Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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Gestão ESG, um desafio na obtenção de resultados com os pilares do QSMS-RS.

Uma gestão ESG, baseada nos pilares do QSMS-RS vem sendo motivo de discussão a décadas e, infelizmente ainda são poucos os casos de sucesso em que vemos metodologias definidas para desenvolver essas culturas de uma forma perene.

 Assistimos organizações que executam uma boa estratégia para estes sistemas de gestão, apresentam bons resultados, porém assim que colocados no dia a dia, grandes problemas começam a surgir, necessitando reiniciar o processo todo com frequência.

São inúmeros motivos, como causas raiz, citarei alguns aqui com vocês no qual acredito são responsáveis pela perda da cultura de uma gestão.

Vejamos;

 Os pilares dos sistemas de gestão estão corroídos na estratégia;

O equívoco aqui é cometido da forma mais comum, quanto a cultura dos sistemas de gestão, acontece quando estes não fazem parte da principal estratégia da empresa.

A estratégia da organização precisa estar muito focada em atender os anseios ligados a estes sistemas e sua política, missão, visão e valores devem reforçar seu empenho em garantir sua manutenção.

Elas podem desenvolver trabalhos formidáveis em sistemas de gestão, porém, no momento em que eles não estão na base da estratégia, são os primeiros pontos a serem deixados de lado nos momentos críticos, perdendo todo o trabalho realizado.

Para solucionar essa questão, os sistemas de gestão precisam estar no DNA da empresa, demonstrando o interesse e a responsabilidade para com eles.

Os Kpis são bons, mas os resultados não são observados;

Nada de novo, não é mesmo.

Normalmente acontece, porque temos uma visão deturpada da necessidade de obter resultado com muita velocidade, sendo que nestas situações os verdadeiros resultados só ocorrem através de muito esforço trabalho.

 É muito comum, assistirmos organizações amuniciando Kpis excelentes, onde o resultado obtido é através de um levantamento de dados incorreto, ou uso de um indicador que não é o ideal para a realidade.

 Para esse tipo de situação é importante que seja feita uma due diligence completa em seus Kpis dos sistemas de gestão, criando alertas para cada aparecimento de quedas aparentes de resultados.

Não existe engajamento;

A falta de engajamento com os sistemas de gestão, é fadado ao fracasso, acredite!

 Essa falta de engajamento está baseada principalmente no plano de priorização dos colaboradores.

Priorizar somente resultados financeiros, em todos os momentos de escolha irá tomar a decisão de economizar a investir na estratégia da implantação do sistema de gestão

As empresas que conseguem mudar esse ponto de vista, se tornam muito mais eficientes, porque enxergam o todo pensando sempre em um desenvolvimento sustentável em suas atividades.

 Não existe cultura no DNA da organização;

 A cultura organizacional é um fator importante para que os sistemas de gestão possam manter-se em melhoria contínua.

 Quando a cultura não faz parte do dia a dia, burlar regras começa a ser natural e com isso os problemas começam a acontecer.

Pode investir muito, pode implementar inúmeras ferramentas e projetos, mas se ela não tiver a cultura de manter-se a algo que foi definido, tudo irá para o ralo mais cedo ou mais tarde.

Em uma cultura forte, a gestão pelo exemplo tem um papel importante, visto que tudo aquilo que é realizado pelos gestores é entendido como o correto e se estes não seguirem a disciplina à risca, terão como resultado a falta de disciplina dos seus colaboradores.

 Falta de segurança psicológica para solução de problemas;

 Este item, acredito ser o mais perigoso, e que pode ser o responsável pela maior parte dos que não funcionam.

Um sistema de gestão necessita antes de tudo de cumplicidade e sempre que esta não existe entre os colaboradores e departamentos, são criadas amarras e mais amarras, controles e mais controles que custam tempo e dinheiro, que sequer deveriam ser investidos.

A partir do momento em que percebemos que existe motivo de desconfiar, criamos defesas instintivas que fazem com que tenhamos novas regras para lidar com as situações e com isso, perdemos carga nessa bateria.

Nas organizações em que não há uma determinada segurança psicológica para resolver problemas, muitas pessoas procuram responsáveis e culpados, ao invés da causa raiz e com isso fazem com que o ambiente fique inóspito necessitando de regras e controles novos a cada ocorrência.

 Essa situação é crítica, que ao chegar em determinado ponto, começa a se tornar comum e entende-se dentro das organizações que esses controles devem ser parte do dia a dia, fazendo com que o sistema de gestão não funcione, visto que ao invés da criação da cultura da prevenção e melhoria contínua, se faz necessária a cultura do controle e coerção, que além de não resolver os problemas, cria níveis de stress que transformam a empresa em um verdadeiro campo de guerra.

Os pontos mencionados aqui no texto, mostram que antes mesmo da definição do plano de gestão em QSMS-RS dentro do ESG se faz necessário aprimorar o sistema como um todo para evoluir os resultados.

 Independentemente da existência ou não de um ambiente com resultados positivos, o diagnóstico cultural precisa ser realizado periodicamente, visando garantir que o local da implantação do sistema de gestão ESG esteja devidamente semeado para que só assim os frutos possam ser colhidos na quantidade certa e de forma sustentável.

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