Aprenda com meus erros, investigação de acidentes: aprendizagem ou culpar?

 Sibéria, no meio do nada, eu novinho achando que eu “amo meu trabalho “logo: Sou feliz!

Tolinho!!

Projeto difícil sob pressão para produzir, máquinas não funcionando, colaboradores foram movidos para locais diferentes devido as dificuldades de produção, cerca de 5000, que nem falavam inglês.

Situação:

O time está tendo que continuamente corrigir um problema mecânico, localizado em uma grua de altura elevada (cerca de 50 metros) e claro, ventos fortes e congelando.

Isso não passou despercebido, na verdade dois dias anteriores, o líder novo (EU) tinha observado a equipe lutando com esse problema.

No entanto, os problemas não foram relatados através do sistema de comunicação organizacional, MINHA CULPA, ERREI!!!!!!

Então, o problema mecânico na altura tinha ocorrido novamente e para corrigi-lo, o colaborador, subiu sem qualquer queda controles de proteção, sem avisar a nossa equipe e com autorização do gerente de produção já que ele tinha XX anos de trabalho na empresa a e dizia ele que mandava, mas que o dono etc (o de sempre, para quem é do trecho, sabe o que estou falando)

E colaborador caiu, ficou pendurado pelo pé, em um piscar de olhos uma foto foi tirada e compartilhada através o relato on-line como uma condição de perigo de alto risco.

Devido a categorização de alto risco, isto foi em cascata através da organização para a alta direção até Londres!

Horas depois, que o tal gerente sênior estava exigindo a resposta e gritando, e questionando por que o nós (segurança) tínhamos vazado (foto) essa violação para fora!

Com este nível de tensão e emoção, o processo de investigação foi colocado em movimento, iniciou-se com questões tais como “o que estava a pensando?”, “por que você quebrou as regras” e no final da discussão o colaborador tinha sido acusado e declarado culpado.

Foi quase como a condenação em um tribunal, encontrando-se em frente ao operacional e RH, gerentes, e DEMITIDO e foi dito que as regras estão lá para protegê-lo e ele devia segui-las.

Não concordei, com a situação de como foi levada a investigação, o tal gerente ficou calado e culpou a todos, nunca disse que a decisão foi dele, e como era novo (tinha medo de perder o emprego) segui o protocolo, parei por ali, ninguém me ouviu!

Anos depois, já sênior, casca grossa, aprova de encarregado protegido do diretor, aprova de gerente ou diretor de produção que não dão a mínima para questões de segurança.

A mesma situação se repete 10 anos depois, com os mesmos tipos de personagens, situação de perigo idêntica e tudo mais, só que agora, em outro projeto atravessando a savana na África do Sul.

Já tinha influência e poder para não só punir, mas ir a mais fundo e entender o que aconteceu e tornar o ocorrido como um fator de lições aprendidas e começar a divulgar o acontecido como forma de alerta e aprendizagem.

E não culpei nem deixei demitir o colaborador dessa vez, e sim chamar atenção do encarregado e do gerente de produção.

É fundamental dar importância da aprendizagem em gestão de lições aprendidas, essa é chave de uma boa gestão!

Quais são as diferenças nas duas abordagens e como elas afetam o resultado e a melhoria contínua das organizações?

Vamos primeiro olhar para a cultura da culpa, quando um indivíduo ou um grupo de trabalho comete um erro, ao nos responsabilizarmos por esse erro tornando-o uma escolha do indivíduo / grupo.

Essa abordagem não faz nada para o aprimoramento da empresa e pode, de fato, ser apenas como um emplastro pegajoso sobre a questão, devido a não identificar os fatores contribuintes do sistema e, por sua vez, levar a uma repetição do acidente.

Assim, ao focar apenas no trabalho operativo em altura, as falhas do sistema, não relatar problemas mecânicos, questões de produção pessoal novo e pressão adicional da esperança de que eles pudessem transformar a produção, foram perdidos / não considerados.

Uma abordagem baseada em equipe para o aprendizado de acidentes é extremamente poderosa e pode:

Fornece acesso ao conhecimento local “especializado”, especialmente sobre questões operacionais, apoiar a construção da confiança e o desenvolvimento de culturas “justas” (abertas, justas);

Também promover a aprendizagem sobre como investigar em geral (ou seja, não apenas falhas).

Isso ajuda a dar propriedade e mostra um nível de confiança da administração de que os trabalhadores desempenham um papel enorme no sucesso das operações.

Esse mesmo processo nas investigações de acidentes é vital.

Ao respeitar e confiar que a força de trabalho participa dessas sessões de aprendizagem, incentiva a abertura, ao passo que a responsabilização é mais do que provável para tornar a não comunicação de problemas uma realidade.

Usar esse conhecimento operacional também pode levar a práticas robustas sendo implementadas, identificando onde os sistemas talvez estejam fracos e quebrando durante as operações.

Podemos observar que a resposta a acidentes causa um nível de emoções que pode levar as investigações a caçar bruxas, em vez de sessões de aprendizagem verdadeiras para a organização e quando esta oportunidade de aprendizado é perdida devido à necessidade de encontrar culpados.

Em outras palavras, não encontre culpados, aprenda e corrija os sistemas!

Estamos juntos!

Como levar o aprendizado de um acidente para não se repetir de novo?

Em algumas organizações, os acidentes são analisados e as lições aprendidas são identificadas.

Mas também, temos notado isso em nossas due diligencies quando chamados para auxiliar na melhoria do desempenho em gestão de risco de impactos socioambientais e de trabalho de seus ativos.

Que nossos colegas, passam batidos na questão da gestão de lições aprendidas, hábito que adquiri faz tempo nas organizações que passei profissionalmente como responsável pela área da gestão de riscos e emergência.

Embora muitas melhorias de desempenho duramente conquistadas tenham sido entregues a longo prazo, alcançar o próximo nível de desempenho exigirá mais do que apenas melhorias incrementadas.

Em quase todas as organizações, os acidentes são analisados e as lições aprendidas são identificadas.

O aprendizado efetivo com um acidente fomenta a aprendizagem transformacional e, como tal, reduz o risco de incidentes recorrentes que tenham as mesmas ou similares causas como um incidente ocorrido (e investigado) no passado.

Embora muitas melhorias de desempenho duramente conquistadas tenham sido entregues a longo prazo, alcançar o próximo nível de desempenho exigirá mais do que apenas melhorias incrementadas

Embora muitas organizações possam ter dificuldade em aprender efetivamente com incidentes, relativamente pouco se sabe sobre os gargalos específicos no processo.

Nosso texto fornece uma visão da causa mais provável do potencial de aprendizagem perdido: a implementação de intervenções e a avaliação de seu efeito.

Uma desconexão entre aqueles que investigam e aqueles que implementam ações pode ser uma das causas da falta de melhoria substancial na última década.

A natureza dos acidentes não mudou nas últimas décadas, assistimos repetidamente as mesmas causas em todos os acidentes que temos notícia o potencial de aprendizagem dos acidentes aparentemente não foi utilizado de forma otimizada.

Concordam comigo????

Muitas organizações investigam acidentes para entender o que exatamente aconteceu e o que poderiam ter feito para diminuir a probabilidade de recorrência de eventos semelhantes no futuro.

Uma suposição comum é que a análise cuidadosa dos acidentes e a documentação dos pontos de aprendizagem levarão aos resultados desejados.

 No entanto, embora as pesquisas e análises sejam necessárias, apesar de serem conduzidas com cuidado, elas certamente não são suficientes para o processo de aprendizagem.

Aprender com acidentes é um aspecto fundamental da política de segurança das empresas tanto na parte ambiental como a de trabalho

 No entanto, poucos conseguem reduzir o número de acidentes para uma base sustentável por causa, entre outras coisas, do aprendizado inadequado de incidentes do passado.

 Nesse contexto, consideramos os acidentes como desvios indesejáveis, particularmente em processos primários ou de apoio. I

Acidentes, portanto, podem ser vistos como avisos ou sintomas de controle de processos subestimados.

Ao aprender com os acidentes, as organizações podem abordar as causas, e a melhoria contínua resultante contribui para um processo confiável e seguro com menos eventos.

Aprender com acidentes visa não apenas reduzir a repetição potencial, mas também melhorar o processo de aprendizagem em geral.

Normalmente, a suposição implícita é que o aprendizado com os acidentes será adequado quando a análise for realizada com cuidado e as aulas são formuladas para ajudar a mitigar a repetição de incidentes.

 Para aprender com eles de forma eficaz, no entanto, são necessárias algumas etapas de acompanhamento e ações que levem a intervenções eficazes.

O processo de aprendizagem em si deve ser avaliado.

A aprendizagem, portanto, não deve apenas ser destinada a aprender com um único acidente em si, mas também deve focar no aprendizado a partir do resultado de uma análise mais profunda de todo o processo.

Só assim uma organização pode identificar desvios nos processos de negócios a tempo de lidar com eles e, assim, realizar a continuidade na melhoria.

 Para isso, é necessário reduzir o potencial de repetição deles, tomando as medidas adequadas ao nível das causas identificadas e avaliando sua eficácia.

Em suma, todo o processo, desde a ocorrência do acidente até e incluindo a avaliação das medidas implementadas, precisa ser melhorado.

Estamos juntos!

Que tipo de líder em segurança você quer ser?

Um dia, você vai deixar a profissão de segurança.

Que legado você quer deixar?

O que você precisa fazer para que isso aconteça?

Em algum momento, a maioria dos pais teve a conversa com seus filhos: O que ou quem você quer ser quando crescer?

As crianças tendem a responder com outros tipos de profissões: um policial, bombeiro, médico, astronauta ou jogador de futebol.

Ao considerar profissões, devemos fazer a pergunta seguinte: “Por quê? E esse tipo de trabalho lhe interessa? Você quer ajudar a salvar ou curar as pessoas? Você quer explorar áreas não fretadas ou viver a vida perseguindo a próxima recompensa? O “por quê” ajuda você a encontrar sua paixão e aumentará sua felicidade e valor para os outros.

Conheci e trabalhei com profissionais de segurança de todas as esferas nessas 4 décadas de trecho

Alguns eram altamente eficazes, e alguns estavam perdidos e pareciam ter desistido com um pé para fora da porta.

Alguns escolheram esse campo no início, buscando um diploma técnico como segurança e saúde ocupacional.

Muitos outros, como eu, tropeçaram neste campo depois de uma carreira de sucesso em outros campos.

Com um pouco de treinamento, eu vi os profissionais mais negativos finalmente encontrar sua vocação.

Por outro lado, estou perto de completar uma missão de coaching com um gestor sênior de segurança que deseja realizar algo importante antes da aposentadoria.

Nunca vi mais excitação e paixão em alguém desesperado para deixar seu legado no último ano de trabalho.

O futuro não está prometido e nem os empregos que estão sendo ocupados pelos líderes de segurança de hoje.

 Se não estamos perseguindo nossas paixões e avançando as abordagens em torno da segurança ocupacional, o líder de amanhã irá.

 Poucas organizações assumem a responsabilidade de desenvolver profissionalmente seus líderes.

Se você tem uma longa carreira ou apenas 1 ano, hoje cabe em grande parte a cada indivíduo se desenvolver.

 Quais são seus planos para melhorar suas capacidades e provar seu valor para o seu empregador e as pessoas que você serve?

O que seria o sucesso para você em seu papel daqui a cinco anos?

Se você não define primeiro o sucesso para si mesmo, é impossível saber com qualquer grau de certeza onde concentrar seus esforços de melhoria para fazer a maior diferença para si mesmo e para os outros.

Agora como consultor, muitas vezes sou contratado para treinar e orientar profissionais de segurança para ajudá-los a aumentar sua eficácia em seu papel ou prepará-los para um novo.

As seguintes perguntas têm sido úteis a todos, independentemente do papel ou do meio ambiente:

1. Por que você quer servir os outros nesta profissão?

2. Para que indústrias ou indústrias você deseja fornecer valor e por quê?

3. Que experiências e educação você precisa buscar ou obter para se tornar o tipo de líder que você quer ser?

4. Daqui a cinco anos, à medida que você investe no seu desenvolvimento profissional, como você será percebido pela liderança da empresa, pela força de trabalho, pelos seus pares na profissão e na sua família?

 5. O que você vê como seus papéis e responsabilidades mais importantes para criar essas percepções?

6. Como você vai acompanhar o seu progresso e se responsabilizar?

Considere refletir sobre essas perguntas importantes e revise suas respostas com um colega, mentor ou coach confiável.

Você pode fazer a diferença e encontrar paixão neste trabalho, pois há muitos papéis a desempenhar e muitos tipos importantes de profissionais de segurança. Você só tem que se perguntar:

“Que tipo de líder de segurança eu quero ser?”

Estamos juntos!

Acidentes Acontecem , até quando?

Não existe expressão que mais me incomode ouvir como está mencionada no título do texto.

Tenho revisado e elaborado PAEs, PEIs, Plano de Gestão de crises e de continuidade das operações agora como consultor!

É impressionante o pouco caso que se é dado pelas empresas e colegas.

Não é culpa de ninguém, se existe culpado seria na minha visão é a falta de Cultura de Prevenção e pronta resposta a acidentes do nosso país.

Nossos colegas, apagam incêndios todos os dias, se tornam burocráticos na busca eterna de atender as NRs, outros, em cursos sobre como ser Líder, ou sobre Comportamento Seguro etc.

E quando a vaca vai para o brejo, sim, ela vai, é questão de tempo!

Como lidar com essa situação? Simulado com dia e hora marcada? Faça me um favor!

Quer me ver fora do sério também, é escutar de algum Professional de QSMS-RS & Sustentabilidade esta afirmação!

“Acidentes acontecem”

Tanto para acidentes com colaboradores, bem como para acidentes ambientais.

Definitivamente, NÃO, acidentes não acontecem, eles são causados por vários fatores em que certo momento se alinha e resultam em um acidente, mas não simplesmente acontecem!

Enquanto existir esta percepção, vamos assistir estatísticas cada vez mais estarrecedoras sobre acidentes do trabalho.

Vamos a uma reflexão e leve o debate para sua empresa e a seus gestores também!

Se for a “SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR”, alguém me explica, por quê:

A cada 15 segundos um trabalhador morre de um acidente ou doença relacionada ao trabalho, e 153 pessoas experimentam uma lesão relacionada ao trabalho.

Estes fatos representaram um fardo enorme para as organizações e para a sociedade como um todo, custando mais de 2,3 milhões de mortes por ano, para não mencionar os mais de 300 milhões de acidentes não fatais.

Web sites lindos falando sobre QSMS-RS e Sustentabilidade, campanhas lindas nas paredes das fábricas e obras falando sobre segurança e. Continuamos assistindo a estatística aumentar.

Até quando? E por quê?

Gostaria de ouvir de todos que tiverem a paciência de ler este texto as suas considerações nos comentários ao final do texto.

Já tive que lidar com fatalidades em minha vida profissional e em algumas situações, por política da empresa acompanhei o corpo até entregar a família ou tive que a dar a notícia pessoalmente aos familiares.

Fico emocionado até hoje quando me lembro, e sinceramente, não gostaria que ninguém passasse por isso.

Por isso não tenho como aceitar ou digerir um comentário como” ACIDENTES ACONTECEM”

Quando digo que a meta deve ser ZERO de acidentes fatais e ZERO de acidentes com ou sem afastamentos é porque eu acredito.

Já presenciei esta atitude de líderes por ande passei e testemunhei os resultados positivos.

Certo tempo atrás quando transferido da África para o Oriente. Assumi a posição de gestor de QSMS-RS em um complexo de estaleiros em Cingapura que construíam simultaneamente na época algumas plataformas e FPSOs, com cerca de 8000 colaboradores em três turnos.

Quando recebido pelo Diretor Geral, ele externou que estava muito preocupado, pois há vários anos a taxa de acidentes era ZERO tanto com o sem afastamento, sim ZERO! E nenhum acidente ambiental.

E segundo ele, era muito perigoso este clima, pois criava uma falsa zona de conforto e nessa hora que tudo perecia bem, poderiam acontecer os acidentes.

Por isso ele pedia uma troca saudável de diretor no intuito de motivar os 48 gerentes de QSMS-RS, 78 supervisores e 85 técnicos de segurança e meio ambiente de 9 nacionalidades diferentes!

Que liderança exemplar vinha deste Diretor e que reponsabilidade estava assumindo a partir daquele dia.

Antes que alguém me pergunte, não terminei com zero meus Kpis.

Mas aonde quero chegar com vocês meus colegas.

Liderança, atitude e motivação são fundamentais para o sucesso de uma operação e para qualquer mudança de cultura de valor como a segurança.

Por outro lado……..

Fui testemunha de vários péssimos exemplos de gestores perante os colaboradores.

Já estive presente em reuniões gerenciais onde estes gritavam, esperneavam falavam como se fossem os bastiões da segurança.

Mas…, somente depois de um acidente ou para fazer show para terceiros, depois voltava à displicência rotineira.

Imaginem um gestor que toda segunda pela manhã em reunião de diretoria exigia novidades da segurança, chegando ao ponto de assédio moral aos diretores e gerentes de cada área exigindo SEGURANÇA!

Mas nas reuniões sociais bebia e saia dirigindo, dirigia a mais de 150 km na estrada, passava pelos seus comandados na contramão ao chegar à fábrica onde todos assistiam à distância de sua fala e suas atitudes.

Mesmo assim, com tudo isso ainda exigia segurança (O histórico de segurança tanto na parte do trabalho como ambiental da gestão dele não era bom).

Não existe, sucesso em qualquer empresa que você participe se não houver engajamento.

Uma empresa existe graças às pessoas, sejam elas colaboradores ou clientes.

O fator humano tem que ser considerado acima de tudo, comportamento seguro, percepção de risco e liderança todos estes temas por mais batidos e falados pelos especialistas, se não for levado em conta o ser humano, o valor da VIDA, nada disso vai funcionar.

Todos devem participar serem ouvidos e liderados com um objetivo comum.

Governança corporativa com uma cultura forte de QMS-RS & Sustentabilidade não existem se não houver forte comprometimento com “o fazer o que tem que ser feito de forma correta”, dentro dos padrões éticos que norteiam as relações de negócio, entretanto, para isto, deve existir competência gerencial por parte dos gestores principais, pois até para estar comprometido com os mais elevados princípios é necessário ser competente, e contar com uma equipe competente.

Está na hora de mudar e ir mais fundo nos fatores que causam os acidentes.

Realizar uma gestão de QSMS-RS e Sustentabilidade enfiando por goela adentro, não dá certo.

Acidentes acontecem, né!

Até quando?

Estamos juntos!

 

Passivo ambiental em aquisições de áreas, onde o problema está oculto!

Nestes meses participando de debates e palestras por este Brasil a fora, e realizando due diligence em vários processos de aquisições e fusões.

Tenho presenciado situações em que nunca poderia imaginar que ainda acontecessem, pois nestes anos todos de experiência em minha vida profissional sempre fiquei antenado para certas questões que sempre se apresentaram em aquisições ou fusões das empresas em que participava, quanto ao problema de adquirir uma área com passivo ambiental que normalmente está oculto.

E vejo que é um assunto que ainda passa batido.

Eis que, em uma participação para formandos em Engenharia Ambiental e de outra turma de gestão ambiental.

Um dos participantes que se graduava e tinha certo tempo de atividade agropecuária já que tinha herdado da família.

Vem a mim com a seguinte questão:

Roberto, comprei uma área para expandir meu agronegócio e agora vejo que nada vinga naquela área e acabo de ser notificado pelo órgão ambiental, alegando que era uma área contaminada e a responsabilidade era minha na descontaminação.

É pertinente está notificação?

Toda vez que era acionado pela corporação em que trabalhava em projetos de green field ou Brown Fields tanto no Brasil como em outros países, nossa equipe era sempre instruída a realizar a primeira pergunta ao chegar ao local, de como era antes a situação da área/imóvel.

E depois iniciar a auditoria/due diligence ambiental.
E por que deste questionamento?

O licenciamento ambiental (onde existia) é um velho conhecido das empresas e indústrias.

Porém, poucas delas estão cientes da necessidade de efetuar a baixa do licenciamento e das consequências de não adotar tal providência quando do encerramento das atividades em determinado estabelecimento.

No Brasil, no estado de São Paulo, por exemplo, a legislação estabelece que os empreendimentos sujeitos ao licenciamento devem comunicar ao órgão ambiental o encerramento de suas atividades.

Junto com a comunicação, deve ser apresentado plano de desativação que indique eventuais medidas de recuperação ambiental que serão adotadas nas áreas a serem desocupadas, cabendo ao empreendedor implementar as medidas indicadas no plano.

Apesar da obrigação legal, com frequência os estabelecimentos são simplesmente desativados sem qualquer comunicação não necessariamente por má-fé, mas também, por desconhecimento da obrigação.

Em tais casos, os problemas mais sérios aparecem quando a área/imóvel é vendida.

Ao lado do empreendedor original, além de multas administrativas (geralmente menos relevantes), a autoridade ambiental poderá determinar a recuperação de eventual dano ambiental ainda que o imóvel já tenha sido transferido a terceiro.

Mas a questão não se encerra na responsabilidade perante ao órgão ambiental.

O empreendedor original também poderá enfrentar problemas na sua relação com o terceiro adquirente do imóvel.

Dependendo do contrato e das circunstâncias do caso concreto, o vendedor poderá ser obrigado a indenizar o comprador com base em diversos argumentos, que incluem desde quebra de representações até violação da boa-fé contratual em virtude da não comunicação dos danos ambientais existentes na área/imóvel.

Do lado do comprador do imóvel, a situação é igualmente desconfortável. Afinal, sua propriedade pode possuir passivos ambientais que precisarão ser dimensionadas e eventualmente remediadas.

Mesmo que a responsabilidade pela recuperação possa ser atribuída também ao empreendedor original, o novo proprietário poderá vir a sofrer eventuais restrições e preocupações decorrentes da contaminação.

Fica fácil imaginar o problema quando pensamos que a área/ imóvel pode já ter recebido outra destinação, inclusive com construções e instalações novas, sendo que o órgão ambiental poderá determinar relevantes alterações e interferências na propriedade a fim de garantir sua qualidade ambiental.

Alguns casos noticiados pela imprensa refletem exatamente tal preocupação, especialmente quando um imóvel anteriormente utilizado para fins industriais passa a ter fins residenciais.
Em tais casos, condomínios residenciais construídos em áreas que tinham sido usadas por indústrias acabaram surpreendidos com a existência de contaminações ambientais no imóvel.

Diante desse cenário, fica claro que todos os envolvidos na transferência da área/ imóvel têm interesse na correta delimitação e equacionamento da questão ambiental.

Como resultado, o cumprimento da legislação referente ao encerramento de atividades sujeitas ao licenciamento ambiental representa, além de dever legal, maior segurança para as partes envolvidas no negócio.

Quanto ao nosso amigo, que me veio com o questionamento acima no início do texto, após a explicação, logo em seguido vem outra pergunta:

Quanto custa para descontaminar e se eu poderia fazê-lo!!!

Assunto para o próximo texto.

Estamos juntos!

Gestão de Frotas e sua Responsabilidade Cívil e Criminal por danos Socioambientais.

Após escrever um artigo em meu blog e aqui no Linkedin sobre a importância da auditoria SASSMAQ para as empresas de transporte.

Tenho recebido muitas consultas para palestras e questionamentos por gestores de frotas.

Em nossas conversas, lembro aos gestores que em minha experiência profissional ao longo do tempo, sempre contabilizávamos em nossos Kpis os acidentes ocorridos em nossa frota e isto era muito importante para nossa melhoria em gerenciamento de risco.

Pois estes veículos faziam parte da responsabilidade da empresa sim, e esses Kpis eram contabilizados e impactavam nossos índices de sustentabilidade na bolsa.

A cobrança dos acionistas era constante e com razão.

Tínhamos uma grande preocupação com acidentes que causassem impactos socioambientais também.

Além de serem computados em nossos Kpis onde afetava nosso desempenho, poderiam arranhar a imagem da empresa perante os stakeholders e sermos responsabilizados civil e criminalmente pelos danos socioambientais causados.

Se vocês pensam que a responsabilidade acaba quando a frota deixa os portões do estabelecimento estão bem equivocados.

Senão, vejamos:

Imagine a seguinte situação: Certa empresa que manuseia e transporta produtos perigosos ou produtos que possam impactar o ambiente em caso de acidente se encontra instalada perto de um rio e uma comunidade.

Vejam bem! esta empresa “NÃO FABRICA OU PRODUZ”.

Um determinado dia, vários peixes aparecem boiando nas margens do rio.

Após análise do órgão ambiental, chega-se à conclusão de que os peixes estão contaminados com um dos produtos que esta empresa manuseia e transporta para terceiros e que esta deve ser penalizada pela situação, mesmo tendo toda a documentação de QSMS-RS em dia.

De fato, causou um grande impacto socioambiental!

Outra transportadora, um dos seus caminhões sem ser o culpado do acidente na rodovia, mesmo assim por ter uma carga que impactou o meio ambiente quando tombada, também foi penalizada pelo órgão ambiental.

Analisando a legislação ambiental em vigor temos de ter em mente que, neste caso, o que conta “é o dano e não a culpabilidade”, ou seja, mesmo que cumpridos todos os regulamentos legais, a responsabilidade pela reparação do dano é indispensável.

O mesmo ocorre quando o assunto é passivo ambiental causado pelo acidente ou manuseio inapropriado.

Uma empresa que vendeu suas propriedades pode ser acionada por dano quando houver uma contaminação no solo, por exemplo.

A lei é extremamente rigorosa em relação ao passivo ambiental, pois estabelece uma responsabilidade independente de culpa.

“A indenização não se dá só por conta do dano provocado ao meio ambiente, como bem de interesse da coletividade, mas também pelo dano material e moral sentido pelas pessoas, pois a contaminação ambiental pode gerar um estresse e perdas materiais para a população envolvida”.

Nestes casos, ao contrário de multas administrativas, que têm parâmetros, a indenização não tem teto e pode levar uma empresa a falência.

Exemplos não faltam na mídia.

O gerador de passivo ambiental deverá ser sempre responsável pelos mesmos, independentemente da venda ou da contratação de empresa de transporte licenciada ou não.

“Eximir o gerador da responsabilidade pelos resíduos, mesmo após sua destinação, significa abrir uma porta para formação indiscriminada de passivos ambientais”.

Em todos os países industrializados, o gerador permanece responsável pelos resíduos indeterminadamente. E aqui no Brasil não é muito diferente.

Portando gestor, analise muito bem os seguintes pontos:

Que tipo de frota está cuidando do transporte de seus produtos?

Esta possui licença para tal em dia?

Possui plano de emergência em caso de acidente socioambiental?

Possui seguro ambiental?

Possui contrato com alguma empresa séria de atendimento a emergências?

Na sua área de carga, descarga e manuseio de produto?

Se está ocorrendo contaminação em sua propriedade devido ao manuseio?

E até mesmo, se vá adquirir alguma outra área para sua empresa no caso de uma expansão, se esta possui algum tipo de passivo ambiental?

Nada como uma due diligence e análise de risco socioambiental, para entender sua situação perante a estes pontos elencados acima e outros muito mais.

Prevenir é melhor que remediar!

Estamos juntos!

Quando perceberem que o verdadeiro desafio não é a conformidade ou a exposição legal em segurança, seu maior cliente o colaborador, vai agradecer!

28 de abril é um dia mundial de luto para aqueles que foram mortos no trabalho.

Os cartazes promocionais dizem: “Reflita, Lembre-se, Resolva, Prevenia”.

 Em alguns lugares do mundo, às 11h, todos os participantes observaram um minuto de silêncio por aqueles que perderam a vida e suas famílias que foram deixadas para trás.

Na conferência de segurança organizacional no Texas (USA) que participei ano passado , eles mostraram um vídeo retratando a história de um homem que foi gravemente ferido no trabalho e como o dono da empresa percebeu que não havia feito tudo o que podia para evitar o incidente.

O vídeo tinha um tom genuíno de arrependimento, mas nenhum apelo claro à ação além de se esforçar mais.

Cada vez mais, as organizações estão percebendo que os colaboradores não são um problema de segurança a ser controlado, mas os clientes de seus esforços de segurança.

Quando as necessidades do cliente não são atendidas, tragédias se tornam possíveis.

 Ainda assim, muitas organizações baseiam seus esforços em restrições regulatórias necessárias e na minimização da exposição legal, e não nas necessidades dos colaboradores.

Tragédias como ferimentos catastróficos e fatalidades continuam a ser o alerta que comunica que os colaboradores não têm tudo o que precisam para fazer seu trabalho com segurança.

Em muitos casos, a segurança reativa ainda tende a produzir esforços de segurança mais eficazes do que os esforços proativos.

As organizações ligam a manivela na caixa dos programas de segurança tradicionais, mesmo depois que a música deixou de tocar.

Então, como sair dessa mentalidade e atender às necessidades de segurança dos colaboradores?

 A resposta está na adoção de algumas práticas de marketing e pesquisa de mercado para os esforços de segurança adotados.

Produtos e serviços são frequentemente desenvolvidos para atender a uma necessidade do consumidor.

A pesquisa de mercado foi feita para determinar qual é a necessidade e se o produto ou serviço proposto atenderá à necessidade.

 Precisamos fazer essa pesquisa entre os colaboradores em segurança.

 Devem ser questionados sobre o que precisam para fazer o seu trabalho em segurança em termos de formação, assistência, ferramentas e equipamentos, procedimentos e, mais importante, tempo.

Tabulações regulares das percepções de necessidade dos colaboradores devem direcionar os esforços do departamento de segurança, bem como fornecer informações valiosas para treinamento, aquisição, engenharia e supervisão.

 O aumento da porcentagem de necessidades dos colaboradores atendidas deve se tornar um KPI para o departamento de segurança que é relatado à gerência e à liderança, juntamente com indicadores atrasados.

Percebendo que os colaboradores podem não saber o que precisam, a organização deve utilizar conhecimentos externos e benchmarking para determinar quais outras coisas podem melhorar a segurança que os colaboradores não estão cientes.

 No marketing, “Oceano Azul” refere-se a novos produtos e serviços que criam mercados totalmente novos.

Steve Jobs disse: “Ninguém sabia que precisava de um iPhone até que eu inventei um”.

 Pode haver uma série de inovações em segurança que possam beneficiar os colaboradores em organizações específicas.

Organizações experientes têm exploradores com um “ouvido no chão” através de publicações de segurança, feiras, anúncios de novos produtos e outras mídias que incluem líderes organizacionais, bem como profissionais de segurança.

 Esses grupos de exploradores estão à procura de qualquer coisa que possa potencialmente ajudar seus colaboradores a fazer seu trabalho com mais segurança.

No entanto, raramente é suficiente simplesmente medir o mercado e responder.

 O verdadeiro atendimento das necessidades deve ser estratégico, não apenas tático. Isso significa que a pesquisa de mercado de segurança deve ser compartilhada com líderes organizacionais que compilam os dados em uma estratégia de segurança que corresponda e complemente a estratégia de negócios.

 A estratégia de segurança deve definir claramente o plano para vencer a guerra contra os acidentes, armando os colaboradores com o melhor equipamento e um plano de batalha claro.

O progresso precisa ser medido periodicamente e a estratégia ajustada quando necessário.

 Se a estratégia de negócios competir, em vez de elogios, com a estratégia de segurança, a segurança quase certamente perderá a batalha.

A segurança e a produtividade não devem tornar-se dicotômicas para os colaboradores.

As ideias de segurança e produtividade devem se encontrar em uma estratégia abrangente para alcançar a “produção segura” de produtos e / ou serviços.

Quando o plano de batalha é claro, o esforço de todos os envolvidos está alinhado e eficaz.

Essa abordagem estratégica da segurança também cria algumas limitações.

Programas, processos e módulos de treinamento prontos para uso geralmente são insuficientes para atender às necessidades e criar alinhamento com a estratégia.

 Mais personalização pode ser necessária, o que pode desafiar as abordagens existentes para o treinamento e o engajamento do colaborador.

Os módulos de treinamento baseado em computador usados para treinamento anual de atualização podem precisar ser modificados.

O treinamento em sala de aula pode precisar ser mais bem alinhado, e o uso de empresas de treinamento externas pode não funcionar tão bem.

No entanto, embora estes sejam desafios, eles também são oportunidades.

Na realidade, a maioria dos treinamentos de segurança, especialmente os DDS, não atendem às necessidades dos colaboradores e é em grande parte uma perda de tempo, além de atender aos requisitos mínimos de conformidade.

 Os colaboradores já estão tendo tempo para essas atividades.

 O custo do tempo do colaborador afastado do trabalho é geralmente maior do que o custo de ministrar o treinamento através dos vários meios de comunicação.

 Tornar os módulos de treinamento mais eficazes para atender às necessidades dos colaboradores é, em última análise, uma abordagem de baixo custo com um grande ROI potencial baseado na redução de acidentes.

Oportunidades de engajamento do colaborador, como observações de segurança baseada em comportamento (BBS) e equipes de direção, também podem precisar ser avaliadas em relação à estratégia de segurança.

Embora o engajamento seja um objetivo nobre, muitos desses programas são vistos pelos colaboradores como um trabalho ocupado desnecessário e improdutivo e podem realmente criar ressentimento em vez de engajamento.

 Isso não é verdade para todos esses programas.

Muitos BBS e outros processos são vistos pelos colaboradores como extremamente valiosos na prevenção de acidentes e devem ser continuados.

Outros podem precisar de algumas revisões.

Mas, novamente, o fator determinante deve ser se os programas estão ou não atendendo às necessidades dos colaboradores e ajudando-os a fazer seu trabalho com mais segurança.

Quando os líderes organizacionais e os gerentes de segurança percebem que o verdadeiro desafio não é a conformidade ou a exposição legal, mas atender às necessidades dos colaboradores por meio de esforços efetivos de segurança, pode ser possível que parem de lamentar, e o mundo pare de se arrepender, e que todos levem a segurança a um novo nível de excelência.

Estamos juntos!

Qualidade das empresas de atendimento a emergência ambiental e coleta de resíduos, você conhece a sua?

Na última semana, estive em um evento onde estavam presentes vários empresários de empresas de transporte, agentes portuários e grandes empresas que possuem uma frota considerável.

A maioria dos presentes, não transporta produtos perigosos, mas como mencionei em minha palestra, basta um acidente com seu veículo em que provoque um impacto socioambiental em região, independente do produto que transporta e pronto!

O estrago está feito a imagem da empresa e consequentemente a valor de sua marca!!!!

E se a questão de QSMS-RS e Sustentabilidade não está em sua agenda corporativa, não possuindo seguro ambiental, contrato com uma empresa de atendimento emergencial e coleta de resíduos.

Estará exposta de tal maneira que poderá encerrar suas atividades casa ocorra um acidente ou equívoco na gestão de QSMS-RS e Sustentabilidade.

Muito dos presentes no evento talvez me considerasse alarmista, não sei, mas tem sido minha função corporativa por anos, alertar os acionistas e CEOs de possíveis riscos ambientais por onde fui gestor.

 Como já passei por estas situações antes e várias vezes, sinto muito confortável em alertar.

Experiência na linha de frente tenho alguma, e tenho muitos cases para contar.

Bem, depois do evento fui para casa, tranquilo.

Eis que este sábado de madrugada recebo o telefonema de um diretor que estava no evento.

Pedia ajuda. Dois de seus veículos haviam tombado nesta noite, um em uma região portuária e outro na estrada. Ou seja, tínhamos produtos no mar e em um córrego em uma APP.

Desgraça pouco era besteira, pois não tinha seguro ambiental e nem sabia a quem recorrer para atendimento de emergência. E me perguntou se conhecia alguém e se podia ajudar!

Não pude ajudá-lo neste quesito, seria irresponsável de minha parte recomendar uma empresa que não eu tinha auditado para realizar estes serviços, só me prestei a acompanhar o trabalho, pois conheço bem o assunto.

E foi lamentável o eu presenciei de quem prestou o serviço, por isso este texto!

Quando uma empresa contrata um serviço de atendimento emergencial, coleta de resíduos e até uma consultoria de QSMS-RS e Sustentabilidade está sujeita a certos riscos.

E estes riscos devem ser identificados e avaliados antes de contratar.

Mas, que riscos são esses e como controlá-los?

O maior risco é falto de capacidade de atendimento e gerenciamento de quem presta este tipo de serviço.

Certo tempo atrás participei de um simulado nos Emirados Árabes, em que realmente me chamou atenção e abriu os meus olhos, pois tenho vários anos de experiência neste assunto, e tinha trabalhado em empresas que prestavam este serviço no mundo afora.

Nunca tinha visto nada igual e totalmente inusitado e me fez pensar, como seria este simulado aqui no Brasil!

Primeiro: Era um simulado sem aviso prévio! Pasmem quem é da área aqui no Brasil sabe muito bem do que estou falando; Segundo :foi com óleo mesmooooo, ou seja, nada de pipoca, arcos com bolinha, serragem e outros), a responsabilidade era enorme; Terceiro: aconteceu ao mesmo tempo em vários pontos na costa, um terrestre e em uma plataforma.

Pergunto: Qual a empresa aqui no Brasil tem realmente equipamento, mão de obra especializada e bases avançadas para atender ao mesmo tempo tudo isso (Não vale carregar equipamento de um lado para outro, dizendo que já está chegando!)?

Fora toda essa logística de atendimento ainda temos: coleta, transporte e entrega de resíduo em um lugar adequado ambientalmente para recebê-lo.

E se todo este atendimento não for com “qualidade”!!!

Resultado: Termina com uma série de eventos que vão desde áreas mal remediadas, contaminação dos funcionários, solo, lençol freático e mesmo a vizinhança.

Será responsabilizado civil e criminalmente pelo impacto causado.

Nesta situação, a área contaminada terá que ser remediada, gerando grandes indenizações, enfim, tem-se um caso clássico de passivo ambiental, onde enormes prejuízos financeiros quase sempre estão presentes.

Ao mesmo tempo, quem contratou o serviço tem grande chance de ser multado e responder por crime ambiental por um atendimento malfeito.

Riscos existentes nas atividades de atendimento a emergências ambientais e envio de resíduos sempre vão existir até por que é um mercado em franca expansão e toda à hora surge uma empresa oferecendo um preço bem baratinho atender a sinistros e para coletar e tratar seus resíduos, mas como avaliar?

Uma tendência, verificada nestes últimos meses são empresas requisitando os meus serviços (quando posso) para realizar auditorias ambientais e de qualidade operacional nas empresas que oferecem estes serviços na tentativa de tomar conhecimento e controlar estes riscos.

É muito importante e ter clareza nos objetivos destas auditorias.

Tenho auditado e avaliado algumas auditorias realizadas por terceiros e sinto a falta de conhecimento específico e real experiência em atuação no assunto por parte de quem realizou.

Estas auditorias são válidas e bem-intencionadas.

Mas é de fundamental importância observar que os objetivos e a sistemática das auditorias nas empresas que oferecem o serviço são bem diferentes de uma simples auditoria.

Vejamos alguns exemplos dos muitos itens a verificar:

1) Avaliar os riscos de corresponsabilidade por parte de quem atende a emergência, coleta e transporta resíduos;

2) Avaliar o processo do primeiro atendimento e da continuidade operacional;

3) Verificar se as bases avançadas que dizem possuir: tem gente especializada (treinadas e capacitadas) no assunto? Tem equipamento suficiente (não vão ficar esperando chegar de algum lugar)?

Essas auditorias têm características próprias e devem ser realizados indo muito além da parte ambiental, pois o objetivo é proteger a empresa contra quem não possui a mínima condição de realizar o serviço.

Como por exemplo: A idoneidade das pessoas que dizem saber o que estão fazendo, sua experiência no assunto, sua formação profissional e clara a idoneidade financeira da empresa.

É uma questão imprescindível para uma excelente gestão de QSMS-RS e Sustentabilidade a empresa saber a quem contratar para atender a emergência e como são transportados e tratados os resíduos gerados pelo acidente.

É inquestionável que se trata de uma atividade que envolve riscos.

E sem dúvida, esta gestão correta irá definir as empresas que continuam ou não no mercado.

Agora: Não possuir seguro ambiental, equipe de emergência para pronto atendimento emergencial e coleta de resíduos sérios e responsáveis.

Irão viver grandes emoções!

Neste mundo globalizado, preocupado com o meio ambiente. Não fazer parte na agenda de governança corporativa QSMS-RS e Sustentabilidade é um risco para o negócio.

Estamos juntos!

Como podemos aprender com os eventos/acidentes para melhorar nossa gestão de riscos para investimentos sustentáveis /ESG

A maioria dos colegas de gestão de risco, principalmente quanto aos riscos socioambientais do ESG acham que aprender com os eventos é uma questão de como relatar e reportar, mas passamos por essa fase décadas atrás. 

 Muitos possuem uma abordagem com diferentes ferramentas quando se trata de analisar esses eventos.

Quando as conclusões dessas análises começam a ficar um pouco duvidosas, aí a abordagem passar ser “comprar outra ferramenta”. 

Claro, você precisa de uma ferramenta para revelar as causas subjacentes, mas se você der uma grande ferramenta para investigadores fracos isso não vai funcionar. 

“Um tolo com uma ferramenta ainda é um tolo.” 

Também encontramos algumas deficiências, onde as pessoas apenas disseram:

“Temos a ferramenta certa, mas não necessariamente a utilizamos ao máximo.” 

A maioria cria muitas recomendações

O problema é que as coisas realmente começam a ir ladeira abaixo após a fase de análise. 

O que você observa, é que a organização conduz uma investigação, a partir de uma espécie de lista de recomendações gerada.

 Mas com esta lista, há algumas armadilhas:

Uma é que você faz 200 recomendações, e você tem 10 eventos, então você terá 2000 recomendações, e depois de um ano você tem 20.0000 recomendações, o que significa que efetivamente você não terá recomendações. 

Uma das coisas que você pode fazer é priorizar essas ações.

 Mas as pessoas nas organizações parecem ter medo de priorizar ações após um evento/acidente.

 É um ponto difícil. 

A maioria das organizações não implementam todas as recomendações.

O próximo passo é que você deve implementar o que você recomendou e isso acontece a uma taxa /Kpis surpreendentemente baixa.

 A maior parte da energia é colocada para garantir que tenhamos essas recomendações, e então toda a energia é perdida. 

Você passou um enorme tempo na parte da investigação, você passou uma enorme quantidade de tempo na parte final, e então você deve fazer alguma coisa. 

Quando, o que você faz então é elaborar um plano e você apresenta para a liderança, e a liderança diz:

Sim ótimo, vamos fazê-lo. 

Mas você tem que fazê-lo e isso acaba por ser um grande obstáculo. 

 A maioria das organizações não sabem o efeito de suas intervenções.

Mas o obstáculo final, que de uma perspectiva de aprendizagem, e o obstáculo mais importante é que você se pergunta: as intervenções têm um efeito positivo? 

Um passo que é completamente ignorado.

 A maioria das empresas investigam, monitoram, mas quase nunca avaliam o efeito.

 Isso leva à situação intrigante em que a maioria das organizações realmente não sabem o efeito de suas intervenções. 

Exemplo?

Concluíram que as pessoas precisam de mais treinamento, enviaram pessoas para o curso de formação, medem quantas pessoas participaram do curso, mas nunca se perguntam:

  • Essa pessoa agora trabalha diferente?
  • Isso tem algum efeito?

 De uma perspectiva de aprendizado, por favor!!!!

 Não construímos uma biblioteca de intervenções eficazes. 

No mundo ideal, quando você teve um evento, você o analisa, toma uma ação (gerenciamento de riscos), e então esse mesmo evento/acidente não deve acontecer novamente, ou pelo menos, a frequência deve ser reduzida. 

Mas não vemos isso acontecendo na realidade. 

Parte da questão é que as pessoas responsáveis pela primeira parte do processo não são necessariamente responsáveis pela última parte do processo.

 Sou muito a favor de envolver as pessoas que são, em última instância, responsáveis pela implementação.

 Além disso, envolvê-los em um estágio inicial da investigação.

Se você fizer uma análise de risco, certifique-se de que as pessoas que realmente têm que fazer as coisas também estão envolvidas na fase “o que vamos fazer”. 

Acho que foi em um dos comitês de riscos ESG que participei não me lembro bem que país ou onde e quando, que estabeleceram uma meta das análises da efetividade de suas intervenções.

 Uma de suas conclusões foi que as melhores intervenções foram feitas quando você dá a análise à outra parte e as deixa, com base na análise, compor suas próprias recomendações. 

Infelizmente subestimamos muito a importância de fechar o ciclo e envolver as pessoas que realmente fazem o trabalho. 

Estamos juntos 

Gestão Ambiental Portuária , ônus ou oportunidade ?A concorrência é grande !

Desde que regressei ao Brasil em definitivo, avisando a turma que não tinha mais crachá e, estava agora do outro lado da cerca como consultor, vi que poderia ajudar com a minha vivência e experiência os colegas e as organizações.

Entre vários assuntos na área portuária e emergência ambiental como;

Elaboração de PEI, revisão o PEI, auditoria Conama 306, PGR, auditar consultorias responsáveis pelas condicionantes no licenciamento e sua execução e por aí vamos.

Poderia citar mais, e é grande a quantidade de terminais que temos por este Brasil.

Mas realmente a falta de uma gestão ambiental me chamou atenção, quando as exigências do mercado são grandes, e aqueles portos que não se preocuparem com esta questão vao ficar para trás.

Não existe duvida que um dos setores que não está estagnado, é a questão dos portos no Brasil, não é a perfeição, mas muito tem sido investido por empresas interessadas em melhorar a logística.

Mas será que estão preocupados com a questão ambiental?

Será que já ouviram sobre “Portos Verdes”?

Já ouviram notícias de que alguns navios ou foram multados ou foram rejeitados por não possuírem ou estarem adequados a uma política ambiental?

Se não acho bom começar a pensar em Gestão Ambiental!!!

“E vale apena lembrar: Lei no 10.233/2001 (Art. 11 – V), o gerenciamento da infraestrutura e a operação do transporte aquaviário também devem ser regidos pelo princípio da sua compatibilização com a preservação do meio ambiente. Neste sentido, a Gerência de Meio Ambiente vem acompanhando a gestão ambiental nas instalações portuárias e, com isso, conhecendo o estado da arte desta gestão.

Este acompanhamento tem possibilitado à Agência intervir no ambiente portuário para aprimorar a qualidade dos serviços prestados sob o ponto de vista ambiental”.

Não são muitas as autoridades portuárias que possuem uma gestão ambiental adequadamente estruturada, com pessoal qualificado e em número suficiente, orçamento próprio e políticas consistentes e continuadas.

Da mesma forma, poucas empresas privadas do sistema portuário aí incluem bases de apoio para óleo e gás, estaleiros e terminais tratam as questões ambientais no âmbito do planejamento, como uma estratégia proativa, que reduz custos e diminui impactos ambientais, evitando as ações de comando e controle que são reativas, dispendiosas e ineficazes em termos socioambientais.

Ao contrário, em muitos casos tais preocupações são ainda restritas ao setor legal, visando o cumprimento da exigente legislação ambiental.

No entanto, é preciso ir além, abandonando de vez a postura defensiva e reativa, pois, nada é mais “SUSTENTAVEL” do que ser proativo, antecipar-se aos problemas.

Hoje assistimos empresas diminuindo a produção ou fechando por falta de água e ou energia, quando no passado já deveriam estar pensando em ações de sustentabilidade para racionar /reutilizar ou buscar fontes alternativas e eu debito isso na falta de uma estrutura de gestão de sustentabilidade corporativa que deveria ter previsto.

Como a pro atividade também é uma característica da gestão ambiental, por qual motivo ainda alguns não aderiram a essa gestão de Sustentabilidade?

Uma das explicações pode estar no fato de que a gestão sustentável provoca mudanças profundas, tanto estruturais quanto culturais, que definem um novo modus operandi.

Para realizar uma gestão ambiental é essencial preparar-se, qualificar-se, investir, mudar estruturas, processos e rotinas.

É por isso que do ponto de vista dos empreendedores, geralmente preocupados com o lucro imediato, a gestão ambiental sempre foi identificada como custo adicional.

No entanto, essa lógica vem sendo superada por outra, que identifica a preservação ambiental como fator de vantagem competitiva sustentável, especialmente quando somada às ações de responsabilidade social corporativa.

“O investimento em sustentabilidade se paga com a economia dos recursos”

A regulamentação ambiental, que tem sido considerada um fator que afeta a competitividade das empresas e dos países, pode ser um fator que a impulsiona.

O pensamento em muitos setores é de que as medidas de desempenho ambiental são barreiras ao desenvolvimento, pois demandam custos elevados de adaptação, que se refletem nos preços dos produtos e serviços, reduzindo a competitividade das empresas.

Numa competição entre portos, por exemplo, especialmente aqueles que estão geograficamente próximos, tais situações podem ser decisivas na escolha do que será utilizado para a movimentação de um determinado produto.

Assim, os portos que estiverem ambientalmente mais adequados poderão ter uma vantagem adicional sobre os demais, tanto por diminuir impactos e custos, quanto por conseguir atrair e manter determinadas cargas.

As demandas ambientais sobre o sistema portuário são imensas, por conta de passivos herdados e de ativos continuamente criados. Ambos os casos geram inconformidades, que devem ser enfrentadas para que as conformidades possam ser alcançadas, garantindo o pleno funcionamento dos portos sem prejuízos econômicos e socioambientais.

As principais conformidades a serem atendidas atualmente pelos portos são as licenças de operação (LO); licenciamento de dragagem; instalação de unidades de gestão ambiental; plano de emergência individual (PEI); plano de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS); auditoria ambiental; programa de gerenciamento de riscos; plano de controle de emergência e programa de prevenção de riscos ambientais; e o controle e monitoramento ambiental.

A solução dos problemas ambientais nas áreas portuárias é complexa, demandando um somatório de esforços de vários setores (público, privado, acadêmico), na busca de alternativas inovadoras que superem as barreiras administrativas e culturais que têm retardado práticas mais adequadas de gestão sustentável.

As conquistas ambientais na área portuária dependem, em grande parte, do estabelecimento e implantação de políticas específicas.

Se nos últimos anos houve melhorias na gestão ambiental nos portos brasileiros, muito se deve ao esforço individual, em face do pouco realizado até agora nessa área.

Faz-se necessário que os portos brasileiros se integrem ao novo paradigma mundial de gestão portuária. Quem adotou a modernidade da privatização deve ser coerente e também adotar a modernidade da sustentabilidade, nas suas dimensões ambiental, econômica e social.

Como não há nada mais sustentável do que trabalhadores bem qualificados para o exercício de suas funções e não há nada mais atual do que a incorporação de conceitos e práticas de gestão ambiental, o processo brasileiro de modernização portuária está incompleto até enfrentar tais desafios.

Os desafios colocados pelo processo de reformas foram imensos e ainda estão sendo assimilados pelo sistema portuário.

A gestão ambiental não tinha centralidade no processo de reformas portuárias e as ações agora existentes podem ser consideradas como um efeito delas mesmas, já que resultam das transformações ocorridas no sistema e estão forçando uma nova relação com o ambiente do entorno, devido a imposições legais e comerciais.

Para que isso ocorra, será preciso uma mudança da cultura portuária, incorporando a dimensão ambiental, o que vem reforçar o elenco de desafios portuários, pois mudar culturas é um processo que demanda tempo, já que envolve novos comportamentos e atitudes, o que contrasta com as urgências ambientais, somadas às econômicas do setor portuário.

Os desafios impostos pela modernidade portuária são constantes e crescentes, assim como as possibilidades de atendê-los, demonstradas pelos exemplos internacionais aqui colocados. Resta aos diferentes atores envolvidos buscar essa superação.

Estamos Juntos!


Estamos juntos!

Muito além do ‘Erro Humano’, você consegue ter essa visão ?

A maioria de nós digitou algo incorretamente, soletrou algo errado, acertou a chave errada ou o “dedo gordo” enviou algo errado .

 Aconteceu com todos nós, e para a maioria de nós, não é nada demais.

Talvez você tenha enviado um texto que não faz muito sentido , ou você tinha algo escrito errado em um e-mail.

Talvez tenha enviado esse e-mail para a pessoa errada.  

Mas, na maioria dos casos, as consequências provavelmente não são muito significativas.

Infelizmente, nem sempre é assim.

Existem entradas de dados incorretas ou erros de digitação que tiveram impactos significativos.

Por exemplo, se você fizer uma pesquisa na internet por “erros de digitação do mercado de ações” você encontrará um número desses.

Em maio de 2001, um erro de digitação cometido por um funcionário do Lehman Brothers resultou em aproximadamente US$ 6 milhões em perdas comerciais para a empresa, de acordo com o Wall Street Journal.

 Em dezembro de 2005, a CBS News informou que uma entrada incorreta de dados por um funcionário do Mizuho Financial Group incomodou a Bolsa de Valores de Tóquio (o Índice Nikkei 225 caiu 1,95%) e Mizuho perdeu aproximadamente 27 bilhões de ienes (US$ 225 milhões). Não são pequenos erros de texto.

No incidente Mizuho de 2005, uma pessoa  entrou com uma ordem de venda para 610.000 ações da J-com a 1 iene por ação.

 O que pretendia colocar no sistema era uma ordem de venda de 1 ação a 610.000 ienes por ação. Oops!

Se você realizar qualquer metodologia de análise do evento ,mas qualquer mesmo!

Você notará que termina com a conclusão comum de “erro humano”.

Muitas vezes, somos tentados a atribuir eventos como esses ao erro humano, e a resposta típica e organizacional ao erro humano é “retreinar” ou “coaching/disciplina”.

 Os indivíduos envolvidos nos eventos acima podem ter sido demitidos como resultado de seus erros custando quantias tão grandes de dinheiro para as empresas .

Mas demitir os indivíduos específicos envolvidos não reduz o risco de recorrência de eventos para a organização.

 A organização ainda terá indivíduos realizando as mesmas tarefas, com as mesmas ferramentas, nos mesmos ambientes, com o mesmo treinamento e com o mesmo potencial de erro, a menos que alguma mudança seja feita em treinamentos, ferramentas, ambiente etc.

A oportunidade muitas vezes perdida para a organização é entender por que isso aconteceu com mais detalhes, para que eles possam determinar a melhor maneira de mitigar o risco no futuro.

Um erro humano não intencional é causado por um lapso mental, um deslize físico (” dedo gordo ” rsrs), ou conhecimento insuficiente sobre a tarefa.

Qual causa nos ajuda a determinar o tipo de solução que será eficaz na mitigação do risco?

O exemplo acima os 5-Porque não tem detalhes suficientes para determinar o tipo de solução que seria eficaz.

Por exemplo, você deve considerar uma solução de treinamento se não houver conhecimento suficiente.

Uma solução de treinamento não faria sentido se o colaborador acidentalmente apertar o botão errado, no entanto.

 Se foi um deslize físico, você pode olhar para o ambiente em que a tarefa é feita, a ordem das informações é inserida etc.

Se foi um lapso mental, você pode considerar uma solução como usar uma lista de verificação passo a passo para confirmar que um passo não é perdido.

Podemos adicionar essas três possíveis causas de erro humano.

Além de aprofundar a causa do erro humano, um erro que resulta em uma perda tão grande para a organização também é uma oportunidade de ver como esse mesmo erro pode ser “bloqueado” no futuro.

Neste caso, se um erro semelhante for cometido no futuro, bloqueá-lo  incluiria determinar um plano para identificar, conter ou mitigar o risco, para que não causasse um impacto tão grande nos objetivos da organização se acontecesse novamente.

A perda de 225 milhões de dólares da Mizuho em 2005 foi causada pela venda real de 610.000 ações da J-com a 1 iene por ação.

A venda foi resultado da entrada da ordem de 610,00 ações a 1 iene por ação e da bolsa processando essa ordem.

Se a bolsa não tivesse processado a ordem, Mizuho não teria sofrido a perda.

 A bolsa de valores processou a ordem porque o sistema não permitiria que fosse cancelado (Mizuho tentou cancelar o pedido 3 vezes), e o sistema não identificou que o número de ações era inválido.

Organizações altamente confiáveis fornecem as ferramentas para ajudar seus colaboradores terem sucesso e tornar possível que seus funcionários ”  falhem com segurança”.

Estamos juntos

O que diferencia os líderes na gestão de ESG/ QSMS-RS & Sustentabilidade em uma organização quanto a sua performance?

A experiência de trabalhar em diversas organizações em + 15países, em alguns dos ambientes bem exigentes quanto a segurança, meio ambiente e responsabilidade social corporativa, me levou à identificação de práticas-chave e capacidades organizacionais que definem as organizações que se destacam na gestão de ESG /QSMS-RS & Sustentabilidade, além de outras.

Entre essas práticas, grandes organizações definem uma visão clara para o ESG, criam uma rede abrangente de comunicação e educação entre departamentos, níveis e sites, e ganham o buy-in e o compromisso dos colaboradores.

Organizações que têm alto desempenho no processo ESG são criadas desde o topo por líderes que são sérios sobre a mudança de cultura, sabem o papel que desempenham na criação da cultura e que trabalham com suas equipes diariamente para cultivar a cultura que querem ver.

Esses líderes deram o tom para toda a organização, apoiaram o que prometem e falam sobre melhoria no processo de atender as métricas dos princípios do ESG.

Baseado em minha vivência e experiência na área identifico 10 características que distinguem grandes organizações em uma gestão séria quanto aos princípios do ESG, são;

  • Entendem os verdadeiros objetivos do ESG da liderança da organização.
  • Entendem o que motiva os líderes ESG em geral.
  • Sabem como a organização está desmotivando os líderes ESG e desenvolvendo novas estratégias.
  • Entendem a perspectiva dos princípios do ESG de cada nível do colaborador.
  • Obtém do conselho uma liderança para desenvolver uma visão estratégica do ESG.
  • Avaliam o nível de habilidade de liderança ESG em toda a organização.
  • Avaliam a cultura organizacional e o clima da estratégia ESG da organização.
  • Ensinam os elementos centrais das métrica do ESG organizacional aos líderes.
  • Interveem na estrutura que abordam a liderança, os gerentes médios e os colaboradores da linha de frente.
  • Reavaliam continuamente e melhoraram tudo isso.

Sim, é possível criar um caminho perceptível e acionável para a melhoria no processo diário e contínuo do d ESG em uma série de escalas culturais.

Estamos juntos!

Sugestões para uma boa gestão do “risco carbono” dos seus fornecedores.

A cadeia de suprimentos nos últimos anos, evoluiu para uma gestão de riscos mais direcionada ao observar de perto seus fornecedores  em aspectos de direitos humanos  como trabalho infantil e condições de trabalho.

Muitas já começam a  monitorar  o risco carbono de seus fornecedores quanto à sua pegada , bem como a pegada hídrica  e os  indicadores-chave de desempenho do ESG .

As organizações  hoje têm mais ferramentas de gestão de riscos para toda sua cadeia de valor e, estão tomando decisões  baseadas nessas informações

E metas de ser NET ZERO começam a ser divulgadas em seus websites e propagandas .

Na ideia de estar sempre ajudando nossos colegas ,aqui estão as algumas sugestões baseadas em nossa vivência e experiência nesses + de 35 anos trabalhando na área ambiental e ESG :

  • Determine qual direção  a seguir e não se amarre em metas que vocês sabem muito bem que é um chute ou que ninguém vai se lembrar um dia (cuidado )

Muitas organizações hoje estão anunciando seremos NET ZEO em …….,  será mesmo ?

O caminho é longo, existem muitas variáveis e as tecnologias ainda estão se desenvolvendo.

Compensações com energias renováveis  e florestas etc  são utilizadas, mas determinar como efetuar reduções significativas de emissões deve impulsionar seu debate desde o início, e o escrutínio de sua cadeia de suprimentos é imperativo em toda a sua cadeia de suprimentos (Abastecimento, Fabricação e Transporte).

  • Qual sua pegada de Carbono ?

Saber como é a sua pegada de carbono agora, e até que ponto a cadeia de suprimentos compõe essa pegada, é um primeiro passo crucial para definir seu roteiro.

Você está então equipado para se concentrar nos métodos e alavancas de descarbonização mais adequados para o seu negócio e pensar nas métricas a serem incorporadas para rastrear essa atividade.

  • Repense como você se envolve com os fornecedores

A colaboração em toda a cadeia de valor é vital para o cumprimento de metas e compromissos.

As empresas devem se sentir capacitadas para exigir metas baseadas em dados de seus fornecedores, em vez de simplesmente pedir-lhes para reduzir as emissões.

Considere adicionar critérios diferentes (classificação de riscos ) para fornecedores e provedores de logística terceirizados com esses objetivos em mente.

  • Olho todo o ciclo de vida de seus produtos

Na fabricação sustentável, uma visão de todo o ciclo do produto é crucial para otimizar os sistemas de fabricação, produtos e serviços.

E mesmo que você não use muita energia para fabricar um produto, talvez o consumidor final o use de uma maneira que sobrecarregue os recursos ambientais, criando emissões (indiretas) do Escopo 3 em seus relatórios de sustentabilidade.

Através de uma visão de ciclo de vida completo, você pode impulsionar mudanças positivas através da adaptação de quais matérias-primas você usa, em quais fornecedores você confia e quando e onde a fabricação pode ocorrer, com os efeitos das mudanças climáticas em mente desde o início.

Estamos juntos

O ciclo de vida dos seus produtos e seus aspectos ambientais dentro do seu SGA, já estão todos mapeados?

Em tempos e ESG, bom dar uma olhada nesse quesito!

Os seus aspectos ambientais em seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA) são influenciados pelo seu ciclo de vida do produto, mas como?

Na ISO 14001 é uma adição que fará muitas empresas pensarem sobre como o ambiente é afetado por seus produtos do início ao fim.

Muitas organizações que atualmente implementam seu SGA consideraram apenas os aspectos ambientais de seus produtos e serviços através da entrega, mas não até o fim da vida útil do produto.

Aqui está um pouco sobre o ciclo de vida do produto, os requisitos da ISO 14001, e o que isso pode significar para você.

O termo “ciclo de vida” é usado pela primeira vez na norma ISO 14001 durante a introdução com o objetivo de um Sistema de Gestão Ambiental.

Aqui discute o desejo de uma organização de controlar ou influenciar a forma como os produtos e serviços são projetados, fabricados, distribuídos, consumidos e descartados, utilizando uma perspectiva de ciclo de vida para evitar que os impactos ambientais passem de uma etapa do ciclo de vida para outra.

A ISO 14001 define o ciclo de vida como: “estágios consecutivos e interligados de um sistema de produto (ou serviço), desde aquisição ou geração de matérias-primas a partir de recursos naturais até a eliminação final”.

 “As etapas do ciclo de vida incluem aquisição de matérias-primas, projeto, produção, transporte/entrega, uso, tratamento de fim de vida e descarte final”.

O que isso significa? Você precisa considerar seu produto ou serviço desde o início de seu ciclo de vida, e as matérias-primas utilizadas, até o final do uso do produto ou serviço quando ele é descartado.

 Considerando como seu produto ou serviço é usado é importante para identificar os aspectos ambientais do seu produto e o que fazer com eles.

Os requisitos na ISO 14001 não são longos, mas podem ter uma grande influência na forma como sua empresa identifica aspectos ambientais e como você controla esses aspectos.

Os requisitos são descritos nas cláusulas de identificação de aspectos ambientais e implementação de planejamento e controles operacionais.

Em seus requisitos que falam sobre aspectos ambientais afirma que: “a organização determinará os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços que possa controlar e aqueles que possam influenciar, e seus impactos ambientais associados, considerando uma perspectiva do ciclo de vida”.

 O ciclo de vida é mais uma vez incluído nos requisitos para planejamento e controle operacional, para atender às exigências ambientais no processo de projeto e desenvolvimento do produto ou serviço, considerando cada etapa do ciclo de vida.

Ao identificar os aspectos ambientais do seu produto ou serviço, você precisa considerar todo o ciclo de vida do produto ou serviço, e durante o seu projeto e desenvolvimento do produto e serviço você precisa identificar quais controles operacionais você colocará em prática para abordar quaisquer aspectos ambientais significativos.

O que isso significa para sua organização?

Vamos a alguns exemplos de aspectos ambientais e controles operacionais que podem não ter sido capturados com os requisitos atuais da ISO 14001.

No final da vida, existe uma maneira de reciclar seu produto?

Mesmo que haja, você poderia reciclar melhor o produto e reutilizar alguns materiais?

Muitas organizações estão começando a ter produtos devolvidos no final da vida para serem devidamente reciclados.

 Isso melhora a reciclagem e com a possibilidade de recuperar materiais para reutilização.

Para um produto feito de plástico, você já considerou o tipo de plástico de que é feito?

O produto poderia ser feito de um material que é mais facilmente reciclado no final da vida?

Poderia ser feito de um material que pode ser reutilizado em vez de reciclado?

Ao empacotar seu produto, o que você está usando?

Se você está embalando em um grande recipiente plástico, o tamanho do recipiente poderia ser reduzido, ou o material alterado para algo que não usa um recurso natural não renovável?

Para um serviço de entrega, você já considerou seus materiais de embalagem e como eles impactam o meio ambiente?

Em vez de material de embalagem plástica, você considerou material biodegradável feito de amido de milho ou outro material?

Algumas empresas estão até usando pipoca como material de embalagem, que é facilmente bio degradada.

Já considerou o impacto de seus parceiros de reciclagem?

 Lembre-se que você precisa considerar aspectos ambientais nos quais você pode influenciar, bem como aqueles que você pode controlar.

Isso significa que escolher uma empresa de reciclagem de metais mais próxima de sua instalação poderia ser mais ambientalmente amigável que uma que está longe, devido à distância que os caminhões teriam que percorrer.

Você já considerou o impacto de seus parceiros de entrega?

 Com que frequência sua empresa de entrega mantém seus veículos?

 Existe uma empresa alternativa que tenha veículos de entrega mais limpos?

Identificar como sua empresa de entrega impacta o meio ambiente e fazer suas escolhas de acordo é uma forma de você influenciar os impactos desses aspectos ambientais.

Mesmo que uma avaliação formal do ciclo de vida não seja um requisito para o seu SGA, entender o ciclo de vida do seu produto ou serviço é necessário para fazer o trabalho.

Isso precisa incluir todos os aspectos do seu ciclo de vida do produto, como embalagem do produto, embalagem para embarque e até mesmo o descarte final do seu produto.

Se você está atualizando seu SGA, então conhecer o ciclo de vida do seu produto ou serviço é o primeiro passo para rever seus aspectos ambientais para fazer melhorias, e o próximo passo para reduzir o impacto negativo que sua organização tem sobre o meio ambiente.

Estamos juntos!

Água vai valer mais que petróleo e preparem se para as guerras !

Agora só se fala sobre o Carbono (haja gente passeando nas COPs) , já tivemos as ODS na boca do povo(também temos os apaixonados e não deixam o assunto morrer , correndo atrás e prêmios  , discussões e palestras ) e, claro o nosso “ESG “(muitos especialistas e experts de última hora ,mas estamos aí rsrs)

Mas e a ÁGUA !!!!

Jornais e a mídia comemorando esses eventos , muitos MBAs em ESG, ou seja, temas muitas importante e cada um tentando vender seu peixe , temos até selo ESG ????

E os grandes desastres socioambientais e suas consequências com nossos rios e mares , esqueceram ?

Tomei coragem e vamos lá, desteto o MAIS DO MESMO, não queria escrever a mesmice.

Muito mimimimi socioambiental/ESG/Carbono  e pouca ação.

Mas como trabalhei no mundo árabe e em alguns desertos comecei a dar um valor a água que é difícil de explicar.

Ainda mais quando tinha que negociar com os senhores da guerra do local(na África), onde a água era moeda de troca.

Assisti gente morrendo de sede nos países da Africa Oriental por onde trabalhei e como essa mercadoria valia e ainda ouro.

E aqui no Brasil DESPREZAMOS ESSE TEMA ?Tem muita água né! ATÉ QUANDO?

Por que não escrever também para chamar atenção!

Por muito tempo, forjou-se a ideia de que um dos indicadores mais seguros de riqueza de uma nação era o tamanho das reservas de petróleo em seu subsolo.

Atualmente, economistas, empresas e políticos começam a levar em conta outro tipo de líquido para determinar a prosperidade futura desse ou daquele país: a água.

Em tese, ela é mais abundante que o petróleo  70% da superfície do plane­ta são cobertas por esse líquido fundamental para a existência de qualquer tipo de vida, o que equivale a aproximadamente 1,5 bilhão de quilômetros cúbicos de água.

A complicação é que menos de 1 % desse volume é apropriado para ser bebido ou usado na agricultura. Nos últimos setenta anos, a população do planeta triplicou enquanto a demanda por água aumentou seis vezes.

Estima-se que a humanidade use atualmente 50% das reservas de água potável do planeta. Se o padrão atual de consumo for mantido, serão 75% em 2025. Esse índice chegaria a 90% se os países em desenvolvimento alcançassem consumo igual ao dos países industrializados.

Do ponto de vista econômico, água e petróleo pertenciam, até bem pouco tempo atrás, a categorias com valores incomparáveis.

O combustível é um resíduo fóssil, que existe em quantidades esgotáveis e cuja extração requer investimentos pesados.

A água é um recurso renovável pelo ciclo natural da evaporação/­chuva e distribuído com fartura na superfície do planeta. Ocorre que a intervenção humana afetou de forma dramática o ciclo natural de renovação dos recursos hídricos.

Mais da meta­de dos rios está poluído pelos despejos de esgotos, resíduos industriais e agrotóxicos.

Estima-se que 30% das maiores bacias hidrográficas perderam mais da metade da cobertura vegetal original, o que levou à redução da quantidade de água.

Nove de cada dez litros de água utilizados no Terceiro Mundo são de­volvidos à natureza sem nenhum tipo de trata­mento. Por causa disso, o conceito de água como uma dádiva inesgotável e gratuita da natureza é coisa do passado.

Hoje há tecnologia para a reciclagem de água. A cidade de Durban, na África do Sul, por exemplo, trata o esgoto doméstico e re­vende a água para uso industrial. Isso significa uma economia de 10% do volume de água utilizado.

Também é preciso diminuir a captação dos lençóis freáticos, que estão sendo exauridos além da capacidade de recuperação.

Uma coisa é certa: a água é uma mercadoria de valor crescente, que diga São Paulo neste exato momento.

Estima-se que a indústria encarregada de captar a água das fontes, entregá-la na torneira do consumidor e tratá-la antes que volte para a natureza movimente 400 bilhões de dólares, entre ­empresas públicas e privadas.

Isso equivale a 40% do setor petrolífero e é 30% maior que o setor farmacêutico.

Como o petróleo no passado, a água está no cerne de um número cada vez maior de tensões internacionais.

A ONU calcula que 300 rios são objetos de conflitos fronteiriços.

Ninguém quer ceder um líquido tão precioso numa região com sede!

Estamos juntos!

Quer conhecer alguma das minhas regras para melhorar o foco da sua organização em segurança para 2023?

O progresso da sua gestão  começa por pensar de forma diferente e tornar-se mais focado.

Todas as organizações alcançarão um platô em seus esforços de melhoria contínua sem foco.

Aplicar mais recursos, mais programas e mais pessoas raramente é a resposta.

 Cinco regras devem ser seguidas quando se procura concentrar seus esforços.

Eles devem ser orientados por dados, relevantes, específicos, simples e visíveis.

Orientado a dados ;

 A criatividade pode ser necessária ao traçar um curso para o desconhecido ou com novos grupos de pessoas trabalhando juntas pela primeira vez.

Caso contrário, o que seus dados históricos lhe dizem sobre as áreas de foco necessárias?

Quão alinhados estão os esforços com a percepção dos dados?

 Após entrevistas de foco para um cliente, todos (100%) colaboradores relataram que o foco atual para a melhoria da segurança era sapatos ou botas de aço e limpeza.

Grande alinhamento, você pensaria.

No entanto, os dados mostraram que se o local tivesse sido perfeito nessas duas coisas nos últimos quatro anos, teria resolvido oito por cento das lesões.

 Eles estavam focados, mas na coisa errada.

Relevância ;

 O que você está se concentrando deve ser oportuno e adequado ao trabalho que os indivíduos estão realizando.

Também deve ser específico do trabalho e percebido como importante ou significativo.

Em janeiro, um cliente concentrou suas reuniões de segurança offshore na segurança de manutenção de cortadores de grama, no entanto, nesta época do ano, as equipes não estariam pensando em cortar, nem trabalhando em seus cortadores de grama, então o assunto não era relevante atualmente.

Especificidade ;

“Reduzir lesões nas mãos” é muito amplo.

 “Seja os guardiões de vossos irmãos e irmãs”, é muito amplo.

“Pense em segurança” é muito vago.

 Se a área de melhoria necessária está na conformidade, condições, capital, cultura ou a capacidade dos sistemas de prevenir e recuperar, quais são precisamente as áreas mais críticas, itens, comportamentos, pessoas, hora do dia, dia da semana e a coisa a fazer que fará a diferença mais significativa?

 Para verificar, é específico o suficiente?

Pergunte a várias pessoas o que o foco significa para elas.

Mais especificidade é necessária se você não tiver alinhamento sobre o significado e a ação necessária.

Simplicidade;

Certamente, problemas complexos podem exigir soluções complexas.

Ainda assim, se quisermos incorporar o foco a um grupo de trabalho e, eventualmente, torná-lo cultural, devemos trabalhar para simplificar o complexo.

Pergunte: é simples e fácil de entender, aprender e usar?

 É livre de extravagância, luxo e complexidade?

 Existem medidas desnecessárias ou burocracia desnecessária?

Você pode reduzi-lo ao essencial?

Visibilidade;

O que um letreiro de piso molhado faz pela maioria de nós?

Isso nos leva a desacelerar e pisar com mais cuidado e leveza.

 Lembro-me de ver uma placa em um equipamento de distribuição de energia em uma área remota na África  

Dizia: “Cuidado, cobras provavelmente dentro”.

 Ao olhar para além do óbvio, como isso continua a acontecer?

 Chama a atenção para um risco imprevisto.

O foco deve ser reforçado no ponto de decisão ou próximo dele.

Devemos trabalhar para colocar a área ou item de foco na cabeça e nos hábitos daqueles que realizam o trabalho e tomam decisões ao longo do dia.

 Mas esse foco não pode competir com várias outras coisas, ou as pessoas começarão a ignorá-lo

A gestão visual torna-se cada vez mais importante à medida que outras áreas da empresa competem pela atenção dos colaboradores.

Considerando essas cinco regras, como você pode concentrar melhor seus esforços de melhoria?

Use-os como qualificadores de decisão para trazer foco aos esforços para melhorar o desempenho e a cultura dos negócios.

 Meça suas decisões perguntando: é orientado por dados?

 É relevante? É específico? É simples? Como torná-lo visível?

Estamos juntos

A Importância do gerenciamento de riscos socioambientais  para as organizações, a essência básica do ESG  !

 Risco climático, Risco Carbono, Risco hídrico, risco socioambiental, risco de transição risco…… UFA !!!

O pior de tudo que ainda tem mais

Charles Lindbergh decolou do estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, pilotando sozinho um avião chamado “The Spirit of Saint Louis”.

 Depois de 33 horas e 31 minutos, pousou em Paris, na França.

Foi a primeira pessoa a realizar um voo transatlântico solitário e sem escalas.

Tornou-se um herói nacional.

Vários pilotos, desde 1919, mais experientes e com muito mais recursos financeiros, haviam tentado a façanha e não tiveram o êxito desejado, que renderia um prêmio de 25.000 dólares.

Em uma análise pouco profunda, essa vitória de Lindbergh poderia parecer uma mistura de sorte e coragem no seu estado puro.

 Mas não foi.

Tratou-se de um planejamento muito bem-feito, com pouquíssimos recursos e muito gerenciamento de riscos.

Destacam-se alguns, abaixo:

  • O avião foi construído especificamente para a empreitada, segundo diretrizes do próprio Lindbergh, um piloto com experiência em voos em território norte-americano;
  • Entre várias modificações, foram colocados tanques de combustíveis extras (sendo que o principal foi instalado na frente da cabine de comando para o caso de colisão) e a envergadura das asas aumentada a fim de suportar esse peso extra;
  •  Em compensação, para retirar peso, ele não contava com rádio, indicador de gasolina, luz noturna, equipamento de navegação e paraquedas;
  •  Com a finalidade de testar o avião, fez um voo de cerca de 20 horas em território dos EUA.

Assim verificou a manutenção da aeronave, detalhes a serem corrigidos e provavelmente outros que tornariam sua empreitada possível.

Ou seja, levantou possíveis riscos e foi tratando cada um deles na medida do possível e da tecnologia existente à época.

 O resultado: sucesso na empreitada.

Riscos são inerentes à vida pessoal e empresarial.

É um fato da vida.

Todavia, um bom gerenciamento deles propicia uma margem menor de que impactos negativos ocorram e que possibilidades e oportunidades positivas possam surgir com maior probabilidade.

 É fundamental, também, compreender que chance e tamanho das perdas se referem à eventos futuros.

Por isso é importante que as organizações em tempos de ESG , de qualquer porte, se detenham em gerenciar seus riscos com vistas ao negócio no curto, médio e longo prazos.

Mas o que significa gerenciar riscos?

Na verdade, é um processo contínuo em que se busca conhecer os riscos inerentes a um negócio da maneira mais ampla e assertiva possível, mapeando-os, e decidir como se procederá em relação a cada um.

 Alguns riscos podem ser eliminados, outros mitigados, há os que são transferidos (para um seguro, por exemplo) ou simplesmente aceitos.

Alguns aspectos importantes na gestão de riscos:

  • Devem ser constantemente monitorados;
  • Podem ser avaliados de maneira quantitativa ou qualitativa;
  • Podem ser divididos em estratégicos, táticos e operacionais;
  • Utilizar metodologias, como ISO 31000 e 27005, dentre outras, é um bom caminho.

Outra sugestão que pode ajudar muito, é o “olhar” de uma consultoria ( de preferência a @Roberto roche &Associados ,rsrs.

Em tempos em que os riscos tecnológicos e não tecnológicos podem abalar o faturamento e a reputação de uma empresa, inclusive gerando passivos provenientes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP), obter orientação especializada é importante.

Por fim, é muito relevante que a alta administração esteja envolvida, que a empresa tenha uma área ou, no mínimo, um grupo multidisciplinar que se reúna sistematicamente para tratar dos riscos da empresa, e utilize sistemas computacionais para gerenciar com mais assertividade esse desafio.

Lembre-se que gerenciar riscos não é uma “arte” nem um jogo de adivinhação, mas uma ciência que segue metodologias, conhecimentos técnicos diversos, pessoas capacitadas e processos bem desenhados.

Estamos juntos!

Você sabe como informar os riscos socioambientais da sua organização?

Uma boa comunicação é essencial para qualquer estratégia eficaz de gestão de riscos.

A comunicação clara das informações sobre riscos associados aos impactos socioambientais e medidas de controle, é um componente essencial e integral dentro do processo de avaliação de riscos.

O objetivo fundamental de comunicar o resultado de sua avaliação de risco posteriormente ao resto da organização, contribui para a excelência na gestão do ESG/QSMS-RS & Sustentabilidade.

Uma avaliação de risco geralmente é executada por você como um profissional de QSMS, sendo parte de uma organização. 

Para você, o resultado da avaliação de risco é muitas vezes bastante claro e simples de seguir. 

No entanto, sempre surgem dificuldades para informar da importância desses riscos e seu tratamento.

Como você se comunica com diferentes níveis organizacionais de forma eficaz? 

Como você garante que todos na sua organização não estão apenas cientes, e também entender os riscos com os que estão lidando?

A gestão de riscos começa com o estabelecimento do contexto e continua por meio de seções de avaliação de risco, tratamento de risco, registro e emissão de relatórios, comunicação e consultoria e monitoramento e revisão.

 Você deve comunicar sobre os riscos e seu tratamento, mas como você lida com isso? 

  • Se você se comunicar demais ninguém saberá o que ouvir nem se lembrar dele. 
  • Se você comunicar muito pouco, ninguém entenderá o contexto ou detalhes das informações. 

Use as dicas abaixo para superar essas barreiras para buscar uma melhor informação sobre os riscos elencados

– Tenha um ponto em comum

Antes de falar sobre riscos, as pessoas precisam entender os conceitos básicos. 

Não assume que todos estão na mesma página em relação aos riscos.

 Defina conceitos claramente para evitar confusão.

Certifique-se de que existe uma definição comum de risco estabelecida, para que os colaboradores gerenciem o risco com base no conceito comum e na visão do que constitui como riscos. 

Informe sua organização sobre a natureza da gestão de riscos e porque você está fazendo isso.

– Certifique-se de que todos possam entender

À medida que você se comunica com diferentes níveis e departamentos em de organização, é conveniente adaptar sua mensagem para quem recebe a mensagem. 

Um dos objetivos da comunicação de risco é fornecer informações significativas, relevantes e precisas em termos claros e compreensíveis. 

Esteja ciente de que esses critérios podem ser diferentes para as pessoas no andar de trabalho operacional do que para uma gestão superior. 

Ajuste suas informações ao seu público-alvo, para que todos na organização saibam seu papel na gestão dos riscos que enfrentam. Isso irá ajudá-lo a filtrar as informações de forma eficaz.

–  Considere a forma de comunicação

Quantas vezes você quer se comunicar com seus colegas?

 Dependendo de quais colegas, isso pode ser todos os dias, todas as semanas, mensais ou anualmente. 

Se a frequência for anual, escrever um relatório não será muito problema.

 Se a frequência for semanal, escrever um relatório provavelmente será muito demorado para criar e ler. 

Não vai demorar muito até que os colaboradores sejam desmotivados, o que provavelmente levará a uma comunicação menos clara ou pior, comunicação confusa! 

Pense em outras formas de comunicação, como vídeos, pósteres ou meios interativos. 

É provável que uma estratégia de comunicação unilateral seja menos eficaz.

– Construa um senso de inclusão e propriedade

“Você sabe que gerenciar riscos não é um trabalho de uma pessoa só.”

 Esse processo envolve diferentes departamentos e colegas.

 É impossível gerenciar o risco efetivamente se não houver comunicação e consolo com cada colega envolvido com cada parte interessada. 

Para otimizar a comunicação e a consulta, você precisa ter certeza de que cada stakeholders entende, conhece e concorda com o que é esperado deles em relação à gestão do risco.

Ao se comunicar sobre gestão de riscos, você envolverá seus colegas e criará inclusão e propriedade. 

A propriedade é importante, porque vamos enfrentá-la: riscos que não são de propriedade muitas vezes não são gerenciados. 

A clareza sobre as responsabilidades pessoais é muito importante para evitar que incidentes aconteçam. 

Não há necessidade de acidentes que poderiam ter sido evitados através de uma comunicação eficaz entre as partes interessadas.

Estamos juntos!

Você falar a língua dos diretores/CEOs? Você consegue traduzir “segurança” para seus líderes?

Recentemente, consultei para um grupo de profissionais de segurança que queriam ajudar para explicar aos seus líderes corporativos como sua função agregava valor à organização.

Ajudei-os a explicar os benefícios financeiros, legais etc de uma boa segurança em termos de que os executivos entenderiam

 Quase toda a terminologia que usei era estranha aos profissionais de segurança.

Não houve diferença filosófica entre os líderes e os profissionais de segurança; prioridades de segurança eram um subconjunto de prioridades executivas.

 Os dois grupos simplesmente falavam línguas diferentes.

Em tais situações, encontrei estratégias-chave para superar esse mal-entendido, depois de 4 décadas neste mundo canibal corporativo, começando como técnico de seg. chegando a uma vice-presidência ESG você aprende alguma coisa né!

Tanto pessoas de segurança quanto executivos tendem a pensar que se eles estão definindo e cumprindo seus próprios objetivos, eles são obviamente bem-sucedidos.

 Nenhum dos lados realmente considera o que o outro quer e precisa.

 Não há mentalidade de “ganha-ganha” expressa em objetivos e objetivos isolados.

Ambos os grupos impactam ativamente o outro, mas não há coordenação desses esforços.

Iniciativas corporativas podem ter um impacto devastador na segurança, e a segurança pode praticamente interromper a produção se feita isoladamente.

Muitas vezes, nenhum dos lados pergunta como eles vão impactar o outro, nem estão explicando suas ações em termos de como o outro lado se beneficiará.

Toda essa dicotomia começa quando estratégias organizacionais e de segurança são desenvolvidas independentemente umas das outras.

 Os líderes devem delegar a gestão da segurança cotidiana, mas não devem delegar o desenvolvimento da estratégia de segurança.

 A estratégia de segurança deve ser incorporada na estratégia organizacional de forma a definir prioridades claras e direcionar decisões táticas.

 Uma estratégia eficaz elimina a necessidade de se perguntar o que os líderes fariam em situações particulares.

Estabelece valores pelos quais devem ser tomadas decisões situacionais.

Também identifica prioridades para evitar que questões importantes recebam menos atenção do que questões que parecem urgentes, mas não são tão importantes.

 Uma estratégia que direcione decisões organizacionais deve ser abrangente e incluir todas as prioridades, como questões de segurança, qualidade, ambientais e regulatórias.

Infelizmente, a maioria das organizações não tem essa estratégia.

Idealmente, os profissionais de segurança devem ser líderes de negócios em primeiro lugar e especialistas em segurança em segundo lugar.

Se forem treinados como tal, falarão a língua dos negócios. Isso os colocaria mais na mesma página com seus líderes corporativos.

 A terminologia comum promove melhor comunicação e coordenação dos esforços.

 Entender prioridades organizacionais capacita os profissionais de segurança a fazer contribuições em vez de trabalhar em desacordo.

 Quando os líderes organizacionais falam a língua dos líderes de produção e segurança falam uma língua diferente, os trabalhadores percebem uma dicotomia entre segurança e produtividade.

 Esse pensamento prejudica tanto a produção quanto a segurança.

 A ideia de “produção segura” se perde.

Os líderes veem a segurança como estritamente um centro de custos cujo objetivo deve ser operar de forma barata.

 Os líderes de segurança costumam dizer que se os líderes organizacionais são sérios sobre segurança, eles “colocariam seu dinheiro onde a boca está”.

 Os líderes de segurança raramente pensam em termos de retorno do investimento quando planejam seus orçamentos.

Ao não se comunicar em linguagem de negócios, eles diminuem a credibilidade de suas mensagens e esforços.

A terminologia unificada pode garantir que a produção e a segurança possam chamar a atenção.

Eliminar esse dilema para os trabalhadores tende a torná-los mais seguros e produtivos.

O desenho organizacional deve facilitar a cooperação.

Muitas empresas têm muitas camadas de gestão entre líderes de segurança e líderes organizacionais.

 Esses gestores frequentemente filtram informações entre as duas entidades impedindo contato significativo entre eles ou formação de boas relações de trabalho.

A segurança precisa de um lugar na mesa com líderes organizacionais.

 Muitos esforços de segurança estão muito distantes da liderança estratégica da organização.

A segurança torna-se uma reflexão posterior ou, pior, um aborrecimento ao verdadeiro trabalho da produção.

Líderes que não são diretamente e frequentemente avaliados dos esforços de segurança tendem a simplificar demais a segurança e a falta de empatia pelos desafios diários que os líderes de segurança enfrentam.

Em algumas organizações, os principais líderes de segurança estão no comando completo e ditam práticas e programas de segurança.

Se eles têm um assento na mesa e coordenam com outros líderes, então os esforços de segurança podem ser estrategicamente alinhados.

 No entanto, em outras organizações, os principais profissionais de segurança são basicamente especialistas em assuntos e servem como conselheiros para pessoal de segurança regional ou de nível local.

Nesses casos, a continuidade dos esforços com estratégia pode ser seriamente comprometida.

Se o líder sênior de segurança não é um profissional dedicado de segurança, mas simplesmente tem a segurança como outra responsabilidade, a segurança raramente recebe a atenção que precisa para produzir excelentes resultados.

Um organograma deve ser projetado com uma apreciação aguçada de como ele afetará a segurança.

É difícil para as pessoas que falam línguas diferentes trabalharem em conjunto e eficazmente.

Quando os líderes empresariais e de segurança não só têm agendas e prioridades diferentes, mas falam diferentes idiomas, a colaboração e a coordenação estão seriamente comprometidas.

Segurança não é outra coisa que você faz além do trabalho.

 Segurança é a maneira como você executa o trabalho.

Se as pessoas que projetam estratégia operacional/organizacional e as pessoas que criam estratégia de segurança não colaborarem de perto, as duas estratégias quase sempre competirão por prioridade e recursos.

 Quando a segurança compete com a produtividade, a produtividade tende a ganhar.

Da mesma forma, se os líderes que dão ordens de marcha competem com aqueles que dão ordens de segurança, os trabalhadores ficam divididos entre essas prioridades.

Se a supervisão da produção controlar o sistema de aumentos salariais e promoções, eles serão percebidos como mais importantes e poderosos do que os líderes de segurança.

 Dê aos seus trabalhadores o que eles precisam para serem bem sucedidos tanto na produção quanto na segurança.

 Certifique-se de que a segurança e a produção entendam as necessidades uns dos outros, que desenvolvam estratégias que se alinhem em vez de competir, que falem uma linguagem comum que promova a valorização do grande quadro do sucesso organizacional, e que o design da organização apoie esses objetivos

Estamos juntos

Consultorias em QSMS -RS & Sustentabilidade, NÃO SÃO APLICATIVOS e nem treinamentos são para palestrantes de palco!

Como já mencionei em outros textos, hoje me considero um estagiário de novo negócios, buscando oferecer o que eu tenho de melhor para as organizações.

Admiro muito a coragem de meus colegas profissionais abrirem uma consultoria logo após sua saída da faculdade ou daqueles que nunca trabalharam por muito tempo no mundo corporativo na “linha de frete “.

Sem mencionar os que se aposentam dos órgãos ambientais e já se consideram consultores experientes.

E os palestrantes e seus treinamentos Mega Super Blaster ou Master Class? 

Admiro a todos, sem irreverência (eu acho)

Sim a diferença do ar-condicionado para o trecho é grande e dolorosa.

Jamais aceite conselhos de quem não tem cicatrizes.

São elas (e só elas) que sinalizam que a pessoa pode ter algo a ensinar.

Diplomas, títulos etc. são largamente irrelevantes para isso.

A vida real é que ensina e filtra a incompetência.

 Nassim Taleb”.

Mas não posso deixar de mencionar que eu tenho observado nesses meses como estagiário de novos negócios,

Os dias atuais impõem a nós, profunda reflexão acerca das práticas até aqui empregadas e de que forma estamos aconselhando nossos próprios clientes.

Será que estamos sendo honestos e fazendo mesmo um bom trabalho?

 Mais que análise e autocrítica, a pergunta é necessária e vital, pois se tragédias inomináveis como os últimos grandes acidentes socioambientais ocorreram é porque tal questionamento procede e nossa conduta precisa a todo tempo ser reavaliada por nós mesmos e pelo mercado.

A era da precificação e venda de serviços de consultoria ditado por questões meramente mercadológicas acabou!

 Apenas sobreviverá daqui em diante quem investir pesado em capacitação de pessoal, aprofundamento de práticas de Governança Corporativa e principalmente fixação justa e repasse dos custos decorrentes destes investimentos ao próprio cliente, em respeito ao mesmo.

Consultoria em QSMS-RS & Sustentabilidade não é “aplicativo”, e não há como tratar o nosso meio e atividade com o viés meramente focado no binômio produtividade/volume de atendimento.

É preciso, pois, repensar esse modal, investir cada vez mais em qualidade, transmitir segurança e competência, não simplesmente pregar capacidade de atendimento em larga escala.

 Não há sentido mais em vender baratinho sem preocupação com as consequências, possibilitados à alcunha de uma concorrência visceral de mercado ou pela economia em investimentos onde eles se fazem necessários: na formação de equipes tecnicamente competentes e exemplares por exemplo.

 As consequências de tais práticas se revelam potencialmente nefastas, tanto para clientes assessorados quanto para assessores!

Como você pode tirar a licença ambiental para uma empresa e não dar a mínima as condicionantes nem as questionar sobre seus custos e se são viáveis, por exemplo?

Há um divisor de águas transbordado em definitivo com os eventos de vazamento de petróleo, contaminação no solo, e consolidado com a os rompimentos de barragens a maior tragédia de cunho humano/ambiental já vivenciada nesse país.

É notório que o arcabouço legal sofrerá cada vez mais alterações significativas, frequentes e a fiscalização será dotada, forçosamente diga-se, a ocupar o espaço que sempre deveria ter ocupado.

Estejamos preparados, nossa capacidade de aconselhar e de transmitir com qualidade e exatidão as novas obrigações impostas é o grande valor que se anuncia.

Lamentável que apenas após o ocorrido (sempre falam de meio ambiente depois de um acidente, depois a mídia esquece) tais providências estejam sendo efetivadas.

Mas pior e mais lamentável ainda será se não dotarmos e prepararmos nossa conduta e atuação profissional.

Nos agradecerá o cliente, o mercado, o meio ambiente e principalmente a sociedade

Estamos juntos!

Acidentes socioambientais, realmente estamos prontos?

Assistindo a programas em uma mídia nas últimas semanas sobre alguns grandes acidentes socioambientais, sendo um nos Estados Unidos e outro na China, não pude deixar de pensar nos nossos.

Sempre infelizmente, estamos presenciando vários, na Amazônia e mais manchas de óleo em nosso litoral.

Derrames de óleo temos vários quase que diariamente em nossos corpos d’água nos diferentes modais de transporte a décadas, e por que só agora a mídia grita?

Por que sua praia favorita sujou?

Para quem é da área sabe que gestão de riscos, prevenção, equipes treinadas para pronta resposta a emergências, bem como gestão de crises são fundamentais para a sobrevivência da sua marca /organização.

Existe culpado em todos esses acidentes, NÃO, o culpado somos nós mesmos que não temos cultura de prevenção a não ser quando te incomoda, aí é outra história.

Comecei a me questionar se estávamos preparados para lidar como uma situação daquelas e se nossas equipes estariam prontas para uma eventualidade deste porte?

Já passei por vários acidentes socioambientais em diversos países, e não tem diferença, depois de uma pronta resposta ao atendimento do acidente, vem o que eu particularmente chamo de prestação de contas da hora da verdade.

Pois vem o trabalho com as comunidades afetadas, com psicológico dos próprios funcionários, com a mídia e claro no final com os acionistas.

E todos envolvidos saem desgastados.

NÃO EXISTE ZONA DE CONFORTO para quem trabalha na área de QSMS-RS e Sustentabilidade corporativa e não deveria existir mesmo seja em qualquer empresa independente do negócio, pois é um exercício que tem que ser praticado todo dia e que envolve a todo um departamento de Sustentabilidade e a empresa.

É muito bonito falar de Sustentabilidade, segurança do trabalhador e etc., mas na hora do acidente, se você não tiver com o dever de casa feito, a exposição a partes interessadas é cruel.

Quando falo em dever de casa feito, significa estar 100% em compliance!

Não é novidade que depois de um desastre socioambiental comecem aparecer falhas em compliance da organização.

Um bom planejamento para gerenciar acidentes ambientais ainda é renegado por muitos, a máxima de que só acontece com o vizinho é muito forte em nossos costumes.

Desde que eu siga as regras e a lei, tudo está bem!!!!!!!!!!!

Mas quando acontece um acidente como: vazamento de produtos, rompimento de barragem de resíduos, o tombamento de um caminhão com produto perigoso ou vazamento de óleo da embarcação.

Vamos à pergunta:

Será que a empresa está pronta para agir na hora da crise? Será que o plano de emergência estará em dia? Será que o pessoal realizou treinamentos e simulados recentemente? Relações Comunitárias, Comunicações, Relação Instrucionais estão alinhadas e prontas para gerenciar a crise?

Bem, se não conseguir responder a estas perguntas de pronto e nem a sua equipe, acho bom começar a pensar seriamente a respeito.

Muitas empresas, mesmo depois de anos, ainda são referência na mídia para qualquer novo acidente ambiental, como mau exemplo de conduta e administração.

Quanto custa a imagem arranhada da empresa?

Relevar medidas de prevenção ambiental e ter uma equipe treinada para tal, normalmente é dado a sua caracterização como questão marginal, altamente dispendiosa.

Mas os tempos são outros, com o passar dos anos as empresas líderes no mercado começaram a apreender da necessidade de implantar uma gestão a acidentes ambientais tanto na prevenção e na pronta resposta e não apenas com custos a serem assumidos pós um acidente, mas principalmente a representatividade que os investimentos alcançariam nos negócios futuros e as consequentes vantagens competitivas que daí adviria.

O custo dos impactos ambientais é altíssimo.

A sociedade não aceita mais qualquer tipo de agressão ao meio ambiente.

Definindo-se as responsabilidades de operação do sistema, os planos de contingência e emergência, os riscos em potencial, os treinamentos necessários e a conscientização e competência face ao meio ambiente, estará à empresa elaborando um bom plano para o gerenciamento de risco, ou seja, o conjunto de procedimentos necessários à identificação e ao controle dos aspectos que podem causar ou causam impactos ambientais significativos.

Mesmo a despeito da existência de instrumentos de prevenção a acidentes, ainda são registrados diversos acidentes e vão continuar acontecendo infelizmente.

Faz-se imprescindível tomar uma atitude quanto à prevenção e pronta resposta a acidentes ambientais, como forma de garantir até mesmo própria existência do negócio, pois, embora em número menor, existem empresas preocupadas em conciliar a proteção ambiental com o desenvolvimento, e em função disso já têm ganhou destaque com sua marca no mercado global.

Estamos juntos!

Certo, muito legal, passou a COP27, e agora?

Muita gente foi no evento, (muitas emissões de seus aviões etc.), todos disseram que participaram e foram trabalhar, certo, vamos dizer que sim, rsrs

E……., bem deixa para lá.

Quando nossos descobridores chegaram ao Brasil, uma grande porcentagem do território que hoje pertencem ao nosso país era coberta por nossas matas.

Com o passar do tempo a ocupação do território e a expansão da população, o território brasileiro começou a ser desmatado.

As principais causas destes impactos ambientais nas florestas são os desmatamentos para agropecuária, para extração de madeira e para exploração mineral, ou seja, para a produção dos bens que tem grande participação nas exportações dos países pobres.

Muito mais da metade da extensão original das florestas equatoriais e tropicais de todo o mundo já se foram.

Entre as várias razões, motivos, ou seja, lá qual for a explicação para a derrubada das matas têm sido diversas: lenha para fornalhas, limpeza do terreno para a instalação de lavouras ou de pastagem para gado, exploração da madeira, ocupação para a construção de cidades, estradas etc.

A primeira floresta a ser devastada foi a mata Atlântica, que cobria justamente a faixa de terra onde o povoamento teve início: a fachada oriental do país.

Da mata Atlântica restam, hoje, apenas, menos de 10% de sua extensão original.

Lá se vão anos e a devastação florestal intensificou-se tanto na floresta amazônica como na mata atlântica, que em poucos anos chegou a perder cerca muito do seu domínio original.

Quando as florestas são desmatadas, rompe-se a relação vegetação/solo que possibilita o desenvolvimento da vida vegetal e animal.

Os solos das florestas são, relativamente, impróprios para a prática agrícola.

Por isso a agricultura nessa região é itinerante, ou seja, aproveita o solo desmatado, mas logo é obrigado a se estender sucessivamente para outras áreas da floresta, o que significa mais desmatamento.

Com a devastação, a água das chuvas muito abundante nessas áreas de convergência dos ventos alísios cai diretamente sobre o solo descoberto.

Como resultado disso, ocorre a erosão e o afloramento de uma camada de solo impermeável, o que diminui a infiltração da água.

Desse modo, com o aumento do escoamento na superfície, acontecem as enchentes e diminui o abastecimento dos lençóis subterrâneos que alimentam os rios.

A vegetação exerce um papel muito importante sobre o regime pluvial.

O desmatamento acaba com a transpiração que favorece a ocorrência de chuvas, ocasionando mudanças no clima regional.

A Amazônia não é o pulmão do mundo, já que o oxigênio liberado pelas plantas é aproveitado pela própria floresta, todas as florestas equatoriais e tropicais são significativos reservatórios de gás carbônico (cerca de 20% do planeta).

A queima da floresta, pode, portanto, levar a um grande aumento da concentração desse gás na atmosfera.

A diminuição do volume de água potável, a alteração do regime dos rios que afeta a pesca, a destruição de espécies vegetais e animais fundamentais a sobrevivência das populações nativas são, apenas, alguns dos impactos econômico-sociais causados pela devastação florestal.

Devemos fiscalizar, protestar e combater o uso dos recursos naturais sem critério nenhum e denunciar sempre que eles estiverem sendo mal aproveitados, danificados ou destruídos.

Por isso um licenciamento ambiental correto, uma gestão de risco socioambiental bem elaborada, todos esses antes de iniciar qualquer projeto devem ser bem analisadas e discutidos por todos os envolvidos e participação dos stakeholders.

Se não………: Reuniões, congressos, institutos de proteção, discussões etc. sobre o meio ambiente, não vão ser mais necessárias.

Estamos juntos!

Plano de emergência socioambiental e gestão de crises exigências do ESG.

Cachorro mordido por cobra tem medo até de linguiça, mais verdadeiro que isso é impossível.

Como tenho vários acidentes e TACs assinados tanto ambientais como de trabalho em minha folha corrida nesses +35 anos de profissão acabei me especializando no assunto.

Mas então, por que não é levado tão a sério, principalmente aqui na terrinha?

Essa mania que o pessoal do QSM-RS achar que ficar para depois, e não vai acontecer agora, custa muito caro!!!

Até hoje, não entendo os profissionais aqui no Brasil, vendo a covid pipocar na China, na Europa, no USA e não fazer nada com prevenção e quando chegou aqui no Brasil, só então ficaram que nem barata tonta copiando protocolo um dos outros

Não tem vergonha não, você que se acha “prevencionista “?????

Agora atuando do outro lado do balcão, elaborando e atualizando PAEs e PEIs, e planos de gestão de crise, observo, o descaso da parte alguns profissionais nesse assunto.

Não é culpa deles, mas sim a falta de “CULTURA” da organização.

Acontece a crise /emergência, comunidades impactadas, a mídia te devorando e….

Nada! Desculpas e mais desculpas a comunicação pedindo desculpas e o mesmo filme de sempre.

Aí, tomam-se medidas bacanas perante a mídia (só se põe a grade na janela depois de arrombada), e passando a crise ….

Enfia os novos planos em uma gaveta ou melhor, em algum arquivo no p.c. e esquece.

Então, cadê o seu? Quando foi a última análise crítica, revisão ou simulado?

SIMULADO COM HORA MARCADA, NÃO É SIMULADO

Organizações que levam a sério Sustentabilidade Corporativa e sua governança precisam desenvolver um plano de emergência, bem como, um plano de gestão de crises que definam direta e operacionalmente a sua mídia interna, sua mobilização e a ação específica para os cenários identificados em sua análise de risco.

Indicando, recursos necessários para mobilizar o controle de possíveis situações de risco.

E quais seriam? Identificação e avaliação de riscos; diagnóstico de pronta resposta; Procedimentos específicos para ação antes de cada tipo de emergência; Implementação e manutenção do planejamento.

Qualquer dúvida, qualquer brecha na improvisação, qualquer pequeno detalhe pode levar ao desastre durante o gerenciamento de uma crise na empresa.

Cada uma das fases implica participação, conhecimento e desenvolvimento por diferentes grupos de pessoas, direta ou indiretamente envolvidas.

Durante a fase de preparação e planejamento, é necessário responder a uma série de perguntas fundamentais.

Quais são as emergências que podemos enfrentar? Que situações externas podem nos causar danos? Fenômenos naturais podem nos causar problemas? Com que meios devo lidar com emergências? Que ajuda posso esperar?

Nesta fase, é necessária a participação de todos envolvidos diretamente, pois são os que melhor conhecem os processos e as instalações e serão os que finalmente atuarão em caso de emergência, e a presença de pessoal especializado na análise de riscos.

Da mesma forma, é essencial a participação daqueles que, se necessário, virão em nosso auxílio, ou seja, administrações competentes, proteção civil e bombeiros.

Portanto, é importante realizar uma série de ações para atingir níveis adequados de segurança, que, somados aos cuidados iniciais adquiridos no projeto, construção e operação das instalações, serão os alicerces da que cimentam a gestão de crises.

Vamos alguma delas;

A análise de risco inclui a identificação de situações acidentais ou contingências de origem interna e externa, bem como a estimativa das consequências e / ou probabilidades dos cenários identificados.

O objetivo de identificar e avaliar o risco associado é antecipar o que pode ocorrer em uma emergência, com base no conhecimento de possíveis eventos e seus possíveis desenvolvimentos.

Dessa forma, os meios necessários para seu controle e mitigação de danos podem ser estimados, podendo-se estabelecer as medidas de proteção adequadas para o risco e estabelecimento de um plano para continuidade de negócios

Os resultados dessa fase são, fundamentalmente, a localização das possíveis emergências que ocorrem dentro e fora das instalações e tudo isso com o objetivo de avaliar o impacto sobre o pessoal, próprio e externo, presente nas instalações, as próprias instalações e / ou sobre a população presente nos arredores.

Uma vez analisados os resultados anteriores, as organizações devem analisar a capacidade de resposta, onde são avaliadas a disponibilidade e a capacidade dos seguintes meios de prevenção e mitigação.

Entre vários podemos mencionar : Fator humano no conhecimento de riscos e treinamento; Coordenação interna e externa em caso de necessidade de ajuda externa; Intervenção ao estabelecer o equipamento necessário para garantir a integridade das pessoas; Estabelecimento de distâncias de segurança em ação direta sobre o acidente; Desenho da estratégia de intervenção com base nos equipamentos e instalações afetados; Meios materiais para gerenciamento e coordenação ;Aviso e comunicações internas e externas; Recuperação dos danos ao meio ambiente.

As organizações devem estabelecer em seu planejamento uma estrutura organizacional que garanta a prestação dos seguintes serviços e missões gerais, para cobrir em qualquer situação de emergência, como:

Direção e coordenação de ações e recursos mobilizados durante a emergência; Intervenção direta no local do acidente para controle de emergência; Controle de processo; Cuidados de saúde e evacuação das pessoas afetadas; Gestão ambiental; Apoio logístico de forma a garantir a operacionalidade de serviços essenciais durante a emergência e a aquisição de materiais e equipamentos; Relações com agentes externos (autoridade, mídia etc.) e Tráfego de veículos e pessoas.

Uma vez analisados os possíveis cenários estabelecidos e os meios necessários, as organizações devem desenvolver, para cada situação de risco que possa surgir, procedimentos específicos de ação, nos quais são definidas instruções precisas, dirigidas às pessoas envolvidas, com para treinar e informar sobre diretrizes de ação concretas para o controle seguro de cada tipo de cenário.

Sem dúvida, para obter um desempenho eficiente, esses procedimentos devem conter as seguintes informações:

Riscos associados a cada cenário; Equipamento de proteção individual e meios adequados de intervenção; Instruções precisas para comunicação, controle de riscos e minimização de consequências para as pessoas e o meio ambiente.

Lembrando que todo o trabalho anterior pode ser inútil se uma implantação e uma difusão adequada das diretrizes anteriores “não forem alcançadas”, para as quais é necessário o envolvimento direto do gerenciamento e controles intermediários das organizações.

Uma vez que a implantação e difusão devem ser necessários realizando em duas direções;

Uma interna na qual o pessoal é informado e treinado com missões em situações de emergência.

E uma externa, no qual as autoridades competentes, a população que pode ser afetada e os grupos de pressão relacionados à organização devem ser informados.

Do ponto de vista interno e em relação ao fator humano que irá atuar em situações de grande estresse, esforço e rapidez de ação, é essencial um profundo conhecimento do risco, dos procedimentos específicos de ação e da capacidade de responder.

Para isso, é necessário projetar e implementar um plano completo de treinamento e periódico, onde os simulados desempenham um papel importante, permitindo que sejam testados.

O treinamento deve ser realizado para diferentes cenários, que, por sua vez, são concluídos com a realização periódica nas próprias instalações, a fim de obter um conhecimento aprofundado e familiarização da área.

É essencial realizar uma campanha de informação a autoridades competentes e população principalmente para que, por um lado, as autoridades levem em conta os riscos no planejamento territorial de emergências e, por outro, que a população conheça os riscos aos quais estão sujeitos e que tipo de medidas são planejadas para sua proteção.

A estreita colaboração entre a organização e os stakeholders é essencial para definir as necessidades de recursos humanos e materiais.

Sempre promovi visitas por exemplo, para que conheçam as instalações e a participação em simulados, a fim de verificar o grau de coordenação entre todos os participantes.

Além disso, é necessário comunicar à população os riscos a que estão sujeitos, bem como os meios e medidas de proteção previstos para sua proteção, bem como a comunicação de como proceder em qualquer uma das situações acidentais.

Ao se comunicar com a população, é necessário ser rigoroso com as informações a serem transmitidas, muito claras e didáticas para que as instruções sobre como agir em caso de acidente sejam compreendidas por todos.

Em uma gestão de crises, ter um plano de ação emergencial (PAE) que desenvolva uma orientação, bem como o funcionamento da mídia interna, sua mobilização e os procedimentos são fundamentais para sobrevivência da sua marca/organização.

Estamos juntos!

Em Gestão ESG , sem investimento não tem como obter resultado. Não se paga para ver em riscos socioambientais!

Dois CEOs, meus amigos, em uma festa ao descobrirem que estava de volta ao Brasil, me pediram auxílio, pois estavam gastando uma fortuna tanto na questão da segurança do trabalho, bem como na questão ambiental e problemas com as comunidades a sua volta!

Reclamavam dos custos de produção com os gastos com água e energia e inclusive um deles teve que parar a produção por uns dias, pois faltou água na fábrica, e o outro já tinha parado por causa de uma autuação do órgão ambiental e problemas sérios com as comunidades impactadas ambos queriam entender o porquê destes acontecimentos.

Pois segundo seus diretores e gerentes responsáveis da área tudo estava dentro dos conformes.

Fica difícil não atender ao pedido de amigos, ao mesmo tempo como profissional ao elaborador um diagnóstico de Sustentabilidade e QSMS-RS é sensível, confidencial, devem ser relatados fatos e evidências da situação que se encontra a unidade.

E eles poderiam não gostar ou ficar constrangidos com minhas observações

Os dois quiseram pagar meus honorários, já que sabiam que estava parado, mas recusei.

Amizade é mais importante e fui bem claro a eles que, ao final da auditoria, nada de cara feia com a minha pessoa.

Uma das fábricas era de grande porte, cerca de 700 colaboradores diretos e mais uns 200 terceirizados e consumia muita água na sua linha de produção.

Antes de realizar o trabalho pedi para reunir a equipe de sustentabilidade e QSMS-RS para uma conversa.

Quando corporativo e com longa experiência em visitar sites, toda vez que eu chegava a um novo projeto ou em um que já funcionava a anos, quando as pessoas sem eu falar nada já vinham justificando, reclamando e com atitudes pessimistas, com certeza estava pegando alguma.

E nessa reunião não foi diferente, só escutei lamurias sem realizar uma única pergunta.

O responsável da área desta fabrica (não existia o cargo de gerente ou diretor de Sustentabilidade e QSMS-RS) tinha a formação em segurança do trabalho e a equipe toda era de três técnicos de segurança, ninguém com formação ambiental e eram responsáveis por toda área.

Naquele momento tinham que renovar quatro licenças ambientais, as condicionantes estavam atrasadas há anos, outorgas com licenças expiradas, estação de tratamento de efluentes sem controle ou manutenção há anos.

Já tinham sido autuadas pelo órgão ambiental várias vezes, dois acidentes fatais em cinco anos e por aí foi. Gestão de Sustentabilidade e QSMS-RS nenhuma!

Na segunda fábrica, o quadro era bem parecido com a da primeira, só que esta possuía barragem de rejeitos.

Escutei de um dos diretores que os advogados resolviam essas broncas de meio ambiente e segurança do trabalho.

E que se pensasse em ser sustentáveis seria uma perda de tempo, pois com a crise ninguém pensa nesta questão (esta era a fábrica que havia parado por falta de água).

Perguntei sobre a situação e legalização das barragens, a reposta do responsável da área foi a seguinte: Depois do caso da mineradora lá de MG e PA foi um corre corre danado para legalizar, mas o diretor quando soube do preço achou caro e não fez nada!

Em ambas realizei meu trabalho, elaborei um plano de ação para resolver o mais rápido as pendências, conformidades, melhorar a eficiência do consumo tanto de água como de energia e uma estimativa de quanto poderia ser o investimento para solucionar todas as questões.

Confesso que fiquei com medo ao entregar as auditorias. Todos os dois foram muito educados comigo e a respostas foram as mesmas:

MUITO CARO O INVESTIMENTO

Agradeci e respondi com um pequeno comentário e uma pergunta.

Sem investimento não cobrem resultado do seu pessoal!

E o que sai mais em conta: Pagar 20 bilhões de reais para reparar os danos, responder civil e criminalmente pelo o acontecido ou investir em gestão de Sustentabilidade e QSMS-RS?

Na última festa que os encontrei, vieram falar comigo e me agradeceram mais uma vez.

E disseram que tinham pensando bastante e observado que a concorrência tinha uma visão estratégica quanto a Sustentabilidade e QSMS-RS e tinham resolvido a investir independentemente do cenário do momento.

UFA! Não tinha perdido os amigos.

Nunca é caro investir em Sustentabilidade e QSMS-RS.

Caro é pagar a reparação de um dano ambiental, tentar minimizar a perda de uma vida, recuperar uma comunidade destruída, tentar recuperar seu negócio quando é fechado e taxado de inimigo da sociedade.

PS: Pedi autorização a eles para escrever este texto

Estamos juntos!

A importância da auditoria de SASSMAQ para transportadores de produtos perigosos para boa gestão ESG.

O SASSMAQ possibilita uma avaliação do desempenho nas áreas de segurança, saúde, meio ambiente e qualidade das empresas transportadoras de produtos químicos que prestam serviços à indústria.

A avaliação pelo SASSMAQ não é obrigatória, mas sua aplicação gera um importante diferencial para as empresas certificadas pelo sistema pela comprovação de que oferecem serviços qualificados nas operações de logística.

Quando iniciei em plantas industriais há alguns anos, até então não possuía uma visão ampliada como gestor de Sustentabilidade e QSMS-RS, limitava a minha preocupação ao chão de fábrica/trecho e aos portos para escoação produto.

Com a legislação ambiental no passar destes anos cada vez mais rígida, evoluindo e sendo corresponsável tanto civil e criminalmente pelos acidentes ocorridos durante o transporte de nossos produtos ou matéria prima.

Aprendemos da maneira mais difícil, ou seja, lidando com muitos acidentes nas estradas em situações como derrame de produtos em qualquer que fosse o modal e, neste país imenso como o nosso onde logística de atendimento é extremamente complicada posso dizer que passamos por maus momentos.

Mas ganhamos experiência e entrou para nossa gestão de lições aprendidas, e é o que mais importa.

Passamos a pedir ao nosso departamento de logística a exigência as empresas transportadoras esta avaliação e a contratação de uma empresa que pudessem dar uma pronta respostam a estes acidentes.

Há anos atrás os japoneses obrigaram todos do mundo empresarial a rever seus conceitos de produção com a introdução dos sistemas de qualidade total.

Depois veio a globalização, a produção em cadeia, tornando a gestão da qualidade uma necessidade não de cada empresa individualmente, mas de toda a cadeia de produção e fornecimento de um determinado produto ou serviço.

A partir dos anos 70 unindo se a estas chegou à preocupação com responsabilidade ambiental através do conceito em ter um desenvolvimento sustentável, onde todos estão preocupados com a responsabilidade em não impactar não só meio ambiente, mas a sociedade também.

No dia a dia das decisões empresariais, por exemplo: a definição do o melhor preço para qualquer serviço basta só comparar as propostas para uma tomada de decisão.

Já a certeza sobre a qualidade ambiental do serviço que garanta o fechamento de um contrato de longo prazo, é outra estória e tem que ser avaliada e levada em conta pela área de Sustentabilidade e QSMS-RS antes da decisão final de escolha.

Ninguém hoje no mercado está disposto a prejuízos por conta de parceiros, não basta simplesmente dizer que tem qualidade no serviço prestado, mas também ser transparente e mostrar provas de que estão em condições de oferecer serviços qualificados através de não só de certificações obtidas juntas a organismos credenciados e respeitados, mas principalmente na questão ambiental, através de suas ações quanto às questões relacionadas à Sustentabilidade e QSMS-RS.

A normatização tem desempenhado um importante papel no sentido de demonstrar a capacitação de um fornecedor na hora da negociação de um contrato de serviço, mas para algumas atividades como, por exemplo, o transporte de produtos perigosos, não basta.

Cada vez mais as grandes corporações exigem dos seus operadores logísticos e empresas de transporte uma avaliação e certificação através do Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (SASSMAQ) e seus Kpis de QSMS-RS.

Esta avaliação é direcionada a operadores logísticos que atendem a indústria química, petroquímica e outros relacionados a produtos perigosos em geral.

Os segmentos Rodoviários e Terminais de Armazenagem de Granéis Líquidos já estão quase todos implantados, e o Ferroviário e Navegação estão em processo de desenvolvimento.

Sem dúvida é uma ferramenta que vem sendo utilizada na evolução para os serviços de logística, com potencial de gerar efeitos positivos para todos os agentes envolvidos.

Para os prestadores de serviços de logística, a aplicação do sistema é um importante diferencial de mercado pela comprovação de sua capacidade para operações seguras com produtos perigosos.

São avaliados os “elementos centrais”, compostos pelos aspectos administrativos, financeiros e sociais da empresa, e os “elementos específicos”, constituídos pelos serviços oferecidos e pela estrutura operacional.

A avaliação não é obrigatória, mas sua aplicação gera um importante diferencial para as empresas certificadas pelo sistema pela comprovação de que oferecem serviços qualificados nas operações de transporte.

O mercado exige e percebe se que cada dia está mais difícil transportar qualquer produto sem uma avaliação das ações quanto à responsabilidade ambiental.

Qualidade e tranquilidade que seu produto será entregue, sem a chance da noite para o dia, ver a imagem de sua empresa estampada em jornais ou na mídia em geral, como grande inimiga do meio ambiente por ter causado danos a este, devido acidente com sua carga, sem mesmo ser responsável pelo transporte.

É o que nenhuma empresa deseja neste momento onde todos estão preocupados em demonstrar a sociedade sua participação e preocupação com a responsabilidade sócio ambiental.

Vejam os exemplos recentes com acidentes ambientais assistidos na mídia.

Estamos juntos!

Prontidão e Resposta a emergência ambiental em seu SGA! Tudo certo?

Esses dias um cliente no qual acabamos de implementar o SGA, liga, sua diretoria não entendia a importância de identificar os cenários para a elaboração do seu PAE ambiental (Imagina, depois de Mariana, Brumadinho ou em ” N” derrames de óleo).

E pediu uma ajudinha para uma reunião, senti que talvez fosse a dúvida de muitos, nesse intuito é o nosso texto de hoje.

Utilizamos o BOW TIE para demonstrar a diretoria e foi um sucesso, às vezes é preciso desenhar mesmo  e nada como um bom BOW TIE

O que é requerido pela ISO 14001 quando ela discute prontidão e resposta a emergência?

Esta questão é frequentemente um problema para muitos e a seriedade e a importância que tem que se olhar.

Obviamente, há uma necessidade de se ter planos para prontidão e resposta a emergências, mas por onde você começa?

 Que tipo de emergências você precisa tratar?

Quão detalhados seus planos precisam ser?

Espero poder esclarecer;

Olhe para os seus aspectos ambientais primeiro.

Basicamente, se há uma emergência onde um impacto socioambiental ocorre, a organização precisa ter planos disponíveis para lidar com esta situação para evitar ou minimizar danos ambientais.

De forma a decidir quais situações antecipar, é melhor olhar para os aspectos ambientais que você identificou anteriormente em sua implementação do seu SGA.

Uma vez que os aspectos ambientais são quaisquer partes do seu processo de sua organização que poderiam interagir com o ambiente, positive ou negativamente, é importante notar como o aspecto causa um impacto.

Obviamente, você não precisa fazer planos para uma resposta a emergência quando o impacto ao ambiente é positivo, mas apenas quando ele é negativo.

Parte da identificação é indicar se você controla o aspecto ou meramente tem influência sobre ele. Isto é importante, uma vez que você precisa ter controle sobre o aspecto de forma a criar um plano de emergência e responder a ele.

Esta é provavelmente a parte mais útil da identificação de aspectos quando se trata de identificar a necessidade por prontidão para emergência.

Se o aspecto foi identificado como significativo, tal como o potencial para um grande incêndio em um processo, então isto é uma indicação de que você precisa ter um plano de resposta a emergência pronto em caso de um derramamento de óleo ocorrer.

Se o incêndio em potencial for pequeno, e o combustível em chamas tiver apenas um impacto pequeno no ambiente (tal como álcool queimando ao invés de borracha de pneu), então o aspecto pode não ter sido identificado como significativo e um plano de emergência pode não ser necessário (ou seria muito mais simples do que um plano para um incêndio de maiores proporções).

O que é necessário em um planejamento de emergência?

A primeira coisa requerida é ter um procedimento para como você identificará as situações potenciais de emergência.

Este procedimento pode ser documentado ou não, como determinado pela organização, mas deve ser adequadamente usado de forma que seja entendido pelos empregados que precisem usá-lo.

Você então precisa decidir, usando o procedimento, que situações potenciais existem. Após decidir que situações potenciais de emergência você tem, incluindo acidentes em potencial que poderiam impacto o ambiente, você precisa decidir como você responderá a eles.

Como declarado anteriormente, a resposta deveria ser comparável a quão significativa a situação poderia ser.

Planos para um grande derrame de um produto químico potencialmente danoso (tal como o despejo de um barril de ácido) pode implicar em ter em mãos suprimentos que lhe permitirão conter e limpar o derramamento incluído respiradores, roupas protetoras e uma equipe de indivíduos habilidosos e treinados que possam remover com segurança o derramamento com o mínimo de impacto ao ambiente.

Reciprocamente, planos para um derramamento pequeno de muitos produtos químicos inofensivos (tais como uma garrafa muito pequena de álcool) podem ser tratados com menos detalhes e menos preocupações de segurança.

Após decidir como responder, esta resposta precisa ser documentada de tal forma que ela possa ser usada e entendida.

Isto novamente não precisa ser um procedimento documentado, mas precisa estar em tal forma que aqueles na organização que precisem dele possam usá-lo de forma consistente.

 Os procedimentos precisam ser revisados periodicamente, e revisados quando necessário para assegurar que você tem um plano que funcionará de forma consistente.

Por último, a norma requer que estes planos sejam usados quando uma emergência real ocorra, que é claro o ponto de se tê-los.

Após um incidente efetivo ocorrer, também é importante tempo para rever o procedimento com relação a quaisquer erros ou melhorias que possam ser necessárias.

Dependendo da significância dos impactos, também é requerido testar os procedimentos sempre que puder (Simulados)

Esteja preparado para reduzir seu risco de dano ambiental, SEMPRE!

Uma das principais razões das organizações implementarem um SGA com base na ISO 14001 é controlar os riscos ambientais associados com as atividades delas.

 A identificação de aspectos ambientais é fundamental na a avaliação e gestão dos riscos, e a prontidão e a emergências provê a garantia de que você será capaz de responder caso o risco se realize e permita a você reduzir o impacto ambiental de seus riscos realizados.

Isto é do que se trata a implementação do SGA

Estamos juntos!

Sua organização precisa de um Diretor de ESG?

Se você acha que não, cuidado, o mundo corporativo e sociedade com sua conscientização e anseios já mudaram faz tempo.

Se sim, o que está faltando????

Aqui escreve um ex  Head de ESG/ QSMS-RS & Sustentabilidade e agora de regresso ao Brasil gostaria de dividir minha visão depois de 25 anos como expatriado.

Organogramas normalmente possuem caixinhas para determinar as chefias na corporação, seja para diretor executivo (CEO), diretor financeiro (CFO), diretor de operações (COO) e também para indicar posições de responsabilidade sênior para áreas de operações e estratégicas.

No entanto, algumas organizações que possuem um compromisso explícito de práticas de negócios sustentáveis, ainda não concederam a mesma posição sênior para a pessoa responsável por essas iniciativas tanto de Sustentabilidade como de QSMS-RS.

Observam se muitos cargos de analistas, supervisores e alguns gerentes, mas cargos de diretoria ainda são poucos para a grande quantidade de empresas existentes no Brasil, independente da atividade econômica e tamanho.

Quando a responsabilidade da posição deveria estar ligada ao CEO e ao Board dando suporte na viabilidade do negócio tanto na parte de compliance de QSMS-RS, como na parte das ações de Sustentabilidade.

Em outros países há um número crescente diretores de sustentabilidade (CSO) reportando ao CEO e ao conselho.

Mas ainda lamentavelmente, para muitas organizações a questão sobre sustentabilidade e QSMS-RS somente é vista como qualquer outro setor na organização.

Não sendo percebida com uma visão ampliada do negócio ou responsabilidade estratégica como compliance e governança.

Assistimos alguns acidentes ambientais nestes últimos meses no Brasil, e no mercado global equívocos na questão de um produto ser sustentável e que na realidade não passava de mais um caso de famoso Green washing.

Percebe se claramente a falta de responsabilidade quanto à questão de sustentabilidade e QSMS-RS nestes casos.

“O green washing é a prática de utilizar a publicidade para promover um compromisso com a sustentabilidade, mas que não possui nenhuma evidência real na prática operacional”.

Algumas empresas em seu marketing dizem as coisas certas nas questões de Sustentabilidade e QSMS-RS, mas na realidade não realizam nenhuma alteração significativa em suas práticas de negócios que suportem a esses compromissos.

Casos como estes, temos vários a todo o momento. Será que o pessoal de marketing ou comunicação corporativa ainda acredita que cartazes com colaboradores sorrindo ou segurando uma plantinha influenciam a opinião da sociedade?

Com base nisso, muitas empresas não realizam a necessidade de apoiar as iniciativas de sustentabilidade e QSMS-RS com uma estrutura organizacional formal e com métricas operacionais (Kpis).

A área de conformidade pode certificar que a empresa não está quebrando nenhuma regra (depois dos acontecimentos todos falam de compliance agora!), e a área comercial certificar de que estão a promovendo todos os esforços de um bom relacionamento com a comunidade em nome da sustentabilidade e responsabilidade social empresarial (RSE).

Mas…. Desde que não excedam o que for exigido por lei e indo além da conformidade ordinária.

Mas felizmente a realidade está mudando, o mercado é cada vez mais competitivo e como se fala nos círculos de gestão, “existem dois tipos de empresa: as rápidas e a mortas”. Isto geralmente se refere ao um pré-requisito absoluto para a agilidade a fim de manter o sucesso do negócio, a capacidade de ver as tendências no horizonte e agir rapidamente para aproveitá-los.

Se o acima não convence, vejamos:

As organizações precisam estar preparadas para atuar nem futuro de poucos recursos naturais, por volta de 2030 estima-se que haverá no mundo uma população ao redor de 9 bilhões de pessoas, pressionando a demanda por energia, água, alimentos e o uso da terra.

Como consequência, o meu e o seu planeta enfrentará uma intensa pressão por recursos naturais. “Isso significa maior competição por recursos e os CEOs terão de fazer uma avaliação mais crítica dos cenários para se antecipar a possíveis crises”, os fatos por si só já estão presentes para testemunhar.

Hoje temos falta de água em São Paulo e empresas gritando por energia.

Imagine quem não tomar iniciativas quanto à sustentabilidade, quando estes recursos estiverem mais escassos.

Observa se um crescimento das ações de sustentabilidade em algumas empresas independente do porte e não se pode negar. Sem dúvida é impulsionada por consumidores que cobram cada vez mais uma atividade produtiva voltada para a minimização de impactos no meio ambiente.

Bem, como não tem volta à questão de Sustentabilidade e QSMS-RS, e é uma questão uma visão estratégica de sobrevivência. Vale a pena levantar algumas situações a quem ainda não este totalmente convencido e ainda insiste em green washing.

Quem na organização dará suporte ao CEO e ao conselho sobre o resultado das metas em questão de eficiência, redução de custos, e os Kpis quanto ao retorno do investimento na área de Sustentabilidade e QSMS-RS?

Atualmente, são mais de 35.000 normas, leis e etc., relacionadas à questão ambiental, segurança do trabalho, saúde ocupacional e responsabilidade social. Quem irá realizar a gestão das obrigações destas?

Conquistar a preferência dos investidores e instituições financeiras com iniciativas de Sustentabilidade e QSMS-RS?

A sociedade já não está mais disposta a se contentar somente com slogans de publicidade sobre questões de Sustentabilidade.

Não basta ter só um departamento de Sustentabilidade e QSMS-RS, mas tem que mostrar seu comprometimento efetivo.

Mentira tem pernas curtas, depois que uma imagem empresarial é arranhada, não se recupera mais!

Clientes, parceiros e investidores agora esperam ver compromissos sérios, transparentes e firmes, divulgações dos relatórios de sustentabilidade e querem saber como a empresa é realmente comprometida.

Empresas pegas em fraudes ou onde aconteceram os desastres ambientais possuem websites espetaculares e com missões e valores e etc.? Como aparecem agora perante o público?

Se a empresa planeja incorporar práticas em negócios sustentáveis como um valor fundamental a ser agregado, também deve abraçar a responsabilidade de um compromisso público com resultados tangíveis.

Criar um cargo de diretor de Sustentabilidade e QSMS-RS (CSO) em uma organização independente do tamanho, mas sem ter nada, pode parecer que você está tentando correr antes de dar primeiro passo, mas sem dúvida é o início de um longo caminho a seguir.

E por onde começar?

A conformidade em QSMS-RS é um ótimo lugar.

Promover ativamente o fato que você dedica tempo e recursos para a manutenção da conformidade com as normas e regulamentos pode ser um bom primeiro passo no seu caminho para a sustentabilidade.

Essa conformidade envolverá todos os departamentos que são objetos de regulamentação, desde compras até a entrega do produto ou serviço final.

Nesse sentido, a sustentabilidade e QSMS-RS agem como um mecanismo de gerenciamento de risco.

O próximo passo pode ir além da conformidade básica, pode ser: melhorar a eficiência energética e na redução de custos através de criatividade e inovação incorporando maior sustentabilidade ao produto.

Mudança para a energia eólica, energia solar ou utilização de biomassa como fonte de energia e etc. Para reduzir as emissões de carbono seriam bons exemplos.

Isso irá permitir a diferenciação de marca e identificação de oportunidades de negócios.

Para obter uma vantagem estratégica, no entanto, implicaria uma transição formal para a sustentabilidade como um valor fundamental a ser agregado na cultura da empresa.

Produtos e serviços que você oferece aos seus clientes precisam realmente refletir seu compromisso com as ações de Sustentabilidade e QSMS-RS.

Isso normalmente envolve inovação, ao começar a redesenhar os produtos existentes, serviços, gestão e metodologias de engajamento, além de ampliar suas ofertas.

Tudo isso posto, acredito que você pode estar pronto para abrir essa vaga de Diretor de ESG  ou Sustentabilidade e QSMS-RS  na sua organização.

Estamos Juntos!!!

 As emissões do Escopo 3 continuam sendo um mistério e, é na cadeia de valor onde mora o perigo!

Antes os investidores estavam procurando organizações  para reduzir apenas as emissões operacionais (Escopo 1) e as emissões indiretas das compras de energia (Escopo 2).

Mas agora, eles estão mudando seu foco para toda a cadeia de suprimentos do negócio.

Os investidores ESG estão procurando organizações que sejam capazes de mudar e se comprometam a alcançar as metas climáticas.

Assim, a principal questão que eles têm diz respeito a todas as atividades que as empresas estão fazendo ou não relacionadas às emissões.

Isso significa que a importância das emissões do Escopo 3 também é de alto interesse.

 Na verdade, muitas empresas têm emissões de Escopo 3 que representam mais de 70% de sua pegada total.

Enquanto algumas empresas estão usando um padrão de renome e mundial para medir e gerenciar as emissões de GEE das empresas e suas cadeias de valor.

Ele identifica “bens e serviços comprados” e “uso de produtos vendidos” como os mais vitais.

Muitas empresas estão estabelecendo metas líquidas zero” NET ZEO “, levando em conta apenas as emissões de escopo 1 e escopo 2, devido aos seguintes desafios;

  • A coleta de dados do Escopo 3 é muito difícil investidores e organizações geralmente têm cadeias de valor complexas, incluindo fornecedores, clientes, empréstimos e investimentos que abrangem diferentes países e setores.

 Coletar dados de todas essas conexões diretas da cadeia de valor é um grande desafio.

  • As cadeias de valor muitas vezes se sobrepõem, levando facilmente à dupla contagem .

O rastreamento das emissões de GEE do Escopo 3 sem dupla contagem representa um desafio significativo e requer uma abordagem de medição adequada.

  • Atribuir emissões dentro de grandes cadeias de valor é uma tarefa desafiadora.

As cadeias de valor de hoje incluem vários níveis de fornecedores e clientes, tornando a definição de limites da cadeia de valor e a atribuição de responsabilidade entre os parceiros da cadeia de valor uma questão assustadora ao medir as emissões do Escopo 3.

A comunicação das emissões do Escopo 3 em breve será um requisito para as organizações obrigadas nos regulamentos da  união europeia e com certeza já se espalha pelo mundo .

A partir de 2021, o Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis da UE (SFDR) entrou em vigor, impondo a divulgação ESG obrigatória aos Participantes dos Mercados Financeiros.

Os investidores devem relatar quantitativamente os Principais Impactos Adversos de suas carteiras.
A partir de janeiro de 2023, será obrigatório inclusão das emissões do Escopo 3.

Estamos juntos

Como o hábito, uma cultura organizacional é uma ferramenta poderosa ou um obstáculo para melhorar o desempenho .

As culturas influenciam as crenças e comportamentos dos novos membros e devem ser gerenciadas para um desempenho inovador em qualquer categoria operacional.

Culturas podem ser compreendidas, medidas e gerenciadas.

 Muitos escreveram sobre o papel óbvio que as crenças e comportamentos desempenham na cultura.

 O objetivo deste texto , não é ensinar aos colegas , é fornecer alguma direção inicial sobre como moldar a cultura.

Percepções criam atitudes e influenciam decisões

Quando os indivíduos se juntam à sua organização, eles têm percepções existentes, como:

“Eu acredito que é uma boa ideia parar o trabalho por uma preocupação com a segurança”.

Sua cultura existente também tem percepções, que muitas vezes se tornam crenças culturalmente .

Quando alguém tem uma crença positiva em relação a algo, muitas vezes o que se manifesta é uma atitude positiva.

O oposto também é verdade.

 Se um colaborador  acredita que a liderança não apoia os esforços de melhoria da segurança devido à crença de que a produção tem prioridade, é provável que uma atitude negativa em relação às iniciativas de segurança seja exibida.

Se um colaborador perceber que a liderança não apoiará as decisões de adesão aos esforços de segurança, ou interromperá o trabalho por uma preocupação de segurança identificada e seus pares se sentem semelhantes, é duvidoso que, quando a oportunidade se apresentar, ele tome medidas.

 Se, no entanto, um colaborador sentir que os dados de quase-erro são usados efetivamente e relatar tais informações é “a maneira como fazemos as coisas por aqui”, ele será fortemente influenciado a tomar a decisão de relatar quando um evento livre de lesões ocorre.

 O que um indivíduo ou grupo de indivíduos percebe desempenhará um grande papel nas decisões de cutucar.

Decisões criam expectativas de comportamento

“Toda decepção é baseada em um nível definido de expectativas.”

 É importante lembrar deste velho ditado.

 Quando um colaborador decide intervir por uma preocupação de segurança, relatar um quase erro ou se voluntariar para uma iniciativa de segurança, eles estabelecem um grau de probabilidade do que ocorrerá após esse comportamento.

As decisões são tomadas com as consequências antecipadas que seguirão o comportamento em mente.

A menos que o indivíduo seja um glutão para punição, humanos normais e racionais não tomam decisões sabendo que resultará em uma consequência indesejável.

Se as decisões de ajudar um novo colaborador, realizar uma observação de trabalho ou sugerir uma nova solução inovadora forem apoiadas e reconhecidas por um supervisor, os comportamentos desejáveis são prováveis.

Comportamentos Resultam em experiências que produzem histórias

Quando alguém toma medidas e se comporta de uma certa forma resultando em uma experiência negativa, histórias são contadas a outros em toda a organização que confirmam (+) ou conflitam (-) com o indivíduo existente ou percepções compartilhadas.

Além disso, as experiências negativas são conhecidas por serem mais virais do que experiências positivas.

 Quanto pior a experiência, mais pessoas saberão sobre isso.

Histórias são as características tribais de uma cultura organizacional.

Sejam formais ou informais, são a influência mais eficaz nas decisões e comportamentos.

Medição e Gerenciamento

Através de um processo de mapeamento, percepções, decisões, comportamentos e histórias foram medidas em muitas organizações.

 Lembre-se, uma medição imprecisa das coisas certas pode muitas vezes ser mais de valor do que uma medição precisa das coisas erradas.

Os principais indicadores de mudança de cultura podem ser desenvolvidos, começando por responder às seguintes perguntas.

 Isso pode ser determinado através de conversas, pós-evento ou durante uma observação da prática de trabalho.

  • Quais são as percepções atuais?
  • Que percepções seriam desejáveis?
  • Que decisões as pessoas estão tomando atualmente?
  • Que experiências estão moldando as percepções, decisões, comportamentos e histórias atuais em sua organização?
  • Quais comportamentos seriam desejáveis e qual é a frequência necessária versus a frequência real de ocorrência?
  • Quais comportamentos as pessoas precisam mostrar (situação ou por nível) para criar as experiências que moldam as histórias e percepções?
  • Quais são as histórias atuais? Classifique-as em uma escala de negativo para positivo.
  • Quem tem a voz mais influenciadora? Os indivíduos moldando a organização com histórias de experiências positivas, ou os pessimistas trabalhando duro para manter a percepção do status quo?

As culturas são uma das principais razões pelas quais novas iniciativas têm sucesso ou falham.

Organizações de alto desempenho percebem que a mudança de cultura é a responsabilidade central dos líderes seniores .

O sucesso na carreira de um executivo não será julgado por contribuições individuais.

O sucesso é medido pela capacidade de impulsionar mudanças positivas e necessárias, criar um desempenho inovador e sustentar os resultados.

A cultura é o último mecanismo de sustentabilidade, trabalhando duro para manter o status quo; ou se for influenciado adequadamente, será a melhor ferramenta que o executivo tem disponível.

Estamos juntos

Gerenciando o Risco Socioambiental da sua organização, “ESG “não é para amadores!

Alguns anos, um gigante mundial de produção de cereais resolveu dar de brinde um brinquedinho dentro de seus pacotes, foi um sucesso inclusive foi lançado junto com um filme.

Só que esta organização foi pega de surpresa por uma enxurrada de críticas e ações populares por este brinde, pois continha uma bateira que possuía mercúrio (altamente toxico).

O estrago estava feito, como em qualquer desses casos, a marca quando lembrada estava associado ao caso.

Fora ter que ressarcir os que tinham comprado o pacote com o brinde, pagou pesadas multas e teve sua exposição à mídia manchada.

Na mesma época, uma cadeia de restaurantes respirou aliviada perante o acontecido, pois já tinha identificado o mesmo problema do mercúrio(bateria) antes de lançar seus brindes.

A equipe de sustentabilidade através de análise crítica de processo onde buscavam elementos que podiam causar impactar sócio ambiental já havia condenado.

Quando você possui uma grande marca com valor intangível, o departamento de sustentabilidade tem a responsabilidade de reduzir os possíveis impactos sócios ambientais que vão desde embalagem, fornecedores e até o lixo, através de uma análise de risco socioambiental bem criteriosa do processo.

É uma questão de sobrevivência neste mercado competitivo e com uma sociedade preocupada com os impactos socioambientais.

Há pouco tempo tivemos o caso de uma marca famosa de roupa acusada de trabalho escravo e uma marca de carro que se dizia reduzir as emissões de carbono em seus carros.

Não preciso esticar quanto às consequências desta denúncia uma vez vindo a público.

O número de produtos e serviços sendo expostos em supermercados e na mídia que se dizem ecológicos ou sustentáveis tem aumentado consideravelmente.

É cada vez mais fácil encontrar produtos no mercado comprometidos com o meio ambiente, bem como empresas que dizem serem comprometida com o desenvolvimento sustentável.

Muitos são evasivos e só dizem que são, mas não mostram por que, onde ou como.

Muitas empresas usam a chamada “maquiagem verde” sem explicar o que realmente estão fazendo a favor do meio ambiente.

Uma publicidade pode ser totalmente correta e mesmo assim ser enganosa, como por exemplo, quando omite algum dado essencial.

O que fora anunciado é verdadeiro, mas por faltar o dado essencial, torna-se enganosa por omissão.

 Normalmente, é essa a intenção da “Maquiagem Verde” ou Green washing.

Com a consciência aumentando a cada dia pela sociedade sobre o que é realmente ser sustentável, tem aparecido situações embaraçosas para muitas marcas e até mesmo profissionais, quando questionado sobre suas empresas.

Realizando auditorias de Sustentabilidade por anos, ainda fico realmente impressionado como existem vários produtos que a famosa maquiagem verde e relatórios GRI que precisam…, bem deixa para lá.

Situação desagradável e vexatória.

Em época de lava jato, desastres ambientais, imaginem como deve ser desconfortável para essas empresas a exposição de sua marca.

Ser exposta em rede nacional por um órgão fiscalizador manifestando que sua rotulagem ambiental é considerada uma propaganda enganosa com Maquiagem Verde e dando o direito de se defender e estas não conseguem, sem dúvida é desconfortável e uma vez com a imagem arranhada, perde se credibilidade e valor de mercado se está presente no índice de sustentabilidade da bolsa de valores.

Que os departamentos de marketing e comunicação estejam em alerta quanto a informações divulgadas de suas marcas e que busquem estar alinhados com o departamento de sustentabilidade e QSMS-RS, questionando a estes os resultados de seus trabalhos.

Já mencionei em outros textos, que a sociedade não compra mais a ideia de ver cartazes sobre sustentabilidade, ambientes seguros para seus colaboradores, com funcionários sorridentes ou plantando árvores.

Em uma situação, onde participei como palestrante ao final do evento fomos para mesa de debates. Quando foi aberto a perguntas, iniciou se um questionamento com um dos membros da mesa, vindo de um dos participantes.

Este questionava ao participante da mesa sobre a instituição financeira em que ele representava que se dizia em sua propaganda ser sustentável e preocupada com o meio ambiente.

O colega da instituição ficou em uma situação complicada, com as perguntas realizadas como: Onde uma instituição financeira poderia ser sustentável? Quais as ações concretas? Quais são os Kpis de Sustentabilidade da organização? Reduziram o consumo de água das agências? Pegada de carbono? Kpis de segurança do Trabalho? Reclamações das comunidades?

E por aí foi, não vou me alongar no martírio que foi do colega em tentar se explicar, até por que sobrou para outro da mesa que representava uma empresa que tinha fama de ser sustentável, mas recém tinha sido autuada por despejos químicos afetando uma comunidade, imaginem como terminou o debate.

Gestores ESG tem que estar atento a suas ações, análises de seus resultados e estarem bem alinhados com seus respectivos departamentos de marketing e comunicação.

Dizer em seu produto ou em propaganda de sua empresa que é sustentável, eco friend, possui selo verde, acidente zero e sem acidente ambiental não é o suficiente e se faz necessário mostrar. “SER E PARECER!”

Se não provarem com dados e ações concretas. Podem passar vergonha perante o público, fora as consequências econômicas.

E haja propaganda e malabarismos da comunicação para reverter à situação.

Se é que conseguem.

Estamos juntos!

Listas de verificação salvam vidas e ajudam a prevenir erros críticos

As chances são altas de que você já usou uma lista de verificação antes.

 Seja comprando material escolar, seguindo uma receita ou verificando uma lista de tarefas, uma lista de verificação é uma ferramenta aparentemente simples, mas altamente eficaz.

E não podemos esquecer está la como sugestão na ISO 31010!

O início do uso das listas de verificação começa durante as guerras mundiais bem especificamente nas operações da força aérea, que remonta à década de 1930.

Há pouco mais de 90 anos, em 30 de outubro de 1935, a Força Aérea estava realizando um voo de demonstração para o protótipo do Modelo 299 B-17 da Boeing, conhecido como “Fortaleza Voadora”.

Os pilotos de teste empurraram os controles do motor para a potência máxima, mas quando o avião começou a subir, seu nariz arremessou.

 “Com seus motores em plena potência, o bombardeiro entrou em uma subida alarmantemente íngreme e parou algumas centenas de metros acima do solo.

 Ele realizou uma graciosa meia pirueta e apontou direto para o chão”, observou o comando.

 A investigação concluiu que o acidente, que matou dois dos cinco tripulantes, foi um erro do piloto.

 A nova aeronave tinha travas de controle no cockpit que os pilotos simplesmente esqueceram de desbloquear.

Os pilotos são um excelente exemplo da eficácia das listas de verificação.

Há mais de quatro listas de verificação que a tripulação do cockpit passa antes de qualquer voo em um Boeing 737 hoje.

 Após a tragédia, o manual de voo usado durante a Segunda Guerra Mundial afirmou que é “absolutamente essencial que a lista de verificação do cockpit seja usada corretamente pelo piloto e copiloto o tempo todo”.

30 de outubro foi agora nomeado Dia Nacional de Checklist.

Acredito firmemente em listas de verificação.

 Na verdade, as checklists são uma das quatro principais ferramentas de comunicação que discuto nos meus workshops e aulas em gestão de risco.

 Outros incluem programas de treinamentos, procedimentos e processos , mas eu tenho uma queda pelo check list e o BOW TIE , gosto não se discute rsrsr

Apesar de pessoalmente usar checklists para tudo, uma vez tive um “erro de usuário” quando estava viajando.

O meu exemplo não é tão importante quanto com pilotar um avião, mas vamos dissecar o incidente.

Realizo muitas palestras, workshops tanto sobre ESG ,bem como gestão de riscos, BOW TIE e outros.

No meu tempo livre sou fã de motos e mergulho.

 Às vezes minha vida pessoal e profissional se cruza, e posso sair um dia ou dois mais cedo e mergulhar antes de realizar um workshop ou palestra

Minha lista de verificação para um workshop de BOW TIE por exemplo tem muitos itens, desde colocar um novo pacote de post-its na minha bolsa até verificar meu carro alugado e garantir que eu tenha meus antialérgicos para a viagem.

Combinado com a minha lista de mergulho por exemplo, há quase 100 coisas que precisam ser verificadas para viagem (Não é TOC tá!)

No meu exemplo da vida real, quando cheguei ao aeroporto para uma palestra e viagem de mergulho, percebi que tinha esquecido minha identificação, que é obrigatória para embarcar.

Na realização da análise da causa básica rsrsrsr, é importante pensar no impacto.

Neste caso, quase impactou a parte de mergulho da minha viagem.

 A realidade é que “Traga sua carteira” não estava na minha lista.

Minha história tem um final feliz.

Minha esposa trouxe minha carteira para o aeroporto e quaisquer consequências graves, como perder meu voo e ter que remarcar a oficina ou ter que pular a parte de mergulho da viagem, foram evitadas.

Por causa das melhorias no processo que fiz, não esqueci minha carteira desde então.

O uso efetivo de seus sistemas é fundamental

Checklists são ferramentas maravilhosas quando usadas de forma eficaz.

Sua lista de verificação deve ser clara e simples de usar, e deve ser usada diligentemente.

Estamos juntos 

Passivo Ambiental e Remediação de áreas impactadas, o responsável pode ser você!

Esta manhã, atendo uma ligação de uma empresária que tinha assistido a matéria sobre os valores pedidos pelo MPF ao responsável e aos corresponsáveis pelo desastre ambiental da Mineradora e de derrame de óleo em uma praia (esqueceu das prisões, ou melhor, não deu importância, mas tudo bem)

Ao mesmo tempo em que estava assustada com valor pedido sobre a questão do passivo e a remediação do impacto, comentava que na mesma notícia dizia que nada ainda havia sido pago!

E começou a questionar se a lei funciona ou não, o poder judiciário etc., e se valia a pena correr o risco, já que está comprando uma área para expansão do seu negócio e existe uma forte suspeita da existência de um passivo e se fosse verdade queria buscar uma empresa baratinha para resolver a questão.

Respondi que não valia a pena correr o risco, e que deveria realizar uma due diligence investigativa ambiental antes de concretizar o negócio e depois escolher uma empresa com responsabilidade perante o assunto, que considero extremamente delicado caso fosse necessário.

Chamei atenção para que relembra se alguns casos que eu tinha apresentado durante minha palestra em um evento no qual ela estava presente.

Mencionei que em um mundo de transparência e informações de baixíssimo custo, fica cada vez mais claro identificar quem é responsável pelo que.

Ser flagrado por ser fonte de poluição, descarte de substância toxica, fica fácil com os meios de mídia que temos hoje.

Mesmo assim a dúvida por parte dela persistia.

Talvez pensasse que queria vender serviço.

Continuei então……..

Mesmo que as notícias diziam que a mineradora não tinha pagado nada ainda, e der repente não pagasse!

Que raciocinasse comigo nas seguintes questões:

Quanto custa a imagem da empresa depois de ser flagrada em um crime ambiental? Será que a empresa vai ter licença para operar (Licença Social) de novo? Quanto uma seguradora vai cobrar para fazer o seguro? Qual a instituição financeira vai querer emprestar? 

Quer corre o risco? Não conte com minha aprovação!

Ficou um pouco chateada comigo, mas acredito que a convenci (assim espero).

Estamos assistindo empreendimento novos surgindo, aquisições e fusões. O país está barato, segundo os economistas de plantão.

Muitas empresas estrangeiras estão chegando, se instalando e algumas nacionais de certos segmentos, apesar do cenário atual estão em franca expansão.

Muitas empresas estão sendo adquiridas, bem como novas áreas também, e não existe um histórico de que forma foram tratadas as questões ambientais e seu gerenciamento de risco no passado.

Não podemos ignorar a vida útil das instalações, equipamentos e tubulações que fazem parte do pacote de compra, que podem estar comprometidos.

Não é à toa que alguns acidentes ambientais onde foi constatado vazamento proveniente de antigas estruturas já vêm refletindo no aumento das estatísticas das listagens de áreas contaminadas, segundo informações divulgadas por órgãos ambientais.

A falta de gerenciamento dos resíduos tóxicos ao longo desses anos também agravou o problema deste grande passivo ambiental e não temos a menor ideia da realidade da situação.

Podemos imaginar o que está espalhado pelo país de baixo do tapete, ou melhor, enterrado em algum lugar, no fundo de um rio/lago ou até mesmo na esquina que passamos todos os dias e não nos damos conta.

Diversos casos envolvendo contaminação e remediação do solo mal elaboradas em várias indústrias e aterros vieram a público e estarreceram a sociedade tanto no Brasil como no mundo a fora.

E as empresas foram responsabilizados pelos danos ao meio ambiente e a comunidade.

Fica uma dica para os gestores da área, muitos casos destes que mencionei acima, a causa raiz do problema foi a falta de verificar de quem estava manuseando ou prestando serviço no gerenciamento do risco da coleta dos resíduos ou da remediação, e descobriu se que estas prestadoras não tinham a mínima condição de realizar o trabalho proposto.

E quem pagou a conta…? A empresa onde originou o passivo!

As empresas e principalmente seus gestores de QSMS-RS e Sustentabilidade necessitam estar alerta para quem está batendo a sua porta e se prontificando a recolher seu resíduo ou remediar o seu passivo.

É necessária uma auditoria de quem vai realizar este trabalho e deve se questionar sempre: Quem é a prestadora que vai coletar e remediar quanto a sua experiência em trabalhos similares, quem é o corpo técnico etc.

Empresas têm sido interditadas pelo motivo de ocultação de passivo ambiental e agora começam a aparecer remediações malfeitas e os empresários estão pagando a conta.

E por que a empresa pode vir a ser responsabilizada?

O entendimento do problema está no conceito legal de poluidor indireto.

A lei n◦ 6.938/81, que institui a política nacional do meio ambiente, define poluidor como toda a pessoa física ou jurídica responsável, direta ou indiretamente, pela degradação ambiental.

A legislação entende que o poluidor é sujeito ao pagamento de indenização e outras penalidades.

Dependendo do tamanho da pluma e do nível de contaminação do solo e uma remediação malfeita, uma área adquirida pode se tornar inabitável.

Fora as multas que são altíssimas e indenizações a terceiros, existe ainda a possibilidade de responder criminalmente.

Coleta de resíduos perigosos e remediação de áreas impactadas tem que ser elaboradas por empresas que realmente tem capacidade técnica para realizar.

Não se deve delegar tal serviço a qualquer empresa.

Um bom gerenciamento de risco deste trabalho deve ser acompanhado de perto pela empresa contratante, e a contratada deve ser auditada antes, durante e depois do serviço, pois mesmo depois de efetuado todo o trabalho existe a responsabilidade sobre o destino dos resíduos gerados pela remediação.

Se não, quem paga conta é você! A lei é bem clara.

Estamos juntos!

 

 

 

Como identificar os riscos ESG na sua cadeia de suprimentos !

Na jornada de gerenciamento de riscos do ESG , não existe zona de conforto ,a seguir algumas sugestões baseadas em nossa experiencia .

Apesar da crescente pressão das partes interessadas, muitas empresas ainda não têm uma compreensão da conformidade, potenciais riscos e impactos de sua cadeia de suprimentos.

 Estamos observando em nossa consultoria implantando o ESG  com nossos clientes, a falta de uma gestão de riscos na sua cadeia de fornecedores .

Ao mesmo tempo  acreditamos que as organizações estão em uma jornada de gestão de riscos com seus fornecedores em fase de amadurecimento.

O objetivo final desta jornada é integrar a gestão sustentável de fornecedores em seus negócios, a fim de criar cadeias de suprimentos mais transparentes, responsáveis e livres de riscos.

O risco da cadeia de suprimentos pode ser classificado como operacional, financeiro, regulatório e reputacional.

São fatores muito fortes para a adoção de práticas mais sustentáveis da cadeia de suprimentos.

 O principal risco que garante a ação em todos os níveis de uma organização é financeiro, e pode-se argumentar que os riscos operacionais, regulatórios e reputacionais afetam todos os resultados se eles não forem realizados.

A jornada de gestão de riscos ,nunca é tranquila !

Quando falamos sobre a jornada de gestão de riscos, o que queremos dizer é que todos os tipos de riscos são considerados e abordados em cada etapa do processo de engajamento e gestão de fornecedores.

 Em todas as etapas desta jornada, o risco é um fator chave para a melhoria do desempenho e, como tal, deve ser incorporado em todos os processos e decisões , a fim de destravar os benefícios estratégicos e operacionais de relações mais simbióticas dos fornecedores.

Quando nos envolvemos com nossos clientes, procuramos tornar fornecedores engajados e identificando e remediando o risco o mais simples possível.

Como em qualquer projeto, dividi-lo em fluxos de trabalho gerenciáveis ajuda a simplificá-lo e garantir o progresso contínuo.

 A  jornada de risco é um reconhecimento dos riscos potenciais que você deve estar ciente em todas as etapas da criação de um programa eficaz de gestão de fornecedores.

Abaixo detalhamos esses alguns passos-chave da jornada de risco.

Engajamento do fornecedor

Os riscos:

Os riscos aos que as organizações são expostas através do engajamento ineficaz dos fornecedores são significativos.

Sem uma fase de engajamento de fornecedores bem-sucedida, você não vai obter os dados que criam transparência e impulsionam as decisões.

Você também só tem uma oportunidade de realizar esse processo corretamente, pois não quer frustrar os fornecedores com tentativas de engajamento fracassadas e sem coração.

Requisitos e qualidade dos dados

Os riscos:

De mãos dadas com o engajamento do fornecedor, os requisitos de dados.

Os riscos nesta fase incluem taxas de resposta ruins e informações desatualizadas, levando novamente à falta de dados significativos.

 Você também corre o risco de criar dados incomparáveis,  irrelevantes ou inacessíveis que limitem sua utilidade.

Identificação do risco da cadeia de suprimentos

Os riscos:

Muitas vezes os fornecedores são contratados, as informações são coletadas e então nada é feito.

O efeito disso é duplo, os fornecedores podem ficar desencantados com o processo e acreditam que perderam seu tempo, o que pode afetar a conformidade contínua.

Talvez ainda mais importante, no entanto, é o fato de que os riscos permanecem não identificados e não resolvidos.

 Não só isso, mas você corre o risco de culpa legal por ter feito a pergunta do fornecedor, mas não ter feito nada sobre isso.

Remediar e resolver o risco do fornecedor

Os riscos:

Uma coisa é criar um processo robusto e eficiente de revisão de fornecedores, mas outra coisa é agir sobre ele.

A capacidade de mitigar e remediar o risco em seus fornecedores é o que temos construído ao longo desta jornada de risco.

Os riscos óbvios em não poder fazê-lo são que você tenha conhecido os riscos que permanecem abertos, e você continua a usar fornecedores que permanecem incompatíveis ou não atendem aos padrões esperados de sua organização, seus clientes e seus investidores.

 Não só isso, mas a falha em remediar efetivamente esses riscos mina a crença no valor do processo e é algo que será escolhido pelos auditores.

Gestão de riscos em andamento

Os riscos:

A parte final de um programa eficaz de gestão de fornecedores  é garantir que o processo que foi colocado em prática para engajar fornecedores (especialmente novos fornecedores), distribuir conteúdo relevante do questionário, revisar dados e remediar riscos, esteja apto para uso contínuo.

O principal risco de não ter um processo contínuo em vigor é que os dados evoluam.

As respostas dos fornecedores mudam ao longo do tempo e você precisa estar ciente disso, a documentação de tempo crítico pode expirar, e novos fornecedores, entram a bordo e precisam ser submetidos ao mesmo processo de revisão.

Tudo isso requer uma revisão contínua dos dados e uma notificação idealmente automatizada quando novas exceções ocorrem.

No entanto, talvez um dos principais riscos seja a novas legislações.

 O risco é duplo.

Ou você desconhece a legislação que abre uma questão clara de conformidade, ou seu processo não é flexível o suficiente para acomodar mudanças de conteúdo, respostas de fornecedores e assim por diante.

Sem uma compreensão clara do status de seus fornecedores a qualquer momento, o potencial de riscos para passar despercebido aumenta exponencialmente.

Além disso, se você não tem um processo em andamento eficiente, em vez de lidar com uma quantidade gerenciável  de exceções de forma contínua, você está armazenando problemas que exigirão um levantamento pesado mais adiante.

Estamos juntos

Sugestões para melhorar na elaboração de seus procedimentos de segurança e meio ambiente.

Com a questão da pandemia, nossa consultoria, evitando ir a campo e visitas técnicas etc., nós começamos  a atender nossos clientes na parte documental de gestão seja ESG /QSMS-RS & Sustentabilidade.

Entre outras trabalhos , começamos a observar na revisão de procedimentos e planos de emergência alguns equívocos e, gostaríamos de dividir com vocês nossas sugestões.

Os procedimentos são acordados de forma segura de fazer as coisas, consistindo em instruções e informações relacionadas necessárias para ajudar a realizar tarefas de forma segura e eficiente.

Os procedimentos não são necessariamente instruções passo a passo, mas também podem ser listas de verificação, auxílios/tabelas de decisão, diagramas, fluxogramas e outros tipos de “auxílios ao trabalho”.

Por que os procedimentos são necessários?

  • Para minimizar erros/erros;
  • Para garantir que sejam realizadas etapas críticas de segurança/qualidade;
  • Para fornecer uma base para o treinamento;
  • Proteger contra a perda de conhecimento operacional;
  • Padronizar a prática de trabalho;
  • Para atender aos requisitos legais.

O fornecimento de informações e instruções é um requisito básico da legislação de saúde e segurança

Os procedimentos, especialmente os procedimentos operacionais e de manutenção, são importantes para a prevenção de acidentes socioambientais e problemas de saúde.

Os procedimentos escritos são vitais para manter a consistência e garantir que todos tenham o mesmo nível básico de informação.

Eles são um elemento-chave de um sistema de gerenciamento de segurança e uma importante ferramenta de treinamento.

No entanto, procedimentos ruins podem ser uma razão para as pessoas não seguirem as ações recomendadas.

Além de serem tecnicamente precisos, os procedimentos precisam ser bem escritos, utilizáveis e atualizados.

Deixa-me perguntar?

  • Seus procedimentos são acessíveis?
  • Eles são realmente seguidos pelo pessoal?
  • Eles são escritos para que possam ser compreendidos e seguidos facilmente?
  • Eles refletem as tarefas como elas são realmente realizadas?
  • Os procedimentos incluem informações de segurança importantes?
  • Eles são mantidos atualizados e revisados ocasionalmente?

Meus amigos e amigas, um procedimento idealmente precisa:

  • Ser preciso e completo;
  • Ser claro e conciso com um nível adequado de detalhes;
  • Estar atualizado e atualizado;
  • Ser apoiado pelo treinamento;
  • Identificar quaisquer riscos;
  • Estriem as precauções necessárias para os perigos;
  • Usar linguagem familiar;
  • Utilizar terminologia consistente;
  • Refletir como as tarefas são realmente realizadas;
  • Promover a propriedade pelos usuários;
  • Estar em um formato adequado;
  • E ser acessível !!

Por que as pessoas nem sempre seguem os procedimentos?

O descumprimento de regras, procedimentos e instruções elaborados para a operação segura ou eficiente e manutenção de plantas ou equipamentos é uma causa significativa de acidentes industriais.

Além disso, essas “violações” são uma causa frequente de perdas de produção e manutenção não confiável.

Não conformidades ou desvios ocorrem por muitas razões e raramente são atos de sabotagem ou vandalismo.

 A maioria decorre de um desejo genuíno de realizar um trabalho satisfatório dadas as restrições e expectativas que existem.

Desvios de procedimentos acordados podem se tornar a norma dentro da organização.

Como você garante o cumprimento dos procedimentos?

A estratégia exata para reduzir o não cumprimento dependerá, em grande medida, das razões pelas quais os procedimentos não são seguidos, por exemplo:

Se não seguir uma regra, procedimento ou instrução tornou-se a maneira normal de se comportar dentro do grupo de pares da pessoa, os colaboradores veem pouco valor nela e não há compromisso de gestão suficiente para aplicá-la.

Considere explicar as razões por trás da regra; alterar a regra se ela se tornar inadequada ou considerar a racionalização de sistemas de trabalho para reduzir o número de regras desnecessárias.

Se a regra for crítica, então aumente a probabilidade de detecção.

Se uma regra é impossível ou extremamente difícil de trabalhar em uma determinada situação (por exemplo, requisitos conflitantes ou fisicamente impossíveis de realizar as atividades da maneira especificada) então melhore o desenho do trabalho e as condições de trabalho, e implemente um sistema de emissão de relatórios adequado e fornecer supervisão mais adequada.

O seguinte tornará mais provável que os procedimentos sejam usados na prática:

Certifique-se de que a maneira “certa” de fazer o trabalho requer menos tempo e esforço. Identifique incentivos para tomar atalhos.

Use o formato certo de procedimento para se adequar à tarefa e ao usuário (por exemplo, lista de verificação, fluxograma, diagrama, auxílio à decisão, gráficos, fotos).

Envolver usuários finais no desenvolvimento e implementação de procedimentos (para ajudar a diminuir a distância entre ‘trabalho como imaginado’ e ‘trabalho como feito’).

Projete a tarefa, trabalho, ambiente, equipamentos etc. para apoiar o usuário na sequência dos procedimentos.

 Desenhe o trabalho para que o procedimento correto seja difícil de evitar.

Equilibrar detalhes em procedimentos com a experiência e competência do usuário é fundamental para o sucesso do entendimento.

Estamos juntos!

Passar confiança para seus stakeholders sobre suas métricas do ESG é fundamental para perenidade do negócio.

Investidores dizem que valorizam as  métricas do ESG  quase tanto quanto valorizam seus dados financeiros.

Eles precisam ser capazes de confiar tanto nisso, também.

Um dos primeiros trabalhos que realizei aqui no Brasil com a minha chegada em definitivo, mais ou menos  a uns três anos,  a direção de uma organização de uma indústria extrativista decidiu me contratar para uma auditoria das métricas ambientais, sociais e de governança (ESG) incluídas em seu relatório anual.

 Eles entenderam que a divulgação das emissões de gases de efeito estufa, em particular, era  necessária, e eles queriam dar aos investidores e outras partes interessadas confiança na qualidade de seus relatórios.

Em seguida, eles fizeram uma revisão pré-auditoria de seus dados e processos e perceberam que tinham algum trabalho de preparação para fazer.

Eles não só não podiam acompanhar de forma confiável o equilíbrio de todas as suas emissões, mas também não tinham registros completos e não conseguiam sequer vincular seus dados às divulgações em seus relatórios de sustentabilidade .

 Quando pressionei um diretor ele brincou: “Nós não mantemos nada disso; ninguém nunca nos pediu por isso.”

Além disso, eles não estavam usando os fatores de emissões certos ou as fontes certas para apoiar conversões para CO2 equivalentes.

 Uma auditoria teria que esperar, eles perceberam, até que pudessem realizar um inventário completo de suas emissões.

A experiência deles não é incomum, tenho observado esse fato agora como consultor.

Tanto os investidores quanto o público estão profundamente interessados no desempenho das organizações quanto ao tal “ESG” , pelo que significa s a capacidade de uma organização de produzir  sem afetar negativamente o meio ambiente ou a sociedade.

 Muitas ainda estão conseguindo entender como rastrear e relatar e, eventualmente, garantir seus dados relacionados ao ESG .

 Possuem dúvidas sobre como medir alguns dados não financeiros de forma consistente, não apenas de ano para ano, mas dos negócios para que o desempenho e o impacto possam ser comparados.

 Geralmente enfrentam dados limitados ou obsoletos  reais ou modelados  e inconsistência entre as fontes.

 E apesar dos recentes movimentos de reguladores para começar a fornecer diretrizes mais amplas de relatórios, a área está evoluindo rapidamente com iniciativas variadas, refletindo opiniões divergentes sobre o que e como relatar.

Para construir a confiança dos investidores e das partes interessadas sobre as métricas  de desempenho do ESG , termina com seus relatórios sendo validados externamente.

 Para a maioria, a garantia nesta área é um novo exercício, mesmo que eles tenham relatado algumas métricas há anos.

Os dados são qualitativamente diferentes, estão repletos de subjetividade, e muitas vezes tem sido compilado através de processos não estruturados.

Com novos requisitos de emissão de relatórios no horizonte, existem alguns passos práticos que as empresas podem tomar para se preparar.

Os dados financeiros são familiares, e os processos para gerenciá-los são bem compreendidos.

Quando uma fatura chega, ela é digitalizada em um sistema, verificada em relação às expectativas e submetida a procedimentos analíticos.

Finalmente, alguém assina e aprova o pagamento.

Nenhum desses processos tradicionalmente existe no mundo do ESG , onde os dados são qualitativamente diferentes das métricas financeiras tradicionais.

Muitos dados ambientais estão operacionais, provenientes de dispositivos como medidores elétricos ou de água, ou é estimado usando modelos estatísticos nos quais os dados subjacentes podem ter anos de idade.

 Os dados sociais abrangem métricas de diversidade e inclusão com características desconhecidas do sistema financeiro típico.

Em ambos os casos, grande parte dos dados é desestruturada, não formada e rastreada manualmente  e os principais indicadores de desempenho (KPIs) são muitas vezes definidos de forma diferente de região para região ou até mesmo unidade a unidade.

Isso dificulta muito a avaliação de sua contribuição para os objetivos do ESG .

Tome-se, por exemplo, uma organização com operações em diferentes locais.

Uma lista padrão de KPIs que a empresa deve divulgar coloca alguns limites em suas obrigações de relatórios e auditoria.

Mas a definição desses KPIs pode diferir por região.

Nas métricas sociais, por exemplo, a definição da proporção de colaboradores permanentes para temporários fica confusa, pois o que conta como colaborador temporário pode variar dependendo das regulamentações locais.

 Alguns definem todos os colaboradores como temporários, enquanto em outros, os contratos legais definem claramente quem é temporário e quem não é.

Outros desafios surgem quando se trata de acompanhar e relatar métricas como treinamento, salário ou diversidade por status temporário ou permanente.

Os reguladores sentem cada vez mais que algumas métricas do ESG são indicadores úteis de boa governança  que as empresas devem saber qual é sua pegada de carbono e devem garantir que tenham uma força de trabalho diversificada e equitativa.

Além disso, as empresas ainda têm muito espaço para determinar o que é material, dependendo do problema, do contexto, do prazo e do stakeholder.

Isso abre as portas para a subjetividade em definições que podem tornar a reportagem ambígua e difícil para investidores e outros interpretarem.

Mesmo os regulamentos, onde eles existem, geralmente são bastante amplos.

Sua ênfase em divulgar os riscos mais importantes para seus stakeholders ainda deixa para as organizações decidirem o que é material e quem são seus stakeholders.

Muitas ainda preferem uma definição tradicional e quantificável de materialidade que eleve os acionistas e o valor empresarial em vez de uma visão mais sustentável que inclua todos os stakeholders e o impacto da empresa na sociedade e no meio ambiente.

 A primeira é uma perspectiva externa, refletindo como elementos externos poderiam afetar a empresa, enquanto o segundo está mais de dentro para fora, refletindo como a empresa poderia afetar o mundo externo.

No momento, apenas a União Europeia planeja exigir que as empresas considerem ambas, referindo-se a isso como “ dupla materialidade “

 As demandas de relatórios e garantias mudam naturalmente à medida que a perspectiva de uma empresa sobre o ESG se desenvolve .

Qualquer abordagem que as empresas usem para decidir o que é material e para quem, elas precisarão divulgá-lo uma vez que o relatório é obrigatório  incluindo se eles solicitaram a contribuição das partes interessadas.

 Por hora a maioria dos relatórios ESG ainda é voluntária, e as avaliações das organizações  sobre sua materialidade podem ser subjetivas.

 Isso pode deixar a porta aberta para o green washing , se os gestores divulgarem intencionalmente alguns dados que suportam uma imagem positiva do desempenho de sua empresa e decidem não divulgar outros dados, mesmo que isso possa interessar aos seus acionistas.

Credibilidade e transparência é tudo no mundo dos negócios .

Melhor prestar atenção no que se publica .

Estamos juntos

Investimentos na área Social, Ambiental e Governança (ESG) estão aqui e chegaram para ficar. Alô turma do QSMS-RS & Sustentabilidade!

A anos trabalhando com fundos de investimentos com forte preocupação na área de ESG, vinha acompanhando o que se passava no Brasil com a esperança de que alguém fosse adiante, sem que fosse de fundos de investimentos estrangeiros, já que esta decisão já estava bem enraizada a tempos.

Ainda me lembro que toda vez que ia a Londres ou a Singapura prestar contas ao board sobre nossas ações em Sustentabilidade, ESG na África e na Asia, pensava, bem que podia ser no Brasil.

Agora definitivo no Brasil, observo e que sim, chega esta preocupação do investidor em olhar para área Ambiental, Social e Governança (ESG)

Afinal de contas quem investiria em uma empresa que pode fechar, ou assistir sua reputação ir boa água abaixo por falta de Governança, desastre ambiental ou passar por cima dos anseios das comunidades a sua volta?

Ou seja, sem Gestão de Riscos Socioambientais!

Historicamente, investimentos com preocupação ambiental, social e governança (ESG) era sobre excluir ações de empresas indesejáveis de carteiras muitas vezes porque eles violaram o sentido de ética ou valores.

Investimentos desde então tem expandido para incluir a consideração dos critérios ESG, juntamente com os financeiros.

ESG está crescendo em importância entre os investidores institucionais independente do segmento econômico e tamanho 

Nos últimos anos, a adoção dos investidores institucionais e” high-net-Worth” em ESG, juntamente com o crescimento subsequente de ativos ESG sob gestão, tem acelerado.

 Vislumbra-se algumas direções para o crescimento do investimento em ESG.

O mundo está mudando ou melhor já mudou!

Desafios em Sustentabilidade Corporativa Global, tais como o risco de desastres ambientais, aumento do nível do mar, mudanças demográficas (refugiados ambientais) e pressões reguladoras estão introduzindo novos riscos para os investidores.

Como as empresas enfrentam crescente complexidade global (vide essa gritaria agora sobre a Amazônia), o investidor moderno pode procurar reavaliar abordagens tradicionais de investimento.

Está surgindo uma nova geração de investidores, ainda bem

Durante as próximas duas ou três décadas, a geração milenar vai investir pesado nessa direção

Estamos assistindo ações mais sistemáticas, quantitativas, objetivas e abordagens relevantes financeiramente sobre ESG na hora de investir.

Mas ainda também encontramos alguns investidores buscando um nível de conforto com o investimento de ESG.

Realizar uma gestão de risco socioambiental passa a ser fundamental para os fundos analisarem antes de tomar a decisão.

Seguir os princípios do Equador, atender os padrões do IFC não ficam atrás

E manter essas análises up to dates em todas as reuniões de governança sem dúvida deve fazer parte na tomada de decisão para os rumos a seguir

Alguns investidores podem considerar os fundamentos em ESG um meio para alinhar investimentos com suas crenças, como alocação de ativos alinhados com impacto positivo

Outros podem focar em fazer um forte impacto no mundo, podem procurar direcionar seu capital para as empresas que fornecem soluções para desafios ambientais ou sociais e através de estruturas formais, como os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas (SDGs).

Finalmente, alguns investidores podem olhar critérios em ESG como uma maneira de gerenciar esses riscos e alcançar resultados financeiros sustentáveis a longo prazo.

 As questões ESG só continuarão a crescer e com forte impacto em nossa economia e sociedade globalmente.

Enquanto há um número crescente de estudos mostrando uma correlação positiva entre a ESG e desempenho, investidores podem desejar envolver-se com sua própria diligência para decidir se e como a ESG pode caber em seus processos de investimento.

 Acontecimentos recentes têm aumentado a gama de opções disponíveis para os investidores, oferecendo uma variedade de escolhas para implementar sua abordagem específica para integração de ESG em suas carteiras.

Não existe ESG, sem QSMS-RS & Sustentabilidade

Estamos juntos!

Suas barreiras para evitar acidentes socioambientais e de trabalho, são eficientes?

Nesses últimos meses, tenho realizado alguns trabalhos interessantes, como revisão de procedimentos de QSMS-RS & Sustentabilidade, revisão das análises de risco através da minha metodologia favorita “Bow tie” e reescrevendo PAE e PEI para diferentes segmentos econômicos.

Chama atenção como esses documentos ou melhor procedimentos são esquecidos em alguma gaveta ou arquivo no computador e muitas vezes só vem a memória em época de auditoria (Af… como odeio isso), alguns meses antes é aquela correria para se preparar para auditoria (me engana que eu gosto) depois passa e tudo volta a ser esquecido em algum arquivo.

Quem certificou ou recertificou agradece $$$!

Depois de um acidente, existem vários pontos em comum que acontecem em todos, quando realizo palestras ou treinamentos menciono alguns destes, e é impressionante como fica aquele silêncio na sala.

E sempre tem um Cisne negro (assista minha palestra o Cisne Negro X Prevenção rsrs) surgindo do nada!

Por que? Por que o dia a dia de cada um não permite estar revisando nada ou olhando os procedimentos que tem para saber se são reais e suficientes para o momento que estão passando;

Ah, claro, com exceção na época de auditoria.

Mas os acidentes continuam acontecendo.

Qual nossa realidade, meu amigo /colega da área de QSM-RS & Sustentabilidade?

Nossos colegas neste exato momento estão lutando para descobrir o que faz uma barreira ser eficaz no objetivo de evitar acidentes 

Eu uso o modelo “Bow tie “para mapear os riscos e criar barreiras

Alguns utilizam o histórico de acidentes e baseado em sua experiência para criar essa barreias, e concordo também.

Mas eu tenho algumas sugestões baseado na minha experiência nesses +35 anos que me norteiam para decidir qual a melhor barreira para evitar eventos indesejáveis.

Vamos dar um exemplo fácil: O cinto de segurança como uma barreira.

Como um gerente de uma empresa de entrega que utiliza vans, você pode pensar que cada van tem um cinto de segurança instalado e cada motorista é usá-lo.

No entanto, tem uma atividade de ‘manutenção e inspeção regular’?

Há um alarme do cinto de segurança instalado para forçar as pessoas a usar o cinto de segurança?

As pessoas estão cientes das consequências de não usar cinto de segurança?

As mesmas perguntas sobre as barreiras e dar o próximo passo, certificando-se de adicionar atividades de verificação no Bow Tie.

As atividades suportam a integridade da barreira, e assim, as reforçam.

Atividades de apoio barreira existem em diferentes formatos, pensam sobre a formação, certificação, manutenção, inspeção e projetar qualificações e assim por diante.

Para entender a eficiência da barreira, olhamos para a adequação e a confiabilidade da barreira.

Adequação é determinada em combinação com o tamanho da ameaça.

Barreiras podem ocorrer em várias linhas de perigo.

Isto não significa que a barreira tem a mesma eficácia em cada linha, porque as ameaças têm diferentes adequações.

Vejamos o exemplo abaixo.

Direção defensiva é uma barreira para ambas as ameaças, mas para condições de estrada escorregadia, a eficácia é maior.

Porque as condições da estrada escorregadia é uma ameaça muito mais estável do que manobras inesperadas, a barreira defensiva de condução é considerada mais adequado.

Uma manobra inesperada tem muito mais desvio e é difícil de treinar os motoristas para todos os tipos de manobras inesperadas, por conseguinte, considera-se como uma barreira ineficiente.

Quando olhamos para a confiabilidade das barreiras, consideramos os fatores de escalonamento, dados de incidentes e outras fontes.

Cintos de segurança são considerados como menos eficaz porque você depende da pessoa a usá-lo.

Airbag, no entanto, geralmente irá expandir durante uma colisão.

Por isso, consideramos um airbag como uma barreira muito mais confiável, em comparação com o cinto de segurança.

Atribuição de responsabilidades para as barreiras é uma das principais vantagens no modelo Bow tie, especialmente quando se trata de comunicação.

Bow tie é uma ferramenta de comunicação grande por causa de seu layout claro.

É importante atribuir responsabilidades a barreiras, porque se uma barreira não tem alguém responsável pode ser ignorado ou esquecido.

Atividades de apoio à barreira também precisam de uma pessoa responsável.

Use o Bow tie (sugestão) ao chão de fábrica a e certifique-se de que todos compreendam as responsabilidades dele ou dela.

Defina a eficiência sempre das suas barreiras, vai por mim!

Estamos juntos!

Como fazer acontecer o ESG na sua organização?

Embora o ESG provavelmente evolua tanto em substância quanto em nome nos próximos anos, seu impulso implícito está aqui para ficar.

As organizações precisam adotar uma abordagem mais sistemática de todo processo dos princípios do ESG .

Como fazer acontecer o ESG em uma organização, começa com o reconhecimento da importância de manter e reforçar sua licença social para operar, diante do aumento das externalidades.

 O crescente escrutínio de como as organizações abordam o ESG significa que uma abordagem forte é mais crítica do que nunca, independentemente de qualquer nome que se possa escolher dar à tentativa de abordar essas externalidades, quaisquer contornos que se possa definir para elas em um determinado ponto, e qualquer que seja a construção organizacional ou de governança que se possa colocar em prática para elas.

Na verdade, acredito que alguém pode ser agnóstico para o termo ESG, mas não para suas preocupações subjacentes.

Nem todos os aspectos de “E”, “S” e “G”, são prioridades para todas as organizações e , é irrealista esperar que as organizações não tenham que fazer trocas duras dentro e entre as dimensões do ESG, ou que possam liderar em todos os tópicos.

 Por isso, é instrutivo observar as organizações que abordam o ESG de forma rigorosa, orientada por estratégias e socialmente sintonizadas.

Eu chamo essas organizações de “organizações prospectivas” ,são as que tem uma visão ampliada do futuro dos negócios.

Eles tornam o ESG intrínseco à sua estratégia, definindo, implementando e refinando um portfólio cuidadosamente construído de iniciativas ESG que se conectam ao núcleo do que fazem.

 As organizações prospectivas também contribuem para um cenário competitivo onde a boa cidadania corporativa é contra desafios existenciais, não menos importante, mas não apenas as mudanças climáticas.

Quando uma organização determina as dimensões do ESG onde deseja ser boa e onde deseja ser excelente, está tomando decisões importantes, com consequências mais amplas de segunda e terceira ordem.

 As organizações prospectivas abordam as decisões do ESG, buscando obter uma compreensão profunda e baseada em evidências de seu próprio negócio e seus efeitos potenciais mais amplos.

 Como agora todas as grandes organizações começaram a embarcar em uma jornada de ESG, e muitas têm programas significativos já em andamento, é útil considerar o progresso do ESG no contexto de uma curva de maturidade.

 Estar ansioso quanto ao ESG exige necessariamente considerar as necessidades de seus stakeholders e da sociedade de uma forma bem mais ampla (dupla materialidade).

As demandas das partes interessadas estão mudando, e essas mudanças podem afetar drasticamente a dinâmica competitiva e a perenidade dos negócios daqui para frente.

Choques externos como a pandemia COVID-19 e a guerra na Ucrânia têm mostrado, as organizações dificuldade em agir rapidamente, a menos que tenham uma estrutura ESG avançada em sua estratégia.

 Antecipar riscos e oportunidades e considerar o valor que os stakeholders têm em jogo requer uma análise contínua e criteriosa ESG é um processo, não um resultado .

A abordagem das organizações prospectivas é marcada por quatro partes de reforço do mapeamento, definição, incorporação e engajamento.

Estamos juntos 

Vendo o risco por lentes diferentes.

Clichês, gostem ou não, têm um grau significativo de verdade.

“Somos todos únicos.”

Verdade, especialmente quando se trata de nossa capacidade de reconhecer exposição ao risco.

Baseados na minha vivência nessas décadas na área e apaixonado pela gestão de risco ,quando indivíduos trabalham juntos ao longo do tempo, eles indiretamente desenvolvem uma cultura que pode detectar alguns riscos e, sem intenção, ignorar outros.

 À medida que novas pessoas se juntam a esse grupo, elas são orientadas por uma percepção do que é risco e o que não é.

O que estamos tentando realizar em prevenção é semelhante ao ensino de um amador de xadrez para se tornar um mestre de xadrez.

 Considerar, qual é a diferença entre os dois?

Resposta: A capacidade de observar vários passos à frente.

Fundamentalmente, é isso que estamos tentando realizar quando trabalhamos para criar propriedade em uma gestão de riscos e desenvolver uma cultura que reforce certas práticas em prevenção em última análise, sustentando a excelência da cultura de riscos organizacional.

Como mudamos esses filtros de identificação de risco?

A resposta é, infelizmente, menos do que desejável.

 Você não pode forçar uma mudança nas táticas de identificação de risco, ele tem que ser descoberto.

 A dificuldade de ensinar alguém a ver riscos é semelhante a ensinar alguém a ser apaixonado por um hobby único.

 Apenas aqueles que amam conjuntos de trens, ou coleções de selos  etc. gostam de colecioná-los.

 Você não pode forçar uma nova perspectiva sobre o risco assim nem mais nem menos  , ele precisa  ser experimentado.

Para mudar a perspectiva em que vemos o risco, deve haver uma mudança no desejo de aceitar um ponto de vista diferente .

Às vezes isso é um processo gradual.

 Muitas vezes, é resultado de algo que não estamos dispostos a aceitar como  as coisas mudam.

Se quisermos evitar isso, não devemos nos surpreender quando os riscos  se aproximam de nós e nos pegam de surpresa.

 Ele está sempre lá, a oportunidade está na capacidade de identificá-lo.

 Só então poderemos ser proativos.

Estamos juntos

O ESG realmente importa e por quê?

Desde que a sigla “ESG”  foi cunhada no início dos anos 2000, seus princípios estão crescendo constantemente.

 Para dar um exemplo, houve um crescimento cinco vezes maior nas pesquisas na internet para o ESG desde 2019, mesmo com a busca por “RSC” (responsabilidade social corporativa)  uma área anterior de foco mais reflexiva do engajamento corporativo do que mudanças em um modelo de negócios central  tenha diminuído.

 Entre indústrias, geografias e tamanhos de empresas, as organizações têm alocado mais recursos para melhorar o ESG.

Mais de 90% das empresas do S&P 500 agora publicam relatórios ESG de alguma forma, assim como aproximadamente 70% das empresas.

 Em várias jurisdições, a comunicação de elementos ESG é obrigatória ou sob consideração ativa.

Nos Estados Unidos, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) está considerando novas regras que exigiriam uma divulgação mais detalhada dos riscos relacionados ao clima e das emissões de gases de efeito estufa (GEE).2

 Regulamentos adicionais da SEC sobre outras facetas do ESG também foram propostos ou estão pendentes.3

O perfil crescente do ESG também tem sido evidente nos investimentos, mesmo que a taxa de novos investimentos tenha caído recentemente.

As entradas em fundos sustentáveis, por exemplo, passaram de US$ 5 bilhões em 2018 para mais de US$ 50 bilhões em 2020  e, em seguida, para quase US$ 70 bilhões em 2021; esses fundos ganharam US$ 87 bilhões de dinheiro líquido novo no primeiro trimestre de 2022, seguidos por US$ 33 bilhões no segundo trimestre.

No meio de 2022, os ativos sustentáveis globais são de cerca de US$ 2,5 trilhões. Isso representa uma queda de 13,3% em relação ao final do primeiro trimestre de 2022, mas é menor do que a queda de 14,6% no mesmo período para o mercado mais amplo.

Uma parte importante do crescimento do ESG tem sido impulsionada pelo componente ambiental do ESG e pelas respostas às mudanças climáticas.

Mas outros componentes do ESG, em particular a dimensão social, também vêm ganhando destaque.

Uma análise constatou que as propostas de acionistas sociais subiram 37% na temporada de proxy de 2021 em comparação com o ano anterior.

Na esteira da guerra na Ucrânia e da tragédia humana que se seguiu, bem como dos efeitos geopolíticos, econômicos e sociais cumulativos, os críticos têm argumentado que a importância do ESG atingiu o pico.

 A atenção, afirmam, mudará cada vez mais para os elementos mais fundamentais de uma hierarquia do tipo Maslow das necessidades do setor público e privado, e no futuro, a preocupação de hoje com o ESG pode ser lembrada como meramente uma moda e seguir o caminho de siglas semelhantes que foram usadas no passado. 

Outros argumentam que o ESG representa uma estranha e instável combinação de elementos e que a atenção deve ser focada apenas na sustentabilidade ambiental.

 Paralelamente, os desafios à integridade do investimento em ESG vêm se multiplicando.

Embora alguns desses argumentos também tenham sido direcionados a formuladores de políticas, analistas e fundos de investimento, a análise apresentada neste artigo  é focada no nível da empresa individual.

 Em outras palavras: O ESG realmente importa para as organizações?

Qual é a lógica estratégica e fundamentada nos negócios?

Estamos juntos

Lições aprendidas em ESG / QSMS-RS, acidente fatal e socioambiental tem dia e hora marcada para acontecer.

Tenho grande interesse em ouvir e ler as experiências de terceiros e seus cases sobre minha área de atuação.

Estou sempre aberto à troca de experiência, compartilhamento, informação e aprendizado.

Escutar erros e acertos e entender quais foram às lições aprendidas acredito ser fundamental para o crescimento profissional, e sem dúvida aplica-las.

Costumamos destacar nossos sucessos !!!!, mas todos com alguma vivência na linha de frente das operações já cometeram erros pelo menos uma vez em suas carreiras.

Errar é inevitável, mas é possível evitar erros já cometidos anteriormente.

“Não repita os mesmos erros. Cometa erros novos”.

Normalmente em meus textos não costumo falar muito sobre teoria, gosto de focar na prática do dia a dia da liderança em Sustentabilidade, nos cases reais e na atitude do líder para alcançar resultados.

São + 35 anos na área de óleo e gás, mineração, construção pesada e outros setores, alguma coisa eu tinha que aprender e tentar passar adiante também.

Muitas lições foram aprendidas e foram acumulando na bagagem com o tempo e como eu errei, mas sempre tirando uma lição por mais simples que fosse.

Trabalhei em plantas industriais, estaleiros e em construção de hidroelétricas com mais de 9000 colaboradores para o QSMS-RS atender!

Pode-se ter uma ideia da quantidade de exemplos para não serem repetidos no passar destes anos.

Humildade em reconhecer que errou e aprender a lição é essencial.

Sempre lembro aos colaboradores, que em tudo que erramos ou não deu certo, temos que tirar uma lição e seguir adiante, não perdendo tempo em buscar culpados, e sim a causa raiz do acontecido.

Não existe mais espaço nas empresas que realmente estão voltadas a serem sustentáveis esta atitude de deixar acontecer e depois remediar.

As lições aprendidas devem ser registradas, a fim de fornecer um repositório centralizado para facilitar seu uso, e comunicadas de maneira consistente.

Além de descrevê-las e categorizá-las, é importante afirmar os impactos da lição aprendida e fornece recomendações para os colaboradores que irão utilizá-las no futuro.

Para articular a aprendizagem com as lições aprendidas é necessário:

Estudar decisões tomadas no passado e verificar se elas podem ser reutilizadas;

Analisar os erros cometidos no passado com a intenção de evitar que ocorram novamente;

Compartilhar o conhecimento, permitindo que outros possam aprender;

Converter o conhecimento em planos de ação.

Quando acontece um acidente você pode buscar um culpado ou aprender a lição!

Quando você busca um culpado as pessoas seguram a informação e não passam o que realmente aconteceu.

Impossibilitando a lição a aprender, pois nunca vamos achar a causa do fato, simples? Pior que não, em nossa cultura de colocar as grades somente depois de ser arrombada ainda é muito forte.

Em minha vida profissional sempre pautei em tirar ao máximo sobre as lições aprendidas, já tive acidentes fatais onde tive que ir dá à notícia a família, grandes acidentes ambientais onde tive que lidar com comunidades e sempre procurei tirar o máximo de tudo para não repetir no futuro o mesmo erro e estar sempre dentro do meu radar.

Alguns colaboradores da nossa equipe comentam em tom de brincadeira que tenho alma de auditor, mas não é essa a questão, sempre tenho em mente o que pode estar em compliance ou não, e o que pode vir dar errado.

A máxima de que se uma coisa pode dar errada vai acontecer é meu mantra que tenho comigo depois de ter presenciado tantos acidentes na vida profissional.

Lendo os jornais li à declaração do presidente da mineradora do acidente em MG dizendo:

“É difícil. É muito pesado. Não desejo isso a gestor algum o que estou passando”.

Essa frase mexeu muito comigo, pois exatamente já passei por esses momentos, não nesta dimensão.

E penso neste momento como estão os profissionais da minha área nesta situação, me ponho no lugar deles e tento imaginar o que estão passando.

E que lição nós vamos aprender daqui para a adiante depois deste evento?

Temos que estar sempre um passo adiante gerenciando os riscos, o que pode ser feito para evitar mortes e impactos ambientais e para isso serve ter a capacidade de aprender com as lições aprendidas.

Acidentes fatais, acidentes ambientais tem data e hora para acontecer, estes mandam recados, sinais e avisos várias vezes.

A você gestor, cabe identificar, analisar, antecipar e PREVENIR, antes que aconteça.

Use suas lições aprendidas!

Estamos juntos! 

Sustentabilidade Corporativa e sua gestão, valor intangível e de grande vantagem competitiva no mercado global.

Desde a primeira vez que ouvi a palavra Sustentabilidade ainda como gerente júnior em QSMS e até chegar a uma vice-presidência em ESG.

É impressionante com as visões mudaram;

Antes era só recurso naturais, meio ambiente em geral e o pessoal da biologia (anos 70 e 80)

Agora está entranhado em todas as áreas, e passou a ser multiprofissional, ainda com alguns me engana que eu gosto, mas está no caminho certo (assim eu espero)

É um investimento alto? Sim, e tem que dar retorno!

Precisa que o conselho de a ordem para investir em uma Sustentabilidade Corporativa de verdade? Sim!

O mercado exige? Hummmm, mais ou menos, pois o preço final influi bastante na decisão de quem compra, não se pode negar!

Mas está aí, e indo com relativa velocidade a mudança para produtos mais sustentáveis

E claro, é uma grande preocupação das maiores multinacionais que vendem bebidas e alimentos industrializados, pois estes são os maiores poluidores a sua volta

Sustentabilidade no contexto corporativo passou da fase de séria “bom ter”, para uma necessidade imprescindível de estar embutida na estratégia das corporações.

E por que investir em uma gestão de sustentabilidade corporativa?

Ser uma empresa considerada Sustentável fortalece a reputação.

Passa ser um ativo intangível, é um patrimônio, uma garantia em época de crises e de grande vantagem competitiva no mercado global.

Os valores de uma organização já não são mais somente mensuráveis apenas por seus recursos materiais, questões intangíveis como competências e habilidades dos seus colaboradores, marcas, reputação e imagem da empresa compõe a sua medida de valor.

Um deslize ético relacionado à falta de preocupação com o meio ambiente e as comunidades a sua volta (exemplos não faltam ultimamente), econômicas, ou ao relacionamento com os seus clientes, é suficiente para colocar em risco o patrimônio da empresa e, principalmente, a confiança dos seus stakeholders.

E é aqui que entra o tema da sustentabilidade como grande aliado das organizações que a tem como valor.

São diversas as razões que levam a organização a adotar práticas e discursos sustentáveis, dentre elas, a principal decorre das pressões advindas do seu público de interesse.

A acirrada concorrência e clientes no mercado global cada vez mais exigente e inflexível com questões ambientais são algumas das causas que impulsionam as empresas a preocuparem-se cada vez mais com este assunto, levando-as a inserirem fortemente este valor em suas práticas.

As organizações que perceberam a importância deste tema em seus negócios, praticam o que se nomeia como desenvolvimento sustentável, o que resumidamente seria aliar o desenvolvimento econômico do negócio a questões de preservação ambiental, social e cultural.

Estamos assistindo empresas fecharem suas portas por falta de água em São Paulo e outras rezando para não tenham que aumentar sua produtividade, pois existe a possibilidade de falta energia.

As que por infelicidade foram protagonistas de acidentes ambientais então …….

Atualmente, a sustentabilidade como valor, vem sendo utilizada como ferramentas das grandes organizações para conquistar negócios e atrair novos clientes.

Ao passo que investem em causas ambientais, elas têm a possibilidade de aumentar a produtividade, a confiança e, aderências daqueles que compartilham as preocupações com as causas que a organização defende, assim, consequentemente, veem os seus lucros aumentados graças aos seus projetos de inovação na área de sustentabilidade.

Em uma análise nas bolsas de valores para averiguar o desempenho obtido pelas empresas consideradas de alta e baixa sustentabilidade, os resultados demonstraram que as empresas de alta sustentabilidade têm desempenho financeiro melhor do que as de baixa sustentabilidade.

São consideradas como sustentáveis, as empresas que possuem esta cultura internalizada nas estratégias e nas operações do negócio.

Chegaram à conclusão que esse desempenho se correlaciona principalmente com o perfil das empresas de alta sustentabilidade, pois elas possuem uma governança diferente das demais, onde é tratada como responsabilidade direta da diretoria sendo fundamentada em premissas, atuando com pro atividade e transparência, sendo os investimentos orientados como um Valor inegociável por qualidade, segurança do colaborador, segurança socioambiental além das razões econômicas.

Ser sustentável não é mais opcional para quem quer ter uma marca forte e sobreviver neste mercado global tão competitivo.

Estamos juntos!

QSMS-RS (SGI) + Análise de risco + Compliance Socioambiental = ESG

Parece simples a fórmula acima, mas não é, se fosse, não assistiríamos vários acidentes com grandes impactos socioambientais de tempos em tempos.

O crescimento exponencial da conscientização mundial quanto aos princípios do ESG tem conferido às práticas de compliance socioambiental o papel de suma importância nos dias de hoje, relevância esta que concentrará cada vez mais esforços de corporações e órgãos de estado, tanto no que diz respeito à adoção de processos e atos como também no treinamento de pessoal, com reflexos nas exigências de mercado aos profissionais envolvidos.

 O mundo global presente não admite mais processos produtivos ou condutas desconectadas das exigências legais, morais e éticas incorporadas pela sociedade e nesse sentido o compliance ambiental se revela de suma importância.       

Compliance tem origem no verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução, comando ou pedido, ou seja, estar em compliance é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e/ou internos e visa adequar as práticas corporativas para que os seus dirigentes não sejam surpreendidos com responsabilização civil ou criminal por eventuais danos causados ao meio ambiente em razão das atividades praticadas pela corporação.

Governança ou melhor transparência total e desenvolvimento sustentável, são a base da nova economia.

Passa a ser fundamental o compliance socioambiental a fazer parte nas decisões quanto à adequação, na implementação correta quanto a utilização escassa de recursos naturais para não incorrer em danos ao meio ambiente ou, na pior das hipóteses, tentar mitigar os impactos que o desenvolvimento dessas atividades ocasiona.

Sem dúvida a importância que as atividades de compliance socioambiental vão além de pura e simples análise de normas ambientais, mas envolvem igualmente um estudo e adoção de ações com o fim específico de prevenir multas ambientais, infrações, processos administrativos, judiciais, facilitar os trâmites visando auditorias internas e externas, dentre outros.

 Atividades decorrentes desse monitoramento são diretamente responsáveis pela melhoria da imagem das empresas perante seu público e a sociedade em geral, além dos órgãos estatais a que está subordinada, seja via licenciamento ambiental ou atos decorrentes do mesmo.

Quem quiser sobreviver no mercado e não importa se no passado sua marca era famosa etc., deverá promover uma constante revisão de seus procedimentos e condutas, para que estas sejam moldadas às exigências de mercado.

O compliance socioambiental devem se pautar principalmente pelas seguintes diretrizes:

 Gestão e prevenção de riscos socioambientais;

 Validação e análise de possíveis danos ocorridos ao meio ambiente com a prática de determinada atividade empresarial;

 Imposição de responsabilidades os envolvidos por conta de eventual não conformidade socioambiental, o que se revela de extrema relevância, responsabilizando os indivíduos que tenham concorrido para o dano, visando garantir a eficácia da adoção do programa por todos os colaboradores da empresa.

Estratégias de marketing vinculando o nome da empresa com proteção e ganho ao meio ambiente também estão cada vez mais sendo usadas pelas organizações que perceberam sua importância para as vendas, com a adoção de programas de proteção ao meio ambiente e de manejo sustentável da sua produção.

 Não obstante e diante da grande produção legislativa de normas ambientais, que muitas vezes se sobrepõem em esferas federais, estaduais e municipais, as empresas estão adotando cautela em suas atividades e atos com a finalidade de adequar seu processo produtivo às normas ambientas antes de qualquer eventual ocorrência de impacto ao meio ambiente, ou, pelo menos mitigando, dentro dos standards legais, esse risco, evitando imposição de multas, autuações e ações cíveis e criminais.

Um bom programa de compliance socioambiental possibilitará que a empresa trace um mapa de riscos eficiente e condizente com sua própria realidade e seus objetivos, além de auxiliar nas metas que deverão ser traçadas pela mesma dentro do processo de melhoria contínua necessário e de caráter cada vez mais obrigatório.

Estamos juntos!

Consciência ética socioambiental nas organizações. Qual a sua?

Uma gripe na atividade econômica mundial , significa uma pneumonia em nossa  gestão de ESG/ QSMS-RS & Sustentabilidade, quem é da área sabe muito bem das dificuldades!!

Mesmo em um mundo globalizado e voltado para a preocupação com o meio ambiente e o social e governança (ESG) são raras as ações em prol do QSMS-RS e Sustentabilidade empresarial, a não ser o que seja uma questão de sobrevivência da sua marca devido algum acidente ou foi penalizado pela justiça, a falta de uma visão estratégica por parte do empresariado é ainda é notória.

Ainda mais quando os lucros e as incertezas do mercado estão aí em nossa porta.

Salve se quem puder, quando voltar ao dar um bom lucro conversamos sobre meio ambiente, comunidades, segurança e responsabilidade social, ok?

O cenário está mudando? Sim, e sou testemunha, pois trabalhei em empresas realmente sérias quanto a questão de QSMS-RS e Sustentabilidade.

Se: Ética é fazer alguma coisa quando ninguém está olhando, ficamos muito a desejar ainda.

Preocupação com o meio ambiente e o social exige a adoção do gerenciamento específico, ou seja, Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade.

Até pouco tempo, as empresas tratavam os impactos socioambientais gerados por suas atividades “externalizando negativamente o efeito ambiental”.

Ou seja: os custos das ações que afetavam ao meio socioeconômico eram impostos às pessoas externas às transações entre produtor e consumidor do produto poluente.

As argumentações para tal iniciativa geravam em torno do comprometimento da lucratividade e consequentemente da competitividade.

Muitas decisões dos agentes econômicos com relação à questão ambiental ainda hoje decorrem da sua racionalidade econômica.

Apesar da existência no País de uma legislação ambiental rigorosa, criteriosa e vanguardista, sua aplicabilidade vem enfrentando dificuldades de implementação, tendo em vista a fragilidade no quadro de recursos humanos e financeiros encontrados nas instituições públicas responsáveis por sua fiscalização.

Por outro lado, o modelo burocrático implementado na gestão das organizações públicas há tempo vem dando suporte às suas rotinas e decisões.

A centralização do poder decisório nos escalões mais altos das organizações, geralmente distantes do local onde ocorre a demanda, ou a visão fragmentada do processo e a acomodação do funcionário, decorrente da limitação e partição das tarefas que lhe são atribuídas, configuram-se exemplos.

Ainda assim temos observado que o setor público brasileiro tem tentado acompanhar as mobilizações e decisões, irreversíveis em nível global, em torno da questão ambiental, pelo aprimoramento da regulamentação de meio ambiente, revertendo as ameaças e os danos efetivos ambientais em custo direto para as empresas.

Assim, em função da legislação ambiental e de “pressões” exercidas pelos mais diversos setores, como sociedade civil organizada, Ministério Público e órgãos ambientais, o fato é que, juntamente com os cálculos de risco, no processo de tomada de decisão de implantação de empreendimentos os empresários estão incluindo a variável ambiental ou melhor em ações de ESG /QSMS-RS e Sustentabilidade.

Esse novo posicionamento, que exige das empresas a adoção do moderno conceito de gerenciamento ambiental, impõe à alta administração da organização a obrigatoriedade de iniciar processos de diagnóstico ambiental, estabelecimento de metas, objetivos e planos direcionados às ações essenciais na área socioambiental.

Ademais, o gerenciamento ambiental feito de forma correta, ética e responsável, ao contrário do que alguns imaginam, traz muitos benefícios econômicos e estratégicos para as empresas.

Dentre eles, a melhoria da imagem institucional, a melhoria das relações com órgão governamentais, comunidade e grupos ambientalistas, o acesso facilitado às linhas de financiamento, a economia de custos decorrentes da redução de desperdícios antes não imagináveis (lembrando que economia também significa o controle para evitar desperdícios) e a redução de multas e penalidades por poluição ou não-adequação à legislação ambiental, entre outros.

Conclui-se, portanto, que a formação de uma consciência ética ambiental é a única alternativa para aquelas empresas que tratam com descaso seus problemas ambientais.

Afinal, elas tendem a incorrer em custos elevados com multas, sanções legais, além da perda de competitividade em um mercado cada vez mais preocupado com a qualidade de vida e processos produtivos em harmonia com o meio ambiente.

Estamos juntos!

Gestão de mudanças sem análise dos riscos é fatal ! !

Equipes de suporte frequentemente experimentam frustrações quando tentam implementar mudanças, mas encontram um processo de trabalho que os atrasa.

Tais mudanças as vezes são aparentemente simples, mas têm o potencial de contribuir para lesões , perdas de vidas e grandes acidentes socioambientais se não forem bem administradas.

Cuidado com a cegueira de risco para consequências não intencionais

Ninguém faz uma mudança com a intenção de fazer mal.

No entanto, muitas vezes, o foco intenso no cumprimento das metas de produtividade pode cegar os colaboradores ao potencial de consequências não intencionais e negativas.

Avaliar como a mudança proposta afetaria a prevenção  de acidentes das suas operações , ter e seguir  um processo de trabalho que envolva especialistas que entendam o portfólio completo de riscos e a base de design da instalação é importante para ajudá-lo a gerenciar a mudança.

 Aqui estão exemplos de mudanças que foram feitas com boas intenções, mas com alto potencial de risco para consequências não intencionais.

Os exemplos abaixo foram todos envolvidos em situações altamente divulgadas que resultaram em perda de vidas e bens.

  • Ignorando alarmes que frequentemente ativam;
  • Pulando ou ignorando as barreiras preventivas e de mitigação do processo;
  • Modificação de protetores de máquinas para auxiliar em tarefas de manutenção;
  • Transferindo um experimento para a fábrica em larga escala;
  • Transporte de materiais perigosos em recipientes a granel em vez de recipientes apropriados .

A cegueira de risco pode ser abordada por equipes multidisciplinares que revisam as mudanças propostas e fazem as perguntas certas sobre a base técnica de fazer uma mudança.

As equipes devem confirmar que as especificações do equipamento estão corretas, a matemática é duplamente verificada, inspeções  ou testes adicionais  são realizadas quando há dúvida, e as normas de engenharia apropriadas são cuidadosamente revisadas e aplicadas.

Reduza a complacência fazendo as perguntas certas.

Excesso de confiança e complacência são dois comportamentos que, quando combinados, são perigosos.

 Os líderes podem ajudar a identificar riscos e promover bons comportamentos de gestão de mudanças ouvindo atentamente e fazendo perguntas como:

  • Quem confirmou que essa mudança atende aos padrões de engenharia?
  • Qual é nosso plano de comissionamento antes de voltarmos às operações?
  • Onde isso está acontecendo?
  • Quando foi a última vez que olhamos para os dados que suportam essa conclusão?
  • Por que esse dispositivo está lá?
  • Como isso afeta nossos procedimentos operacionais?

As instalações se beneficiam de uma cultura de local de trabalho que faz com que todos se sintam confortáveis e valorizados  não suspeitos ou defensivos  quando as perguntas são feitas.

Encorajar todos a olhar para a segurança uns dos outros quando se trabalham para atingir as metas de produtividade é primordial.

Confirme

Os líderes precisam ter o hábito de realizar um processo de checklist em seus próprios sistemas para garantir que as mudanças sejam seguras e a instalação esteja pronta para ir quando uma mudança for feita.

As organizações insistem em seguir processos robustos de gestão de mudança porque se preocupam com seus trabalhadores, sua comunidade e socorristas.

A verdadeira recompensa de confirmar que acertaram para que suas equipes possam melhorar suas operações de forma responsável.

Estamos juntos

Organizações precisam adotar Kpis e metas em sua gestão ESG, urgentemente!

O conceito sobre os princípios do ESG, passou a ser encontrado facilmente como título em cargos dentro das organizações.

Aqui no linkedin então se tornou uma febre, claro, a maioria não é “hands on”, mas sim do mercado financeiro, professores, jornalistas e marqueteiros, mas de todas as maneiras isso é muito bom, para nós do QSMS-RS que carregamos o piano produzindo e dando resultado com as métricas .

Sim, somos nós que estamos por trás desses relatórios de sustentabilidade que são umas verdadeiras obras de arte, sim , somos nós que assinamos nossa ART, colocando o nosso na reta.

Sem o QSMS-RS & Sustentabilidade não existe ESG!

Quando vou a eventos (cada vez mais difícil ir, pois não dá para ficar assistindo à banalização do conceito e os vendedores de teoria).

Assisto profissionais responsáveis pela gestão do “ESG “, e quando começo a perguntar questões fáceis como: custo x benefícios do investimento, Kpis, lições aprendidas e vejo que são pessoas de diversas profissões (o que é ótimo) mas sinceramente não entendem nada ou quase nada de QSMS-RS, mas estão lá com o título no cargo.

Talvez, como disse um amigo :Põe o cargo para a pessoa, solta ela nos eventos, distribui cesta básica, doa um $$ em alguma instituição e pronto somos uma empresa sustentável e passa uma borracha na consciência.

Empresas que não alinharem em suas estratégias de gestão corporativa, práticas de Sustentabilidade em suas metas, vão perder espaço e mercado, não tenham a menor dúvida. Independente se vendem produtos ou serviços.

A sociedade não aceita mais nada que possa vir agredir o meio ambiente e cause impactos socioambientais, e muito menos as instituições financeiras, investidores e parceiros comerciais, estes então, não querem ver seus nomes atrelados a tais produtos e sabem muito bem que podem ser corresponsáveis civil e criminalmente por crimes ambientais.

Não só porque é só agradável ou interessante ser sustentável, mas também por visão estratégica da questão econômica, como também, uma questão de sobrevivência ao mercado cada vez mais exigente quanto a questão da responsabilidade socioambiental das marcas que consomem.

Agregar valor à marca, reduzir seus custos ambientais (que aumentam cada ano que se passa), remediar seus passivos ambientais, acidentes de trabalho e melhorar o relacionamento com as comunidades que são impactadas a volta são só alguns dos assuntos em que devem se preocupar para continuidade dos negócios.

Para ter uma noção melhor, do que estou falando, em minha vida profissional as comunidades a sua volta, por exemplo, as que não só se restringem a volta da planta industrial sempre tiveram atenção tanto como os dos outros assuntos de QSMS-RS

Sabe muito bem quem trabalha em linhas de transmissão, por exemplo, quão tão importante é ter um bom relacionamento com as comunidades impactadas pelas torres para a integridade dos seus ativos.

Já trabalhei com instalação e manutenção de torres de transmissão, mineroduto, oleoduto etc. e não ter um bom relacionamento com as comunidades impactadas podem inviabilizar o negócio.

Na COP 21 países adotaram uma agenda para o desenvolvimento sustentável. Isso foi histórico, nunca os líderes mundiais concordaram com uma agenda tão ampla para transformar as sociedades.

Naturalmente, o verdadeiro sucesso da agenda exige execução por todos nós, de governos e outros atores sociais.

Empresas, especialmente as grandes corporações que estabelecem os princípios da indústria e mercados têm um papel fundamental e deve ir mais além do ‘ business as usuais ‘.

Evoluíram as regras da sociedade e atitudes gerenciais devem evoluir também.

Os valores sobre sustentabilidade devem ser construídos em estratégias, modelos de negócios e desenvolvimento de produtos.

Empresas que ignoram o meio ambiente, social e econômico e os valores globais expressados pela comunidade internacional mostram uma falta de conhecimento do mercado.

Urge um novo modelo de gestão a ser implantado e este novo pensamento é crucial.

É preciso ter atenção.

Se em uma cultura corporativa concentra-se apenas em indicadores de desempenho económico em curto prazo, seus colaboradores vão seguir a mesma linha de raciocínio e como consequência escolhem os fornecedores mais baratos independentemente de eles terem condições de trabalho degradantes ou de práticas ambientais deploráveis.

O resultado? A mídia está aí para contar.

O escândalo de emissões Volkswagen demonstra o que pode acontecer se gestão permanece distante de seus funcionários.

Transformação corporativa para a sustentabilidade é uma tarefa de liderança. Assim como escadas são limpas de cima a baixo, as reformas institucionais devem ser vividas pelos executivos, não só proclamadas.

Empresas verdadeiramente sustentável devem abraçar as reduções de emissões e energia verde e controlar seu uso de recursos não renováveis.

Devem investir em modelos de negócios que tragam produtos essenciais e serviços ao alcance de todos. E estes devem ter os mesmos padrões ambientais e sociais em todos os locais de produção.

“Valores devem ser construídos em estratégias, modelos de negócios e desenvolvimento de produtos.”

Todas estas reformas e inovação têm custos imediatos e seus retornos não viram rapidamente.

Empresas automobilísticas que investiram em soluções híbridas (carros) são preferidas dos clientes ecologicamente conscientes, por exemplo, mas sim, investimentos em sustentabilidade vão aumentar os custos e podem reduzir os lucros das vendas, pelo menos em curto prazo.

Eis porque nós devemos olhar para tais reformas e inovação como o preço necessário de integração, um investimento em credibilidade e um prémio para o sucesso futuro.

Não se pode esquecer que, qualquer investimento tem que dar retorno ao acionista.

Em tempo, custos serão deslocados pelo sucesso em novos mercados, maior motivação dos funcionários e clientes e ganhos de reputação.

Valores como a sustentabilidade, inclusão social e direitos humanos devem ser avaliados juntamente com medidas de sucesso econômico, quando as decisões são tomadas.

Códigos de conduta e diretrizes de sustentabilidade corporativa devem ser alterados. As avaliações de desempenho e decisões de bônus devem se referir a esses critérios.

O pensamento sobre sustentabilidade deve penetrar a cadeia de valor corporativo.

Que começa com a compra de matérias-primas e serviços, transporte, práticas de emprego e gestão ambiental na produção.

Estendendo até a embalagem e entrega a utilização de produtos e serviços pelos clientes e descarte do produto, reutilização ou reciclagem.

Todos os novos investimentos e pesquisa e desenvolvimento devem se submeter a uma avaliação de sustentabilidade.

A comunicação corporativa também precisa de uma revisão (VAMOS INOVAR?).

Um público esclarecido não encontra mais muita ‘poesia’ com fotos de crianças e trabalhadores alegres, não cola mais!

Fica difícil vender uma imagem quando sua taxa de acidente de trabalho é alta ou as comunidades sofrem com os impactos ou passivos ambientais.

A comunicação corporativa deve ser verdadeira e mostrar a transição para o modelo de desenvolvimento sustentável como um processo de aprendizagem, com contratempos e obstáculos relatados bem como sucessos e progresso.

Competir com integridade é um gerenciamento de risco inteligente.

Agindo contra resultados de interesses sociais globais e ambientais causam um dano à imagem da empresa de valor intangível, responsabilidade civil e criminal, os bancos não emprestam mais, sanções etc.

Que digam as empresas que estão em nossa mídia global no momento como vilãs ambientais.

Estamos juntos!

Quando os gerentes /diretores desfazem a segurança corporativa e, perturbam a nossa vida!

A estratégia de segurança deve começar no nível corporativo.

 Os líderes da organização devem direcionar na formulação de uma estratégia de segurança abrangente que guie as atividades e determine o ajuste de cada programa e iniciativa.

 Tudo feito no nível do local deve ser mantido contra o padrão dessa estratégia.

Quando o ativo não segue a estratégia, deve haver ação corretiva decisiva e oportuna.

Quando não há, a estratégia deixa de ser executada e os resultados dessa falha muitas vezes se manifestam como um baixo desempenho de segurança ou, pior ainda, como eventos catastróficos.

Infelizmente, a maioria das organizações não tem uma verdadeira estratégia de segurança, ou tem uma falha ou incompleta.

No entanto, ter uma estratégia de segurança no nível corporativo não é uma garantia de que isso afetará o desempenho.

 Muitas estratégias que começam no topo da organização também terminam lá.

 A eficácia da estratégia corporativa no nível do site depende da aceitação e suporte da gestão do ativo

Muitos gerentes /diretores são campeões de segurança e recebem uma estratégia para orientar seus esforços, mas alguns são ineficazes em seus esforços, e alguns deliberadamente se desviam da estratégia.

Os gerentes /diretores que não executam a estratégia de segurança corporativa geralmente o fazem de três maneiras: delegação, subjugação ou desvio.

Não é incomum que os gerentes /diretores do local deleguem a segurança a um profissional ou especialista em segurança.

Em muitos casos, o gerente de segurança segue a estratégia corporativa e poupa o gerente do site muitos dos detalhes de fazê-lo.

No entanto, quando os gestores se divorciam completamente dos esforços de segurança, o profissional de segurança pode se tornar um bode expiatório e não um recurso.

 Os gestores podem dificultar ou impossibilitar que especialistas em segurança façam seu trabalho e depois os culpem quando os resultados não são aceitáveis.

 Quando os gestores do local têm um longo período com várias rotações de profissionais de segurança, e o local ainda não está funcionando bem em segurança, o problema muitas vezes é o gerente e não o pessoal de segurança.

Gestores que não assumem um papel pessoal na segurança enviam uma mensagem a toda a organização de que a segurança não é o que realmente se trata.

Delegar a segurança não é tão ruim quanto subjugá-la.

Mesmo os gestores que participam da segurança podem passar a mensagem de que outras prioridades são mais importantes.

O simples volume de comunicação sobre outras prioridades versus segurança pode reforçar essa mensagem.

 Mas alguns gerentes /diretores não param por aí.

 Eles pessoalmente e diretamente enviam a mensagem de que a segurança deve tomar um banco de trás para assuntos mais importantes.

Se os gerentes /diretores do ativo não conseguirem o que querem dos profissionais de segurança do local, eles podem escolher até encontrar uma pessoa de segurança que possam controlar e manter fora do caminho de suas verdadeiras prioridades.

Quando os colaboradores exercem seus direitos de parar as operações  por segurança, os gerentes do site têm o poder de escrevê-los para insubordinação, atribuir-lhes empregos sujos ou negar-lhes certos benefícios.

Os gerentes /diretores do local também podem subjugar a segurança de maneiras mais sutis, como reduzir ou cortar o financiamento para funções de segurança ou equipamentos, dificultar a realização de reuniões de segurança, ignorar sugestões de segurança ou reduzir todo o treinamento de segurança a módulos redundantes baseados em computador.

 Alguns gerentes /diretores mudam de assunto quando a segurança é trazida à tona, ou expressam a opinião de que todos os acidentes são culpa de colaboradores descuidados e não exigem a atenção dos gerentes, exceto para demitir os culpados.

 Quando os gerentes /diretores enviam a mensagem de que a segurança não é importante para eles, os colaboradores recebem a mensagem.

 Uma vez que esta mensagem é recebida, todas as outras mensagens que promovem a segurança são inúteis

Entrevistas com colaboradores  quase sempre podem identificar rapidamente problemas com gestores e segurança, mas muitas organizações não utilizam essas entrevistas como parte de auditorias regulares de segurança.

Alguns gerentes /diretores evitam com sucesso a culpa pela segurança, desviando a atenção para outros aspectos dos negócios em que se destacam.

Um gerente /diretor que pode aumentar a eficiência e os lucros, mas não consegue controlar a segurança, muitas vezes recebe outra chance, ou mesmo uma renúncia.

Se a responsabilização pela execução da estratégia de segurança corporativa passa pela hierarquia de gestão da produção, muitas vezes é o caso.

Tanto o gerente do site quanto seu chefe têm múltiplas responsabilidades e responsabilidades.

Se a estratégia corporativa não contiver uma linguagem forte estabelecendo a segurança como valor ou prioridade igual ou maior que a produtividade, é fácil desculpar o fraco desempenho em segurança, desde que haja forte desempenho nas áreas de foco da organização.

Como dito anteriormente, a delegação de segurança pode capacitar o desvio se um gerente produtivo e/ou lucrativo puder culpar com sucesso falhas de segurança no profissional de segurança, em vez de aceitar a responsabilização pessoal.

 Culpar os colaboradores por acidentes é muitas vezes outra forma de desvio.

 Se as investigações de acidentes automaticamente colocam a culpa nos indivíduos e ignoram causas e influências contributivos, isso muitas vezes é um sinal de tal desvio.

 Alguns gerentes de sites até culparão a estratégia corporativa pelo seu fracasso, mesmo que não estejam a segui-la.

Os gestores que buscam corrigir a culpa em vez de corrigir os problemas são, muitas vezes, gestores que estão falhando na segurança ou tentando mudar o foco para evitar a culpa própria.

Outra forma de desvio é quando os gerentes /diretores simplesmente ficam ocupados ou sobrecarregados com outras prioridades e não dão segurança suficiente para ter sucesso. Problemas mecânicos, má engenharia ou design, problemas trabalhistas ou processos ineficientes podem dominar a atenção dos gestores.

 A segurança, juntamente com uma série de outras prioridades, pode ser colocada em segundo plano quando questões imediatas e urgentes saem de controle.

Uma boa estratégia de segurança no nível corporativo deve incluir canais de prestação de contas e métodos de detecção precoce quando a estratégia não está sendo seguida.

Os gerentes /diretores dos ativos que não seguem a estratégia por qualquer motivo precisam ser identificados rapidamente e seu curso corrigido.

A maioria deles são grandes ativos para suas organizações e executam a estratégia de segurança com precisão e criatividade.

No entanto, os poucos gerentes /diretores dos ativos que fazem parte do problema em vez da solução estão em posição de causar danos irreparáveis aos colaboradores  e reputações de suas organizações

Estamos juntos

Não basta ser só gestor de ESG, tem que participar!

O abismo entre o corporativo e a linha de frente pode ser fatal!!

Atuando algum tempinho em organizações de diversos segmentos, ajudando essas corporações a aperfeiçoar o desempenho dos negócios, enquanto reduzem a sua pegada ambiental com ações de Sustentabilidade , prevenção a acidentes socioambientais e de trabalho.

Agora como com consultor ou melhor do outo lado do balcão, assisto algo que sempre me autorregulava depois de tanto errar, não deixar uma grande distância dos meus títulos CORPORTIVO, GLOBAL etc. com a linha de frente ou trecho.

Antes de chegar ao corporativo, lições foram assimiladas e com muitos mais erros do que acertos sem dúvida. E com essa bagagem acredito ter conseguido ajudar no suporte aos gerentes de cada área.

Aprendendo sempre com o dia a dia, anotando as lições aprendidas, podendo observar onde problemas podiam acontecer e preveni-los, tem sido a meta como corporativa ao apoiar a gerência nestes sites ombro a ombro com os gestores.

Receber os Kpis no escritório, não estar presente na área de operação, é uma tremenda irresponsabilidade.

Mas, infelizmente este comportamento ainda é observado!

Quando em visita aos projetos, o que me mais assustava era dar uma volta às frentes de trabalho/chão de fábrica e sentir que o gestor local não tinha uma presença constante na área e tampouco a comunicação fluía como deveria.

Quando se possui certa vivência e experiência profissional, vai se adquirindo uma visão ampliada da situação que se pode ter sobre sua função e conseguir interpretar melhor a maneira de evitar riscos desnecessários inerentes ao negócio.

Não é o cargo de gestor que o torna líder em Sustentabilidade e QSMS-RS, você tem de ser um líder antes mesmo de ter a função!

A organização espera atitude de liderança por parte do profissional.

Quem fica trancado em sua sala, por mais competente que seja perde a perspectiva do que é preciso ser feito e fica estagnado.

Ficar na sala o dia o todo e não estar presente no chão de fábrica/frente de trabalho com certeza não irá alcançar os resultados esperados por seus acionistas.

Não adianta depois reclamar que: a análise de risco foi malfeita, sua equipe é fraca, a consultoria é péssima e o mimimi famoso:

NÃO SABIA, ACHEI QUE, depois de uma fatalidade.

Chamar a responsabilidade para si e ser o primeiro a estar presente nas áreas é fundamental para melhor interpretação dos Kpis.

A responsabilidade perante o CEO e acionistas é grande, seja em qualquer atividade econômica independentemente do tamanho do negócio.

Todos esperam resultado de sua gestão e o retorno do investimento que realizam em sua área.

Acidentes fatais e ambientais são causados por uma série de decisões gerenciais ou falta de acompanhamento e compreensão de ocorrências que enviam N recados de que algo sério vai acontecer e não são levados em conta.

Papel aceita tudo, e sem estar presente no local se perde a sensibilidade do que está realmente acontecendo.

Participando em várias investigações tanto em acidentes ou ações em Sustentabilidade que falharam, era notória que um dos motivos das falhas era a falta de comunicação e falta de presença na área do gestor.

O olho do dono é o que em gorda o animal, e em gestão de QSMS-RS e Sustentabilidade não é diferente.

Já presenciei e participei de projetos de Sustentabilidade em fábricas e com comunidades, quando estes falhavam, invariavelmente a comunicação estava falha e o famoso “mãos à obra” estava bem longe da área.

Como mencionei acima, errei muito na minha vida profissional, até chegar ao corporativo onde cabelos brancos foram chegando e a visão e sentimento de que algo estava errado em relatórios e projetos que me apresentavam ajudava a auxiliar os gerentes corrigi-los antes de implantar.

Quando digo que quem trabalha nesta área não tem zona de conforto, muitos ainda parecem acreditar que não é bem assim.

O que seria mais barato, gastar 20 bilhões para recuperar uma área ou gastar com prevenção e ações concretas de sustentabilidade?

Todo gestor tem de estar em contato com os colaboradores do chão de fábrica ou de frente de trabalho o tempo todo.

Se não o fizer, vai ter uma visão equivocada do que se tem de ser feito e qualquer iniciativa tomada pode ser tarde e fatal.

Ainda persiste a cultura de só colocar grades de depois da porta arrombada.

Se a empresa tiver como missão gerar valor para a sociedade, é necessário ir além de somente cumprir as normas, básico, não?

O mesmo serve para o profissional da área, se sua equipe de gerentes, coordenadores e etc.

Limitar-se a manter o sistema rodando, diálogos de segurança maçantes, treinamento burocráticos, auditorias só para manter a certificação.

Um recado: TER CERTFICAÇÃO ISO, ESTAR EM COMPLIANCE, NÃO SIGINIFCA QUE NÃO VAI TER ACIDENTE!

Quando os executivos incorporam a questão de sustentabilidade e QSMS-RS como algo estratégico.

O gestor precisa entender que é preciso influenciar, persuadir e liderar seus colaboradores nesta missão e se for preciso até o seu chefe.

Somente quando todos mudam sua maneira de pensar é que conseguimos fazer transformações que desejamos e necessitamos.

Mas, atualmente, ainda existem líderes de Sustentabilidade e QSMS-RS que não se comunicam com seus subordinados no chão de fábrica ou frente de trabalho.

Ainda observo gerentes que não gerenciam, apenas administram Kpis, relatórios, verificam planilhas no computador, se preocupam com horário de chegada e saída dos seus colaboradores e mais nada.

E com isso assistimos um número de acidentes fatais e ambientais aumentarem ano a ano.

Onde está a responsabilidade do gestor perante as partes interessadas? A legislação está cada vez mais draconiana e com razão.

Não adianta implantar técnicas maravilhosas, como: comportamento seguro, gestão e análise de risco ou o que seja (são inúmeras e excelentes metodologias a serem aplicadas).

Mas sem liderança principalmente na área de Sustentabilidade e QSMS-RS, estamos falando de GREEN WASHING e nada mais.

Como gestor, tem que saber atrair e agradar os melhore colaboradores. Delegar trabalho e esquecer é um péssimo exemplo.

Será difícil entender que como gestor sua equipe necessita saber que você está cuidando e acompanhando o trabalho desenvolvido?

A importância da comunicação bem como os benefícios que ela proporciona às empresas e a todas as partes interessadas são amplamente comprovados e inquestionáveis.

Mesmo assim, no ambiente empresarial, há líderes que não dão atenção a seus colaboradores. E deve ser corrigido para alcançar os objetivos desejados.

Sabe-se que os principais objetivos da comunicação são: tornar o pensamento comum aos outros, produzir uma resposta e persuadir.

Para evoluir como gestor precisa se ter uma visão estratégica do seu departamento, necessita estar presente, “PARTICIPAR” na linha de frente e liderar sua equipe a um trabalho de persuasão aos colaboradores no dia a dia.

Estamos juntos!

Aquisições e fusões. Passivo socioambiental? Muito cuidado antes de tomar a decisão!

Estas duas últimos semanas, fiquei no trecho por vários motivos de trabalho, mas entre eles recebemos a missão de realizar due diligence de riscos socioambiental em alguns ativos do segmento de energia renovável, agronegócio e indústria.

Se você não tem a experiência de muitos anos no mundo corporativo e sabe daquelas manhas que só como gestor você já passou, fica difícil descobrir.

Me desculpe meus colegas da segurança do trabalho, mas o que fecha uma empresa “são problemas ambientais e as comunidades”.

Se não prestar atenção e ir buscar fundo as informações para coletar em seu relatório final, quem te contrata acaba comprando uma bomba relógio se você não relatar os riscos encontrados.

É coisa muito séria uma due diligencie bem-feita.

Tem muita coisa bem “esquecida” debaixo do tapete, acredite!!

A presença do termo passivo socioambiental no noticiário se tornou corriqueiro após os acontecimentos no porto de Barcarena (Caulim) e em Minas Gerais (Mariana) no ano de 2015/16.

Também tivemos dois acidentes ambientais no porto de Santos com produtos químicos no ano de 2016.

E agora, mais uma vez só se fala sobre o assunto por causa de Brumadinho, e como consequência vem os termos técnicos à tona na mídia e junto os achismos e academicismos.

Mas nesta seara não vou me meter, pois já tem comoção suficiente e gente demais escrevendo e falando.

Aliás passivo socioambiental tem muito por aí, é questão de tempo para aparecer.

INFELISMENTE!

Vamos para o lado prático para nós gestores que trabalhamos com as questões socioambientais e temos nossa responsabilidade perante as organizações para qual prestamos serviço.

O tempo vai passando e a experiência adquirida não tem preço e sempre na minha história profissional venho colecionando lições aprendidas e me surpreendendo onde encontrar um passivo ambiental.

Participando em várias start up em projetos green field e Brown Field, perdi a conta de tantas vezes em ter que avisar de uma boa ou má notícia dependendo do ângulo que se veja aos negociadores, levantando a existência de um passivo ambiental ou alertando também que por descuido da operação se estava criando o mesmo problema nas áreas em que tinha responsabilidade de averiguar.

E não adianta ocultar, mais cedo ou mais tarde acaba aparecendo e quando vem à tona pode inviabilizar o negócio e infelizmente o pior de tudo causar danos à saúde ou até morte não só dos operadores no local de trabalho, mas como também as comunidades em volta.

Este tema tem enorme dimensão e grande importância de efeito na questão econômica, social e jurídica.

As atividades econômicas e seus efeitos sobre o meio ambiente são questões há algum tempo mundialmente discutidas.

Cases e mais cases de contaminação no solo ou água afetando a saúde das pessoas e sendo indenizados por grandes quantias, já virou temas em alguns filmes.

Para evitar, compensar ou minimizar seus impactos ambientais negativos, as atividades econômicas potencialmente poluidoras são atualmente objetos de legislações específicas, disciplinadores de procedimentos tecnológicos e operacionais capazes de eliminar ou reduzir poluentes.

Além das normas legais, outras recomendações e propostas, ainda sem regulamentação, estão paulatinamente sendo implantadas no sentido da efetiva responsabilidade e das obrigações quanto à restauração de danos ao ambiente.

O reconhecimento do passivo ambiental é de fundamental importância para a correta avaliação da situação econômico e financeira das corporações de uma forma geral.

O passivo socioambiental representa os danos causados ao meio ambiente e a comunidade impactada, representando, assim, a obrigação, a responsabilidade social da empresa com aspectos ambientais.

Uma empresa tem passivo socioambiental quando ela impacta, de algum modo ou ação, o meio ambiente, e não dispõe de nenhum projeto para sua recuperação, aprovado oficialmente ou de sua própria decisão.

E também representa toda e qualquer obrigação de curto e longo prazo, destinadas única e exclusivamente a promover investimentos em prol de ações relacionadas à extinção ou amenização dos danos causados ao meio ambiente, inclusive percentual do lucro do exercício, com destinação compulsória, direcionado a investimentos na área socioambiental.

Observamos nas grandes organizações, o montante das obrigações de reparação de danos ao meio ambiente tem efeito significativo sobre as negociações, causando sérios prejuízos ao comprador quando não detectadas no ato da negociação.

Estes passivos normalmente são contingências formadas em longo período, sendo despercebido às vezes pela administração da própria empresa, envolvendo conhecimento específico.

Normalmente, o surgimento dos passivos socioambientais dá-se pelo descuido em uma área, rio nas comunidades a sua volta etc., inclusive o ar que respiramos, e de alguma forma estão sendo prejudicados, ou ainda pelo processo de geração de resíduos ou lixos industriais, de difícil eliminação.

É bom lembrar que os passivos socioambientais, podem ser originários de atitudes ambientalmente responsáveis como os decorrentes da manutenção de sistema de gerenciamento ambiental, os quais requerem profissionais qualificados para a sua operacionalização.

Tais sistemas exigem ainda a aquisição de insumos, máquinas, equipamentos, instalações para funcionamento, o que, muitas vezes, será feito na forma de financiamento direto dos fornecedores ou por meio de instituição de crédito.

Esses são os passivos que devem dar origem aos custos ambientais, já que são inerentes à manutenção normal do processo operacional da companhia.

Com a dinâmica dos negócios, os passivos socioambientais devem ser tratados com muita atenção e devem fazer parte da tomada de decisões das organizações na aquisição de outras empresas, na formação de cluster, nas fusões, nas análises de riscos do negócio, na venda da empresa e na concepção de novos produtos, dentre outras transações pertinentes ao assunto.

A avaliação de passivo socioambiental deve ser sempre utilizada em avaliações para negociações de empresas e em privatizações, pois a responsabilidade e a obrigação da restauração ambiental podem recair sobre os novos proprietários.

Esta ferramenta funciona como um elemento de decisão no sentido de identificar, avaliar e quantificar posições, custos e gastos ambientais potenciais que precisam ser atendidos.

Acredito que em uma aquisição, fusão ou início em novos sites, a não realização de uma due diligence socioambiental, o risco é grande!

Estamos juntos!

Gestão estratégica ESG! Desafios e Oportunidades!

Gestão estratégica ESG! Desafios e Oportunidades!

Em minhas aulas ou palestras sobre os princípios do ESG.

Sinto que que ainda existe uma dúvida sobre esta questão e, existe um pré entendimento que ambiental, social e a governança não caminham juntos, ERRADO!

Sim estão juntos e no final é uma coisa só.

Um não existe sem o outro !!!

Se alguém acha que não! me perdoe, mas é mais um mimimi no país das maravilhas da Alice.

Governança (verdadeira) no mundo corporativo é Sustentabilidade Corporativa inserida como um todo.

Tanto Governança e uma Cultura Corporativa não existem se não houver forte comprometimento por parte dos acionistas, conselheiros, CEOs e diretores.

E com a questão sobre Sustentabilidade e QSMS-RS serem incorporadas como sendo um VALOR como missão na corporação não é diferente.

Além de um tremendo desafio é uma ótima oportunidade, se a considerarmos como um tema que vai além de divulgar somente a tradicional visão e missão.

Qual empresa não gostaria de assistir, escutar a mídia ou os stakeholders elogiando a cultura de Segurança do Trabalho (QSMS-RS) como sendo um VALOR forte de sua corporação? Ou sua preocupação com o desenvolvimento sustentável? Acredito que todas!

A Cultura de valores quanto a Sustentabilidade e QSMS-RS de uma empresa também representa sua identidade corporativa, o que faz com que ela seja identificada como uma empresa boa para se trabalhar, estabelecer e construir alianças sustentáveis.

Se uma cultura empresarial está pouco definida, ela pode acarretar mais desperdícios do que se imagina, tendo em vista que a ausência desta leva a empresa a ficar à mercê do bom senso de cada um de seus profissionais, o que pode custar muito para a organização.

Quando a cultura de segurança, por exemplo, está incorporada no DNA da corporação, ela tem um papel decisivo no desenvolvimento da empresa e dos colaboradores, pois cria a possibilidade de todos divulgarem o mesmo discurso, trabalharem de forma alinhada aos objetivos corretos e de maneira focada.

Embora o processo de “aculturamento” possa ser vivido de uma forma muito mais interessante, quando há clareza da visão, missão e dos valores fica muito mais simples fazer o processo de atração e de retenção de pessoas.

Quando todos estão envolvidos e comprometidos, temos foco naquilo que realmente faz sentido para o alcance dos resultados, desde a entrada de novos talentos até o processo de desenvolvimento deles, pois a Cultura de QSMS-RS e Sustentabilidade irá permear toda essa trilha profissional.

Todas as relações internas e externas seguirão também a Cultura Corporativa de QSMS-RS e Sustentabilidade, que dará a sustentação para a comunicação, para as negociações e para as decisões.

Reconhecer isso também é um fator que garante sucesso, pois acreditar que divulgar a cultura massivamente garante o aculturamento é uma visão equivocada, tendo em vista que o processo requer: atitudes, comportamentos e diálogos que mantenham a cultura sempre presente e a liderança tem que ser o exemplo.

Sem líderes que demostram essa cultura e o seu valor incorporado, mesmo o conselho tendo como objetivo possuir uma cultura organizacional forte pode esquecer senão houver comprometimento da liderança.

Ter a liderança inspirada e envolvida em manter e concretizar diariamente a cultura deixa o processo mais coerente.

Saber quais são efetivamente os valores de Sustentabilidade e QSMS-RS e como eles serão praticados em situações do dia a dia e em definições estratégicas facilita a concretização de todos os processos, tendo em vista que muitas empresas, quando citam os seus desafios, percebem que suas origens estão na ausência da prática dos seus valores.

Ainda não construímos uma prática de considerar a governança e cultura corporativa como um fator de sucesso, pois estamos mais voltados em escrever e divulgar do que propriamente vivê-la, para que ela se torne organizada e natural, podendo ser inclusive um diferencial da empresa.

O que está definido e escrito é importante, porém, mais importante é identificar se o que está escrito será realizado com vontade, alinhado aos valores da organização e se existe sinergia com as pessoas que compõem a empresa. Quando essa equação estiver equilibrada, o sucesso será naturalmente conquistado.

Faz-se necessário arrancar das paredes as mensagens bonitas e inspiradoras sobre QSMS-RS e Sustentabilidade e trazê-las para o chão de fábrica.

E sem uma Governança e Cultura Corporativa de QSMS-RS e Sustentabilidade considerada como um VALOR fica difícil à assimilação por parte de toda a corporação.

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