Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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A pandemia apresentou o S com mais força na gestão do ESG nas organizações, e agora?

Investidores e bancos cada vez mais forçam a necessidade de integrar fatores sociais na gestão de riscos socioambientais

Em nossas consultorias seja em implantação dos princípios da gestão ESG ou realizando due diligencies de nível de maturidade ESG, não é incomum a busca por mais ações sociais da parte nossos clientes

A pandemia destaca a importância do componente “S” do conjunto ambiental, social e de governança (ESG) dos padrões utilizados pelas empresas para a triagem de investimentos, e está pressionando investidores e bancos a integrar cada vez mais riscos sociais em seus quadros de gestão de riscos e investimentos.

Embora a pandemia tenha infligido enormes danos aos mercados financeiros e à economia global, ela deve ser considerada mais como um risco social do que ambiental ou de governança.

E embora ainda seja cedo, a importância do risco social está começando a infiltrar-se na consciência de especialistas da agência de classificação revisando o impacto que a pandemia está tendo sobre os quadros de gestão de riscos dos créditos privados e do setor público.

Claramente o surto de corona vírus é considerado como um risco social dentro de seu quadro ESG, dado o impacto substancial que está tendo na saúde e segurança pública e as implicações de crédito que continuarão a acontecer nos próximos anos.

Nossa consultoria elaborou uma orientação sobre o risco social para os setores privado e público, destacando as principais considerações sociais no que se refere ao crédito.

Nossa orientação para emissores do setor privado está centrada em torno dos riscos sociais e oportunidades que decorrem da interação de um emissor com seus principais stakeholders, incluindo funcionários, clientes, parceiros da cadeia de suprimentos, contrapartes ou sociedade em geral.

Antes da pandemia, investidores e instituições financeiras tradicionalmente viam o “S” no ESG mais do ponto de vista da filantropia e obras de caridade.

Embora não haja nada de errado com essa perspectiva, a pandemia está forçando investidores e instituições financeiras a olhar para o componente social de uma perspectiva mais ampla e torná-lo parte integrante de seus quadros de gestão de riscos e estratégias de investimento.

A crise sanitária, econômica e social criou uma tensão incalculável sobre governos, empresas e indivíduos.

Bem como, está colocando um maior escrutínio sobre o impacto social da atividade corporativa em questões como inclusão financeira, desigualdade de gênero e gestão do trabalho.

Todos sob os olhos atentos da sociedade, dos formuladores de políticas, e da mesma forma significativamente, das crescentes fileiras de ESG e investidores socialmente responsáveis.

No espaço de crédito, a rápida propagação do surto de corona vírus, a deterioração da perspectiva econômica global, a queda dos preços do petróleo e a queda dos preços dos ativos estão criando um grave choque de crédito em muitos setores, regiões e mercados.

A importância do S, veio para ficar faz tempo, mas depois desta crise, sem dúvida ressaltará aos olhos dos investidores quanto a sua importância em sua Governança.

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