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Responsabilidade Social Corporativa, o “S “do ESG, muito mais do que um resultado financeiro!

Vamos deixar alguns pontos claros;

A análise de custo-benefício deve direcionar o investimento em sustentabilidade corporativa, porém, não significa que melhore o desempenho financeiro!

 “RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVO, NÃO SÃO “SÓ” PROJETOS SOCIAIS E NEM SÓ COMUNICAÇÃO “é muito mais!

NÂO É “SÒ” FILANTROPIA NEM TÂO POUCO CARIDADE, é muito, mas muito mais também!

Aí estão a ISO 26000, SA8000 e AA1000 para quem quiser saber.

Posto isso;

Por um certo tempo que acreditei sinceramente que a responsabilidade social corporativa e sustentabilidade levariam a lucratividade nas organizações 

Eu acreditava em um cenário ganha-ganha:

 Onde as organizações que fizeram bem para a sociedade fariam melhor economicamente ao longo do tempo, e maior desempenho financeiro, por sua vez, permitir que essas organizações para fazer ainda melhor.

Alguns dos meus primeiros trabalhos em algumas organizações onde tive a oportunidade de esta área estar sob minha gestão, procurei fornecer evidências para um ciclo tão virtuoso.

Hoje, sou um cético.

Nem todos os projetos de sustentabilidade fazem sentido econômico para as empresas.

E quando os investidores apoiam a sustentabilidade corporativa não relacionada aos fundamentos econômicos, flutuações perigosas do mercado podem afetar o resultado.

Esse reforço também pode ser ruim para as empresas;

Onde são pressionadas a aumentar o que pode ser gasto mal considerado em sustentabilidade.

O que mudou meu pensamento? E como as empresas e os investidores devem agir de forma mais ponderada em relação à sustentabilidade?

Não podemos supor que os efeitos econômicos da sustentabilidade são positivos porque, sustentabilidade pode ser definida de muitas maneiras diferentes.

Generalizar sobre o impacto da sustentabilidade ou da responsabilidade corporativa ignora a grande variedade de ações possíveis nessa área.

Sustentabilidade e responsabilidade social corporativa podem ter retornos, mas é extremamente difícil prever quais projetos específicos de sustentabilidade aumentam, muito menos maximizar os retornos econômicos.

Investidores e outros atores do mercado muitas vezes têm informações inadequadas sobre as ações de sustentabilidade de uma empresa.

Eles podem facilmente acabar agindo com base em informações incompletas ou imprecisas.

As organizações só devem investir em projetos de sustentabilidade corporativa para os quais análises rigorosas de custo-benefício ou valor presente líquido têm mostrado incontestavelmente a superioridade econômica dos investimentos em sustentabilidade.

Muitas vezes vejo iniciativas de sustentabilidade implementadas com apenas um objetivo vago de melhorar a legitimidade ou a imagem de uma organização e sem contabilidade abrangente dos custos econômicos e compensações.

Os atores de mercado devem buscar as melhores informações possíveis sobre ações de sustentabilidade corporativa e sua relação com os fundamentos econômicos.

Uma maneira de fazer isso é confiar em métricas mais objetivas, tangíveis ou confiáveis, talvez geradas por agências de rating independentes.

Alguns acreditam que os governos poderiam tornar os mercados mais racionais, garantindo que os investidores tenham as informações necessárias sobre os fundamentos econômicos e ajam de acordo.

 Esse otimismo sobre a intervenção do governo é equivocado, porque muitos governos não consideram as consequências não intencionais de suas ações.

Além disso, suas decisões e políticas são frequentemente influenciadas por grupos de interesses especiais.

 Por exemplo, muitos governos na África são ainda mais críticos quanto à Responsabilidade Social Corporativa e aos investimentos verdes do que os investidores e o público em geral.

Alguns governos estão até tornando obrigatórias as divulgações sobre ações em responsabilidade social Corporativa das organizações

 Essa tendência em relação aos relatórios obrigatórios apenas exacerbará as pressões em direção a gastos organizacionais cada vez maiores em sustentabilidade e coleta de dados, sem levar em consideração os fundamentos econômicos subjacentes.

Vamos enterrar o mito de que não existem trocas generalizadas entre ação social ou verde e uma economia saudável.

As relações entre Responsabilidade social corporativa e desempenho econômico são altamente variáveis e complexas, e precisamos agir com base em dados e fatos objetivos, em vez de nos envolvermos em desejos.

Devemos nos tornar mais racionais em relação às ações “socialmente responsáveis” que têm tantas conotações emocionais e morais.

Atualmente, a batalha de ideias a serem vencidas pelos verdadeiros crentes, que priorizam as causas “humanísticas”, sociais e verdes, em detrimento da tomada de decisão prudente nos negócios.

Acredito, no entanto, que escolhas gerenciais financeiramente prudentes baseadas em fundamentos econômicos serão, em última análise, melhores para a sociedade e a natureza, porque existem evidências empíricas de que o alto crescimento facilita o progresso social e ambiental.

Estamos juntos!

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