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Critérios dos controles de riscos ESG em contratação de terceiros e compra de matéria prima, questão de sobrevivência do negócio!

A integração de critérios ESG no controle de riscos de terceiros e matéria prima tornou-se prioridade crescente, principalmente para companhias que querem estar à frente dos ventos de mudança

As organizações estão cada vez mais conscientes de que precisam estender seus compromissos de governança ambiental, social e corporativa (ESG) à sua cadeia de fornecedores e parceiros de negócios.

Com isso, a integração de critérios ESG no controle de riscos de organizações terceiras tornou-se prioridade crescente, principalmente para companhias que querem estar à frente dos ventos de mudança.

De acordo com os estudos de diversas instituições e ,  associações empresariais, diversas organizações já incluem riscos ESG em seus relatórios de inventário de riscos.

  • Desafios e barreiras na integração de ESG para terceiros

Apesar dos avanços na integração de ESG em compras e contratação de serviços, muitas organizações se deparam com dificuldades que podem testar sua disposição.

 Pelo menos muitas organizações destacaram a falta de coordenação entre stakeholders internos e a gestão de riscos terceiros.

Para dar conta dessa barreira, a solução está no uso de procedimento, treinamento e análise de risco (eu sugiro o BOW TIE)

  • Estratégias para integrar ESG no controle de riscos de terceiros

Para integrar efetivamente os critérios ESG no controle de riscos de organizações terceiras, as organizações estão adotando diversas estratégias:

  • Aumento da diversidade de fornecedores:

 As organizações estão aumentando a diversidade de seus fornecedores para atender às metas ESG, como por exemplo, priorizando negócios de propriedade de minorias.

  • Inclusão de cláusulas contratuais ESG:

Algumas organizações incluem cláusulas em seus contratos exigindo que terceiros cumpram as políticas ou regulamentações ESG da empresa.

  • Definição de critérios de exclusão:

 Algumas organizações afirmam que deixariam de trabalhar com um fornecedor-chave se ele não atendesse aos requisitos ESG.

  • Estabelecimento de metas específicas:

Possuem metas específicas para reduzir as emissões de sua cadeia de suprimentos, aplicadas em seus contratos.

  • Definição de gastos com fornecedores diversos:

 Algumas estabeleceram uma quantidade específica de gastos gerenciados a ser utilizada com fornecedores oficialmente certificados como diversos.

  • A importância da segurança cibernética na integração ESG

Esses estudos mencionados no início de nosso texto destacam que segurança digital é o domínio de risco mais citado nos relatórios de inventário de riscos das organizações, com 61% das organizações considerando esse aspecto.

Estudos anteriores apontaram que 35% do valor de uma empresa é referente à sua reputação.

Integração com outras áreas de risco ESG: A segurança cibernética deve ser considerada em conjunto com outros aspectos ESG, como governança de dados e proteção da privacidade.

  • Melhores práticas para ESG.

Empresas com programas maduros adotam práticas que servem como modelo para integração de ESG.

Entre elas estão:

  • Centralização da Gestão:

Programas centralizados permitem uma visão holística dos riscos e a priorização de ações mitigadoras.

  • Monitoramento Contínuo:

O uso de tecnologia para monitorar terceiros em tempo real garante uma abordagem proativa.

  • Governança e Colaboração:

 Equipes interdisciplinares são essenciais para o sucesso de um programa abrangente de ESG.

  • Padronização de Processos:

 A aplicação de normas consistentes em diferentes jurisdições melhora a conformidade e a eficiência.

As organizações que adotarem uma abordagem proativa na integração de princípios e práticas e riscos ESG internamente e para terceiros, considerando aspectos como segurança cibernética, diversidade de fornecedores e conformidade regulatória, estarão mais bem posicionadas para aproveitar as oportunidades que surgem em um cenário de mudança constante.

 Comunicar a importância dos programas e ações é, por exemplo, uma maneira de associar a companhia a uma visão que vai muito além dos negócios.

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