar a necessidade de melhorar a orientação e o programa de integração

Um banco de dados adequado terá a capacidade de selecionar comentários e pontuações de perguntas por grupo de colaboradores específico, como por novos colaboradores.

Uma das maiores razões pelas quais as organizações não realizaram uma pesquisa de percepção de segurança é o medo.

Se sua gerência tem medo do que uma pesquisa de percepção de segurança possa revelar, a coisa está feia mesmo, rsrs.

 As pesquisas de percepção de segurança são complementares a outros métodos, como auditoria.

 As melhores organizações do setor realizam pesquisas de percepção de segurança por um bom motivo não se pode ter sucesso sem antes se envolver com seus colaboradores, valorizar a respostas da pesquisa é fundamental

Estamos juntos!

Adquiri uma empresa, e um passivo ambiental foi detectado, e, agora, entendeu a importância de uma due diligencie ESG?

Quem é do trecho entende muito bem minhas palavras e sentimento quando se fala em voltar para casa

Retornando do deserto de Gobi (Mongólia) onde trabalhava em uma mina, um dia já em Curitiba e meu telefone já tocava, minha ânsia era de rever minha família e depois ver o resto.

Mas a consciência sempre pesa e atendi, do outro lado um empresário e seu advogado em viva voz, começaram assim a conversa resumidamente.

“Dr. Roberto eu pago o que for necessário, mas o senhor tem que me livrar dessa”.

Pensei com meus botões, não sou advogado, me chamou de doutor?? (depois lembrei que tenho um doutorado), será que estão falando com a pessoa errada?

E com calma expliquei, que estava chegando agora no Brasil queria ver minha família e que enviasse um e-mail explicando onde poderia ajudar, acreditava eu que fosse na parte ambiental.

“Nãooo, tem que ser agora e quero que venha ao meu escritório!”

Pera aí, cheguei agora, minha família está lá fora, levo três dias pego 5 voos para chegar ao Brasil, não dá.

O advogado tentou argumentar, mas não abri mão, mesmo assim contou a história toda (passivo ambiental encontrado no terreno) e no final, após ouvir tudo, disse:

Deveriam ter realizado uma due Diligence de risco ESG ou M&A antes de adquirir e agora a solução era reparar e descontaminar a área, e se fosse o caso poderia orientar ou realizar o trabalho com nossa equipe.

“Não é isso que queremos disse ele, gostaríamos que desse um jeito”

Bem, como não sou mágico, repeti de novo o que falei antes e bateram o telefone na minha cara e com isso perdi um cliente, paciência e fiquei em casa com a minha família.

Vamos entender como funciona esta questão de adquirir um passivo ambiental a lei é clara.

Quais são os deveres e a responsabilidade do proprietário de área que é adquirida já com manifesta contaminação ou degradação ambiental?

Como o a legislação vê esta situação, especificamente quanto à responsabilidade do adquirente (atual proprietário) pelo dano causado por terceiros?

Seja o corte raso de mata ciliar, desvio de cursos d’água, aterros e similares, não são poucas as dúvidas, principalmente quando o proprietário tem ciência de que o órgão ambiental já identificou o dano ,e iniciou o procedimento para punir os responsáveis e recompor o meio ambiente, antes que o proprietário pudesse ele mesmo iniciar a adequação/recomposição ambiental.

De acordo com a legislação ambiental, o adquirente é responsável pela recomposição do meio ambiente degradado pelo(s) antigo(s) proprietário(s) do imóvel.

Pois a referida obrigação é um direito real que acompanha a área independentemente da ocorrência de alienação, cessão, sub-rogação, transmissão a qualquer título e outros.

Em resumo, aquele que se tomar titular da área terá necessariamente que assumir a obrigação perante terceiros, e nem a lavratura de termo particular ou a especificação de cláusula afastando a obrigação produzirão efeitos.

Para que esta situação seja evitada, são necessárias algumas precauções, tais como, a verificação prévia da situação da área que pretende adquirir ou seja:

Realizar uma Due Diligence de Aquisição e verficar entre outas mil detalhes se a área é protegida pelo Código Florestal , se o uso que se pretende dar à área é autorizado por lei, se as certidões, licenças e alvarás estão expedidos e em dia, se as disposições do zoneamento ambiental (caso exista) estão sendo seguidas etc.

Persistindo as dúvidas, o interessado deve procurar o órgão ambiental e ali obter informações sobre a área, evitando problemas futuros outrossim.

Caso a situação somente seja verificada após a aquisição da área, o adquirente não poderá, como já dito, eximir-se de recompor o meio ambiente afetado, e preferencialmente está recomposição se dará in loco, na própria área degradada.

Isto significa a possibilidade de cessação de atividades e demolições de empreendimentos, obras e prédios.

Por diversas razões, entretanto, a recomposição da própria área pode ser inviável, hipótese na qual os órgãos envolvidos escolherão a área a ser objeto do cumprimento da obrigação.

Em qualquer caso, os interessados devem, contudo, atentar para diversos pontos de seu interesse, como a localização da área degradada, se em área urbana ou rural.

Ainda que a aplicabilidade do Código Florestal às áreas urbanas seja incontroversa, ela deve ser realizada com temperamento, principalmente quando há a eventual necessidade de demolição das construções e/ou cessação de empreendimentos.

O Conama, ao tratar das chamadas “áreas urbanas consolidadas”, em sua resolução, estabelece os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno.

Também deve ser analisado o valor arbitrado para a recomposição ambiental, que deve ter pertinência com as multas aplicáveis pela infração à legislação, para que o interessado não seja onerado em sanção desproporcional e razoável em comparação com o dano e a conduta verificados: nem demais, nem de menos.

Concluindo!!

Ao comprar uma área para qualquer fim, deve se estar atento as questões socioambientais, e a melhor solução é realizar uma due Diligence de risco ESG ou M&A aquisição socioambiental, afim de evitar surpresas.

Estamos juntos!

Um SGA forte e eficiente é a base de uma organização no caminho do ESG.

A ISO 14001 é amplamente reconhecida como a principal referência para ajudar as organizações a executarem um sistema de gestão ambiental (SGA) eficiente, com isso, limitar e mitigar o impacto socioambiental de suas atividades e de seu produto.

Planejar, rever e melhorar as atividades de uma empresa através de uma gestão ambiental efetiva certamente pode atenuar os impactos socioambientais.

Por um outro lado ……

Continuamos a consumir os recursos naturais do planeta a uma velocidade três vezes maior do que a terra pode sustentar (todo mundo quer um celular novo, um carro novo e por aí vai).

Se você não é um destes, ok, mas mais de 3 bilhões de pessoas na China, Índia e África querem ter esse direito de possui, cá entre nós eles tem toda razão em desejar.

Ou seja, a humanidade está consumindo tantos recursos naturais, que só pode ser sustentável se tivéssemos três planetas, não apenas um.

Sendo assim, sustentabilidade empresarial e a proteção dos recursos naturais é um problema real e passa ser de fundamental para sobrevivência dos negócios, e claro do planeta

Aí vem nossa pergunta!

Como pode um sistema de gestão ambiental e as suas atividades associadas ajudarem a melhorar a sustentabilidade?

Sustentabilidade?

O relatório Brundtland define sustentabilidade como:

” O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.”

Dito isso, é evidente que um SGA bem executado, resultados de boas práticas ambientais e mitigação de riscos, podem ser significativas as contribuições para a sustentabilidade.

Então, você profissional de QSMS-RS & Sustentabilidade, pergunto:

Quais as medidas que podem ser tomadas usando os princípios da ISO 14001 dentro da SGA, para salvaguardar a sustentabilidade, e não somente limitar o impacto socioambiental da sua atividade e de seu produto?

Vamos juntos refletir, e vejamos algumas oportunidades de práticas de sustentabilidade para incluir no dia a dia do seu SGA.

Estabelecer iniciativas no âmbito de seu SGA que incentivem a sustentabilidade é extremamente viável e com um bom planejamento, sim é possível.

Vou dar algumas sugestões de alguns exemplos práticos de iniciativas para sustentabilidade das empresas em que eu trabalhei.

Vamos lá:

Usar produtos reciclados sempre que possível em toda a organização é fundamental para contribuir a sustentabilidade.

Em empresas que trabalhei sempre realizávamos “auditorias/revisões” de todos os consumíveis e sempre estávamos descobrindo uma vasta gama de produtos que faziam parte do programa de compras regular e em seguida investigamos a possibilidade de substituição desses produtos por produtos reciclados e tivemos um grande resultado.

Vocês não têm ideia de como conseguimos reduzir os custos do negócio.

A maioria das organizações irá encontrar muitas oportunidades para melhorar a sustentabilidade através deste simples processo de “revisar e substituir”.

Talvez seja hora para a sua organização considerar uma auditoria, não?

E estabelecer protocolos para entender o consumo de materiais e seus desperdícios.

Aliás, você sabe medir a eficiência do seu SGA? se não melhor começar!

Este atraso pode estar saindo bem caro para os custos de sua organização.

Vamos a mais alguns exemplos que nós fazemos por onde trabalho, deixa eu te provocar então!

Você está mensurando a pegada de carbono de toda a sua cadeia de fornecedores e da sua empresa e está colocando em prática um programa de melhoria?

Não!!! Você está sendo pago para que?

Seja eletricidade, petróleo, gás ou água, se cada indivíduo e negócio pudessem reduzir o consumo em 10%, os recursos naturais da terra e sua disponibilidade prolongaria mais significativamente, não acham!

Redução de emissões de carbono podem ter um efeito enorme para aumentar a sustentabilidade e garantir que os recursos durem mais, e é uma atividade que deve estar no âmbito do seu SGA.

Você conhece o ciclo de vida de seu produto?

Se você conhece todos os elementos do seu produto que vão do “berço ao túmulo”, e seu impacto no meio e bem como a capacidade de revisar e reciclar, então você pode encontrar oportunidades significativas para melhorar seu desempenho em sustentabilidade (Kpis).

Existe a possibilidade de reduzir o consumo da sua mateira prima, seja na fabricação ou em termos do que ele consome e desperdiça durante seu ciclo de vida.

Também como utilizar dispositivos para economia de energia na produção.

Existe alguma maneira que seu produto pode ser revisado ou melhorado para fornecer ao usuário um ciclo de vida significativamente mais longo?

Fazer com que o seu produto tenha chance de entrar participar na economia circular.

A economia circular é uma excelente forma de aumentar a sustentabilidade, estendendo os ciclos de vida e assegurar que as matérias primas são preservadas.

Certifique-se que “oportunidade” é o lado positivo do “risco” (em um dos meus artigos “O papel da gestão de risco no ISO 14001:2015 fala sobre como o risco e oportunidade e como são tratadas no SGA).

Se o aspecto negativo de um novo projeto é o consumo de novos materiais, talvez, a oportunidade é usar materiais reciclados.

Se você estiver criando um produto, leve mais tempo para considerar os elementos chaves que poderiam melhorar a sustentabilidade.

Podem ser usados materiais reciclados?

O produto pode ser que “obsoleto” em termos de assegurar que ele pode ser revisado no futuro?

Há possibilidade de utilização de embalagens recicladas?

Se o seu produto for elétrico/eletrônico, você pode oferecer o serviço (obrigatório, em alguns países) para devolver o produto e garantir a máxima reutilização e reciclagem.

Certifique-se de que em suas discussões com base em análise de risco do seu SGA possua foco na sustentabilidade, e com isso você possa melhorar o desempenho.

Sustentabilidade até onde se estende?

A responsabilidade sobre Sustentabilidade é toda nossa, tanto nas organizações bem como nós indivíduos.

Se em sua organização tiver um SGA eficiente, você já tem as ferramentas necessárias para executar.

Certifique-se de que seus líderes abracem a sustentabilidade como meta.

E em que seu planejamento, análise de risco tenham poder de barganha na hora de pedir a mudança na área operacional.

Seu conhecimento organizacional e a consciência de todos quanto a importância sobre sustentabilidade esteja em sincronia com a cultura da empresa é fundamental.

Considerar a sustentabilidade como uma oportunidade e uma grande responsabilidade socioambiental, em que você profissional de QSMS-RS & Sustentabilidade fará parte da geração que corrigiu o equilíbrio entre os recursos do planeta e o consumo da humanidade.

Não tem preço, eu garanto!

Estamos juntos!

Liderança em ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade e o “bode na sala”

Vários escritores e palestrantes rotularam essas enormes questões que ninguém está disposto a mencionar ou discutir como “o bode na sala”.

Como um bode que está ali na sala, essas questões são impossíveis de não notar, mas estranhas de resolver.

Muitas vezes o bode é o chefe que quer informações sobre como resolver problemas, mas não pode admitir que ele ou ela é o problema.

 Este fenômeno é especialmente verdadeiro com líderes que realmente não entendem ou valorizam a segurança.

 Eles podem efetivamente liderar outras prioridades, mas sufocam os esforços da segurança, às vezes sem saber ou não.

Essa liderança com bodes na sala em ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade pode silenciar completamente aqueles que sabem melhor propor soluções ou sugerir alternativas.

Isso pode criar uma conspiração de silêncio que não só desliga a criatividade, mas promove o desprezo por tentar melhorar.

 Se o bode permitir, todos os outros se desculparão por tentar melhorar, e se o líder insistir na entrada, escolherá a sugestão segura em vez do efetivo e o verdadeiro problema nunca será resolvido.

Com base na minha experiência e vivência em nossa área com bodes, nada realmente faz diferença e às vezes ser aquele que sugeriu que a estratégia fracassada para melhorar pode ser pessoalmente prejudicial.

Além de sufocar as contribuições, os líderes dos bodes geralmente permitem e reforçam cegamente o comportamento inseguro da organização, desde que as cotas de produção sejam atendidas.

Eles promovem bons fazedores de média apesar do fraco desempenho em segurança, e punem ou rebaixam pessoas menos produtivas, mesmo que se destaquem em segurança.

A mensagem tácita é que a produção é o rei e a segurança e o meio ambiente é um incômodo que deve ser comentado, mas não afetará sua carreira.

 Quando os relatórios diretos dos bodes recebem essa mensagem, eles tendem a transmiti-la às tropas.

Os colaboradores aprendem a falar bem da segurança e meio ambiente, mas nunca a colocá-la acima da produção.

Isso pode levar ao pensamento dicotômico de que QSMS-RS & Sustentabilidade e produtividade são mutuamente exclusivas, e é preciso escolher qual deve ser a prioridade.

Os líderes do bode também tendem a desencorajar involuntariamente um bom desempenho de segurança.

 Mesmo as coisas que os bodes pensam que incentivarão a segurança podem fazer exatamente o oposto.

Incentivos de segurança que não são elaborados com cuidado podem realmente desmotivar os trabalhadores.

Incentivos e recompensas dados a alguns, mas não a outros, mesmo quando existem razões legítimas, podem criar vencedores e perdedores, em vez de uma força de trabalho uniformemente motivada.

 Os colaboradores que perdem regularmente bônus ou recompensas geralmente se esforçam o mínimo em relação à segurança e se ressentem daqueles que são repetidamente recompensados.

 Isso prejudica os relacionamentos e a cultura de segurança enquanto isso é feito em nome da melhoria da segurança.

E o líder do bode se senta e assiste com aprovação.

A prestação de contas é outra prioridade que os líderes do bode podem atrapalhar.

 Como eles não conseguem ver seu próprio envolvimento em problemas de desempenho de segurança, eles assumem que tudo o que dá errado é culpa de outra pessoa.

 Se outros são os culpados, eles devem ser tratados.

 Portanto, os bodes tentam diagnosticar o problema no nível da superfície, ignorando seu próprio envolvimento mais profundo.

 Eles seguem tópicos populares de livros e consultores de administração, na esperança de resolver o problema.

Habilidades;

 A segurança pode se beneficiar da melhoria das habilidades relacionadas ao trabalho e às relacionadas à própria segurança.

Se o problema real é um nível insuficiente de habilidades, esse tipo de intervenção pode fazer a diferença; ele tem o potencial de obter o desempenho da segurança organizacional de ruim para bom.

 É preciso mais do que habilidade para ir de bom a ótimo, o que exige liderança e estratégia que os elefantes são incapazes de fornecer.

Assim, geralmente os programas de treinamento são iniciados e elogiados quando o desempenho melhora e depois descartados quando o aprimoramento do desempenho é interrompido.

Atitudes

 Existem poucos aspectos de lidar com seres humanos mais incompreendidos do que atitudes.

Os bodes tendem a pensar que o mau desempenho é o resultado necessário de atitudes ruins e, muitas vezes, tentam mudar de atitude com um ataque frontal ousado.

Atitudes não são difíceis de mudar, são apenas difíceis de melhorar.

O problema subjacente é que as atitudes são subprodutos de outras influências organizacionais, e subjacente a todas essas influências está um elefante que não tem noção de como fazer as mudanças de atitude acontecerem.

 Nenhuma quantidade de liderança ruim produz consistentemente boas atitudes entre uma força de trabalho.

Engajamento

Engajamento é um conceito difícil para líderes ainda mais experientes.

Para os líderes de bodes, o engajamento é simples.

Você só precisa colocar as pessoas na mesma mentalidade em relação à segurança, para que elas trabalhem juntas e observem todas as trivialidades de segurança: pense antes de agir, esteja ciente do ambiente, preste atenção, tenha cuidado.

 Mesmo que os esforços envolvam as pessoas, o envolvimento em atividades ineficazes não produz melhores resultados.

 Redobrar seus esforços não substituirá a perda de sua direção.

Esforços de segurança mal liderados são como esforços militares mal liderados; eles estão fadados ao fracasso, independentemente da qualidade dos esforços.

Bônus

 Quando outros incentivos e recompensas fracassam, os líderes de bodes tentam subornar os trabalhadores para fazer o que sua liderança não poderia direcionar ou inspirar.

 Mesmo assim, os bônus costumam estar vinculados a resultados errados ou projetados para incentivar a trapaça no sistema.

Muitas organizações que pagaram aos colaboradores por não terem sofrido um acidente descobriram que seu bônus na realidade levou a turma a esconder a realidade 

Os líderes de bodes assumiram que mais dinheiro levaria os trabalhadores a promover melhorias. A pesquisa mostrou que não.

 Uma vez que os colaboradores fazem o suficiente para tirar suas mentes das questões de sobrevivência, mais dinheiro é um motivador fraco para fazer mais e pode realmente ser um desmotivador para qualquer solução criativa de problemas.

Os líderes do bode costumam dizer ao povo para dizer o que pensam, mas o que as pessoas ouvem é:

“Quero que você diga o que pensa, mesmo que isso custe o seu emprego”.

Uma pesquisa recente mostra que os líderes pensam que as pessoas deixam seus empregos principalmente por um salário melhor.

Na realidade os colaboradores relatam que o principal motivo para deixar um emprego é o Líder toxico / bode já que estão saindo estão mais dispostos a dizer por que estão saindo.

Os chefes quase sempre podem se beneficiar das entrevistas de saída com funcionários com bom desempenho anterior, que podem apenas apontar o BODE na sala.

Estamos juntos!

Como melhorar o desempenho do seu sistema de gestão ambiental fortalecendo suas métricas do ESG?

Ao implementar um SGA, sua organização precisará construir um sistema que pelo menos atenda a norma 14001 e forneça evidências de melhoria contínua de forma contínua.

Você terá estabelecido suas metas, e você terá realizado sua revisão de gestão (assim espero)

 Você estará ciente do ciclo “PDCA”, e deve ter planos para garantir que seus objetivos possam ser medidos, cumpridos e melhorados.

 Seguem algumas sugestões baseadas em nossa vivência e experiência nessas 4 décadas no mundo corporativo.

E só Deus sabe como eu sobrevivi e não sai enlouquecido! rsrs

Se você estabeleceu seu SGA, essas dicas podem ajudá-lo a alcançar um nível melhor de desempenho mais cedo em seu ciclo “PDCA ” do que de outra forma.

 – Engajamento das partes interessadas (Tarefa de Hércules, acredite em mim)                                                                                                                                       

Muitas organizações só olham para dentro ao definir objetivos ambientais.

Certifique-se de que você também olhe para fora e consulte as partes interessadas, sejam elas a comunidade local ou simplesmente as organizações que você fornece.

Um quadro mais arredondado das ameaças e oportunidades que existem interna e externamente ajudará você a desenvolver aspectos e objetivos mais arredondados.

– Comitês e grupos de ação

Esta é uma excelente maneira de melhorar o desempenho do seu SGA.

 Configure um grupo com membros regulares e talvez alguns membros rotativos para tentar garantir que o maior número possível de colaboradores esteja envolvido, dependendo do tamanho da sua organização.

O compartilhamento de opiniões, a formação conjunta de métodos para encontrar melhorias e a melhor comunicação que o envolvimento dos colaboradores traz serão todos de grande benefício para o seu SGA

 – Incentivos aos colaboradores

As pessoas mais próximas do processo muitas vezes têm as melhores ideias, mas muitas só respondem quando perguntadas.

Oferecer um incentivo simples, um prêmio ou um voucher, pode incentivar os colaboradores a oferecer informações anteriormente indisponíveis à sua SGA.

Recompensar positividade e sugestões que ajudam a melhorar o desempenho.

 Divulgar os resultados e incentivar o envolvimento.

– Esteja aberto e se comunique

Por exemplo, muitas organizações apenas publicam e comunicam os principais resultados dos indicadores de desempenho, mas não processos e resultados de análise interna ou gerenciamento de riscos.

 Sempre que possível, disponibilize-os aos seus colaboradores, o envolvimento e o empoderamento garantirão que o fluxo de ideias e a sensação de trabalhar coletivamente em direção aos seus objetivos mantenham o desempenho da SGA no topo da consciência de seus colaboradores facilitem a melhoria.

– Celebre suas conquistas

Fundamental certificar de que todos saibam o quanto o SGA está se saindo bem.

 Aproveite o tempo para desfrutar da conquista e certifique-se de que seus colaboradores reconheçam a importância de melhorar e alcançar continuamente, dado o benefício tanto para sua organização quanto para o meio ambiente.

Nenhuma das sugestões acima, isoladamente, vai ajudá-lo a alcançar o sucesso, mas uma combinação de todas elas vai ajudá-lo a construir um SGA eficiente sem ter que gastar tempo valioso aprendendo as lições que eles ajudam a reparar.

 Os benefícios podem ser significativos, pois o envolvimento dos colaboradores pode ser a chave para a “compra” da sua força de trabalho para melhorar e sustentar o desempenho ambiental da empresa.

 O velho provérbio diz que “muitas mãos fazem o trabalho leve”, e isso pode ser verdade quando se trata do SGA da sua organização

 Envolver o maior número possível de colaboradores e compartilhar informações e opiniões em sua equipe, ajudará você a construir um SGA forte e garantir que o fluxo de dados para frente e para trás facilite a revisão, melhoria e realização.

Em nenhum momento você pode vir trabalhar diariamente para encontrar uma série de sugestões de melhoria SGA em sua caixa de entrada. Isso ajuda sua organização, ajuda seus stakeholders, ajuda a reduzir seus custos e ajuda o meio ambiente.

 E dá à sua equipe a sensação de conquista que todos buscamos quando vamos trabalhar.

Estamos juntos!

Segurança do trabalho é saber lidar com as pessoas, o resto é mimimi!

Mais uma fatalidade sob a minha gestão (mensagem no meu celular gritando !!, mal liguei ao sair do avião).

E lá estava eu, regressando ao Brasil de folga, botar o pé no Galeão e ter de esperar o próximo voo e voltar para Ásia.

Ao ligar o celular já estava a mensagem sobre o acidente, e durante a passagem pelas autoridades tomei conhecimento com mais detalhes.

Tínhamos perdido um colaborador em um acidente no estaleiro!

Onde cerca de 8000 homens trabalhavam em três turnos e em dois sites distantes um do outro, e a um bom tempo não tínhamos um acidente grave ou fatalidade.

Eu tinha um carinho especial por aquele local, onde tinha estado por muitos anos como gestor geral de QSMS-RS e Sustentabilidade.

Sendo corporativo naquela época e de folga, nunca poderia deixar de acompanhar esta fatalidade e dar suporte aos meus colegas do QSMS-RS e Sustentabilidade.

Ao chegar ao local, toda a organização já estava mobilizada e queriam saber o que aconteceu.

Como de costume.

E é a mais pura realidade em qualquer estabelecimento, e que ninguém tente negar dizendo que onde trabalha é diferente, por favor!!

Gente que nunca ligou para a segurança passa a bradar de como é importante e como deixaram acontecer?

É um absurdo! Como pode! É o que se mais escuta pelos cantos e reuniões.

Começam a dar lições de segurança a todos, mas o pior de tudo.

Passam a olhar para os gestores responsáveis da área, como se eles fossem os piores da profissão no mundo.

E tem sempre um da direção que manda chamar de pronto, umas consultorias em segurança (sem consultar o departamento), que ele conhece ou já ouviu falar ou é parente do amigo do cachorro da empregada.

Pois passa a olhar com desconfiança a equipe.

E lá vieram os especialistas………

Especialista em PERCEPÇÂO DE RISCO, especialista em SEGURANÇA DO TRABALHO, especialista em COMPORTAMENTO SEGURO, todos com livros publicados, métodos e jargões de segurança.

Por favor, nada contra!

Não sou especialista em nada, e nem chegou perto destes colegas em conhecimento, teoria, livro e todo o pacote de quem é o “cara especialista”.

Estou bem longe disso.

E como se apresentaram, tendo mais de 25 anos de experiência cada, como consultores (dava uns 100 anos todos juntos), e que iriam resolver nosso problema!

Me deixou um pouco curioso, mas como?

Pensava comigo, será que algum dia trabalharam em um trecho ou em uma planta com esta quantidade de colaboradores e nas mais diversas culturas?

Tanto tempo como consultor ……., não sei não ….

E o linkedin é bom nessas horas, dei uma olhada e realmente nunca tinham trabalhado ou assumido uma posição de alta direção na vida por pelo menos 2 anos na área.

Mas vamos adiante.

Infelizmente acontecera o acidente, a equipe de QSMS-RS estava arrasada e sendo olhada com desconfiança, ou seja, “o de sempre, nestas horas”.

Mas agora…, com os ESPECIALISTAS cada um com uma metodologia fantástica.

Estes, arriscavam a dizer que o objetivo era “ZERO acidentes “com seus treinamentos daqui para diante, e por aí prosseguimos.

Quando quiseram começar a implantar seus métodos e treinamentos, pediram para trazer turmas de 20 colaboradores !!!!!, com 8000 colaboradores? COMO?

Além da turma de vinte, também pediram que parassem a produção antes de terminar o treinamento! COMO?

Antes que continuassem tive que intervir (ganhei mais inimigos para minha coleção).

Só de técnicos de segurança tínhamos mais de 120, gerentes de QSMS-RS uns 15, esses eram meus números daquela operação.

Senti que não tinham o menor comprometimento com a realidade do local e não estavam ou não queriam entender o ambiente em que pisavam.

Propus, já que estavam lá, que realizassem palestras em turnos diferentes e/ou trabalhassem com alguns grupos.

E ficassem um bom tempo acompanhando o dia a dia e que entendessem a cultura local etc.

Mas que nada.

Realizaram seus trabalhos, deram seus diagnósticos, pegaram suas malas e foram embora.

E aí?

Bem, se desse certo, eles eram os ban ban ban, se desse errado não prestamos atenção.

Profissionais que trabalharam muito pouco tempo na linha de frente ou passaram a vida toda trabalhando em pequenas empresas, onde existiam fim de semana, feriado etc.

Possuem uma vivência e uma visão bem diferente dos que trabalham no trecho ou em grandes obras, não tem como comparar.

Visões e experiências totalmente diferentes.

Nada contra, pois foi o que vida profissional proporcionou, mas quando falamos em obras ou trechos com muita gente e com culturas diferentes da sua, a visão é outra.

E a cultura do local e sua realidade é a base de tudo para entender o que acontece na segurança do colaborador.

Para desenvolver um trabalho bem específico para aquela localização, o pouco que aprendi nessa área me ensinou que:

Se você quer melhorar seu desempenho da segurança, guarde suas estatísticas de acidentes e comece a ouvir os verdadeiros peritos em segurança.

SEUS COLABORADORES, principalmente os da operação/trecho 

Na minha opinião, se você quer tornar uma operação, boa em gestão de segurança tem que engajar todos os colaboradores, ganhar a confiança e persuadir entendendo seus hábitos e a cultura do local.

E não impor, por goela dentro.

Tem que vivenciar o dia a dia, compartilhar ombro a ombro.

Aí sim, começar a trabalhar a metodologia que for a mais conveniente para o local.

Se os artigos ou livros que dizem: As 10 maneiras para alcançar o “ZERO acidentes “dessem certos, não haveria mais acidentes, não é verdade?

Pode funcionar para quem escreveu e para a realidade que passou, mas não para todos.

Se você meu colega, quer mesmo melhorar sua gestão de segurança do trabalho.

Primeiro de tudo.

Deixe de lado suas estatísticas e comece a escutar os maiores especialistas em segurança do trabalho, SEUS COLABORADORES.

Segurança do trabalho é uma questão de saber lidar com as pessoas.

Estamos juntos!

Ser um profissional de QSMS-RS em tempos ESG é ….

Em 1982, eu estava muito contente em ser um supervisor de segurança e meio ambiente da linha de frente na indústria do óleo e gás, naquela época não existia a tal da “Sustentabilidade nem tão pouco o tal do ESG “.

Eram tempos difíceis para profissionais como nós, que assistimos grandes desastres socioambientais que marcaram época (Seveso, Bhopal, Piper Alpha Chernobyl e outros)

Mas eu me apaixonei em trabalhar em uma indústria de alto risco, foi uma tremenda escola e me torneei muito pragmático e prático para assunto que hoje se criam tanto mimimi quanto a segurança do trabalho e impactos socioambientais.

Eu certamente não tinha ambições de carreira para seguir uma carreira em QSMS-RS.

 Até essa área me escolher. 

Como muitos outros na profissão de QSMS-RS, entrei   para as fileiras após um acidente grave e como consequência um grande derrame de óleo na plataforma em que começava meu primeiro emprego.

Entrei, sabendo muito pouco sobre prevenção de impactos socioambientais.

 Hoje, 40 anos depois, não posso dizer que sou um especialista, mas aprendi muito.  

Como reflito sobre toda a minha carreira profissional, reconheço a importância de estabelecer uma base de conhecimento. 

Essa base de conhecimento vem principalmente de conhecer suas coisas, as coisas técnicas.

 Adicionar certificações mostra ao mundo que você alcançou um nível de experiência técnica. 

Essa expertise estabelece credibilidade, o que, por sua vez, abre portas para conversas e oportunidades.

 No entanto, para fazer a diferença, para ter um impacto, precisamos de soft skills e habilidades técnicas.

 Em suma, precisamos ser capazes de “vender nossas ideias e ações “.

 Vender nossas habilidades, vender atributos e contribuições para o sucesso da organização

Para muitas pessoas, o termo “venda” ou “vendas “tem uma conotação negativa, muito parecido com a palavra “segurança” rsrs.

O vendedor de carros usados evoca uma imagem decididamente negativa. 

A palavra “segurança “evoca imagens do policial que aplica regulamentos, distribuindo   ações disciplinares por violações e treinamento obrigatório. 

Dale Carnegie disse que é melhor descrever a venda: “Vender é sobre influenciar alguém a fazer algo que você quer que ele faça, e a única maneira de fazer isso é descobrir o que eles querem e mostrar-lhes como obtê-lo.” 

Ou, no nosso caso, descubra o que eles mais querem e mostre-lhes como o QSMS-RS podem ajudá-los a obtê-lo.

Aqui estão algumas coisas que aprendi sobre soft skills e vendas. 

 É uma abordagem que eu vi trabalhar para mim e para outros.

 Não ofereço   dados empíricos aqui, então sinta-se livre para comentar, discordar ou desconsiderar.

No caso da tal falada “Segurança “por exemplo.

Para começar, vender segurança é tornar a segurança pessoal.

Quando   fazemos a segurança pessoal, fazemos uma conexão entre a segurança e o que eles mais querem. 

Quando pensamos em tornar a segurança pessoal, muitas vezes pensamos em família, amigos, animais de estimação etc., é o aspecto moral da segurança, mas há muito mais em tornar a segurança pessoal.

Por exemplo, para o Diretor financeiro, reduzir as despesas da empresa é pessoal.

Mostrar ao Diretor financeiro como a segurança pode ajudar a reduzir custos é tornar a segurança pessoal para o Diretor.

Tornar a segurança pessoal será diferente com cada pessoa na organização e em todos os   níveis.

Existem três componentes críticos para tornar a segurança pessoal:

  • Visão; para onde você está indo, e eles vão seguir?
  • Conhecimento; saber o que eles querem e mostrar-lhes como obtê-lo.
  • Coração; liderar com seu coração.

Esses componentes podem se basear uns nos outros, ou podem ser autônomos.

Trabalhar em cada parte simultaneamente é ideal, mas não necessário.

Visão – Para onde você vai e eles vão seguir?

Quando pensamos em características de líderes bem-sucedidos, eles levam com empatia, humildade   determinação.

 Eles são apaixonados, persistentes e decisivos.

 Os líderes mais bem sucedidos   têm mais uma característica que os diferencia; eles têm uma visão.

Eles sabem para onde estão indo.

Eles sabem que a chave para gerenciar um grupo de pessoas é articular uma visão ou objetivo compartilhado que inspire sua equipe a agir   e trabalhar duro juntos.

Muitas vezes, criamos slogans    legais que colocamos em um banner e penduramos em uma parede ou estampamos em uma camiseta    ou em nossos veículos.

Consideramos    esses slogans nossa visão, e nos sentimos bem com isso porque   fizemos algo    tangível.

Na realidade, essas bandeiras começam a coletar poeira, as camisetas    desaparecem, e logo o slogan se torna obsoleto e eventualmente   invisível.

Os slogans não são o problema.

 É nossa habilidade (ou incapacidade) trazê-los à   vida. Uma visão sonora que trazemos    à vida se conecta com as pessoas emocionalmente, e equipes emocionalmente conectadas    contribuirão. 

Aqui estão alguns pensamentos sobre trazer seu slogan ou visão à vida.

Nunca, nunca perca a oportunidade de falar sobre sua visão. Tenha um pitch de elevador pronto para essas oportunidades improvisadas. 

Seja capaz de   explicar como sua visão contribui para a visão geral da organização, missão e estratégia.

Diga-lhes dez vezes, dez maneiras diferentes.

  Eu chamo de regra de comunicação de 10×10.

  Dizer-lhes com banners, e-mails, e na reunião de segurança não é suficiente.

Consiga que outra pessoa fale sobre sua visão.

Sua visão ou mensagem vinda de um líder formal ou informal é mais poderosa do que sua mensagem vinda de você.

Se o seu banner com um slogan está pendurado na parede da loja por mais de   alguns meses, leve-o para baixo ou    traga-o à vida.

Então, você   diz que não tem uma visão.

Não faz mal, não há problema. Inicie um livro de visão e documente seus pensamentos e conversas com funcionários, gerentes e líderes.

Passe de 10 a 15 minutos por semana para revisar e anotar   ideias ou pensamentos gerais.   Aposto que, eventualmente, você vai notar um tema comum que você pode construir.

Conhecimento – Saiba o que eles mais querem. 

A única maneira de saber o que eles querem é perguntar. Isso significa que devemos ser bons conversadores.

 Para ser um bom conversador, devemos estar mais interessados do que interessantes.

Devemos   fazer perguntas que eles gostam de responder. Essas perguntas    variam dependendo de   quem você está contratando.

Por exemplo, você pode perguntar a um gerente de operações pelo que eles são responsabilizados.  

Se você está falando com um colaborador da linha de frente, você pode perguntar do que eles estão mais orgulhosos.

    As respostas a essas perguntas permitem que você conecte a segurança a algo que eles mais querem.

Todos em todos os níveis da organização querem algo específico para eles.

Por exemplo, o Diretor de Recursos Humanos pode querer aumentar o engajamento dos    funcionários.

Saber o que eles mais querem permitir que você explique como o QSMS-RS podem ajudá-los a obtê-lo.   

Há alguns “desejos” que são universais.

Por exemplo, todos nós queremos ser reconhecidos ou reconhecidos por nossas contribuições.

” Nunca perca a oportunidade de reconhecer as menores vitórias e as maiores vitórias. “

Muitas vezes focamos nossos esforços de reconhecimento em colaboradores de linha de frente, mas ele vale para gestores e líderes.

Se você tem um líder que é um aliado poderoso, então reconheça-os como o “Líder Executivo de QSMS-RS ” do ano. 

Coração – Lidere com seu coração.

Nas minhas apresentações, costumo usar Madre Teresa como    exemplo.

Ela pode não ter sabido nada sobre gestão, finanças ou   segurança, mas todos sabíamos   o que era mais importante para ela; os pobres e não apenas os pobres, os mais pobres dos pobres.

 Sabíamos    disso porque ela liderava com o coração.

Ela era   apaixonada, até entusiasmada em servir os pobres.

 Gostamos de estar perto de pessoas apaixonadas.  Eles são mais positivos e têm uma visão mais brilhante do mundo e do futuro.

Como líder ou profissional QSMS-RS, deixe sua paixão e entusiasmo aflorar, principalmente quando você fala de segurança!

Mais uma coisa, sorria. Sorrir é uma característica de liderança.

 A segurança é inerentemente negativa às vezes, dificultando     a colocação de um   sorriso. Acredito que se a segurança realmente vem do seu coração, você   sorrirá.

 Sorria porque você sabe que está trabalhando no seu melhor   interesse, trabalhando para enviar mais pessoas para casa com segurança todos os dias para que possam   desfrutar das coisas na vida que amam melhor; famílias, hobbies, animais de estimação etc.

 Além disso, você está contribuindo para o sucesso da organização.

Não me entenda mal. 

 Não estou   dizendo que devemos   sorrir ou ficar entusiasmados depois de um incidente.

Estou dizendo que devemos falar sobre os benefícios e contribuições do nosso programa de segurança e saúde.

 Fale sobre o acidente como uma oportunidade para identificar uma falha no processo e fazer uma melhoria.

A propósito, a bondade em um líder cria um ambiente de trabalho mais feliz e funcionários mais leais e comprometidos   que trabalham mais e produzem melhor trabalho.

Continue a crescer suas habilidades técnicas.

 Eles ajudam a estabelecer sua credibilidade.

 Sem mencionar    que reflete positivamente em você e na nossa profissão. Para aumentar seu nível de contribuição e fazer a diferença, invista em suas soft skills também.

Muitas organizações   fomentam o engajamento enfatizando o propósito. Você também pode, inspirando os outros através de sua visão.

 Saber o que eles mais querem e mostrar-lhes como    obtê-lo posiciona você como um valor para a organização. 

Finalmente, deixe sua paixão e entusiasmo passarem.

Estamos juntos!

Quem escolhe chuva tem que saber lidar com a lama!

Você que como eu escolheu essa área “ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade “, tem que estar sempre atento e preparado para acidentes de trabalho, acidentes ambientais e relacionamento com as comunidades, pois fazem parte do dia a dia de quem escolheu ficar na LINHA DE FRENTE, não no ar-condicionado, fechado em seu cubículo idealista.

Continuamos a assistir uma série de acidentes tanto do trabalho como ambientais e conflitos com as comunidades, e outros virão, infelizmente.

As causas? Deixo para os gurus, autores de livros e os super ultra entendidos dos assuntos e claro para imprensa que tem  como missão dela apontar, divulgar e atingir o ponto fraco.

Na hora que vaca vai para o brejo!

A turma de comunicação cabe soltar comunicados meio sem graça nessa hora, onde já presenciamos exemplos ridículos de ” press release” sem fundamento que aconteceram em um passado recente.

Se o departamento de comunicação for o responsável pelo setor de Sustentabilidade na empresa (muitos exemplos, mas dura realidade) aí mesmo que a coisa fica feia na tentativa de se explicar.

O que é mais hilário, e dá uma vontade de chorar ao assisti-los tentar explicar algo que não tem a menor ideia do que estão falando ou somente reproduzindo o que alguém soprou.

Por que deste texto?

Somente um alerta para você que está trabalhando na área ou está buscando uma colocação no mercado, minha preocupação é com VOCÊ!

Um dia vai estar lá na linha de frente de uma organização, vai assinar e assumir sua responsabilidade, vai o alerta!

Uma das poucas coisas que eu entendo é sobre crime ambiental (cicatrizes de montão), pois VOCÊ profissional da área, responde civil e criminalmente pelos seus atos na organização.

ENTENDEU?

Nossos colegas estão passando por isso agora nas organizações, um dia pode ser você.

Depois de um ano do acidente de Bhopal, estive lá como assistente do assistente, carregando a pasta dos meus líderes para entender o que aconteceu, assistindo tudo aquilo abracei a área, e tem sido minha vida.

Derrames de petróleo em plataforma, portos terminais, sou escolado.

 Rompimento de bacia de rejeitos, tubulação com produtos químicos, acidentes com morte e incapacitação permanente também, tenho muitos infelizmente para contar.

Ainda tenho pesadelos sobre o que é ficar dentro de uma equipe de gerenciamento de crises dias e dias e tentando trabalhar na contingência, na mitigação, imprensa batendo.

Mas o pior de tudo: São nossos colegas de profissão apontando o dedo e alardeando.

“GRITANDO COMO PODE ACONTECER!”

Muitos sem nunca terem batido um prego na vida corporativa, ou assumido uma posição de alta direção na nossa área!

Lições aprendidas, várias!!! Entre elas, o mundo é redondo, amanhã pode ser você

 E estas, gosto de dividir os meus + 35 anos de linha de frente e ajudar para que nenhum colega repetir os meus erros!

Ninguém quer um acidente tão pouco um conflito.

 Pense bem antes de criticar, divulgar os acidentes dos outros.

 No próximo você pode estar você lá trabalhando e ser o responsável pela operação.

A não ser é claro que tenha escolhido a área acadêmica, publica ou de consultoria em um lindo e confortável escritório.

Estamos juntos!

Alcançar e sustentar em sua organização a excelência em segurança exige uma liderança forte.

Compartilho nosso ponto de vista sobre o que os líderes precisam saber para orientar suas organizações à excelência em segurança.

Já atuo um tempinho na área, e me enche de coragem e ousadia em dar sugestões, muita responsabilidade, não?

Ao mesmo tempo estou cansado de ler livros falando sobre o assunto, um parece a cópia do outro, vou buscar quem escreveu e vejo que não possui ou não tem muitos anos na linha de frente no trecho/Embarcado/Chão de fábrica.

Mas admito, são corajosos em dar sugestões baseados não sei em que, mas admiro.

Nessas quase 4 décadas, pude observar que;

Para ser um grande líder de segurança, você precisa se preocupar profundamente com seu povo e demonstrar regularmente o valor da segurança através de suas ações.

Quando uma organização tem uma segurança incorporada com sucesso como um valor que permeia as decisões em todos os níveis, os líderes continuam a pressionar por melhorias adicionais.

Executivos pressionam os colaboradores a encontrar e abordar possíveis exposições em toda a organização.

 Eles veem como sua responsabilidade pessoal garantir que suas organizações promovam a segurança de seus colaboradores.

Para que um líder esteja disposto a fazer as coisas necessárias para transformar a organização, ele ou ela deve levar a segurança para o lado pessoal.

Obviamente, os líderes querem alto desempenho e lucro.

 Quando se trata de segurança, no entanto, um líder tem que tomar decisões com base em como isso afeta o bem-estar de seu povo.

Em outras palavras, os líderes têm que pensar em seus colaboradores com o mesmo nível de preocupação que têm com sua própria família.

Desde os primeiros dias da história registrada, as pessoas tentaram proteger a vida humana.

 Nos negócios, uma vida humana é a única coisa que não pode ser substituída.

 Você pode comprar um carro novo, você pode construir uma nova fábrica, mas você não pode trazer alguém de volta.

 O que não podemos substituir são indivíduos.

As práticas de segurança representam a forma de uma organização cumprir a obrigação ética e moral que todos sentimos para a preservação e santidade da vida humana.

Aqui está um exemplo: Uma organização onde teve uma fatalidade em sua fábrica.

 O acidente envolveu um vazamento de gás de alta pressão que parecia um motor a jato.

A resposta adequada foi encerrar toda a operação, mas como o líder já havia agido agressivamente sobre a valorização da produção sobre todo o resto, e sabendo que pressionar esse botão para parar a produção custaria pelo menos R$ 1 milhão em perda de produção, os colaboradores não tinham coragem.

Assim, ninguém iniciou o desligamento e uma vida foi perdida tudo porque os colaboradores sentiram que não podiam dar ao CEO um feedback honesto.

Claro, o presidente se sentiu horrível.

Depois de assistir ao funeral, ele prometeu transmitir aos colaboradores que suas vidas sempre foram a prioridade, não a produção.

 A menos que essa mudança de valor pessoal aconteça, uma organização nunca alcançará a excelência em segurança.

Identificamos algumas práticas que todo líder precisa adotar para “Dar exemplo” quando se trata de segurança:

Visão. Os líderes devem ter a capacidade de “ver” como é a excelência em segurança e a capacidade de articulá-la em toda a organização.

Colaboração. Os líderes precisam trabalhar junto aos colaboradores, promover a cooperação e a colaboração, buscar ativamente a contribuição das pessoas sobre questões que os afetam e incentivam outras pessoas a implementar suas decisões para melhorar a segurança.

Credibilidade. O líder gera um alto nível de confiança com seus colaboradores? Isso requer disposição para admitir erros e defender os interesses de segurança de todos, desde os gerentes até a linha de frente.

Comunicação. Os líderes de segurança precisam estar falando sobre segurança toda vez que falam. Tudo o que eles comunicam deve estar dentro do contexto de segurança.

Orientação para a ação. O líder de segurança está pronto para lidar com a segurança de maneira proativa, em vez de apenas reagir a incidentes? Os líderes de segurança precisam mostrar urgência, mesmo na ausência de incidentes, para mostrar que levam a sério a obtenção de resultados.

Feedback e reconhecimento. Os líderes precisam de um feedback honesto e preciso sobre o efeito de seus comportamentos para ajudá-los a garantir a consistência entre sua paixão pelas pessoas e a mensagem que os colaboradores recebem com base em suas ações.

Prestação de contas. Um líder fornece aos colaboradores uma avaliação justa de seus esforços e resultados de segurança, comunica claramente os papéis individuais no esforço de segurança e promove a sensação de que todas as pessoas são responsáveis pela segurança em toda a organização.

Todos esses elementos trabalham juntos de uma maneira que cria não apenas uma cultura de segurança exemplar e um ambiente em que as pessoas querem trabalhar com segurança, mas também uma cultura na qual é sustentável.

Tudo começa com um compromisso pessoal com os colaboradores primeiro, não por último.

Estamos juntos!   

Como determinar seus Kpis socioambientais para a sua organização baseado no seu SGAem tempos de ESG .

Se você está implantando seu primeiro (sistema de gestão ambiental), você terá que definir suas metas socioambientais iniciais para o sistema.

Métricas ESG a partir de agora são exigidas em seus relatórios de Sustentabilidade, com isso abra o olho!

Parece fácil?

Pode ser, mas suas ideias dos Kpis estão alinhadas com as mesmas que a da sua organização?

São os mesmos que os da organização?

E quando nós decidimos, devemos ser conservadores ou agressivos?

 O que nossos clientes pensarão de nós quando eles veem as metas que buscamos?

Deixa-me lembrar alguns pontos, a 14001:2015 chegou com algumas alterações, entre elas.

Uma delas é a menção que deve haver maior participação e despenho da direção no estabelecimento de metas socioambientais dentro do SGA.

As chances são de que a direção não estará ciente de cada aspecto ou tema potencial, mas tente envolvê-los

E como você pode garantir que as opiniões de todos os colaboradores também são tidas em conta?

No passado, as organizações utilizaram formulários de feedback e caixas de sugestão para solicitar feedback dos empregados.

 Na minha experiência, um fórum de colaboradores é um método muito mais eficiente e dinâmico de assegurar a entrada de todos em um processo.

Este tipo de fórum tem um propósito multifuncional dentro do processo de destino-configuração do SGA, para garantir a opiniões de todos os departamentos são ouvidos e levados em conta.

Então, agora é provável que você pode formular um conjunto mais arredondado de metas para seu SGA, que refletem o que é importante para o seu negócio.

 Você agora tem que garantir que eles são específicos em termos de realização, responsabilidade e períodos.

 Não tenha medo de ser agressivo, você tem toda capacidade para poder ser melhor que buscar uma realização modesta.

Lembre-se, o processo de revisão de gestão pode ser usado para rever e alterar esses destinos, no futuro, então não tenha medo de ser otimista!

Os benefícios ter metas inteligentes e bem trabalhadas são óbvios.

  • Economia de custos para seu negócio
  •  Mitigação de riscos futuros
  •  Melhoria à reputação/marca, é bom ser percebido como “verde”
  •  Benefícios do Business-to-business claro, inteligente e bem definidas metas irão ajudá-lo a ganhar e reter clientes
  •  Estar preparado para mudanças de legislação futura

Como você pode ver, há também muitos benefícios indiretos do uso de uma abordagem democrática para garantir que suas metas ambientais são tão inteligentes quanto possível.

Sua equipe pode ter a última palavra, mas apresentá-las com tanto conhecimento e informação possível só pode ser um positivo.

E, enquanto você terá muitas outras considerações para satisfazer, também pode estar confiante de que se você pode alcançar essas metas, e está no seu caminho para fazer a sua parte como profissional da nossa área

Estamos juntos!

Supervisores precisam ser líderes estratégicos na sua gestão em segurança.

Seus colaboradores podem seguir todos os procedimentos, usar todos os equipamentos de proteção individual (EPI), obedecer a todas as regras e ainda se machucar?

 É claro.

É por isso que líderes em segurança identificam a necessidade de influenciar os colaboradores a fazer mais do que o necessário.

As organizações esperam adesão às regras, políticas e procedimentos.

Se o colaborador não cumpre, é comum infelizmente encaminhar medidas disciplinares.

A disciplina, no entanto, raramente motiva um indivíduo a querer fazer mais.

Qual é o nível médio de desempenho que você recebe de seus colaboradores em uma escala de 1 a 10?

10 representa um artista superstar que sempre vai além.

05 representa alguém que faz o mínimo necessário (ou seja, comportamento esperado para permanecer empregado).

 01 é alguém que nem aparece para trabalhar.

Qual seria o nível médio de desempenho em seu grupo de trabalho, equipe ou organização?

Certamente há alguns que podem ficar abaixo das expectativas e há aqueles que têm o impulso interno para fazer mais.

Mas o que funciona para motivar o esforço discricionário de uma pessoa não é garantido para influenciar positivamente outra.

Incentivos muitas vezes saem pela culatra e recompensas são pouco frequentes ou atraentes o suficiente.

Motivação não é tão simples.

Quais ferramentas e abordagens você usa para aproveitar o potencial dos colaboradores para fazer mais do que o esperado pela regulação governamental e pela política da organização?

 A maioria das organizações de sucesso utilizam o coaching de desempenho para transformar seus supervisores, que têm o impacto mais direto no comportamento dos colaboradores, desde o policiamento para a conformidade até o coaching para o desempenho.

Para efetivamente treinar para o desempenho, quatro perguntas básicas devem ser respondidas:

1.      O que você quer que a pessoa faça?

 Isso precisa ser definido em termos comportamentais, não em resultados.

 Em vez de sugerir alguém para “estar seguro”, o que precisa fazer para estar seguro?

Da mesma forma, se você quer uma cultura de força de trabalho engajada, o que você vê-los fazer ou ouvi-los dizer que sugere que eles estão noivos?

2.      Como você comunica isso a eles?

Uma comunicação eficiente tem duas funções, remetentes e receptores, e ambas precisam ser ligadas e sintonizadas na mensagem.

 O envio de sinais é quase inútil se não houver validação de que a mensagem foi recebida.

Como você vai tirar as expectativas comportamentais desejadas da sua cabeça e para a cabeça dos receptores?

3. O que acontece se eles fizerem o que você gostaria que eles fizessem?

 A maioria das organizações tem políticas e abordagens disciplinares progressivas, mas poucas têm reconhecimento progressivo.

Como você vai garantir um aumento nas consequências positivas e reforço positivo quando as pessoas continuarem a ir além?

4. O que acontece se eles não fizerem o que você gostaria que eles fizessem?

 As consequências negativas são projetadas para parar comportamentos específicos, não o iniciar.

Claro, consequências negativas podem provocar o comportamento, mas nem sempre as desejadas.

Punir os colaboradores por não usarem os EPI não garante que eles cumprirão.

 A mudança de comportamento pode fazer com que o colaborador punido fique de olho no executor, em vez de sempre usar o EPI.

A segurança pelo policiamento provou ser um método menos que perfeito para melhorar o desempenho de lesões e muitas vezes promove subnotificação.

Tornar-se um coach eficaz com respostas a essas questões importantes pode alavancar a influência de um gerente ou supervisor para obter ganhos significativos tanto na redução de lesões quanto no aspecto da cultura de segurança da organização.

 As habilidades de coaching melhoram todas as áreas de desempenho, não apenas a segurança, mas também a qualidade e a produtividade.

 Os benefícios para a organização impactam quase todas as áreas do desempenho humano e são uma das ferramentas mais eficazes para mover a cultura do “tem que, para ter que pensar, pensar “

Estamos juntos!

Como criar um programa de mentoria em segurança com resultado tangível.

São + de 40 anos na área e começar em operações de altíssimo risco, me levou a acumular um livro de gestão de lições aprendidas nos 4 cantos do mundo onde atuei.

 Permitam-me o atrevimento em divulgar algumas dessas lições aqui com vocês colegas.

Novos colaboradores não querem se acidentar, e eles têm perguntas sobre seu novo trabalho.

O objetivo de um novo programa de mentoria de colaboradores é ensinar a fazer com segurança sus tarefas.

Você não pode aprender como fazer todas as partes do seu trabalho na sala de aula.

Você acumula conhecimento útil ouvindo um instrutor, mas você aprende as funções práticas, práticas do seu trabalho com aqueles com quem você trabalha todos os dias.

O treinamento no trabalho é uma parte natural do processo de aprendizagem de todos.

Um processo de mentoria ponto a ponto dos colaboradores utiliza colaboradores confiáveis para desenvolver atitudes positivas de segurança e disseminar informações críticas para novos trabalhadores.

Isso é semelhante a um programa de eu chamo de “líder campeão da segurança”, mas a diferença é o foco do mentor.

 O mentor foca na formação de novos colaboradores em seus primeiros 30 dias, enquanto o programa de Líder campeão de segurança foca no monitoramento de comportamentos e condições ao longo da vida do trabalho.

Eu entendo o poder do treinamento prático.

Quando comecei a trabalhar em plataformas por volta de 83, passei a maior parte dos meus primeiros quatro meses em uma sala do tamanho de dois cubículos com outras quatro pessoas.

 O objetivo era estudar os padrões.

Fizemos isso todos os dias por quatro meses.

Você pode imaginar passar oito horas por dia, cinco dias por semana preso em uma pequena sala olhando para normas, procedimentos etc.?

Não é emocionante? Melhor ainda, quão eficaz é isso?

O treinamento não foi uma orientação, mas sim uma iniciação.

 Não sei o quanto aprendi nos primeiros quatro meses, mas eu, juntamente com meus colegas, sobrevivi à prisão.

A próxima etapa do programa foi muito mais útil. Nós acompanhamos os mais experientes de conformidade em suas inspeções, e eu comecei a ver como as pessoas faziam o trabalho que eu aprenderia a fazer.

Os mais experientes eram meus mentores e eles me ensinaram os detalhes práticos do trabalho.

Foi onde eu realmente aprendi mais.

Nos nove meses seguintes, aprendi cada faceta do processo de inspeção e redação de relatórios com um mentor.

À medida que eu progredia, me deixavam fazer mais do trabalho, foi um processo que me ensinou os detalhes.

Depois de um ano, passei por uma avaliação final e comecei a realizar inspeções sozinho.

A lição que aprendi, é que aprender com livros é importante, mas não é onde você aprende a fazer seu trabalho.

 Você aprende seu trabalho com as pessoas!!!!!!!

 Empresas com um histórico de desempenho excepcional em segurança têm sistemas que se aproveitam do poder do aprendizado ponto a ponto.

Dê aos colaboradores preocupados com a segurança a oportunidade de incutir seus valores de segurança com os novos que chegam por meio de mentoria.

 Isso ajuda a perpetuar uma cultura que abraça a segurança.

Um programa de mentoria eficaz deve atingir metas específicas:

Identifique líderes preocupados com a segurança em sua força de trabalho. Toda empresa tem líderes naturais em seu ambiente de trabalho. Eles podem não ter um título de liderança, mas você sabe que as pessoas os procuram com perguntas. Os colaboradores confiam neles.

Utilize esta norma social natural para desenvolver seu programa de orientação. 

Treine os mentores.

Capacite seus mentores a utilizarem sua influência para o bem da segurança. Explique como o processo funciona e informe seus participantes sobre a importância do papel deles. Explique suas expectativas sobre como eles avaliarão e treinarão os colaboradores.

Eles têm a oportunidade de influenciar a próxima geração de trabalhadores em sua empresa. O treinamento deve dar aos mentores um sentimento de orgulho por sua contribuição.

Identifique os novos colaboradores e informe quem é seu mentor. As empresas fazem isso de várias maneiras. Você pode fornecer adesivos de novos colaboradores para capacete de segurança. Você pode ter novos colaboradores vestindo um colete de novo funcionário.

Você pode fazer o que se encaixa na cultura da sua empresa. O benefício é que os mentores sabem a quem precisam ajudar.

Estabeleça uma maneira de avaliar e treinar novos trabalhadores. O objetivo desta etapa é confirmar que os novos colaboradores conheçam e compreendam informações críticas de segurança.

A avaliação é uma ferramenta de treinamento e não uma ferramenta de medição de desempenho

O objetivo do programa de orientação é adicionar estrutura à maneira como os colaboradores aprendem a fazer seu trabalho e o processo capacita os líderes naturais a treinar novas pessoas.

 O ambiente da sala de aula é uma introdução à segurança.

 A realidade é que nossos colegas de trabalho nos ensinam como fazer nosso trabalho com segurança. Se você conseguir aproveitar essa dinâmica social de maneira positiva, terá um poderoso impacto na segurança da próxima geração de colaboradores

Estamos juntos!

Máquinas e equipamentos pesados, segurança nas operações!!

Em um encontro de gestores de QSMS-RS de grandes obras, mineração etc.

Ou seja, de “TRECHO”.

Entre os colegas que não nos víamos a algum tempo comentávamos que certas coisas na segurança do trabalho ainda não mudam e as estatísticas continuam sendo altas infelizmente.

E mesmo por mais que se fale, implementemos novos mimimis de metodologia e conceito de segurança.

Cada ano somente em construção de estradas, terraplanagem, mineração, barragem e outros serviços ligados a equipamentos pesados, mais de 20.000 trabalhadores ficam feridos na área de trabalho.

E com mais de 100 são fatalidades.

Estes acidentes são frequentemente um resultado de sobreposições, colisões ou incêndios.

Estes acidentes envolvendo equipamentos pesados, 35% são o resultado de contato direto.

Muitos destes incidentes poderiam ter sido evitados por meio de medidas simples de segurança.

E é fato que o número de feridos e fatalidades envolvendo equipamentos pesados está em ascensão.

Em um esforço para diminuir os incidentes envolvendo a operação de equipamentos pesados, baseados em nossa experiência e vivência em grandes obras listamos algumas sugestões para nosso dia a dia que gostaria de compartilhar com você meu colega leitor.

Bom lembrar:

Não acredito em 10 dicas de …, 7 maneiras de…, pois cada um tem uma variável ou mais em seu dia a dia e se essas dicas, instruções de especialistas em percepção de risco, comportamento seguro etc. com seus mantras se dessem certo, acidentes não aconteceriam certo?

Vamos lá e espero ajudar.

São apenas lembranças e comentários que gostaria de compartilhar

Evite pontos cegos

É fundamental que os operadores de equipamentos pesados tenham a certeza de que não há ninguém ou nada atrás deles antes que eles comecem a operação.

Para evitar pontos cegos, às vezes o operador deve sair de sua máquina e ir dar uma volta para olhar e certificar que está tudo livre.

Espelhos ou retrovisores não fornecem uma amplitude de visão de 360 graus.

É muito pouco tempo que se gasta para sair da máquina e olhar. Pode salvar uma vida!

Manter comunicação constante

É vital que os operadores mantenham comunicação constante com os outros, a equipe em sua volta e seus supervisores.

Rádios em dois sentidos são, atualmente, a melhor maneira de fazer isto.

Use cintos

Em cada veículo é importante usar cintos de segurança.

Isto tão importante e verdadeiros para operadores de equipamentos pesados, como para carros e caminhões.

Se o veículo rola, usando um cinto mantém o operador de ser descartado do veículo.

Cintos de segurança salvam vidas!

Os empregadores devem fornecer cintos apropriados em equipamentos pesados como parte dos regulamentos para equipamentos de proteção do trabalhador.

Utilize a regra dos três pontos de apoio para sair e entrar

Muito operador tem se feridos ou mortos devido a descuido ao entrar ou sair de suas máquinas.

Não se pula ou se joga fora de uma máquina ou equipamentos.

Manter contato de três pontos: usar as duas mãos e um pé ou dois pés e uma mão para entrar ou sair com segurança.

Carregar e descarregar com segurança

Antes de carregar ou descarregar, certifique-se de que seu equipamento esteja bem nivelado.

Isso reduz as chances do veículo de rolarem ou deslizarem.

Certifique-se de que as pessoas estão longe da área de carga ou descarga, sempre bom ter alguém de fora observando.

Realizar uma verificação antes de iniciar o trabalho sobre os riscos e perigos.

Antes de iniciar o trabalho na área realizar uma verificação visual para sobrecarga e perigos, como buracos, valas, fios, linhas de gás e cabos.

Estas devem ser sinalizadas para identificação.

Onde são feitos furos, criar barreiras para evitar que os colaboradores ou visitantes na área de trabalho caiam inadvertidamente neles.

Evite o arranque inesperado

Antes de concluir qualquer manutenção, onde o arranque inesperado pode causar ferimentos ou morte, o veículo tem que estar complementarmente desligado.

Conheça e obedeça aos limites de carga

Saber os limites de carga para o tamanho e peso para o equipamento usado.

Certifique-se de carga está protegida usando acessórios corretos.

Fazer uma verificação visual na máquina, inspecionar regularmente para desgastes ou ruptura.

Antes de mover uma carga certifique-se que os colaboradores estão em segurança e fora do caminho.

Inspeção diária

Antes de iniciar a operação todos os dias, fazer uma inspeção, use uma lista de verificação.

Procure por mangueiras rachadas ou soltas, vazamento de fluidos etc.

Verificar os níveis de fluidos e pressão de pneu.

Quando a lista de verificação for concluída, relatar qualquer preocupação para manutenção.

Reconhecer os seus limites físicos e emocionais

Todos nós temos diferentes capacidades físicas, mentais e emocionais.

Além disso, estas mudam com a idade e experiência.

Para sua própria segurança e a segurança de seus colegas de trabalho, nunca se coloque em uma situação em que você está fazendo uma tarefa que se sente fisicamente, mentalmente ou emocionalmente incapaz.

Expresse suas preocupações.

Tenha cuidado extra em situações de trabalho estressante.

Peça para obter instruções mais claras.

Solicite um observador/vigia.

Solicite que um operador mais experiente concluir esta parte específica do trabalho.

É importante que você vá ao trabalho de alerta, calmo, produtivo e otimista.

Os colaboradores que estão estressados, distraído, deprimido ou com raiva frequentemente realizam julgamento equivocado e podem causar incidentes fatais ou lesões.

Se precisar de ajuda, perguntar ao seu supervisor.

Como comentei no início, não são dicas ou jeitos de se fazer, mas sim, um consenso de uma conversa entre colegas de QSMS-RS sobre como proceder e orientar os colaboradores que operam máquinas e equipamentos pesados.

Se for útil, ótimo.

O mais importante é evitar acidentes.

Estamos juntos!

Valor Compartilhado & ESG, não tem volta!

Um dos maiores desafios no âmbito do ESG é definir o que ele demanda das organizações.

Leio, escuto cada coisa sobre o que é ESG que fico constrangido, nossa consultoria quando é contratada para implantar o ESG as vezes, esbarramos em um colega que estudou uma norma, já é auditor da norma (imagina, só no Brasil) e fica amarrado nela.

De uma tal maneira, que temos um pouco de dificuldade de realizar o nível de maturidade da organização antes de começar, pois tenta interferir em outros setores onde enviamos nossas perguntas e, claro, fica uma pouco difícil e, quando diz que tem o SELO ESG, afff, haja paciência, rsrs

O que é ser uma organização dentro s dos princípios do ESG , com tantos novos conceitos e critérios, inseridos a cada dia mais, na gestão empresarial?

Com uma visão ampliada sobre “Ser ESG “, não poderia deixar de falar sobre a importância do “Valor compartilhado”, talvez um pouco esquecido nas organizações

Minhas primeiras experiências foram em projetos na América Central e Ásia.

Desde então, me apaixonei pelo conceito e passei a incorporar a minha visão do que é uma empresa sustentável.

Recém-chegado do Congo (África) onde estamos desenvolvendo com sucesso este conceito e implantado em uma multinacional de alimentos.

Conversando com os colegas aqui no Brasil vejo que muitos ainda estão com dificuldades em implantar e encontrar apoio em suas organizações.

Então por que não escrever um pouco sobre este conceito e levar a reflexão?

Com a expansão demográfica, econômica e por uma desatenção dos governos e das organizações.

Surgiram diversos problemas sociais, ambientais, de saúde e outros que afetam as comunidades.

Aumentar os lucros dos seus acionistas, estando indiferente aos aspectos sociais, era a visão empresarial até poucos anos.

Com a evolução dos tempos, assistimos ações de filantropias, doações para ONGs, criação de fundações, voluntariado dos funcionários etc.

Mas nem de perto amenizaram os problemas que as comunidades enfrentam.

Aí assistimos à chegada da responsabilidade social, com balanços sociais e relatórios sobre impactos da empresa na comunidade.

Mas, mesmo assim como a filantropia, a responsabilidade também não resolveu o problema.

Diante destes fatos e observações, surge o conceito, “Valor compartilhado”.

Onde consiste em criar valor econômico na resolução de problemas sociais.

Ou seja, em uma relação comercial por exemplo, entre as indústrias de alimentos e seus fornecedores seja de produtos ou serviços, pagar mais não resolve o problema.

Mas ensinar novas técnicas agrícolas, cursos profissionalizantes, financiar a produção, contribuir para o aumento da sua produtividade e lucratividade, ajuda o problema de baixa renda do produtor e da comunidade

Na visão do valor compartilhado, se é ruim para comunidade, também é ruim para empresa.

Acidentes ambientais, má gestão hídrica, muitos acidentes de trabalho, entre outras situações são bons exemplos.

Valor compartilhado não é responsabilidade social, caridade, filantropia nem tão pouco mesma sustentabilidade.

Mas uma meta de obter sucesso econômico através de políticas e práticas operacionais que aumentam a competitividade de uma empresa.

Ao mesmo tempo em que melhoram as condições socioeconômicas nas comunidades em que a empresa atua.

A visão e objetivo da geração de valor compartilhado é identificar e ampliar o elo entre o progresso social e o econômico.

O valor compartilhado tem evoluído como uma tendência em diversos segmentos econômicos com a vontade de mudar a transformação no pensamento administrativo.

Em economias mais desenvolvidas a demanda de produtos e serviços que atendem às necessidades da sociedade vem rapidamente crescendo.

E a sociedade começa a cobrar e se interessar.

Organizações obtém vantagem competitiva pelo modo em como configura sua cadeia de valor, ou a série de atividades envolvidas na criação, produção, venda, entrega e suporte de seus produtos e serviços.

O primeiro passo para gerar valor compartilhado, é olhar a cadeia de valor da empresa e descobrir quais questões sociais e ambientais sofrem o maior impacto de suas atividades.

É preciso descobrir onde os impactos das atividades da empresa são substanciais e quais os ambientes externos que a afetam.

Partindo deste princípio, identificamos as áreas em que podemos fazer uma grande diferença, e nesse ponto que a responsabilidade social empresarial passa a ser mais eficiente.

Mitigar os impactos socioambientais, é o grande desafio, e algo que deve ser feito tendo como base as melhores práticas de quem atua nesse mercado.

O grande salto acontece nas áreas em que a empresa pode fazer uma grande diferença.

Um case de sucesso.

No Congo, em uma cidade perto de Libreville onde existe uma processadora de alimentos de uma multinacional.

Iniciamos um processo no qual ajudamos a implantar centrais de recebimento, e dar uma melhorada no pé-beneficiamento do produto, agregando valor para depois entregar a planta.

Oferecemos assistência técnica aos agricultores, enviando equipes de agrônomos, biólogos, técnicos agrícolas e iniciamos diversos cursos profissionalizantes.

Hoje, esta organização compra de mais de 5000 agricultores daquela região.

Podemos observar as melhores condições sociais e um padrão de vida superior a regiões semelhantes na região.

Essas ações causam um impacto que faz a diferença para essas famílias.

Quanto aos aspectos dos impactos ambientais, pudemos notar uma diminuição das doenças causadas pela contaminação do solo e da água, devido nosso apoio técnico

É um impacto social de grandes proporções, inserindo toda uma diversidade de pessoas na cadeia produtiva.

Isso é, “Valor compartilhado” inserido nas missões e valores de uma empresa onde a meta é ser Sustentável no mais amplo sentido do conceito.

Estamos juntos!

Equívocos fatais na gestão ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade em pequenas e médias empresas (PMEs).

Em nossos trabalhos de auditoria, implantação ou até mesmo em due diligencies para M&A em pequenas e média empresas, temos encontrado alguns equívocos, que nos deixam preocupados, com o futuro destas nesse mundo globalizado.

Muitas PMEs estão em um estado de não conformidade perpétua porque colocam seu administrador ou RH no comando do ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade.

Pequenas fábricas, Posto de combustíveis, Oficinas e Concessionarias são bons exemplos.

Um empresário de uma PME com tempo e recursos muito limitados, é quase impossível acompanhar sua longa lista de regras e regulamentos complicados e sempre mudando.

Realmente é difícil e encontramos quase todos os erros que uma PME pode cometer ao tentar gerenciar a conformidade da área demanda pela sociedade e nossa legislação.

Minha família tem diversos empresários, e sinto na pele junto com eles como é sufocante.

Sabendo e entendo essa dificuldade e com nosso trabalho atual combinados me levou a dedicar para ajudar PMEs da família a gerenciar sua conformidade.

 No intuito de ajudar aqui vão alguns dos principais erros que vi donos de PMEs cometerem.

 Tarefa dupla de um gerente de equipe com conformidade em QSMS-RS

Este é de longe o erro mais comum e potencialmente prejudicial que as PMEs cometem ao tentar gerenciar suas obrigações de conformidade em QSMS-RS

É assim que normalmente se desenrola.

Um dia, a empresa percebe que não tem segurança, ou talvez um programa ambiental e algo precisa ser feito sobre isso.

Talvez um cliente ou companhia de seguros pediu por isso, eles tiveram um quase erro ou um ferimento grave, ou foram inspecionados pela MT.

 Seja qual for o caso, a empresa decide que é hora de construir um programa de segurança, mas é rapidamente confrontada com uma grande pergunta: “quem vai fazer isso?”

Apesar de todas as opções mais viáveis e lógicas, como a contratação de um consultor ou um profissional experiente em QSMS-RS, os empresários ou a alta administração muitas vezes decidem seguir o caminho de menor resistência, que é colocar um de seus gerentes de equipe com a responsabilidade.

Na maioria das vezes é o Gerente de Recursos Humanos, mas pode ser Qualidade, Operações ou até Mesmo Manutenção.

Seja qual for o caso, essa pobre alma recebe o aceno e agora se espera que magicamente faça tudo acontecer no topo de sua longa lista de outras responsabilidades.

Essa “estratégia” quase nunca funciona.

Existem cerca de 38000 leis normas de segurança e regulamentos ambientais do Município, Estado e Federal, muitas vezes mutáveis, complexas, difíceis de entender e ainda mais difíceis de cumprir, mesmo para especialistas.

Se você não acredita em mim, basta entrar em um de seus sites e começar a ler.

Ao fazer isso, imagine tentar aplicar o que você leu para sua própria empresa.

Implementar e gerenciar com sucesso esses regulamentos leva anos de experiência e conhecimento e é totalmente irrealista esperar que alguém com pouca ou nenhuma experiência seja feito.

Como se esse problema não fosse assustador o suficiente, o papel principal de um gerente de equipe típico muitas vezes contribui diretamente para o resultado da empresa e, portanto, requer a maior parte de seu tempo e atenção (especialmente se eles querem manter seu emprego!) Isso deixa pouco, se houver, tempo para gerenciar problemas de conformidade.

Adicione esses dois problemas juntos, e é muito fácil ver como essa estratégia está quase sempre fadada ao fracasso.

Quando um empresário ou gerenciado toma essa decisão (ou seja, erro), quase sempre acredita que a conformidade está realmente sendo gerenciada, não percebendo nenhum desses problemas.

 É muitas vezes agravado pelo fato de que o gerente da equipe tem medo de dizer qualquer coisa por medo de perder o emprego.

Então um dia algo ruim acontece, (acidente) ou com uma inspeção dos órgãos.

Só então o grande erro finalmente vem à tona.

 Mas até lá é tarde demais, deixando os tomadores de decisão se perguntando o que aconteceu.

Usando tópicos genéricos de treinamento on-line para gerenciar requisitos de treinamento de segurança ou meio ambiente.

É muito comum que PMEs assinem um portal de treinamento online que lhes dá acesso a uma ampla gama de módulos genéricos de treinamento.

Alguns desses módulos abordam padrões específicos, mas muitos não.

 O treinamento genérico de segurança ou ambiental, não conseguem abordar os aspectos específicos da empresa.

 Falha na realização de inspeções de rotina

Fundamental realizar inspeções rotineiras no local de trabalho para identificar riscos à saúde e à segurança e ao meio ambiente, e em seguida, corrigir imediatamente esses perigos.

As PMEs são vítimas dessas questões devido à falta muito comum de conhecimento interno crítico, bem como tempo e recursos insuficientes para acompanhar as normas ambientais, sanitárias e de segurança.

Isso muitas vezes deixa-as em um estado perpétuo de não conformidade e, portanto, em risco para grandes passivos, incluindo danos graves, danos ambientais, enormes multas e penalidades regulatórias, dinheiro e clientes perdidos e até potenciais passivos civis e criminais.

Testemunhei muitas pequenas empresas e pessoas que conheci durante minha carreira que são vítimas de quase todos esses riscos, incluindo um cliente sendo enviado para a cadeia por violações ambientais e outros ameaçados de prisão.

Espero que este artigo tenha sucesso na conscientização desses erros comuns e ajude os proprietários de PMEs a fazer melhores escolhas quando se trata de gerenciar as conformidades

Estamos juntos!

Como está sua gestão para melhorar a segurança dos contratados (terceirizados) em novas tempos das exigências do ESG?

Esse é um dos maiores desafios na implantação do ESG nas organizações a gestão de fornecedores tanto de matéria prima como mão de obra terceirizados

Estou implantando ESG a quase 5 anos no Brasil trazendo minha vivência e experiência que aprendi fora do Brasil como profissional por mais de 12 anos que se especializou em diagnosticar e, implantar o ESG

Como garantir que seus contratados compartilhem seus compromissos com a política de segurança da sua organização?

Desafio complexo nos tempos do ESG como exigência.

Infelizmente é normal quando fiscalizo obras ou realizo diagnóstico de maturidade e ESG e, Segurança do trabalho encontrar uma lacuna grande entre os contratados e a contratante!!

Eu mesmo no início de minha carreira de gestor passei por muita dor de cabeça, principalmente quando ocorre acidente em nossa área e no final sobra para o contratante.

Ainda bem que agora eu sou consultor e fiscalizador de obras, rsrsrsrsr.

Terceirizados preenchem de 2 a 3 de cada cinco empregos no Brasil e devem ganhar quase metade da nossa força de trabalho na próxima década.

 Eles trazem consigo diferentes graus de conhecimento, treinamento e experiência em QSMS-RS, treinamento e experiência, dificultando a gestão da segurança no local de trabalho.

Mitigar os riscos associados aos treinamentos de segurança inadequados de terceiros que trabalham em seu nome, é fundamental antes de deixá-los iniciar as tarefas para qual foram contratados.

Em nossa auditoria ou diagnósticos de segurança tanto em nível de maturidade ou por outras razões, verificamos que organizações continuam aquém ao abordar riscos críticos de segurança, incluindo o uso de equipamentos de proteção individual, operação de máquinas e caminhões industriais, e proteção de queda, entre outros perigos.

Um programa de segurança para terceirizados, um que pré-qualifica antes de serem contratados e monitora e gerencia o desempenho contínuo da segurança pode garantir que estejam adequadamente equipados para mitigar os riscos e saber identificá-los los.

Isso pode ajudar a prevenir além de acidentes de trabalho e ambientais, proteger a reputação corporativa, apoiar o cumprimento das regulamentações governamentais e evitar multas pesadas associadas a violações.

“Estamos em um setor com muitas regulamentações”.

Somos responsáveis por nossos contratados e responsabilizados por seu desempenho.

Precisamos gerenciá-los porque temos números fortes de desempenho e segurança e queremos mantê-lo assim.

Os fatores de negócios para a criação de um programa de gestão de QSMS- RS de terceirizados mais estratégico incluem o seguinte:

Ø Kpis segurança e meio ambiente

Ø Requisitos regulamentares.

Ø Relatórios ambientais, sociais e de governança / expectativas das partes interessadas.

Ø Gerenciamento de riscos corporativos.

Baseado em nossas experiências na linha de frente a um tempinho, seguem algumas sugestões de nossa parte de práticas recomendadas.

A alavancagem deles podem ajudá-lo a criar um programa mais abrangente e eficaz para proteger melhor as pessoas nos locais de trabalho, e por sua vez, sua organização

Garanta que a segurança e as expectativas sejam comunicadas por meio de treinamento de integração.

O treinamento em segurança é uma das ferramentas mais impactantes que as empresas têm para compartilhar sua cultura de segurança em toda a força de trabalho, incluindo os trabalhadores contratados.

Qual a melhor maneira de garantir a prontidão de segurança da sua força de trabalho do que treiná-la antes de colocar o pé no local de trabalho?

O treinamento de integração comunica as expectativas de segurança e treina os colaboradores para desempenhar com segurança os deveres do trabalho antes de chegarem ao trabalho.

Normalmente, ministrado por instrutor, o treinamento detalhado prepara de forma eficiente e eficaz os contratantes para operar máquinas com segurança e entender como mitigar os riscos exclusivos de segurança de seus trabalhos.

Geralmente inclui os procedimentos de segurança e emergência da empresa, autorizações de trabalho e requisitos do local.

 Exigir que os contratados concluam o treinamento de integração fornece garantia de que estão preparados com o treinamento mais eficaz e relevante para os trabalhos para os quais são contratados.

Crie requisitos de segurança em contratos e processos de contas a pagar.

Os contratos ajudam a estabelecer claramente as expectativas de sua organização em relação à preparação e desempenho de segurança de seus contratados.

A linguagem legal do contrato deve exigir a conformidade com os requisitos regulatórios federais, estaduais e locais, além dos requisitos de saúde e segurança específicos da empresa. Isso pode incluir a participação no programa de pré-qualificação de segurança da empresa.

Além disso, algumas organizações também vinculam o atendimento aos requisitos de segurança do contratado em seus processos de contas a pagar para ajudar a motivar e reforçar a conformidade do contratado.

Por exemplo, quando os contratados não mantêm sua conformidade, conforme evidenciado por uma pontuação de segurança aceitável no sistema de gerenciamento de contratadas, o pagamento é retido até que a conformidade seja alcançada.

 Estabeleça e rastreie os KPIs de segurança do contratado.

Os principais indicadores de desempenho (KPIs) como o número total de incidentes relacionados à segurança e as taxas de tempo perdido, são uma das ferramentas mais recentes para melhorar a segurança do contratado.

Os líderes de QSMS-RS confiam fortemente nas métricas de segurança para criar consciência da adesão à segurança e motivar os trabalhadores a melhorar seu desempenho.

A análise dos KPIs que representam a aderência e o progresso da segurança pode ajudar a diminuir as taxas de incidentes graves, responsabilizando os diretores do departamento por eles.

Reuniões agendadas regularmente para discutir métricas de desempenho, incluindo quaisquer incidentes que ocorreram junto com suas causas e ações corretivas, podem ajudar as equipes a criar estratégias para melhorar continuamente.

Alavancar auditorias e incorporar o desempenho de segurança nas avaliações pós-projeto.

Inspeções periódicas no local, orientações no local de trabalho e auditorias anuais são maneiras eficazes de monitorar o desempenho da segurança do contratado.

Elas podem ser conduzidas por recursos internos ou algumas organizações utilizam um fornecedor externo para realizar essas auditorias, complementando seus recursos internos para dar a eles mais olhos no campo.

As organizações com programas avançados de segurança de contratados vão além da pré-qualificação e monitoramento do contratado, integrando o desempenho de segurança nas avaliações pós-projeto e nas conversas de encerramento.

 A organização conta com os mesmos contratados gerais para vários projetos, para que possam avaliar regularmente seu desempenho e colaborar com eles no gerenciamento de subcontratados para monitorar e melhorar continuamente a aderência à segurança.

Os resultados das auditorias de segurança do contratado e das avaliações pós-projeto também podem ser compartilhados com os fornecedores.

Alavancar tecnologia e suporte de terceiros.

Reunir, verificar e auditar as métricas de saúde e segurança dos contratantes e os programas de segurança não são tarefas fáceis ou rápidas.

Aproveitar a tecnologia para obter assistência é uma das tendências mais importantes do setor.

 A tecnologia, como soluções de software de gerenciamento de contratados, moderniza o gerenciamento de segurança do contratado para obter resultados mais eficientes e eficazes.

 Um provedor com experiência em gerenciamento de segurança de contratados pode ajudar a padronizar o processo de pré-qualificação em toda a organização e fornecer uma visibilidade clara de se uma empresa contratada atende às suas expectativas de segurança ao avaliar possíveis contratações.

 Adotar as melhores práticas comprovadas para aprimorar seu programa de gestão em QSMS-RS de contratados pode ajudar a garantir que seus contratados compartilhem seu compromisso com a segurança, melhorando o desempenho da segurança e fortalecendo sua força de trabalho.

Estamos juntos!

Como criar uma mensagem ESG usando os tópicos e métricas sem dados concretos ou conquistas reais, pois está apenas começando implantar?

Esta pode ser uma pergunta relevante para você.

Aqui estão algumas dicas que podem ser úteis:

São + 40 anos na área e de ESG +15 (fora e no Brasil) implantando nas organizações

👍 Seja honesto sobre onde você está;

Reconheça os esforços ESG em estágio inicial em vez de fazer afirmações vagas.

Se sua organização ainda está nos estágios iniciais de integração ESG, reconheça.

Uma mensagem transparente cria credibilidade e confiança.

Em vez de exagerar o progresso, enquadre-o como uma jornada:

“Reconhecemos o ESG como uma prioridade e estamos comprometidos em dar passos significativos à frente”.

👍 Defina por que o ESG é importante

Vincule-o à resiliência, gerenciamento de riscos socioambientais e valor para as partes interessadas.

👍 Concentre-se em ações futuras

Descreva os próximos planos, como avaliações, políticas e capacitação.

Exemplo:

“Estamos realizando avaliações e construindo capacidade interna para garantir que o ESG se torne uma parte fundamental de nossas operações.”

👍 Construa bases sólidas e envolva as partes interessadas.

Um compromisso com o ESG não é apenas interno requer colaboração.

Enfatize os esforços para desenvolver sistemas de governança, melhorar a coleta de dados e envolver as partes interessadas na definição de sua estratégia.

Um exemplo:

“Ouvir nossos stakeholders nos ajudará a alinhar nossas prioridades ESG com as expectativas de nossos funcionários, clientes e comunidades”.

Uma mensagem convincente não se trata apenas de declarar compromissos trata-se de autenticidade, clareza e etapas acionáveis.

Seguindo essas dicas, você pode criar uma mensagem que inspire confiança, gere impacto real e mantenha o coração do investidor por perto.

Vai por mim acredita na minha experiência

Estamos juntos

A Importância da implantação do ESG para Construtoras e Incorporadoras Imobiliárias, quanto aos riscos materiais do setor.

Exemplo; O setor Imobiliário está cada vez mais exposto aos riscos climáticos

Os ativos imobiliários globais estão expostos a cerca de US$ 559 bilhões em riscos crescentes relacionados ao clima, de acordo com o provedor de dados S&P Global.

Em um novo relatório, eles exploraram o custo econômico projetado dos riscos climáticos para as empresas do S&P Global, bem como as oportunidades de adaptação que poderiam ajudar a mitigar os riscos.

A demanda global por soluções de adaptação climática bate a porta de todos e neste cenário quero chamar a tenção de como as questões ESG se tornam financeiramente relevantes para as corporações e seus investidores

 Milhares organizações de capital aberto em todo o mundo estão agora medindo, gerenciando e relatando questões ESG.

 As organizações agora estão nomeando Diretores de ESG ou Sustentabilidade para executar estratégias ESG e estabelecer metas em questões que vão desde reduções de carbono até diversidade e segurança de funcionários ou produtos.

 Ao mesmo tempo, o número de investidores comprometidos em integrar as questões ESG nas decisões de investimento e se envolver ativamente com as empresas em questões ESG cresceu exponencialmente.

Compartilhando este texto com vocês chamo a atenção para o benefício de todos que buscam carreira em ESG e Sustentabilidade e para o conhecimento sobre o fato de que como o ESG é importante para empresas e investidores a partir de aspectos financeiros, as questões ESG não devem e não podem ser ignoradas daqui para frente.

Adotar princípios ESG (Ambiental, Social e Governança) deixou de ser um “extra” ou tendência passageira. No setor de construção civil e incorporação imobiliária, a agenda ESG tornou-se pré-requisito não apenas para a sustentabilidade operacional, mas também como condicionante para acesso a financiamentos, investimentos e espaço no mercado.

Há uma nova mentalidade em curso, impulsionada por investidores mais conscientes, regulações mais rígidas e consumidores conectados com causas ambientais e sociais.

Construtoras e incorporadoras dispostas a trilhar esse caminho se destacam por sua resiliência, inovação e capacidade de geração de valor duradouro.

A busca por fontes de financiamento é parte estratégica da rotina de qualquer empresa do setor.

Hoje, as instituições financeiras estão mais criteriosas, priorizando projetos que minimizam riscos ambientais e sociais ao longo do ciclo de vida das obras.

Linhas de crédito verdes, empréstimos atrelados a metas ESG e emissões de títulos sustentáveis têm mudado a lógica do acesso ao capital, reduzindo custos e exigindo das empresas uma postura responsável e transparente.

O “custo do dinheiro” para obras imobiliárias e de infraestrutura está diretamente relacionado ao grau de comprometimento com o ESG.

Empresas que conseguem demonstrar governança ética, impacto social positivo e responsabilidade ambiental sólida conseguem negociar taxas de juros menores, prazos mais longos e até benefícios como carências ou reduções de garantia.

Vantagem competitiva real, que afeta desde o planejamento até a entrega do empreendimento.

A governança corporativa robusta é, hoje, um ativo tão valioso quanto o portfólio de obras.

Transparência em todas as camadas da gestão, ética nos negócios, auditorias regulares e canais efetivos de denúncia compõem um sistema de compliance que vai além do discurso: cria confiança junto a investidores, clientes, futuros moradores e órgãos reguladores.

Em um setor frequentemente associado a desafios relacionados à corrupção, trabalho informal e relações questionáveis com o poder público, as empresas que apostam em integridade e boas práticas são as que atraem os melhores parceiros e têm maior longevidade.

É preciso comunicar ações, demonstrar como as políticas impactam no dia a dia e mostrar resultados concretos para fortalecer a percepção e a reputação institucional.

A implementação de ESG impacta diretamente na gestão de riscos nos canteiros de obras. Identificar, monitorar e mitigar impactos ambientais, controlar resíduos, garantir o uso racional de água e energia, preservar áreas verdes e investir em tecnologias limpas são atitudes que reduzem a vulnerabilidade a sanções e embargos ambientais.

Do ponto de vista social, promover condições dignas e seguras para os trabalhadores, assegurar respeito à legislação trabalhista, promover diversidade e equidade, além de se envolver proativamente com as comunidades locais, são caminhos incontornáveis.

 O relacionamento saudável com moradores e lideranças no entorno da obra pode evitar protestos, ações judiciais e atrasos protegendo valor e imagem da empresa.

O mercado de infraestrutura imobiliária brasileiro, especialmente em obras de grande porte, é cada vez mais regulado por padrões internacionais.

Para acessar financiamentos de bancos multilaterais, é obrigatório o alinhamento com os Princípios do Equador e as diretrizes do International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial para financiamentos privados.

Estes padrões exigem avaliações aprofundadas de impactos ambientais e sociais (EIA-RIMA), planos de mitigação mensuráveis, consulta pública com transparência, engajamento permanente e mecanismos de accountability.

Não é mais possível improvisar ou tratar o ESG como ação pontual.

O alinhamento internacional é, hoje, o passaporte para participar de grandes projetos e ampliar mercados, em níveis nacional e global.

Certificações diversas estão cada dia mais presentes em lançamentos residenciais, corporativos e de uso misto, além de diferenciarem o produto imobiliário diante de um consumidor mais exigente e informado, agregam valor para investidores institucionais e facilitam a comercialização.

Essas certificações atestam sustentabilidade, qualidade de vida, eficiência no uso de recursos e baixo impacto ambiental, transformando imóveis em ativos cobiçados tanto no Brasil quanto no exterior.

Incorporar critérios ESG desde o projeto até a entrega final reduz custos operacionais e amplia a satisfação do usuário, tornando o ciclo de vida do empreendimento mais próspero e responsável.

Adotar políticas ESG no setor de construção e incorporação é assumir um papel de protagonismo na transformação das cidades.

Vai além da mera adequação regulatória ou do interesse comercial; implica reconhecer a capacidade do setor de influenciar positivamente o desenvolvimento urbano, fomentar inovação e contribuir para a criação de espaços mais resilientes, integrados e humanizados.

Estar à frente nesse movimento envolve liderança, engajamento de toda a cadeia produtiva e disposição para investir em tecnologia, capacitação e estruturação de métricas para monitoramento constante dos indicadores ESG. O setor imobiliário tem potência para ser vetor de mudança, favorecendo a sustentabilidade, a inclusão social e a geração de emprego qualificado.

Apesar dos avanços, o Brasil ainda enfrenta grandes desafios na disseminação e consolidação de práticas ESG na construção civil.

O ambiente regulatório é complexo, a cultura empresarial precisa evoluir e muitos atores do setor ainda enxergam o ESG como custo, e não como caminho para eficiência e diferenciação.

A crescente pressão de investidores estrangeiros, a responsabilidade crescente diante da emergência climática e as demandas do consumidor brasileiro, cada vez mais atento à reputação das marcas, incentivam o avanço consistente dessas práticas.

A oportunidade está em “sair na frente”: investir em inovação, parcerias estratégicas, atualização constante de processos e comunicação clara dos resultados obtidos em sustentabilidade, impacto social e governança.

Aquelas empresas que se adaptarem mais rápido com base técnica, sensibilidade social e transparência serão as líderes do futuro do mercado imobiliário.

No cenário atual, não há espaço para empresas que rejeitam ou subestimam a relevância do ESG.

O futuro do mercado imobiliário e da construção civil pertence às organizações capazes de conectar rentabilidade, responsabilidade social, ética e respeito ao meio ambiente. Integrar políticas ESG é garantir competitividade, acesso facilitado a capital, blindagem reputacional e uma contribuição efetiva para o desenvolvimento sustentável das cidades e do país.

Ao transformar o ESG em prioridade estratégica da diretoria ao canteiro de obras, do planejamento à entrega do imóvel construtoras e incorporadoras ganham a confiança dos stakeholders, ampliam o acesso a financiamentos sustentáveis e consolidam seu papel como agentes de inovação e transformação social.

O caminho é desafiador, mas os benefícios são concretos, mensuráveis e duradouros.

 E, principalmente, colocam o setor à altura das demandas de um mundo em transformação e de uma sociedade que quer construir, literalmente, um futuro mais sustentável.

Estamos juntos

A Importância do engajamento dos stakeholders na sua organização, dentro do viés dos processos ESG .

Muitos de nós estão atualmente participando de conferências virtuais, conversas online, webinars e chamadas zoom, e tornou-se cada vez mais evidente que autenticidade, transparência e confiança serão apenas algumas das qualidades que precisaremos ver em nossa liderança e negócios .

Ao ouvir vários palestrantes, os líderes que me movem e me impactam são aqueles que colocaram suas equipes e sua segurança, a prevenção ambiental e a responsabilidade social como foco principal.

São pouco ou raros é verdade, a maioria diz que tem propósito, aliás como virou moda essa de CEO com propósito, bem, esperemos os próximos capítulos a história vai dizer,

Intuitivamente, eles sabiam que não existiriam sem sua equipe, e para sair dessa crise, a equipe precisava estar a serviço do bem público.

  Estamos todos procurando segurança e conforto nesse momento, e muitos terão aprendido com essa a longa jornada que já se vão anos desde o acrônimo ESG para as organizações.

Vamos compartilhar esse conhecimento e continuar nossas jornadas com a mentalidade de aluno, sempre aprendendo.

Sua organização tem uma missão ou declaração de propósito impactante?

Este é o momento perfeito para estabelecer uma que ressoe tanto interna quanto externamente uma que todos podem abraçar, já que muitos de nós tentam reinventar nossos conceitos com novas limitações e diretrizes.

Em quase todas as caminhadas da vida, precisamos considerar como podemos receber nossas comunidades de volta.

Se fazemos parte de um negócio, quando mostramos aos nossos stakeholders (clientes, comunidade/vizinhos, convidados, investidores e/ou fornecedores) que nos preocupamos com eles, eles podem se tornar nossos maiores evangelistas, especialmente quando somos sensíveis à sua segurança e bem-estar.

Ser um negócio consciente e ter uma declaração de missão também é uma maneira de transmitir propósito internamente e dar à sua tribo e sua equipe algo para abraçar, se orgulhar e investir.

Aqui estão apenas alguns passos a serem dados baseados na minha vida profissional nessas 4 décadas de mundo corporativo para garantir que você saia desta crise com um senso de propósito renovado e um seguidor leal:

– Reavalie o que é mais importante.

Tive a sorte de trabalhar para uma organização consciente com uma missão definida e um foco na segurança e prevenção socioambiental, e nossa equipe incorporou essa missão em todas as facetas do negócio.

 Mesmo considerando como podemos ressurgir com mais sucesso, sei que navegaremos com cuidado e manteremos nossa missão em mente.

Aproveite para aprender e reavaliar o que é mais importante para suas comunidades.

Eu desafiaria a todos a explorar minuciosamente e pensativamente, talvez virtualmente, o humor de sua comunidade para determinar o que é de extrema importância e necessário agora.

– Recompensar os colaboradores e as partes interessadas.

Todos os anos, nós damos prêmios baseados em missões.

 Esses prêmios são entregues internamente a um membro da equipe de cuidado que exemplifica nossa missão e, externamente, a um stakeholder que vai além para criar uma esteira positiva em seu mundo.

 Acredito que isso será especialmente importante para reconhecer os muitos heróis na linha de frente à medida que emergimos da pandemia COVID-19.

– Mude conforme necessário.

Do outro lado dessa pandemia avassaladora, muitos de nós viveremos um mundo totalmente novo e provavelmente mais automatizado.

Considere como seu negócio impactou ou pode causar um impacto maior em suas comunidades de stakeholders.

Como sua tribo e equipe foram alteradas e afetadas pela crise?

Reavalie seu propósito com todos os seus stakeholders em mente.

– Viva e respire sua missão.

Se você tiver a sorte de trabalhar para uma organização orientada com propósito com uma missão, viva e respire.

Mesmo que você não o faça no momento, tente trabalhar com sua equipe para criar uma declaração de propósito forte e significativa e use seus serviços ou produto para lançar algo grande para sua comunidade à medida que emerge desse momento emocional e fisicamente desafiador.

Não há melhor maneira de construir lealdade de marca, fãs eternos e membros da equipe do que criando algo que seja autêntico e impactante, por mais simples que seja.

Vai ajudar a diferenciar a marca da sua organização.

Nada é melhor do que estar a serviço do bem público, e este é o momento ideal para uma discussão de longo prazo sobre como suas estratégias de negócios estão focadas no aperfeiçoamento de todos.

Agora é um momento de conhecimento e aprendizado compartilhados, e uma profunda gratidão e gratidão sincera pelo bem-estar de todos.

Estamos juntos!

O que, por que e como? Gerenciamento de riscos de mudanças climáticas   na ISO 14001!

Quem me conhece sabe que durmo, penso e respiro gestão de riscos, e tenho sido cobrado pelos colegas e amigos(a)s, por que eu não falo sobre a 14001 X Riscos.

Mas agora a ISO para não perder o bonde do ESG, já está falando de riscos das mudanças climáticas, ridiculamente raso, mas fala.

Então, ALÔ gestores de MEIO AMBIENTE  …., vamos lá rsrs

A ISO 14001 fala com bastante ênfase sobre a gestão e avaliação de riscos, que irão substituir no atual processo de “ação preventiva” já empregados por organizações certificadas com a ISO.

Portanto, essa alteração vem promover e proporcionar um ambiente de melhoria contínua, que é o cerne das normas ISO.

Mas o que quer dizer “prevenção e gestão de riscos” para você e sua organização?

Mas vamos examinar com mais detalhes e exatamente o que constitui o “risco” em termos de padrão de 14001:2015.

Como definimos “risco”?

A ISO 31000 é uma norma projetada especificamente para lidar com gerenciamento de risco, e ela define o “risco” como “o efeito da incerteza sobre os objetivos”.

Nessa descrição, é fácil prever como qualquer tipo de risco identificado pode ter um efeito negativo sobre os indicadores chave de desempenho (Kpis), que são efetivamente os “sinais vitais”, de uma organização, bem como um efeito negativo sobre o meio ambiente como um todo.

O risco pode vir de várias formas, como por exemplo: incerteza financeira, falha de projeto, aspectos de segurança, competição, problemas de tecnologia, o efeito sobre o meio ambiente das operações realizadas por seus negócios, gestão de resíduos, emissões perigosas ou consumo de energia.

Portanto, é razoável que a ISO 14001 vise acrescentar grande ênfase e importância a estes aspectos, que potencialmente afetam a empresa e seu impacto sobre o meio ambiente.

Mas, como essas alterações irão nos afetar e o nosso sistema de gestão ambiental no dia a dia?

Vejamos alguns pontos;

Identificando os “riscos” dentro de um sistema de gestão ambiental (SGA).

Tradicionalmente, a maioria das organizações tem usado a avaliação e prevenção de riscos para tentar controlar o desempenho ambiental e evitar quaisquer aspectos ou riscos, tornando-se tão tangível que afetam os resultados da empresa e criticamente e o meio ambiente.

Os riscos devem ser identificados de forma semelhante aos sistemas de qualidade ou saúde e segurança, utilizando avaliações das ameaças, impacto, probabilidade, vulnerabilidades e assim por diante.

Na maioria das organizações, esta função é responsabilidade de um único gestor de meio ambiente, e em muitos casos este trabalha sozinho para identificar e mitigar o risco o desempenho ambiental da uma organização.

A revisão da 14001: 2015 vai mudar isso em três aspectos críticos:

  •  A necessidade de maior participação por parte da alta direção;
  •  A ação preventiva, substituída por risco;
  •  Maior foco na prevenção dos riscos.

Cada organização como de costume tem como procedimento um processo de avaliação de risco para qualquer operação a ser realizada.

Mas agora, a maior participação e engajamento da alta direção é desejável durante este processo, em vez de ser deixado para um único indivíduo dentro da organização.

Portanto, é necessário passar a ser regular a participação da alta direção, desempenhando um papel muito mais ativo nas discussões sobre a identificação de onde se encontram as áreas com maior potencial de risco.

Talvez reuniões regulares sobre “identificação de riscos”, com todos da direção e a equipe de SGS seria uma boa ideia.

Ou convidar pelo menos um membro da alta direção para suas reuniões mensais ou trimestrais para fornecer entrada na identificação de riscos junto a sua equipe de SGA.

Isto deve oferecer uma imagem mais precisa e completa de risco dentro de sua organização e sua gestão SGA.

O processo de gestão de riscos e prevenção também deve ser conduzido pela alta direção junto com o gestor do SGA, que deverá permitir um escopo mais amplo de conhecimento e habilidade para ser trazido para o processo de prevenção de riscos.

Afinal, é muito possível que o representante da direção geral e SGA compartilhem uma perspectiva diferente sobre o que constitui um risco imediato para a sua empresa, e esta partilha de pontos de vista é uma melhoria para sua capacidade de identificar e eliminar os riscos.

Roche, como e quando posso implementar essas mudanças?

Por que não começar agora?

Se você já é certificado ISO 14001, então você já tem um processo de auditoria interna e avaliação de risco estabelecidos.

Você pode contar com a ajuda e obter o compromisso da sua própria equipe de gestão, adotando as mudanças mencionadas acima.

E iniciar reuniões ou discussões mesmo sobre os possíveis riscos já identificados.

Melhorar o seu processo de gestão de risco com base nestas discussões, como uma constante melhoria é básico e fundamental para a evolução do processo.

Você pode dar prioridade ao gerenciamento de risco, dedicando mais tempos e utilizando mais participantes da equipe nas discussões sobre as medidas de prevenção que antes não recebiam toda essa atenção em seu SGA.

Desta forma, você estará pronto para cumprir as novas modificações da norma, enquanto melhora o desempenho do seu negócio removendo o risco para o meio ambiente ao mesmo tempo.

Certamente que só pode ser uma coisa boa para todos.

E não se esqueça nunca!!!

Não existe zona de conforto para nós que trabalhamos nessa área.

Qualquer deslize como consequência vem em forma de pesadas multas, ação civil e criminal e já estamos assistindo encerramento de organizações causados por acidentes ambientais.

Que aliás não é novidade agora, não podemos esquecer os grandes acidentes ambientais do passado, e agora a mídia junto com a sociedade está muito mais atenta a estão questão.

A pouco tempo tivemos Mariana (MG), Barcarena (PA), Brumadinho (MG), Cubatão, Porto de Santos e contando………..(infelizmente)

Estamos juntos!

O Impacto das Diretivas ESG da UE sobre as Exportações do Brasil: Um Novo Paradigma para o Comércio Internacional.

Nossa consultoria www.robertoroche.com.br está sentindo uma dificuldade de nossos atuais clientes da Agroindústria tanto nas cooperativas e fazendas em geral que nos procuraram uma certa preocupação quanto a exportação dos produtos para o mercado UE, e, não é para menos, realmente as cobranças aumentaram e com certas peculiaridades.

Vamos entender como as recentes diretivas ESG da UE estão impactando as exportações brasileiras e quais medidas as empresas nacionais precisam adotar para se manterem competitivas no mercado europeu.

Na era da globalização e da crescente consciência ambiental, as diretrizes ESG (Environmental, Social and Governance) da União Europeia estão redefinindo o panorama do comércio internacional.

Para o Brasil, um dos maiores exportadores mundiais de commodities e produtos agrícolas, essas novas regulamentações representam tanto desafios quanto oportunidades.

A Nova era dos Relatórios de Sustentabilidade

A União Europeia tem sido pioneira na implementação de políticas voltadas para a sustentabilidade e a transparência corporativa.

Uma das mudanças mais significativas nesse sentido é a introdução de novas orientações para os relatórios de sustentabilidade.

A Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD – Corporate Sustainability Reporting Directive) é um marco nessa evolução.

A CSRD amplia significativamente o escopo e a profundidade das informações que as empresas devem divulgar sobre seus impactos ambientais e sociais.

Para as empresas brasileiras que exportam para a UE, isso significa uma necessidade urgente de adaptar suas práticas de relatórios.

Não basta mais apresentar dados genéricos sobre sustentabilidade; agora, é preciso fornecer informações detalhadas e verificáveis sobre a pegada de carbono, uso de recursos naturais, condições de trabalho e políticas de governança.

Essa nova realidade exige que as empresas brasileiras invistam em sistemas robustos de coleta e análise de dados ESG.

A transparência e a precisão dessas informações serão cruciais para manter a confiança dos parceiros europeus e cumprir as regulamentações cada vez mais rigorosas.

CBAM: O Desafio do Inventário de Carbono

Uma das diretivas mais impactantes para os exportadores brasileiros é o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM – Carbon Border Adjustment Mechanism).

Esta medida visa equalizar os custos de carbono entre os produtos produzidos na UE e os importados, prevenindo o chamado “vazamento de carbono”.

Para os exportadores brasileiros, especialmente nos setores de alta emissão como siderurgia, cimento e fertilizantes, o CBAM representa um desafio significativo.

A diretiva obriga os exportadores a realizar um inventário detalhado das emissões de carbono associadas à produção e transporte de seus produtos.

Isso inclui não apenas as emissões diretas, mas também as indiretas ao longo da cadeia de suprimentos.

A implementação do CBAM exigirá das empresas brasileiras:

1.  Investimentos em tecnologias de medição e monitoramento de emissões.

2. Desenvolvimento de expertise interna em contabilidade de carbono.

3 Possível redesenho de processos produtivos para reduzir a intensidade de carbono.

4. Engajamento ativo com fornecedores para mapear e reduzir emissões na cadeia de valor.

Embora desafiador, o CBAM também oferece oportunidades.

Empresas brasileiras que se anteciparem e desenvolverem processos de baixa emissão podem ganhar vantagem competitiva no mercado europeu.

Siga me no Instagram Siga me no Twitter Siga me no Facebook Siga me no Youtube

As Novas Regulações do Banco Central Europeu

O setor financeiro também está no centro das novas diretrizes ESG da UE.

O Banco Central Europeu (BCE) introduziu regulações que exigem que as instituições financeiras avaliem e divulguem os riscos climáticos em seus portfólios.

Isso tem implicações diretas para as empresas brasileiras que buscam financiamento ou investimento europeu.

Para se alinhar com essas regulações, as empresas brasileiras precisarão:

●     Integrar considerações climáticas em seus modelos de negócios e estratégias de longo prazo.

●     Desenvolver métricas claras para avaliar e reportar riscos climáticos.

●     Implementar governança robusta para supervisionar questões relacionadas ao clima.

Essas medidas não apenas facilitarão o acesso ao capital europeu, mas também fortalecerão a resiliência das empresas brasileiras frente aos desafios climáticos.

TCFD e CSRD: Alinhando-se aos Padrões Globais

A Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD) e a já mencionada Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD) são dois frameworks que estão moldando o futuro dos relatórios ESG globalmente.

Para as empresas brasileiras, alinhar-se a esses padrões não é apenas uma questão de conformidade com as regulações da UE, mas uma oportunidade de se posicionar como líderes em sustentabilidade no mercado global.

O TCFD fornece recomendações para divulgações financeiras relacionadas ao clima, focando em quatro áreas principais: governança, estratégia, gestão de riscos, e métricas e metas.

Já o CSRD vai além, exigindo divulgações detalhadas sobre uma gama mais ampla de questões ESG.

Para se adequar a esses padrões, as empresas brasileiras precisarão:

1.  Desenvolver uma compreensão profunda dos riscos e oportunidades relacionados ao clima em seus setores.

2. Implementar processos para integrar considerações climáticas na tomada de decisões estratégicas.

3. Estabelecer metas baseadas na ciência para redução de emissões e outros impactos ambientais.

4. Investir em treinamento e capacitação de equipes para lidar com questões ESG complexas.

As novas diretivas ESG da UE representam um ponto de inflexão para as exportações brasileiras.

Embora os desafios sejam significativos, as oportunidades de inovação e liderança em sustentabilidade são igualmente importantes.

Para navegar com sucesso neste novo cenário, as empresas brasileiras devem:

  • Adotar uma abordagem proativa para a sustentabilidade, integrando-a ao core business.

●     Investir em tecnologias e sistemas que permitam uma gestão e relatórios ESG eficazes.

●     Engajar-se ativamente com stakeholders, incluindo reguladores, investidores e comunidades.

●     Colaborar com parceiros na cadeia de suprimentos para abordar desafios ESG de forma holística.

●     Desenvolver competências internas em áreas como contabilidade de carbono, gestão de riscos climáticos e relatórios de sustentabilidade.

As organizações que conseguirem se adaptar a esse novo paradigma não apenas manterão sua competitividade no mercado europeu, mas também estarão bem-posicionadas para liderar a transição global para uma economia mais sustentável e resiliente.

Em conclusão, as diretivas ESG da UE estão redefinindo as regras do comércio internacional.

Para o Brasil, isso representa uma oportunidade de transformar desafios em vantagens competitivas, posicionando-se como um líder global em práticas empresariais sustentáveis e responsáveis.

O futuro do comércio internacional será verde, e as empresas brasileiras têm o potencial de estar na vanguarda dessa revolução.

Estamos juntos

Investir em gestão estratégica de segurança, é um bom negócio $$?

Pasmem, ainda sou questionado em algumas organizações quando nos contratam para reorganizar o SGI ou para mentoria na gestão de ESG e o QSMS-RS.

E considero a dúvida normal, até porque muitas das vezes, essas organizações não passaram por situações críticas quanto a fatalidades, pulsões graves.

Mas em gestão estratégica de riscos, esse não deve ser o pensamento.

Vamos assistir por muito tempo, ações reativas quanto a decisões de investimento na área de segurança.

Vida que segue.

Empresas que possuem em seu DNA uma cultura de segurança enraizada envolvem ativamente todos os colaboradores em segurança.

 Isso inclui CEOs, Diretoria executiva, gerentes, supervisores, colaboradores de produção, colaboradores de suporte e até mesmo seus clientes visitando suas fábricas.

Mas como você faz isso?

Em diversa organizações onde atuei como profissional de ESG e QSMS-RS & Sustentabilidade, consegui com um certo sucesso obter o envolvimento ativo da diretoria, apontando os benefícios financeiros das iniciativas de segurança.

 O lucro e a ausência de perdas são um grande motivador para os executivos seniores.

Todos os dias eles olham para os balanços e falam sobre isso.

Devemos falar sobre como nosso trabalho afeta positivamente os resultados.

Economizamos um bom dinheiro e mostrei a eles como fizemos isso usando informações sobre perdas e prêmios da companhia de seguros.

Usando meus Kpis, pude mostrar uma economia significativa como resultado dos esforços de segurança da empresa.

Eu completaria uma auditoria de segurança calculando multas como se eu fosse o cara da MTB.

Toda violação de segurança observada economiza uma multa potencial.

Concluiria os cálculos do retorno do investimento para mostrar os benefícios das melhorias de segurança.

Tínhamos problemas ergonômicos significativos e eu queria que a organização investisse.

Eu mostrei a eles como o ROI (retorno do investimento) estava acima dos Kpis de afastamento e lesões.

 Analisava as perdas por localidades e mostrava quais plantas precisavam de mais atenção para controlar os ferimentos, mostrando o uso eficiente dos recursos da empresa.

Você precisa falar o idioma da gerência, pois eles podem não ouvir ou entender o idioma de segurança.

Combine segurança e finanças.

Você fará com que eles ouçam o que está dizendo e seja um parceiro com você para alcançar suas iniciativas de segurança.

Como diretor de QSMS-RS & Sustentabilidade, pude envolver outros colaboradores ativamente, desenvolvendo funções e responsabilidades.

 Depois que as pessoas entendem qual é o seu papel no quadro geral, tendem a levar isso a sério e cumprir essas responsabilidades.

Por exemplo, o papel de um colaborador da produção era verificar sua área de operação em busca de segurança todos os dias.

Eles levaram essa responsabilidade muito a sério, e no processo, a área de trabalho e os arredores se tornaram mais seguros para trabalhar, pois se envolveram ativamente em segurança.

Outro programa foi a sinalização de segurança, posters etc.

Exigia que cada departamento organizasse e se responsabilizava a cada trimestre.

Essas placas mostravam itens como segurança de empilhadeiras, segurança química, bloqueio / sinalização etc.

Essas placas educacionais foram montadas pelos colaboradores da produção.

 A equipe vencedora recebeu um almoço grátis no final do ano.

Eles se envolveram muito em segurança, aprenderam muito sobre segurança e se orgulharam de seu trabalho.

Todos os meses, tínhamos vídeo conferências mensais com os campeões de segurança de cada fábrica, compartilhando as melhores práticas e ajudando todos nós a alcançar o mais alto nível de conscientização sobre segurança.

Convidamos especialistas no assunto a discutir questões como liderança ou cultura de segurança, treinando e educando.

Exigimos que os gerentes e supervisores de cada fábrica fossem treinados em segurança.

Como resultado, cada um deles conhecia os padrões de segurança das NRs e controlava proativamente as exposições e violações.

Os colaboradores da fábrica foram incentivados a participar de comitês de segurança e ofereceram sugestões para melhorar a segurança da planta.

Pegávamos os colaboradores fazendo a coisa certa e publicavam suas fotos mostrando essa atividade.

Descobrimos que todos eles queriam fazer a coisa certa na esperança de ser pego fazendo as coisas certas.

Realizamos pesquisas com colaboradores solicitando seus comentários e postamos todas as respostas para todo mundo ver.

Coisas incríveis acontecem quando você é honesto.

Coisas boas acontecem, as pessoas ficam seguras e felizes.

As organizações gastam $$$ coletando dados para que as decisões executivas sejam corretas ao orientar a empresa a atingir suas metas e objetivos.

Os executivos gerenciam suas empresas com base no que os dados estão dizendo.

Como profissionais de segurança, precisamos desenvolver e coletar dados para gerenciar o sistema de segurança de maneira inteligente.

 Além disso, ao gerenciar o sistema de segurança usando dados significativos, você alinha a segurança com a empresa na maneira como está sendo gerenciada.

Você pode usar vários tipos de dados para medir a eficácia do seu sistema de segurança.

Esses dados podem ajudá-lo a determinar a eficácia do seu sistema de segurança e onde ele precisa ser aprimorado.

Organizações onde possuem uma cultura de segurança forte vão além do exigido por lei

 Os requisitos das legislações devem ser os mínimos.

Como profissionais de segurança, você deve identificar ativamente onde pode se destacar em ir além.

Tivemos um programa de sustentabilidade solicitando e incentivando os colaboradores a controlar e gerenciar resíduos.

Tivemos patrulhas de uso do cinto de segurança em nosso estacionamento, verificando se os colaboradores estavam usando cinto de segurança ou não.

 Isso incentivou nossos colaboradores a usar cinto de segurança e a se protegerem quando estão dirigindo.

Distribuímos fichas de segurança e bem-estar para nossos colaboradores, incentivando-os a viver uma vida mais produtiva.

Montamos um plano de continuidade de negócios para proteger a operação comercial em caso de desastre.

 Incentivamos nossos colaboradores a ficarem seguros em casa, solicitando que concluam os planos de evacuação para incêndio em casa.

Você precisa que seu pessoal pense em segurança, mesmo quando não está no trabalho.

Organizações com uma cultura forte em QSMS-RS & Sustentabilidade pensam em segurança em um contexto maior e não apenas em segurança no trabalho.

Também é importante que haja integração sistêmica das funções de segurança e de negócios.

A segurança deve ser uma função crítica dos negócios.

Estamos juntos!

Gestão de lições aprendidas sobre o ESG em tempos de COVID, qual foi a sua ?

Investidores e outras partes interessadas têm sido francos sobre os riscos ambientais, sociais e de governança (ESG) há algum tempo.

Para organizações e diretores que têm lutado para entender o porquê, basta olhar para o impacto que a pandemia COVID-19 teve em sua própria organização.

Em muitos aspectos, o COVID-19 ampliou a necessidade de as organizações se concentrarem na sustentabilidade a longo prazo usando um foco no ESG.

 Também demonstrou a necessidade de ampliar a definição de um grupo de stakeholders à medida que as organizações pensam sobre o impacto de suas ações nos acionistas, bem como em colaboradores, clientes, fornecedores, comunidades e outros.

Aqui estão apenas alguns exemplos de como o COVID-19 demonstrou a importância de um foco ESG e como isso poderia levar adiante para o futuro:

Ambiental: Você pode ter pensado que o “E” no ESG realmente não afetou o seu negócio.

Mas considere como os riscos ambientais podem ter um impacto material na cadeia de suprimentos de uma organização.

Empresas com cadeias de suprimentos em países que foram duramente atingidas pelo COVID-19, como China e Itália, sofreram interrupções significativas, e seus negócios foram impactados.

 Fabricantes de medicamentos genéricos ou organizações de tecnologia, por exemplo, que tiveram que parar temporariamente parte ou toda a produção nos países afetados durante a pandemia.

Desta vez foi o COVID-19, mas da próxima vez, pode ser um evento climático:

Sua cadeia de suprimentos está limitada a uma região ou país suscetível a furacões e secas, por exemplo?

Suas operações são altamente dependentes de fontes de água seguras?

 O COVID-19 demonstrou a importância de ter uma cadeia de suprimentos resiliente que possa suportar interrupções.

Social: Os riscos sociais abrangem uma variedade de tópicos, mas os colaboradores a segurança cibernética são dois bons exemplos para mostrar.

A maioria das organizações tem tido segurança e bem-estar dos colaboradores no topo de suas listas prioritárias desde o início da pandemia.

As organizações que continuam fazendo o seu melhor para seus colaboradores enfatizando o bem-estar, a flexibilidade e a saúde mental, por exemplo sairão no topo do ponto de vista de talento e reputação.

Aqueles que não fazem de seus colaboradores uma prioridade corre o risco de perder alguns ou não poderem atrair trabalhadores no futuro.

À medida que as organizações se deslocam para um trabalho mais virtual, aquelas que já estavam configurando equipamentos relevantes e tinham boas práticas de segurança cibernética e privacidade de dados e treinamento de colaboradores no local estavam bem-preparadas.

 O COVID-19 destacou a importância de colocar a saúde e a segurança dos colaboradores em primeiro lugar, bem como garantir que a segurança cibernética e a privacidade dos dados sejam áreas de foco contínuas.

 Concentrar-se nesses tipos de mudanças agora pode ajudar a beneficiar as organizações em um futuro em que o teletrabalho e a digitalização serão ainda mais prevalentes.

Governança: Embora muitas organizações já tenham abordado a diversidade do conselho, o componente de governança também inclui elementos de conformidade regulatória, gerenciamento de riscos e comportamentos éticos e de conformidade.

Por exemplo, apesar de atender aos requisitos de elegibilidade, algumas organizações de capital aberto com melhor acesso ao mercado de capitais enfrentaram críticas depois de receber fundos de instituições governamentais.

Os fundos foram destinados a ajudar a manter as organizações menores à tona, mas muitos não foram capazes de obter empréstimos antes que o fundo secasse.

O COVID-19 mostrou a importância de ter fortes práticas e procedimentos de governança em vigor e como eles podem ajudar a proteger contra riscos ou problemas de reputação.

Lidar com as preocupações do ESG dos investidores pode não estar no topo da sua agenda agora.

 E com razão muitas organizações precisam se concentrar na resiliência financeira de curto prazo.

Mas o ESG não deve ficar em segundo plano por muito tempo.

 Uma vez que você entenda o que os investidores estão procurando em torno do ESG agora e no futuro, você pode usar sua experiência do COVID-19 para repensar suas mensagens ESG e contar sua história.

 E você pode usar essa mesma experiência para entender melhor como investir em estratégias de ESG hoje vai torná-lo mais resiliente quando a próxima crise ocorrer.

Estamos juntos!

Faça agora mesmo sua inscrição