Plano de ação para 2018, o seu já está pronto?

Quais são suas metas para 2018?, Sim !! Kpi`s????

Você melhorou seus resultados este ano de 2017 em relação a 2018?

Você é gestor da sua carreia e também do seu setor, têm noção disso?

Perguntem se todo o tempo, não esperem chegar ao final do ano, ou melhor, de cada ciclo dentro da sua empresa.

Tenho alertado muito sobre este assunto a todos que me procuram para orientação de carreira em QSMS-RS e Sustentabilidade

A importância de um bom planejamento, todos sabemos é fundamental, e não vou me alongar muito neste assunto, especialistas existem aos montes por aí.

Normalmente no meio de ano por onde passei, começava a estimular nossos colaboradores a pensar sobre o Capex, Opex, Heads counts de cada área e suas metas para o próximo ano e também claro, já avisava que em breve revisaríamos as metas pretendidas daquele ano que já estava terminando.

Independentemente do setor se de Segurança, Meio Ambiente, Saúde, Responsabilidade social e Sustentabilidade, todos tinham que apresentar e mostrar os resultados.

Ainda encontro profissionais destas áreas, fechado em seus mundos, atrás de computadores e somente exercendo o papel de polícia dentre da empresa e ganhando o prêmio do mais chato do ano.

Tinha esperança que este profissional estivesse em extinção, mas ……

Resumindo: Todos são gestores de cada área, necessitam dar resultado, o foco é no negócio e o negócio é deles, mais ninguém.

Investimentos em sua área, sob sua gestão tem que dar retorno, depois não venham com Mimimi que ninguém apoia o setor, Tá?

Bem, voltando ao plano de ação …….

Trata-se de um projeto em que estejam consolidadas todas as informações sobre o objetivo desejado, desde as atividades para concretizá-lo, quanto os recursos físicos, monetários e humanos necessários.

Essa ferramenta permite que todas as decisões sejam tomadas antes mesmo de colocadas em prática, garantindo mais assertividade e correção prévia de eventuais problemas.

O plano de ação pode ser utilizado por profissionais que querem atingir alguma meta em suas carreiras ou em setores como o de QSMS-RS e Sustentabilidade que precisam investir em soluções mais complexas.

Um bom plano possibilita que o executor siga uma sequência de tarefas mais claras e lógicas previamente delimitadas, o que leva à concretização dos objetivos de forma mais rápida e prática.

A sua efetividade é explicada principalmente porque considera as condições internas e externas ao indivíduo ou à companhia para montar estratégias adequadas a serem desempenhadas em determinado período de tempo.

Vamos as etapas do seu plano, caro gestor (a)?

Para ser elaborado, o plano de ação exige um bom conhecimento de seu executor, permitindo que ele não somente organize o projeto com mais eficiência.

Como também identifique eventuais problemas que possam prejudicar o andamento das atividades.

Além disso, esse conhecimento permite definir adequadamente os prazos e custos necessários para executar as ações que levem à concretização dos objetivos.

Planejamento;

O planejamento é a base da estrutura do plano de ação, porque é aqui que deverão ser definidas as principais atividades e respectivos recursos para executá-las.

Dessa forma, nesta etapa, o executor tem como tarefas elaborar um cronograma, determinar a participação dos profissionais e os custos necessários.

Além disso, também é preciso elaborar planos de ação secundários de acordo com as exigências para realização das atividades delimitadas, como, por exemplo, risco, qualidade, recursos humanos, entre outros.

Execução ;
Esta é a fase em que as ações planejadas serão colocadas em prática. Para cada uma delas, deverá ser atribuído o consumo de orçamento previamente calculado, assim como dos recursos humanos e físicos.

O executor deve analisar a execução de cada uma das atividades porque é nesta etapa que ficarão evidentes os eventuais erros e desvios que poderão prejudicar o andamento do plano.

Monitoramento;

Você deve também desenvolver estratégias para acompanhar a evolução geral do seu plano de ação, bem como definir no cronograma os períodos em que fará essa análise.

Quando identificar algum problema, deve listá-lo, identificar as suas causas e atribuir uma solução adequada para resolvê-los. Se necessário, não hesite em ajustar alguma etapa de seu projeto para garantir a sua eficácia.

Encerramento;

Na fase de encerramento, você deve rever o plano de ação e transferir as informações para um documento que o permita fazer o acompanhamento adequado.

Se houver mais envolvidos na execução do projeto, deverão receber uma cópia com suas respectivas atividades e outras informações relevantes adequadamente listadas.

Esta fase é importante para implementar eficazmente o seu planejamento.

Meu modelo favorito é o 5W2H:

Muito utilizado para organizar e colocar em prática, permite fazer um mapeamento detalhado de todas as suas atividades do início até o alcance de sua meta.

What – O que deve ser feito? – descreva todas as etapas necessárias para atingir o objetivo proposto.
Why – Por que será feito? – solicita que o executor do plano de ação justifique a necessidade de se alcançar o objetivo definido.
Where – Onde será feito? – Você deverá determinar onde serão executadas as tarefas para a concretização do plano.
When – Quando será feito? – determine um período para finalização de todas as ações, de modo a garantir que elas sejam executadas no prazo estipulado para atingir o objetivo.
Who – Por quem será feito? – Delegue as atividades adequadamente a cada profissional envolvido, caso haja, para evitar que problemas com atribuições interfiram no andamento do projeto.
How – Como será feito? – Definir os métodos que serão necessários para execução de cada etapa proposta no plano de ação.
How Much – Quanto custará fazer? – Determinar o valor do investimento necessário para executar as etapas exigidas, o que inclui recursos financeiros e humanos.

Por meio desse esquema, é possível organizar um plano de ações e elencar as principais informações para planejar, com assertividade, o passo a passo de sua carreira.

Entretanto, esse é apenas um modelo e você pode desenvolver outro que atenda especificamente seus objetivos.

Não me venham com ZERO ACIDENTE ou 100% SUSTENTÁVEL e só!

Seja um profissional, com visão e metas.

Não existe negócio ou segmento da economia que não precise de um profissional de QSMS-RS e Sustentabilidade.

Seja um deles, mas com um plano de ação que possa ser revisado e sempre buscando a melhoria continua.

Garanto que vai se destacar no mercado e perante ao seu líder.

 

Estamos juntos !

 

Adquiri uma empresa e um passivo ambiental foi detectado. E agora?

Quem é do trecho entende muito bem minhas palavras e sentimento quando se fala em voltar para casa

Retornando do deserto de Gobi (Mongólia) onde trabalhava em uma mina, um dia já em Curitiba e meu telefone já tocava, minha ânsia era de rever minha família e depois ver o resto.

Mas a consciência sempre pesa e atendi, do outro lado um empresário e seu advogado em viva voz, começaram assim a conversa resumidamente.

“Dr. Roberto eu pago o que for necessário, mas o senhor tem que me livrar dessa”.

Pensei com meus botões, não sou advogado, me chamou de doutor?? (depois lembrei que tenho um doutorado), será que estão falando com a pessoa errada?

E com calma expliquei, que estava chegando agora no Brasil queria ver minha família e que enviasse um e-mail explicando onde poderia ajudar, acreditava eu que fosse na parte ambiental.

“Nãooo, tem que ser agora e quero que venha ao meu escritório!”

Pera aí, cheguei agora, minha família está lá fora, levo três dias pego 5 voos para chegar ao Brasil, não dá.

O advogado tentou argumentar, mas não abri mão, mesmo assim contou a história toda (passivo ambiental encontrado no terreno) e no final, após ouvir tudo, disse:

Deveriam ter realizado uma due Diligence de risco socioambiental antes de adquirir e agora a solução era reparar e descontaminar a área, e se fosse o caso poderia orientar ou realizar o trabalho com nossa equipe.

“Não é isso que queremos disse ele, gostaríamos que desse um jeito”

Bem, como não sou mágico, repeti de novo o que falei antes e bateram o telefone na minha cara e com isso perdi um cliente, paciência e fiquei em casa com a minha familia.

Vamos entender como funciona esta questão de adquirir um passivo ambiental a lei é clara.

Quais são os deveres e a responsabilidade do proprietário de área que é adquirida já com manifesta contaminação ou degradação ambiental?

Como o a legislação vê esta situação, especificamente quanto à responsabilidade do adquirente (atual proprietário) pelo dano causado por terceiros?

Seja o corte raso de mata ciliar, desvio de cursos d’água, aterros e similares, não são poucas as dúvidas, principalmente quando o proprietário tem ciência de que o órgão ambiental já identificou o dano ,e iniciou o procedimento para punir os responsáveis e recompor o meio ambiente, antes que o proprietário pudesse ele mesmo iniciar a adequação/recomposição ambiental.

De acordo com a legislação ambiental, o adquirente é responsável pela recomposição do meio ambiente degradado pelo(s) antigo(s) proprietário(s) do imóvel.

Pois a referida obrigação é um direito real que acompanha a área independentemente da ocorrência de alienação, cessão, sub-rogação, transmissão a qualquer título e outros.

Em resumo, aquele que se tomar titular da área terá necessariamente que assumir a obrigação perante terceiros, e nem a lavratura de termo particular ou a especificação de cláusula afastando a obrigação produzirão efeitos.

Para que esta situação seja evitada, são necessárias algumas precauções, tais como, a verificação prévia da situação da área que pretende adquirir ou seja:

Realizar uma Due Diligence de Aquisição e verficar entre outas mil detalhes se a área é protegida pelo Código Florestal , se o uso que se pretende dar à área é autorizado por lei, se as certidões, licenças e alvarás estão expedidos e em dia, se as disposições do zoneamento ambiental (caso exista) estão sendo seguidas etc.

Persistindo as dúvidas, o interessado deve procurar o órgão ambiental e ali obter informações sobre a área, evitando problemas futuros outrossim.

Caso a situação somente seja verificada após a aquisição da área, o adquirente não poderá, como já dito, eximir-se de recompor o meio ambiente afetado, e preferencialmente está recomposição se dará in loco, na própria área degradada.

Isto significa a possibilidade de cessação de atividades e demolições de empreendimentos, obras e prédios.

Por diversas razões, entretanto, a recomposição da própria área pode ser inviável, hipótese na qual os órgãos envolvidos escolherão a área a ser objeto do cumprimento da obrigação.

Em qualquer caso, os interessados devem, contudo, atentar para diversos pontos de seu interesse, como a localização da área degradada, se em área urbana ou rural.

Ainda que a aplicabilidade do Código Florestal às áreas urbanas seja incontroversa, ela deve ser realizada com temperamento, principalmente quando há a eventual necessidade de demolição das construções e/ou cessação de empreendimentos.

O Conama, ao tratar das chamadas “áreas urbanas consolidadas”, em sua resolução, estabelece os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno.

Também deve ser analisado o valor arbitrado para a recomposição ambiental, que deve ter pertinência com as multas aplicáveis pela infração à legislação, para que o interessado não seja onerado em sanção desproporcional e razoável em comparação com o dano e a conduta verificados: nem demais, nem de menos.

Concluindo!!

Ao comprar uma área para qualquer fim, deve se estar atento as questões socioambientais, e a melhor solução é realizar uma due Diligence de aquisição socioambiental, afim de evitar surpresas.

Estamos juntos!

Sustentabilidade, por que empresas ainda sentem desconfiança ?

Ser ou não ser uma empresa voltada para a Sustentabilidade ?

Nestes últimos meses entre idas e vindas entre Brasil e África participando de eventos , deparo mais de uma vez com estes questionamentos por partes de empresários presentes em minhas palestras.

Falar bem sobre os benefícios da Sustentabilidade é fácil (tem uma centena de textos a respeito e excelentes exemplos a serem seguidos).

Depois então, de ter aparecido para o mundo como tema na abertura dos jogos Olímpicos, nem se fala.

Mas voltando ao mundo real, ou melhor ao corporativo.

Quanto custa está tal de “ sustentabilidade” para minha empresa?

Estão errados em me perguntar? Não creio.

Falar sobre como é bom ser uma empresa considerada Sustentável é ótimo, ainda por cima recebemos prêmios, somos convidados para falar em palestras, participar em mesa redonda, franzimos a testa preocupados com as futuras gerações e etc.

Melhor chance para dar valor a marca da empresa, impossível.

Claro, não confundir uma empresa 100% Sustentável com uma que realiza meia dúzia de ações em comunidades, reduz consumo de água, segrega resíduos e de repente se considera Sustentável!!

Está bem longe disso, cá venhamos.

Mas são atitudes louváveis, e melhor do que não fazer nada.

Quando a assumi pela primeira vez a função de gestor tendo a responsabilidade de direcionar a empresa no caminho da sustentabilidade, não tinha a menor ideia do que vinha pela frente.

Logo após o discurso do CEO para os acionistas, que deveríamos ser uma empresa preocupada com triple bottom (social, ambiental, econômico) e o futuro da empresa estava na sustentabilidade.

Fui chamado a uma reunião e disseram que agora eu era gestor de Sustentabilidade e QSMS-RS, e eu inocente pensando cá com meus botões, se não consegui implantar uma cultura de segurança, agora vou ter um grande Capex, Opex e equipe para investir em Sustentabilidade, segurança, qualidade e …….

Inocente, não sabia de nada!

Primeira pergunta ao meu líder.

Qual vai ser meu Capex, Opex e o meu Heads counts para começarmos a ser sustentáveis?

Ainda me lembro da expressão dele, riu e disse NADA! Use o que você tem.

O que eu aprendi mais uma vez: Do discurso a prática, muitas aguas vão rolar, suor e lágrimas virão, mas se você acredita no que pode fazer, dá o teu jeito vai lá é faz.

E realizamos.

Primeira e única regra: Todo investimento em Sustentabilidade tem que dar retorno.

Como diretor ligado ao CEO, tinha força para convocar várias reuniões (haja reclamação), se você não tem uma posição forte dentro da empresa, esquece, será apenas uma figura de retórica bonitinha e muitas tapinhas nas costas.

Convocar ajuda dos colaboradores a participar do comitê de sustentabilidade !!!, é fácil sendo diretor.

  • Mas……. , comooooooo.., tirar alguém da produção para isso, tem custo, você sabia?
  • Imprimir cartazes, reuniões, adesivos e treinamentos, tem custo você sabia?
  • Mudar a linha de operação para ser mais sustentável, tem custo você sabia?
  • Auditar a cadeia de fornecedores tem custo, você sabia?
  • Inovar, rsrsrsrrsrsr, tem custo você sabia?

E este é o mundo corporativo, e sempre convivi muito bem com isso, pois fui treinado e focado para os desafios dentro de uma organização.

Quando você acredita nos resultados, nada disso te impede de realizar um trabalho que é de formiguinha, mas quando você menos espera, estes, começam a aparecer.

O Capex, Opex e os Heads counts aumentam, quando você demonstra resultados com sua equipe.

Com um bom trabalho de persuasão e liderança como exemplo você ganha mais aliados.

E quando você menos espera está no caminho da Sustentabilidade.

Agora, como posso dizer ao empresário quanto custa para ser uma empresa 100% Sustentável, e não somente apenas possuir um website bonito esperando ser premiado por alguma ação socioambiental.

Não existe quanto custa.

Mas sim, quão tanto ele está preocupado com a estratégia de sobrevivência do negócio dele para o futuro, e está disposto a desprender esforço e dar total apoio a equipe no caminho da mudança para uma empresa 100% Sustentável.

Estamos juntos !

 

Rio 2016, com o tema Sustentabilidade, será que agora vai decolar?

Não tem como negar que foi um show a abertura.

E quando o tema da sustentabilidade, mudanças climáticas e inclusão social vieram como foco principal, senti que agora é a hora!

Pelo menos tive que explicar aos meus filhos o significado do tema e aos amigos deles que vieram me perguntar, pois meu filho saiu dizendo no condomínio que eu trabalho com esta tal de sustentabilidade.

Sensacional mais ainda, ao exigirem que a cadeia de fornecedores aos jogos fosse auditada quanto ao seu impacto ambiental.

Mas para nós profissionais que atuamos na área de Sustentabilidade há anos em nossas empresas.

Será que agora nós vamos assistir com mais vigor atitudes na direção de ser 100% sustentável em nossas organizações, sem maquiagem verde ou pequenas ações isoladas tentando contabilizar a ideia de ser sustentável?

Vamos esperar para ver e continuar em nosso caminho.

Possivelmente vamos assistir muito marketing a respeito e infelizmente o marketing falso verde virá junto.

Vamos ficar em alerta!

Se não, veja esta situação que observo muito comum por aí.

O Edifício mais sustentável da cidade !!!!

Como tenho viajado um pouco ultimamente, tenho encontrado a mesma propaganda acima em algumas cidades que tenho tido o prazer em participar em eventos sobre QSMS-RS e Sustentabilidade

Maquiagem verde?

Não sei, mas que chama a atenção, sim, e agora com o tema nas mídias muito mais.

E não podemos deixar de elogiar que é uma estratégia de vendas muito boa.

Trazer a sustentabilidade para a gestão dos negócios de forma estratégica certamente não é uma tarefa simples.

Mas, não há como escapar:

Empresas têm de estar atentas às oportunidades emergentes da nova economia e agir no sentido de fazer dos negócios, cada vez mais, como agentes transformadores para a sociedade em tempos de aquecimento global e escassez de recursos.

Para que essa evolução aconteça, no entanto, uma mudança cultural precisa ganhar espaço dentro das organizações e claro em nossa sociedade.

E aí, nós profissionais da área que temos que atuar e ser firmes em nosso propósito de seguirmos na direção de sermos realmente 100% sustentáveis.

Sem ilusão, é claro. Estamos em um mundo corporativo.

“O investimento em sustentabilidade tem que dar retorno aos acionistas e este se paga com a economia dos recursos que poder ser através de inovação, por exemplo. ”

Não é possível enxergarmos o desenvolvimento sem que ele seja sustentável, esta é uma realidade que alguns ainda estão tentando não encarar.

Sem dúvida é uma questão que passou ser considerada como sendo necessária a sobrevivência das organizações.
A sustentabilidade empresarial como qualquer negócio deve ser bem planejada, gerenciada e com resultados.

E através destes resultados podemos mudar o conceito de que ser 100% sustentável é impossível e economicamente inviável.

Para serem sustentáveis as organizações devem responder a demandas sociais, culturais, ambientais e econômicas.
“Seu negócio não vai sobreviver sem esses quatro aspectos que visam o bem-estar da comunidade”

Agora é hora, vai decolar? não sei .

Mas que a oportunidade de discutimos o tema e encorajar para mudanças em nossa sociedade e dentro nossas organizações é ótima, ninguém duvide.

Estamos juntos!

Aprenda com meus erros , relação com as comunidades.

Quando promovido a Diretor corporativo de QSMS-RS e Sustentabilidade, uma das decisões em que me prontifiquei a melhorar em minhas ações, era a de não de interferir nas gerencias locais e ser o melhor suporte para todos.

Respeitando sempre as decisões do profissional e sua equipe, até por que sempre achei o maior equívoco que um gestor possa fazer logo ao assumir, é mudar a equipe local.

Nunca concordei com essa atitude, a equipe já conhece o local, como funciona e quem é quem na operação do dia a dia.

E se você traz gente de fora , mesmo que seja de sua total confiança, cria uma falsa zona de conforto, pois tanto o professional quanto você são novatos na área não sabem de nada ainda e toma tempo para tomar pé.

Temos que dar chance a todos a mostrarem seu trabalho, antes de decidir alguma mudança.

Com várias aquisições, entre fábricas, operações portuárias e de infraestrutura.

Íamos acolhendo os novos gestores da área de QSMS-RS e Sustentabilidade, orientando sobre a cultura organizacional da empresa, compliance, quanto aos objetivos a serem alcançados e respeitando suas decisões de gestão.

Como de hábito, pedia o currículo de toda a equipe antes de chegar ao local recém adquirido seja para uma visita ou inspeção para poder entender melhor a equipe e buscar pontos de convergência para uma aproximação no intuito de construir uma confiança mutua.

Após uma aquisição de uma grande operação onde várias comunidades estavam envolvidas no processo, na due diligence de QSMS-RS de aquisição não haviam identificado nada que pudéssemos nos preocupar.

Eis que acontece um acidente ambiental, uma de nossas barragens de rejeitos, havia rompido e invadido algumas residências.

Sem fatalidade, graças a Deus, mas com enorme repercussão na mídia (para variar), lá fomos nós dar suporte a equipe local.

Sempre gostei de lidar com comunidades, aprendi muito com meus erros na Amazônia , África, Ásia e  no Golfo em como lidar com as comunidades.

Sempre procurei estudar quem eram ,cultura do local e etc.. ,  antes de chegar a cada uma delas, entendê-las e tentar não se comportar como um intruso que chega somente interessado em resolver as questões da empresa.

Mais uma vez reforço com minha experiência , que o objetivo de se fazer confiável e transparente é fundamental para um relacionamento entre comunidades e suas operações. 

Só que achegar a comunidade fui quase apedrejado, tínhamos fornecido tudo, compromisso em limpar as ruas, reformar as casas afetadas, limpar os rios etc.

E tudo foi feito! 

Mas mesmo assim, estava uma situação quase que incontrolável por parte da comunidade.

Chamei e o gestor de QSMS-RS do local e perguntei o que estava acontecendo.

 E este me explica o que poderia ser um dos motivos:

A gestora de relações com comunidades, era de outra nacionalidade, não se comunicava bem e não primava muito pela simpatia. 

Contou uma passagem que se passou como exemplo:

Na copa do mundo a coordenadora me aparece com a camisa do maior rival do país na comunidade, em outra ocasião chamou o time mais popular do estado para realizar uma ação social na comunidade, foi um sucesso de mídia, mas ao receber o time logo de cara registrou que torcia para o maior rival deles no estado e por aí foi.

Este era o resumo dos acontecimentos, ou melhor o resultado da análise de causa raiz do problema.

FALTA DE EMPATIA !! 

E com acidente ambiental nada mais lógico que ela saísse na frente para atender !!!!, podia do dar certo? 

Nunca! 

Como eu não fui prestar atenção neste detalhe quando analisei os currículos em minhas visitas e pudesse orientar o gestor local , por mais que ela fosse boa profissional, não tinha perfil e nem experiência em lidar com comunidades daquele país, nem sensibilidade com o dia a dia.

Como a empresa ajudava muito as comunidades e a equipe dela era local, muitas questões eram contornadas e não demonstrava que o existia um conflito.

Mas como na área de QSMS-RS e Sustentabilidade se alguma coisa pode dar errado, vai acontecer. 

Aconteceu,……… e a primeira a pessoa a falar com os líderes das comunidades após ao desastre foi a coordenadora de comunidades.

E a dor de cabeça já estava feita, não bastasse nosso erro por causa do acidente, tínhamos como ponte de comunicação a pessoa que não era muito popular assim vamos dizer e lidarmos da melhor maneira possível.

Já participei em muitos projetos onde perdemos muito tempo e dinheiro por péssimo relacionamento com comunidades.

O profissional de relações comunitárias necessita possuir um perfil especial para lidar com as comunidades. 
Na minha opinião não basta ter pós, MBA, mestrado etc. se não tem o essencial no perfil deste colaborador, GOSTAR DE GENTE. 

Se não se põe no lugar delas, não vai entender o que se passa e não poderá ajudá-los. 

E as consequências, para organização todos nós já podemos imaginar como termina.

Estamos juntos !

E-Book – Auditoria e Avaliação de Riscos Ambientais em Fusões e Aquisições

E- BOOK Auditoria e Avaliação de Riscos Ambientais em Fusões e Aquisições

Assumir débitos fiscais e trabalhistas na aquisição ou fusão de uma empresa é prática bastante comum no mundo dos negócios.
Mas a assunção de passivos ambientais, de possíveis danos causados ao meio ambiente, é algo novo que necessita de outros parâmetros em matéria de auditoria e avaliação de risco ambiental.

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Estamos juntos !

 

GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE /QSMS-RS COERÊNCIA ENTRE O DISCURSO E A PRÁTICA

Empresas, pelo menos em seu website, que possuem uma politica de QSMS-RS, certificações e algumas ações sociais já não são mais novidade, mas……… quais destas realmente tenham uma

cultura forte de QSMS-RS/Sustentabilidade?

Uma das mensagens que tento passar quando estou palestrando ou coaching os gestores da área é: NÃO BASTA SÓ REZAR TEM QUE ACREDITAR!

Fácil né, mas não é.

Sem uma boa liderança esta tarefa é difícil .

Certas organizações em que estive você sente ao conversar com um colaborador como a cultura organizacional esta enraizada. São empresas que tem líderes por trás de sua gestão sem dúvida.

Participei de um projeto no interior da selva da Libéria, era novo nesta empresa e sempre tive essa presunção em achar que não veria nada de novo ou que me surpreenderia, mas foi exatamente ao contrário, foi uma agradável surpresa.

Bem, era um projeto sensacional sem infraestrutura no local, começando do zero, não tínhamos lugar para morar etc..

Era meu sonho de consumo estar em um início de projeto desde os estudos para implantação.

Normalmente a turma do QSMS-RS é a ultima a chegar, pois a visão de que é só custo ainda esta bem enraizada para alguns.

Em uma manhã ,  meu Líder, para que não conhece o termo, meu Diretor do Projeto me presenteou com um livro no qual expunha a cultura da empresa escrita pelo seu fundador e passou o dia todo explicando. Senti que ele acreditava piamente e me contagiou.

Quando fui realizar meu primeiro diálogo de segurança abrindo o início do projeto, acreditem!

Quem estava atrás dos contratados e subcontratados bem quietinho, “MEU LIDER”, preciso dizer mais alguma coisa sobre a cultura de sustentabilidade da empresa? .

Aa partir deste evento e como mais uma lição aprendida, eu participo e incentivo diretores e equipe do projeto a fazer o mesmo.

Este artigo não é para criticar quem ou não, são os que acreditam, mas sim para mostrar de como a coerência do discurso para prática pode estar bem longe se não se acreditar na gestão de Sustentabilidade.

Nos Estados Unidos foi divulgado o resultado  das melhores  empresas com uma cultura forte de segurança ,na qual  que tinham  os melhores Kpis de QSMS-RS e Sustentabilidade .

Nada de novo, mas entre-as as razões explicando os critérios usados e atitudes em comum entre elas  , me chamou atenção o seguinte:

Primeiro; Saltou aos meus olhos a diversidade de negócios, eram 18 empresas na lista e representavam uma ampla gama de indústrias, desde a construção, varejo, mergulho comercial e muito mais.

Segundo; Elas não se concentravam apenas em números estatísticos de segurança, elas concentravam também , sobre a importância de todos os trabalhadores voltarem para casa com segurança no final do turno e fazer o que for preciso para que isso aconteça.

Acreditavam que não há nada mais importante do que proteger os seus trabalhadores, o meio ambiente e as comunidades em que atuam.

 A identificação de perigo é integrado ao estilo de trabalho do pessoal.

A cultura  de segurança , suporta a prioridade de uma solução, se um risco é identificado. 

Empresas globais , nunca foram tão grandes  como em qualquer momento na história recente da industrialização .

Pensemos sobre isso: dos 206 países reconhecidos pelas Nações Unidas, apenas 26 tiveram Produto Interno nominal Bruto (PIB) maior do que os números de vendas declarado por parte  de algumas dessas empresas globais .

Como os problemas sociais pioraram em algumas regiões, muitas empresas enxergaram  a possibilidade de também  ser a solução para eles.

É por isso, que a gestão de sustentabilidade e seus pilares QSMS-RS estão chegando à vanguarda das agendas de negócios ao redor do mundo.

Um número crescente de empresas já está percebendo que a escassez de recursos, as alterações climáticas, a desigualdade social, a corrupção e outros desafios fundamentais nossas sociedades enfrentam também são impedimentos para o crescimento econômico.

Algumas ainda possuem um conselho de administração em grande parte agnóstico, sem querer saber desses assuntos e ausente.

Triste em saber que maioria das vezes, as estruturas e operações de governança ainda tendem a ignorar a sustentabilidade ou classifica-la .

E até mesmo os parâmetros tradicionais da boa governança nem sempre é comum . “Por exemplo, enquanto há um intenso debate sobre a remuneração, planos de sucessão, para o assunto sustentabilidade, é raro.”

O sistema pelo qual grandes grupos são dirigidos e controlados, em que as questões de sustentabilidade estão integradas de uma forma que garanta a criação de valor para a empresa e resultados benéficos para todas as partes interessadas em longo prazo, ainda é pequeno.

Eu acredito firmemente que estamos fazendo progressos com as questões de sustentabilidade  , e engajar o conselho de administração e formação de líderes é o início.

De acordo com o modelo stakeholders, que surgiu nas recentes décadas, a empresa é vista como uma organização social que deve trazer algum tipo de benefício a todos os parceiros de negócios ou partes interessadas .

Este modelo também é conhecido como um modelo de responsabilidade social, tendo em conta que este modelo visa um equilíbrio social.

O lucro alcançado pela empresa é dividido proporcionalmente de acordo com a participação de cada elemento: acionistas ou proprietários (shareholders), clientes, fornecedores, etc.

Este modelo não privilegia somente a vertente financeira, mas também dá valor à vertente social e retribuída. Por esse motivo é considerado como um modelo de responsabilidade social ou corporativo.

Sem lideres que disseminem a cultura organizacional e que realmente contribuam para uma gestão Sustentável muitas empresas ainda perecerão pelo caminho.

Estamos juntos !

Aprenda com meus erros , identificação e gestão de riscos socioambiental.

Sim eu errei, é minha culpa!
E como eu errei, errei mais que acertei.
São + de 35 anos na area de QSMS-RS & Sustentabilidade a maioria deste tempo no trecho, plataformas de petróleo, selva amazônica, selva africana, deserto do Saara e por aí vamos.
Já falhei em diversas análises de risco socioambiental durante minha vida profissional, sinto-me bem à vontade em escrever sobre o tema e poder dividir esta experiência , chamar a atenção para a importância de uma boa gestão de riscos e análise de risco sócio ambiental.
Análises e sua gestão tem que ser muito bem elaboradas, detalhadas, discutidas por uma equipe de profissionais qualificados e com experiência real de campo.
E vale muito a vivência e conhecimento do processo, cansei de ver análises de riscos lindas de morrer ,mas totalmente fora da realidade do segmento econômico e desconhecimento do processo .
Muitos devem participar e discutir bem os pontos identificados se não :
SEU PLANO DE EMERGÊNCIA NÃO VALE NADA
Um único responsável para elaborar o plano de ação para sua mitigação quando previsto o acidente e sua gestão é necessário.
Pois onde existe mais de um dono o animal morre de fome, se muitos são responsáveis da gestão do plano, o desastre pode ser grande por falta de tomada de decisões.
Já se vão várias participações em projetos, tantas lições aprendidas e muitas outras ainda que possam vir por aí, pois, infelizmente pode haver surpresas se o trabalho não for bem feito.
Quando gestor de Sustentabilidade e QSMS-RS em um projeto que combinavam ao mesmo tempo a execução de uma ferrovia, rodovia e eletrificação em um percurso de 1300 km de extensão.
Começava no interior na selva africana sub saariana (uma hidroelétrica) e ia terminar em uma subsecção do deserto do Saara região chamada por Ténéré (onde estávamos no momento na frente de trabalho com 60 graus à sombra), passou o seguinte:
Era uma segunda de manhã, em reunião com a equipe de Sustentabilidade (como reutilizar a água nos acampamentos e trata-las), ao termino desta , quando liguei meu celular, este não parava de tocar com todos os tipos de mensagem freneticamente chegando e imaginei de tudo (acidente fatal e etc.), mas antes que pudesse ler as mensagens.
Entra em nossa sala o gerente de produção gritando que íamos ser atacados e mortos pelos Tuaregues!
Pronto uma confusão das boas e mais um dia animado, de pavor e para variar o pessoal do nosso departamento tinha que resolver.
Era uma obra grande com 4000 colaboradores vindo da Ásia e que não falavam inglês e nem francês (imaginem nossos TDDS, nossos cartazes de QSMS-RS pelo trecho) e como complicador, a nossa turma de engenharia também se limitava a língua do país de origem.
A situação: Os orientais gostam de cachorro para comer e comeram uns 30 de uma destas vilas Tuaregues por onde passava o nosso trecho no meio do deserto do Ténéré.
Uma frente de trabalho com mais de 800 homens parada é um tamanho de um baque para qualquer obra.
Nestas horas gestores de QSMS-RS são chamados para tudo, já ouvi até reclamação de que a quentinha não chegou e estava fria e era para nós resolveremos!
O diretor do projeto imediatamente me chama pelo rádio e escuto a famosa frase VAI LÁ, E RESOLVE!
Quando chegamos ao local do bloqueio, se aproximaram os Tuaregues em seus trajes típicos usando pano azul claro que caracterizam suas vestes tradicionais.
Neste dia estavam zangados e com razão, pois foi totalmente um desrespeito o que nosso pessoal fez com eles, a situação foi resolvida depois de um longo tempo.
E todo trabalho realizado por nossa equipe de relações comunitárias foi jogado por água abaixo.
Pois tivemos que recomeçar do zero com todas as 39 comunidades no percurso do projeto, pois a notícia se espalhou por todas as vilas, chegando até aos que estavam no meio da selva (sem internet) imaginem.
. Consequência, a projeto ficou fora do orçamento, nossos gastos antes previstos para o projeto de Sustentabilidade e QSMS-RS subiram e o resultado da obra ficou abaixo do esperado.
Lição aprendida?
Claro, mas……. Como poderíamos prever e incluir em nossa matriz de risco socioambiental a questão do cachorro como iguaria?
Faltou experiência de minha parte sim, em prever.
Reconheço o erro, e mais uma para minhas anotações de lições aprendidas.
Em uma análise de risco socioambiental temos que prever todos os possíveis problemas com as comunidades não só pela questão especifica dos cachorros no ocorrido, mas os possíveis impactos socioambientais que o projeto venha causar e um plano de ação realístico e factível para situações de emergência e crise.
Ciências humanas são humanas, não são 1+ 1=2 não é engenharia e muita habilidade se faz necessária para o sucesso de um projeto por parte da equipe de Sustentabilidade e QSMS-RS.
Experiência com lições aprendidas valem ouro e insisto!
Uma boa análise de risco sócio ambiental e sua gestão, é fundamental que participem profissionais qualificados e com experiência e vivência real de campo.
A turma do ar condicionado que me perdoe.
Assistimos neste momento, grandes fundos e empresas estrangeiras chegando ao Brasil através de aquisições, fusões e se instalando, isso é ótimo.
Que estejam cientes dos seus estudos de viabilidade dos projetos onde contemplem uma gestão forte e dedicada de QSMS-RS e Sustentabilidade na matriz de análise de risco socioambiental.
Aqui não é a selva africana, nem o deserto do Saara, muitas cidades não possuem água, esgoto e nem eletricidade regulares, mas todas têm celulares, grande parte acessa a internet e nossa legislação de crimes ambientais é rigorosa, toda atenção é pouco para não inviabilizar o projeto.
Estamos juntos !

EVOLUÇÃO DE PARADIGMAS ECONÔMICOS PARA UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL !

 

Com o desastre ambiental em Mariana(MG) , Barcarena (PA) , problema da falta de água em São Paulo e o recorde das emissões de gases poluentes sendo noticiadas constantemente.

Só vem confirmar que a questão ambiental, um dos pilares da sustentabilidade veio para ficar em nosso dia a dia .

Mas é uma pena que ainda só se fala em meio ambiente quando acontece um desastre.

E as corporações e seus modelos de negócios ?

Como fica o conselho da administração e seus acionistas assistindo a estes eventos ?

Ações devem ser tomadas ?

É uma questão de sobrevivência da empresa?

O mundo corporativo esta mudando em relação a estas questões ambientais e isso é ótimo, iniciativas e cultura organizacionais com viés de sustentabilidade estão sendo implantadas e esperamos que no futuro as notícias sejam melhores.

O modelo econômico capitalista tradicional é eminentemente pragmático, quantitativo, com objetivo de gerar retorno financeiro aos acionistas e não leva em conta crenças e valores sociais e ambientais, senão em nível mínimo, compulsório e legal.

Este modelo é imediatista e movido pela recompensa de atendimento aos objetivos dos acionistas.

Estamos em momento de mudança de crenças e valores, tendendo para valorização dos aspectos sociais e ambientais e para a qualidade de vida no planeta e uma visão de longo prazo.

Esta mudança gera um novo paradigma, com novas teorias, e um novo modelo econômico floresce, com valorização do social e ambiental.

Estamos evoluindo do sistema econômico capitalista para um sistema mais abrangente “econômico socioambiental” integrado.

Os stakeholders (interessados) socioambientais estão chegando, e com peso.

Agora, o econômico, o social e o ambiental têm lugar comum.

A globalização é fator importante para estratégia das empresas, principalmente as brasileiras.

Empresas que não se adaptam a este contexto perdem sinergia e tendem a ficar excluídas, perdendo competitividade.

Vejamos o exemplo das empresas do mercado comum europeu com mais de 500 funcionários, que a partir deste ano terão por obrigação apresentar os relatórios de sustentabilidade.

Assim, considerações aos aspectos sociais e ambientais passam a ser tema estratégico, gerando uma nova modelagem de negócios.

Boa parte do valor da empresa é intangível e afetado pela imagem e potencial de geração de valor.

Ter uma gestão de Sustentabilidade é, atualmente, uma atividade com grande apelo.

Do confronto de uma estratégia atual com uma emergente, surge uma necessidade de um novo alinhamento de toda organização, pela inclusão de mais um fator de sucesso, além de acionistas, clientes, processo, aprendizagem e crescimento o socioambiental”.

Uma gestão sustentável passa a ser estratégica.

A empresa que atender aos requisitos de atuação social e ambiental justa está gerando valor para os acionistas e sociedade e ao mesmo tempo evitando custos e perdas contingenciais e intangíveis, que podem comprometer a sua sustentabilidade.

Os gestores terão de se adaptar aos novos conceitos, reciclar teorias, pensar no longo prazo, pensar na sustentabilidade da empresa, que implica em gerar valor num contexto sustentável de longo prazo.

O sistema de recompensas deverá ser alterado para incentivar este alinhamento e não comprometer o empreendimento.

Novos conceitos e ferramentas deverão ser agregados para incorporar conceitos de gestão estratégica de custos e benefícios ambientais.

A empresa que não atender aos requisitos de atuação social e ambiental está incorrendo em custos contingenciais e intangíveis, que podem comprometer a sua sustentabilidade.

Muitas questões deverão ser repensadas de forma estratégica, pois quando existem mudanças, decisões em condição de incerteza, um erro na decisão pode ser fatal neste mercado tão competitivo.

 

Estamos Juntos !

 

 

Publicado em 23 de setembro de 2014

ÓLEO & GÁS – SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA (QSMS-RS) E SUA IMPORTÂNCIA

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA(QSMS-RS) NAS INDÚSTRIAS DE ÓLEO & GÁS E ENERGIA.

Já se vai um tempo em que as empresas vêm adotando algumas ferramentas de qualidade, como 5S, qualidade total, ISOs 9000 e 14000 para gerenciarem seus negócios e adquirirem melhoria de desempenho dentro do mercado que atuam.

Entretanto as exigências dos clientes atuais não se restringem apenas à questão relacionadas com o produto final, mas também com o processo de produção e as consequências dele para a sociedade.

Desta forma as empresas viram a necessidade de gerenciar outros fatores como por exemplo : 

  • Sustentabilidade empresarial  ;
  • Questão sobre a  prevenção a acidentes ambientais ;
  • Relacionamento com as comunidades ;
  • Questões relacionadas com a qualidade de vida e saúde dos trabalhadores .

Da mesma forma que a gestão pela qualidade, esses fatores também tem que atender padrões já estabelecidos como normas ISO.

E outras normas que sugiram dentro dos países de forma geral, com o objetivo de garantir que as normas ambientais e de respeito à saúde e segurança dos trabalhadores sejam respeitadas.

Atualmente muitas empresas não estão utilizando somente o gerenciamento pela qualidade baseado na nas normas ISO 9000.

Mas  baseiam-se também no gerenciamento ambiental baseado na norma ISO 14001 , no gerenciamento da saúde ocupacional e segurança no trabalho baseado na especificação OHSAS 18001 e na ISO 26000 sobre responsabilidade social  de forma integrada.

É assim que surge o SGI, Sistema de Gestão integrada ou QSMS-RS .

O SGI visa unir o atendimento às normas de forma simultânea para os pontos comuns, como, por exemplo, no processo de aquisição deve ser verificado tanto as especificações técnicas, como as especificações ambientais e de saúde e segurança no trabalho.

E incluir os valores não contemplados em alguma norma de forma que sejam visto como um só processo de garantia de qualidade.

Ressalto que o conceito de qualidade desta forma se amplia, pois o cliente não leva somente em conta as características do produto ou serviço, mesmo que esse já contemple um valor agregado.

Ele também busca uma maior coerência ambiental e uma garantia que não está comprado de empresas que não respeitam os seus funcionários e o meio ambiente.

Embora pareça utopia, ou até demagogia, pois algumas empresas utilizam essas ferramentas apenas para se destacarem no mercado (greenwash), sem a real conscientização do assunto, é notório de que é uma realidade que está se tornando cada vez mais presente na nossa sociedade.

E mesmo não conseguindo fazer que o atendimento a esses requisitos seja algo decorrente de uma conscientização real dos nossos gerentes, só o  atendimento aos requisitos legais já é um grande passo, principalmente para o Brasil.

ESTAMOS JUNTOS !

PREVENIR SAI MAIS BARATO QUE REMEDIAR

Da teoria a prática do gerenciamento de riscos e gestão de QSMS- RS . 

“ Prevenir sai mais barato que remediar ”

Em todos os projetos que iniciei, por mais experiência que tivesse sempre conversava comigo mesmo depois de implantar, treinar, criar ações de sustentabilidade e analisar riscos, como iria ser até o final ,  será que minhas ações foram realmente efetivas ?

Essa minha inquietude ia até ao termino do projeto e já reiniciava para o próximo que estava sendo transferido.

Em minha vida profissional em diversos lugares por esse mundo afora , passei por tempestades de areia no deserto , guerras onde fiquei preso com a minha família , derrames de óleos que eu não tinha previsto .

Onde nem poderia imaginar que fosse acontecer na minha gestão , ainda mais quando tinha acabado de emprestar alguns km de barreira de contenção (Nunca mais faço isso).

E me sinto mal até hoje por não ter previsto e nem pelo menos escrito um plano de emergência sobre esses fatos ocorridos.

Quando se propõe a implantar um sistema de QSMS-RS e gerenciar os riscos com base nas normas, a mesma se obriga a pensar, desenhar e programar através de um planejamento.

Não podendo esquecer que uma análise e gerenciamento do risco mais abrangente possível são cruciais para o sucesso da empreitada.

As vantagens de se fazer uso do modelo PDCA é que o planejamento base já vem pronto, ou seja, é preciso implementar.

Com o sistema de gestão implementado o passo seguinte é fazer uso do mesmo, para verificar se o mesmo está funcionando, se precisa de adequações, se o sistema está conforme, faz se uso de uma ferramenta que o próprio modelo traz como obrigatória, as auditorias Internas, check list e inspeções diárias.

O objetivo destas ações é o de continuamente e sistematicamente monitorar a efetividade do sistema.

Esta é uma forma compreensiva para prover um excelente retorno das ações pontuais e valiosas informações aos gestores em relação a todo o QSMS-RS, os resultados podem ser usados como áreas alvos para ações de melhoria e subsequentemente, facilitar os planos de melhoria contínua.

Mas o que vem por acontecer?

Para atuar neste planejamento, com base no que é verificado, é preciso fazer uso de outras duas ferramentas também disponibilizadas e obrigatórias pela gestão junto com a análise de risco, que são as ações corretivas e ações preventivas.

O propósito de uma ação corretiva eficaz é o de assegurar a causa ou causas de uma não conformidade real.

E o de uma ação preventiva é assegurar que a causa ou causas de uma não conformidade potencial está identificada, analisada e solucionada visando prevenir o que venha a ocorrer.

“Prevenir sai mais barato que remediar”

O que se espera é que na medida em que a mesma amadureça, os números de ações corretivas tenham uma tendência de queda, enquanto que o número de ações preventivas terá uma tendência de crescimento e a chance de ter um susto diminui.

A sucessão de ações corretivas e preventivas possibilita para a organização a identificação de tendências que podem encaminhar ao rastreamento de problemas, aspectos e perigos em desenvolvimento de processos ou em produtos.

Não podemos esquecer a análise crítica pela direção após as ações corretivas e preventivas, o que leva a organização realizar um novo ciclo PDCA.

Que tem como meta avaliar o status do sistema de gestão implementado, periodicamente quanto a sua eficiência e eficácia.

O mesmo diz respeito à determinação de quais requisitos internos e externos estão sendo adequados e cumpridos para o atendimento dos clientes em relação ao explicitado pela sua política e objetivos.

A diretoria da empresa deve participar, pois são os que tem poder, responsabilidade a quanto aos resultados da gestão de QSMS-RS.

Estes analisam o resultado, as ações corretivas e preventivas, analisam os dados coletados desde a ultima análise crítica, etc.

A intenção desta análise é a de determinar a real situação do QSMS-RS e claro, da própria empresa pela identificação de oportunidades para a melhoria através da determinação de ações para facilitar as ações.

Quem quer ver sua imagem com a vilã do meio ambiente ou como campeão dos acidentes de trabalho?

Na prática significa que a gestão de QSMS-RS e análise de risco devem ser continuamente monitoradas, mensuradas, avaliado e alterado, na busca da melhoria.

Sucesso e a manutenção das ações com melhorias requerem comprometimento da direção e de todos os envolvidos.

A integração destes processos aliados a utilização de uma gerenciamento de risco são a garantia que uma organização terá uma caminhada sem fim em prol da melhoria da eficiência de qualquer que seja o tipo de empresa tornando a cada vez mais competitiva neste mercado implacável com amadores.

Estamos Juntos !

 

GESTÃO EM QSMS-RS

Gestão QSMS-RS , Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social

Independente do segmento econômico ou tamanho da organização acidentes com colaboradores, acidentes ambientais, colaboradores e comunidades insatisfeitos com a organização são uma constante ,infelizmente !

E como sempre digo e repito  a todos colegas da área .

“ Não existe zona de conforto para os que militam nessa área de QSMS-RS “

É um grande desafio diário para nós.

Neste texto falaremos sobre as questões ambientais, pois acidentes ambientais continuam criando um passivo ambiental e consequentemente a sociedade sofre com a falta por parte de algumas organizações a preocupação com o meio ambiente.

O problema ambiental vem cada vez mais se tornando preocupantes, principalmente com acontecimento não só de grandes acidentes ambientais, mas também daqueles despejos de resíduos sólidos ou químicos perigosos no meio ambiente.

A conta um dia vai chegar para os que não consideram a questão ambiental com seriedade impactando a comunidade , e todo cuidado é pouco por nós gestores .

Outros exemplos significativos, destacam-se a falta de água, energia e o esgotamento acelerado dos recursos naturais, etc.

Todos estes problemas levam à busca de um novo modelo de crescimento econômico que considere mais a preservação do meio ambiente.

Está claro que a solução para todos estes problemas deve ocorrer em vários níveis:

Individual: Que deve tomar posturas que respeitem mais o meio ambiente a fim de limitar o consumo e economizar recursos naturais.

Organizações: Que devem funcionar reduzindo ao máximo seu impacto ambiental negativo.

Poder Público: Cuja função primordial é regulamentar o modelo final de funcionamento que respeite o meio ambiente.

Desta forma, as empresas não podem ignorar suas obrigações ambientais, a pressão dos consumidores e as imposições normativas, obrigam-nas a conceber produtos e sistemas de produção e distribuição que minimizem os impactos ambientais negativos.

Até poucos anos, as empresas consideravam estas questões como uma imposição dos sistemas de proteção ambiental, que implicavam aumento de custos.

Mas hoje, os aspectos ambientais começam a ser considerados como fatores competitivos, que podem conceder à empresa uma vantagem no mercado.

De fato, uma política ambiental bem concebida pode ajudar a reduzir custos, assim como gerar benefícios marginais pela comercialização dos resíduos, além de conduzir a segmentos de mercado especialmente rentáveis.

A cada dia fica mais óbvio que, para uma atividade empresarial ser mais eficiente, faz-se necessária a introdução de critérios ambientais no processo produtivo, e é por este motivo que o projeto de uma correta gestão ambiental na emprese desempenha um papel fundamental.

Uma das ferramentas ideais para fazer com que as empresas priorizem as políticas de prevenção, ao invés das de correção, são a implementação da gestão de QSMS-RS ou seja Qualidade, Saúde, Meio Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social.

Onde destaco a gestão ambiental neste texto.

Definitivamente, pode-se afirmar que os custos ambientais das diversas atividades não são contabilizados.

Não obstante, deve-se ter uma ideia clara de que, apesar de significar em curto prazo um custo para as empresas investir na proteção e na garantia de qualidade de vida, com toda segurança, este custo será infinitamente inferior ao valor da qualidade de vida e do bem-estar da humanidade.

Qualquer atividade das que conhecemos podem interferir no meio ambiente através de diversas maneiras em seus processos como produção (utilização de matérias primas, energia e água e consequentemente: emissão atmosféricas, efluentes, geração de resíduos sólidos, ruído e vibração), distribuição, comercialização, etc.

Inúmeras medidas de proteção buscam minimizar os impactos produzidos pelos processos produtivos das empresas.

No entanto, essas medidas visam o tratamento do resíduo após sua geração (medidas de caráter corretivo), onerando assim o processo produtivo devido ao custo elevado da implantação de sistemas de tratamentos.

Por isso, deve-se buscar formas que viabilizem a otimização desses processos.

A correta gestão das variáveis ambientais é o que permite essa otimização.

Por isso, as empresas necessitam trabalhar atuando nos seguintes pontos, como por exemplo: redução do consumo de energia, gestão correta de resíduos, redução do consumo de matérias-primas, redução do consumo de água e etc.

Para colocar em prática uma gestão ambiental se faz necessário entre outras atitudes do sistema de gestão de QSMS-RS: Elaborar uma política ambiental, fixar objetivos e metas, elaborar um plano de atuação em meio ambiente.

O primeiro passo que uma empresa deve tomar para a implantação de uma gestão ambiental é a implantação de uma política ambiental séria e efetiva  , não para os outros somente assistirem e  nem como marketing verde .

Essa política ambiental tem que ser definida como uma declaração de objetivos, elaborada pela própria empresa, que exponha o compromisso adotado para melhorar sua atuação em relação ao meio ambiente.

Não basta só escrever a política , tem que abraçar a política como um VALOR ! 

Quem vai dar o primeiro passo?

Estamos juntos !

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