Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

Blog

Organizações precisam adotar Kpis e metas em sua gestão ESG, urgentemente!

O conceito sobre os princípios do ESG, passou a ser encontrado facilmente como título em cargos dentro das organizações.

Aqui no linkedin então se tornou uma febre, claro, a maioria não é “hands on”, mas sim do mercado financeiro, professores, jornalistas e marqueteiros, mas de todas as maneiras isso é muito bom, para nós do QSMS-RS que carregamos o piano produzindo e dando resultado com as métricas .

Sim, somos nós que estamos por trás desses relatórios de sustentabilidade que são umas verdadeiras obras de arte, sim , somos nós que assinamos nossa ART, colocando o nosso na reta.

Sem o QSMS-RS & Sustentabilidade não existe ESG!

Quando vou a eventos (cada vez mais difícil ir, pois não dá para ficar assistindo à banalização do conceito e os vendedores de teoria).

Assisto profissionais responsáveis pela gestão do “ESG “, e quando começo a perguntar questões fáceis como: custo x benefícios do investimento, Kpis, lições aprendidas e vejo que são pessoas de diversas profissões (o que é ótimo) mas sinceramente não entendem nada ou quase nada de QSMS-RS, mas estão lá com o título no cargo.

Talvez, como disse um amigo :Põe o cargo para a pessoa, solta ela nos eventos, distribui cesta básica, doa um $$ em alguma instituição e pronto somos uma empresa sustentável e passa uma borracha na consciência.

Empresas que não alinharem em suas estratégias de gestão corporativa, práticas de Sustentabilidade em suas metas, vão perder espaço e mercado, não tenham a menor dúvida. Independente se vendem produtos ou serviços.

A sociedade não aceita mais nada que possa vir agredir o meio ambiente e cause impactos socioambientais, e muito menos as instituições financeiras, investidores e parceiros comerciais, estes então, não querem ver seus nomes atrelados a tais produtos e sabem muito bem que podem ser corresponsáveis civil e criminalmente por crimes ambientais.

Não só porque é só agradável ou interessante ser sustentável, mas também por visão estratégica da questão econômica, como também, uma questão de sobrevivência ao mercado cada vez mais exigente quanto a questão da responsabilidade socioambiental das marcas que consomem.

Agregar valor à marca, reduzir seus custos ambientais (que aumentam cada ano que se passa), remediar seus passivos ambientais, acidentes de trabalho e melhorar o relacionamento com as comunidades que são impactadas a volta são só alguns dos assuntos em que devem se preocupar para continuidade dos negócios.

Para ter uma noção melhor, do que estou falando, em minha vida profissional as comunidades a sua volta, por exemplo, as que não só se restringem a volta da planta industrial sempre tiveram atenção tanto como os dos outros assuntos de QSMS-RS

Sabe muito bem quem trabalha em linhas de transmissão, por exemplo, quão tão importante é ter um bom relacionamento com as comunidades impactadas pelas torres para a integridade dos seus ativos.

Já trabalhei com instalação e manutenção de torres de transmissão, mineroduto, oleoduto etc. e não ter um bom relacionamento com as comunidades impactadas podem inviabilizar o negócio.

Na COP 21 países adotaram uma agenda para o desenvolvimento sustentável. Isso foi histórico, nunca os líderes mundiais concordaram com uma agenda tão ampla para transformar as sociedades.

Naturalmente, o verdadeiro sucesso da agenda exige execução por todos nós, de governos e outros atores sociais.

Empresas, especialmente as grandes corporações que estabelecem os princípios da indústria e mercados têm um papel fundamental e deve ir mais além do ‘ business as usuais ‘.

Evoluíram as regras da sociedade e atitudes gerenciais devem evoluir também.

Os valores sobre sustentabilidade devem ser construídos em estratégias, modelos de negócios e desenvolvimento de produtos.

Empresas que ignoram o meio ambiente, social e econômico e os valores globais expressados pela comunidade internacional mostram uma falta de conhecimento do mercado.

Urge um novo modelo de gestão a ser implantado e este novo pensamento é crucial.

É preciso ter atenção.

Se em uma cultura corporativa concentra-se apenas em indicadores de desempenho económico em curto prazo, seus colaboradores vão seguir a mesma linha de raciocínio e como consequência escolhem os fornecedores mais baratos independentemente de eles terem condições de trabalho degradantes ou de práticas ambientais deploráveis.

O resultado? A mídia está aí para contar.

O escândalo de emissões Volkswagen demonstra o que pode acontecer se gestão permanece distante de seus funcionários.

Transformação corporativa para a sustentabilidade é uma tarefa de liderança. Assim como escadas são limpas de cima a baixo, as reformas institucionais devem ser vividas pelos executivos, não só proclamadas.

Empresas verdadeiramente sustentável devem abraçar as reduções de emissões e energia verde e controlar seu uso de recursos não renováveis.

Devem investir em modelos de negócios que tragam produtos essenciais e serviços ao alcance de todos. E estes devem ter os mesmos padrões ambientais e sociais em todos os locais de produção.

“Valores devem ser construídos em estratégias, modelos de negócios e desenvolvimento de produtos.”

Todas estas reformas e inovação têm custos imediatos e seus retornos não viram rapidamente.

Empresas automobilísticas que investiram em soluções híbridas (carros) são preferidas dos clientes ecologicamente conscientes, por exemplo, mas sim, investimentos em sustentabilidade vão aumentar os custos e podem reduzir os lucros das vendas, pelo menos em curto prazo.

Eis porque nós devemos olhar para tais reformas e inovação como o preço necessário de integração, um investimento em credibilidade e um prémio para o sucesso futuro.

Não se pode esquecer que, qualquer investimento tem que dar retorno ao acionista.

Em tempo, custos serão deslocados pelo sucesso em novos mercados, maior motivação dos funcionários e clientes e ganhos de reputação.

Valores como a sustentabilidade, inclusão social e direitos humanos devem ser avaliados juntamente com medidas de sucesso econômico, quando as decisões são tomadas.

Códigos de conduta e diretrizes de sustentabilidade corporativa devem ser alterados. As avaliações de desempenho e decisões de bônus devem se referir a esses critérios.

O pensamento sobre sustentabilidade deve penetrar a cadeia de valor corporativo.

Que começa com a compra de matérias-primas e serviços, transporte, práticas de emprego e gestão ambiental na produção.

Estendendo até a embalagem e entrega a utilização de produtos e serviços pelos clientes e descarte do produto, reutilização ou reciclagem.

Todos os novos investimentos e pesquisa e desenvolvimento devem se submeter a uma avaliação de sustentabilidade.

A comunicação corporativa também precisa de uma revisão (VAMOS INOVAR?).

Um público esclarecido não encontra mais muita ‘poesia’ com fotos de crianças e trabalhadores alegres, não cola mais!

Fica difícil vender uma imagem quando sua taxa de acidente de trabalho é alta ou as comunidades sofrem com os impactos ou passivos ambientais.

A comunicação corporativa deve ser verdadeira e mostrar a transição para o modelo de desenvolvimento sustentável como um processo de aprendizagem, com contratempos e obstáculos relatados bem como sucessos e progresso.

Competir com integridade é um gerenciamento de risco inteligente.

Agindo contra resultados de interesses sociais globais e ambientais causam um dano à imagem da empresa de valor intangível, responsabilidade civil e criminal, os bancos não emprestam mais, sanções etc.

Que digam as empresas que estão em nossa mídia global no momento como vilãs ambientais.

Estamos juntos!

Leia mais

plugins premium WordPress

Faça agora mesmo sua inscrição

Para finalizar, selecione a modalidade da sua inscrição e efetue o pagamento:

Faltam apenas

Dias

Nos vemos lá!