As ameaças relacionadas ao clima dominam o cenário global na gestão dos riscos ESG de médio e longo prazo
Os Relatórios de Riscos Globais a anos do Fórum Econômico Mundial fornecem uma análise abrangente dos desafios que devem moldar o cenário global a curto, médio e longo prazo.
Com base em insights de mais de 900 especialistas em academia, negócios e políticas, o relatório identifica mudanças significativas na percepção de risco.
– Riscos de curto prazo:
A desinformação e a desinformação foram identificadas como os riscos mais graves a curto prazo pelo segundo ano consecutivo.
O rápido avanço das ferramentas de IA facilitou a criação de narrativas falsas, contribuindo para a polarização, instabilidade social e agitação política.
Isso reflete uma preocupação crescente com o impacto da manipulação da informação na governança e na confiança do público.
– Riscos de longo prazo:
O relatório ressalta que o cenário de risco de longo prazo é dominado por desafios relacionados ao clima.
Espera-se que as mudanças climáticas e suas consequências, incluindo eventos climáticos extremos, tenham o impacto mais severo na próxima década.
As descobertas refletem uma mudança na urgência, com os riscos climáticos não mais vistos apenas como ameaças distantes, mas como preocupações imediatas e crescentes.
A proeminência dos riscos relacionados ao clima na próxima década, conforme destacado no Relatório de Riscos Globais 2025, ressalta a urgência de ação imediata.
Esses riscos, impulsionados pela escalada de eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade e escassez de recursos, apresentam não apenas desafios ambientais, mas também implicações sociais e econômicas significativas.
O domínio de longo prazo dos riscos climáticos reflete sua natureza sistêmica, afetando infraestrutura, segurança alimentar, saúde pública e estabilidade global.
Enfrentar esses riscos requer esforços coordenados para reduzir as emissões, aumentar a resiliência e se adaptar às mudanças nas condições.
A ação atrasada apenas amplificará os custos e as consequências, tornando as medidas proativas essenciais para mitigar os impactos futuros e salvaguardar a sustentabilidade a longo prazo.
O relatório deste ano destaca a natureza cada vez mais interconectada dos riscos, abrangendo domínios geopolíticos, ambientais, sociais e tecnológicos.
Enfrentar esses desafios de forma eficaz requer ação coordenada, estratégias inovadoras e planejamento de longo prazo para garantir estabilidade e resiliência globais.
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