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Por que os gestores de risco ESG, especificamente quanto aos impactos socioambientais falham na análise de causa raiz?

 A “gestão de risco” foi formalizada e padronizada para as organizações não financeiras desde a década de 1990 e amplamente aceito até 2009 com a publicação da ISO 31000 e de alguma forma não parece fazer as mudanças que se esperava.

Grandes escândalos (falta de governança, assédios e outros), acidente socioambientais são corriqueiros na mídia, e tanto se fala de ESG, mas os eventos continuam e, por quê?

Gestores de riscos ESG em todo o mundo têm coçado a cabeça sobre o assunto.

Cada encontro/congresso que participo sobre gestão de riscos do ESG, fala se muito sobre quais são e como identificar os riscos do negócio e grupos de trabalho tentam identificar a eficiência das barreiras e porque falharam em seus sistemas de gestão de riscos socioambientais.

As conclusões tiradas muitas vezes parecem estar só na superfície, deixando as causas profundas intocadas.

 Então, o que está dando errado?

Aos meus olhos, a resposta é clara.

Os gestores de risco devem ser realmente ruins na habilidade básica de análise de causa raiz.

Agora, antes de discutir, vamos nos aprofundar um pouco mais.

Ano após ano, culpados comuns são identificados pelo desempenho lamentável de Gestão de Riscos do ESG:

Falta de integração, má aplicação, necessidade de formação do pessoal e a lista continua.

Essas razões me parecem mais como distrações dos que os problemas reais em questão.

Em vez disso, argumento que a causa raiz são as falhas fundamentais no processo próprio da gestão de Riscos 

 Muitas vezes são desconsiderados, não porque os colaboradores não tenham conhecimento para compreendê-los, mas porque são inerentemente enganosos.

O Comite de risco destinado a descobrir ameaças, muitas vezes são apenas para cumprir agenda, onde os riscos reais são negligenciados.

Declarações de apetite ao risco.

São bonitos no papel, mas, na prática, são vagos, sujeitos a interpretação e raramente vinculados a decisões reais de negócios.

Porque os apetites de risco para decisões de negócios existentes já estão documentados em lugares completamente diferentes.

Até mesmo o sistema de relatórios de risco é parte do problema.

Longos, centrados no risco, desconectados de decisões ou desempenho, eles são mais propensos a confundir do que informar.

 Eles acabam enterrados nas caixas de entrada dos executivos, que têm pouco tempo para decodificá-los.

Então, onde isso nos deixa?

Parece claro que há uma questão fundamental na forma como abordamos gestão de riscos ESG.

Não se trata de tapar buracos ou fazer pequenos ajustes, trata-se de revisitar a prancheta.

Fazer uma declaração de apetite ao risco por fazer, só porque as portarias do BACEN ou CMN falam quanto aos riscos socioambientais dos riscos climáticos, dá no que estamos assistindo.

Se você é um gestor de risco ESG, isso pode ser difícil de ouvir.

Mas acredito que é um choque de realidade necessário.

 Precisamos reconhecer as questões materiais à nossa atualidade dos modelos de gestão de riscos ESG antes que possamos fazer progressos significativos.

Estamos juntos

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