O conceito sobre os princípios do ESG, passou a ser encontrado facilmente como título em cargos dentro das organizações.
Aqui no linkedin então se tornou uma febre, claro, a maioria não é “hands on”, mas sim do mercado financeiro, professores, jornalistas e marqueteiros, mas de todas as maneiras isso é muito bom, para nós do QSMS-RS que carregamos o piano produzindo e dando resultado com as métricas .
Sim, somos nós que estamos por trás desses relatórios de sustentabilidade que são umas verdadeiras obras de arte, sim , somos nós que assinamos nossa ART, colocando o nosso na reta.
Sem o QSMS-RS & Sustentabilidade não existe ESG!
Quando vou a eventos (cada vez mais difícil ir, pois não dá para ficar assistindo à banalização do conceito e os vendedores de teoria).
Assisto profissionais responsáveis pela gestão do “ESG “, e quando começo a perguntar questões fáceis como: custo x benefícios do investimento, Kpis, lições aprendidas e vejo que são pessoas de diversas profissões (o que é ótimo) mas sinceramente não entendem nada ou quase nada de QSMS-RS, mas estão lá com o título no cargo.
Talvez, como disse um amigo :Põe o cargo para a pessoa, solta ela nos eventos, distribui cesta básica, doa um $$ em alguma instituição e pronto somos uma empresa sustentável e passa uma borracha na consciência.
Empresas que não alinharem em suas estratégias de gestão corporativa, práticas de Sustentabilidade em suas metas, vão perder espaço e mercado, não tenham a menor dúvida. Independente se vendem produtos ou serviços.
A sociedade não aceita mais nada que possa vir agredir o meio ambiente e cause impactos socioambientais, e muito menos as instituições financeiras, investidores e parceiros comerciais, estes então, não querem ver seus nomes atrelados a tais produtos e sabem muito bem que podem ser corresponsáveis civil e criminalmente por crimes ambientais.
Não só porque é só agradável ou interessante ser sustentável, mas também por visão estratégica da questão econômica, como também, uma questão de sobrevivência ao mercado cada vez mais exigente quanto a questão da responsabilidade socioambiental das marcas que consomem.
Agregar valor à marca, reduzir seus custos ambientais (que aumentam cada ano que se passa), remediar seus passivos ambientais, acidentes de trabalho e melhorar o relacionamento com as comunidades que são impactadas a volta são só alguns dos assuntos em que devem se preocupar para continuidade dos negócios.
Para ter uma noção melhor, do que estou falando, em minha vida profissional as comunidades a sua volta, por exemplo, as que não só se restringem a volta da planta industrial sempre tiveram atenção tanto como os dos outros assuntos de QSMS-RS
Sabe muito bem quem trabalha em linhas de transmissão, por exemplo, quão tão importante é ter um bom relacionamento com as comunidades impactadas pelas torres para a integridade dos seus ativos.
Já trabalhei com instalação e manutenção de torres de transmissão, mineroduto, oleoduto etc. e não ter um bom relacionamento com as comunidades impactadas podem inviabilizar o negócio.
Na COP 21 países adotaram uma agenda para o desenvolvimento sustentável. Isso foi histórico, nunca os líderes mundiais concordaram com uma agenda tão ampla para transformar as sociedades.
Naturalmente, o verdadeiro sucesso da agenda exige execução por todos nós, de governos e outros atores sociais.
Empresas, especialmente as grandes corporações que estabelecem os princípios da indústria e mercados têm um papel fundamental e deve ir mais além do ‘ business as usuais ‘.
Evoluíram as regras da sociedade e atitudes gerenciais devem evoluir também.
Os valores sobre sustentabilidade devem ser construídos em estratégias, modelos de negócios e desenvolvimento de produtos.
Empresas que ignoram o meio ambiente, social e econômico e os valores globais expressados pela comunidade internacional mostram uma falta de conhecimento do mercado.
Urge um novo modelo de gestão a ser implantado e este novo pensamento é crucial.
É preciso ter atenção.
Se em uma cultura corporativa concentra-se apenas em indicadores de desempenho económico em curto prazo, seus colaboradores vão seguir a mesma linha de raciocínio e como consequência escolhem os fornecedores mais baratos independentemente de eles terem condições de trabalho degradantes ou de práticas ambientais deploráveis.
O resultado? A mídia está aí para contar.
O escândalo de emissões Volkswagen demonstra o que pode acontecer se gestão permanece distante de seus funcionários.
Transformação corporativa para a sustentabilidade é uma tarefa de liderança. Assim como escadas são limpas de cima a baixo, as reformas institucionais devem ser vividas pelos executivos, não só proclamadas.
Empresas verdadeiramente sustentável devem abraçar as reduções de emissões e energia verde e controlar seu uso de recursos não renováveis.
Devem investir em modelos de negócios que tragam produtos essenciais e serviços ao alcance de todos. E estes devem ter os mesmos padrões ambientais e sociais em todos os locais de produção.
“Valores devem ser construídos em estratégias, modelos de negócios e desenvolvimento de produtos.”
Todas estas reformas e inovação têm custos imediatos e seus retornos não viram rapidamente.
Empresas automobilísticas que investiram em soluções híbridas (carros) são preferidas dos clientes ecologicamente conscientes, por exemplo, mas sim, investimentos em sustentabilidade vão aumentar os custos e podem reduzir os lucros das vendas, pelo menos em curto prazo.
Eis porque nós devemos olhar para tais reformas e inovação como o preço necessário de integração, um investimento em credibilidade e um prémio para o sucesso futuro.
Não se pode esquecer que, qualquer investimento tem que dar retorno ao acionista.
Em tempo, custos serão deslocados pelo sucesso em novos mercados, maior motivação dos funcionários e clientes e ganhos de reputação.
Valores como a sustentabilidade, inclusão social e direitos humanos devem ser avaliados juntamente com medidas de sucesso econômico, quando as decisões são tomadas.
Códigos de conduta e diretrizes de sustentabilidade corporativa devem ser alterados. As avaliações de desempenho e decisões de bônus devem se referir a esses critérios.
O pensamento sobre sustentabilidade deve penetrar a cadeia de valor corporativo.
Que começa com a compra de matérias-primas e serviços, transporte, práticas de emprego e gestão ambiental na produção.
Estendendo até a embalagem e entrega a utilização de produtos e serviços pelos clientes e descarte do produto, reutilização ou reciclagem.
Todos os novos investimentos e pesquisa e desenvolvimento devem se submeter a uma avaliação de sustentabilidade.
A comunicação corporativa também precisa de uma revisão (VAMOS INOVAR?).
Um público esclarecido não encontra mais muita ‘poesia’ com fotos de crianças e trabalhadores alegres, não cola mais!
Fica difícil vender uma imagem quando sua taxa de acidente de trabalho é alta ou as comunidades sofrem com os impactos ou passivos ambientais.
A comunicação corporativa deve ser verdadeira e mostrar a transição para o modelo de desenvolvimento sustentável como um processo de aprendizagem, com contratempos e obstáculos relatados bem como sucessos e progresso.
Competir com integridade é um gerenciamento de risco inteligente.
Agindo contra resultados de interesses sociais globais e ambientais causam um dano à imagem da empresa de valor intangível, responsabilidade civil e criminal, os bancos não emprestam mais, sanções etc.
Que digam as empresas que estão em nossa mídia global no momento como vilãs ambientais.
Estamos juntos!