Gestão de lições aprendidas não é forte em nossa cultura, e muito menos no meio empresarial brasileiro.
Aqui ainda temos o costume do pagar para ver ou até mesmo ignorar fatos.
E gostamos muito de fazer cena, veja o exemplo com a chegada do ESG, assistimos muito mimimi na mídia, todos os dias temos um artigo novo sobre ESG em revistas e jornais com a lenga de sempre.
“De que é bom, bonitinho etc”, mas de prático???? De execução no dia a dia operacional, nada!
E assistimos a turma dos fundos dizendo, vem investir seu dinheirinho aqui no meu fundo, (mas…. taxa de % para administrar, não esquece tá !) e eu garanto que as organizações estão dentro dos princípios do ESG e tudo mais, minha classificação é verdadeira (até o próximo acidente é claro!).
Precisou romper duas barragens da mesma organização para aí sim começar o debate do assunto sobre segurança de barragens e ainda sim temos muitas organizações que não estão nem aí para o tema
Gestão de riscos de impactos socioambientais nos princípios do ESG, aplicada nem se fala!
Algumas organizações aprendem lidar com os temas dos impactos socioambientais de forma tardia.
Algumas começam a incluir em sua gestão o ESG, mas…. depois de um escândalo ou de uma crise.
Triste realidade como se mexem só no modo REATIVO!
Assim foi com a Union Carbide em Bhopal, com a Zara usando trabalho escravo em São Paulo, a Nike usando trabalho infantil na cadeia de valor, várias empresas brasileiras por corrupção ou simplesmente pela falta de água para produção.
A sociedade está cada vez mais pedindo que negócios contribuam para a resolução de desafios como inclusão, diversidade, proteção ambiental, mudanças climáticas, entre outros.
A questão climática está na ordem do dia, especialmente após as discussões da Cúpula do Clima, organizada pelo governo dos EUA e que reuniu lideranças de mais de 40 países.
Em pauta, temas como desmatamento e as emissões de carbono.
Hoje, as questões socioambientais estão na lista de prioridades das mais relevantes casas de análise de instituições financeiras internacionais e nacionais.
São elas as principais balizadoras para as aplicações de fundos de investimentos, especialmente os situados em países com uma sensibilidade maior para o assunto.
No ano passado, fundos que administram cerca de US$ 3,7 trilhões em ativos manifestaram preocupação específica com a Amazônia, sob a liderança da Storebrand, da Noruega.
Mas… e daí, o que isso tem a ver com a minha organização?
Gestão de riscos ESG e gestão de riscos para impactos socioambientais ligados à minha operação, eu preciso?
O fato é que o sarrafo socioambiental, sobe a cada dia que passa, e as pressões dos stakeholders aumentem.
E quem não estiver preparado para pular esse sarrafo, provavelmente a organização vai entrar na lista das mais e mais impactantes negativamente para nossa sociedade
Aí não vai haver propaganda que apague a imagem, dizendo que agora eu faço isso ou aquilo
Uma vez manchada sua imagem, marcada para sempre e prevalente entrar como péssimos exemplos, conforme alguns exemplos citados acima
Gestão de risco de impacto socioambientais, já!
Gestão ESG já!
E é bom lembrar!!!!!
Não existe ESG, sem os pilares do QSMS-RS
Sua organização vai passar pelo Sarrafo socioambiental?
Estamos juntos!