Um dos primeiros e talvez o maior de todos desafios para um profissional de ESG /QSMS-RS & Sustentabilidade é a transição do chamado colaborador de chão de fábrica /trecho/Linha de frente para o cargo de gestor.
Pronto você agora que era analista de …., segurança do trabalho, meio ambiente, reponsabilidade social ou Sustentabilidade etc., está “GESTOR “e agora?
Dá o seu jeito, bem-vindo ao mundo dos gestores. rsrsrsrsr
Sim, “ESTÁ “não “É”, cargos são passageiros, acredite em mim!
O famoso “chefe “é o profissional encarregado de gerir tarefas e principalmente pessoas.
A eficiência e o sucesso de uma empresa normalmente estão diretamente relacionados ao papel de seus líderes.
Porém, o gestor pleno como líder produtivo, normalmente um(a) gerente, diretor ou presidente, é um profissional que amadureceu gradativamente e adaptou-se as variáveis que tornam o empreendedorismo tão desafiador.
Antes desse nível profissional há um estágio intermediário, um purgatório profissional que preparará o colaborador para, de forma plena, ser produtivo!
É nesse estágio que as habilidades e os talentos profissionais e emocionais são colocados a prova.
Além de ter que lidar com novas funções e tarefas, o maior desafio desse instante profissional é gerir os conflitos emocionais e interpessoais.
A principal diferença entre o colaborador de linha e o gestor é que o sucesso do primeiro depende de fatores que estão totalmente ao seu controle enquanto o líder depende de sua equipe.
Em outras palavras, o colaborador operacional depende só de si para crescer e ter sucesso, já o sucesso do gestor, normalmente, está atrelado a produtividade de seus liderados.
Portanto a premissa inicial é que uma das principais chaves do sucesso gerencial está na gestão de pessoas.
E se a sua área é em QSMS-RS & Sustentabilidade essa variável é elevada a algumas potências.
Deve-se dedicar tempo de qualidade para o planejamento, orientação, monitoramento, feedback, entre outras ferramentas e tarefas diárias que envolvem a gestão de liderados.
Saber ouvir e gerir de forma participativa também são ações que agregam e validam a liderança.
Existem outros fatores complicadores que podem somar ao instável momento profissional.
Se o gestor assume, por exemplo, uma equipe que fazia parte, existe aí uma óbvia transição também para a equipe, pois deve se acostumar com o novo papel do antigo par e, principalmente, de um dia para outro passar a cumprir as “ordens” de quem antes era apenas um colega de turno.
Todas essas variáveis tiram o profissional de sua zona de conforto e exigem grandes habilidades de adaptação, resiliência e foco.
O gestor deve entender seu momento profissional e passar a portar-se como tal, assumindo de forma plena esse papel.
Infelizmente nem todo bom colaborador de linha será um bom gestor, presenciei milhões de caso
Vale destacar que há pré-requisitos para liderar e ser um bom executor passa longe das prioridades.
O gestor estará sempre mais focado em gerir pessoas, tarefas, prazos e dar qualidade a tudo isso junto.
Muito cuidado com isso, muitas empresas “perdem” excelentes colaboradores de linha promovendo-os ao nível de gestão, e muitas vezes etapas são “queimadas” no amadurecimento e capacitação por ansiedade do próprio profissional, condicionado ao imediatismo contemporâneo.
Em suma, o líder de primeira viagem deve estar preparado emocionalmente para gerir conflitos, confrontações, instabilidades e outras variáveis emocionais humanas.
Muita paciência, foco, senso de justiça e o bom e velho jogo de cintura ajudarão muito.
Deve-se ter sempre claro seus objetivos e será sempre bom compartilhar com a equipe as metas.
Sugestão de quem já errou e apanhou muito como gestor de QSMS-RS & Sustentabilidade:
Descentralize: Ao delegar tarefas o gestor simultaneamente desenvolve a equipe, desafoga sua rotina e ainda torna o processo produtivo ainda mais eficiente.
Estamos juntos!