Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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Crises e acidentes socioambientais, como faz falta em uma gestão de riscos ESG , até quando?

Como se pode tomar uma decisão que envolve um grande investimento e vidas sem saber das suas consequências quanto aos riscos socioambientais diretos e indiretos?

Como se pode trabalhar se não conhecemos os riscos do processo e seus impactos socioambientais, seu plano de emergência e sua mitigação se algo acontecer?

É incompreensível que se aceite diagnósticos ou propostas de gestão que não contemplem salvaguardas socioambientais antes de uma criteriosa análise de risco e seu gerenciamento.

Depois de um desastre ambiental, surgem: os críticos, os defensores do meio ambiente, imprensa, ONGs etc., e a imagem da empresa está manchada.

No entanto ninguém deixa bem claro porque aconteceu, mas sim de pronto perante a mídia decisões são tomadas, ações de Sustentabilidade aqui e ali a serem implantadas são mostradas e outras coisas mais como de sempre.

E em que se basearam essas decisões e essas propostas antes e depois dos fatos?

Foi pensando antes sobre o risco em potencial?

 Foi elaborado algum plano de emergência factível?

Quando será levada a sério a análise de risco socioambiental nas tomadas decisões?

O risco apresenta se de múltiplas formas, segundo se trata da sua dimensão social, econômica, ambiental ou política.

Para tal, devem-se redobrar esforços para desenvolver uma gestão e conceitos comuns para expressar as múltiplas facetas do risco e como gerenciá-lo, com o fim de melhorar a forma de diálogo entre as partes interessadas.

Face à prevalência de argumentos que propõem que a redução de riscos ambientais é excessivamente custosa (sim, ainda existe este raciocínio!), desde uma perspectiva de custo/benefício, recordamos que existem também outros critérios não econômicos para avaliar as medidas de redução do risco.

A prevenção baseada em uma matriz e sua análise de risco tanto para tarefas de trabalho como para impactos socioambientais deve ser encarada como investimento e não apenas como um custo!

Uma gestão efetiva do risco ambiental requer diretrizes que permitam a aplicação de gestão de redução de riscos de desastres.

Tanto o gerenciamento como o desempenho de uma gestão de QSMS-RS & Sustentabilidade, requerem mecanismos de acompanhamento que permitam detectar tendências, identificar lucros e boas práticas, e denunciar a negligência, a corrupção e as práticas que perpetuam condições de risco.

Surgem novos desafios associados aos processos de globalização econômica, migrações internacionais e grandes projetos de infraestrutura como linhas de transmissão, portos e exploração de óleo e gás.

As regras atuais que regem as relações econômicas internacionais e a nova ordem econômica mundial devem ser estudadas e aplicadas a partir de uma perspectiva de redução de riscos ao meio ambiente e principalmente das comunidades envolvidas.

As alterações globais ambientais estão acelerando as ameaças existentes, configurando novos cenários de risco em muitos países.

Estes cenários derivam de processos complexos de degradação ambiental, urbanização não planificada e desenvolvimentos tecnológicos sem adequadas medidas de controlo.

Onde se faz necessário a uma gestão do risco ambiental que privilegie os investimentos responsáveis em prevenção e atenuação, tanto em contextos de desenvolvimento como nos processos de reabilitação e reconstrução perante os desafios ambientais que depara a sociedade global.

Corporações independentes de seu tamanho ou faturamento devem saber gerir a sua parte de responsabilidade de forma a conseguir a tão almejada responsabilidade socioambiental dentro do conceito da Sustentabilidade Corporativa.

Estamos juntos!

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