Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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A importância de gerenciar “Custos socioambientais “​ em gestão de ESG no dia a dia.

Sempre que me convidam para realizar uma due ou análise de risco socioambiental em uma organização, independentemente de qualquer segmento econômico, não deixo de incluir em minhas conclusões o meu parecer sobre a existência ou não de um controle efetivo quanto aos custos, ou melhor, em Investimentos corretos na gestão de ESG / QSMS-RS & Sustentabilidade.

Não é incomum achar desperdício em certas operações, bem como, a falta de um olhar mais crítico quanto ao risco de não se estar investindo na área correta que apresenta um grande risco de fechar.

Vide alguns grandes acidentes ambientais, onde empresas renomadas pelo seu investimento na área socioambiental ou sustentabilidade corporativa como dizem.

Investiram na área sem dúvida, mas a falta de investimento em uma área de grande risco mais específico, foi subjugado.

Então, pergunto a você meu amigo gestor:

Sua empresa ou seu negócio sabem quanto estão pagando, e se estão pagando corretamente para estarem blindados contra acidentes, multas e consequentemente paralisações!!!!

O novo contexto econômico caracteriza-se por uma rígida postura dos clientes, voltada à expectativa de interagir com organizações que sejam éticas, com boa imagem institucional no mercado e que atuem de forma ecologicamente responsável.

Corporações, independente de tamanho, segmento ou localização, que não tenham o conceito bem enraizado de sustentabilidade e onde em seus pilares devem ser abraçados como sendo um VALOR a ser incorporado como a segurança do trabalhador, proteção ao meio ambiente e relações com as comunidades como estratégica central, são incapazes de planejar o futuro de forma eficiente e certamente possuem uma visão de curto e médio prazo.

São organizações que apostam na sorte e em circunstâncias ao invés de apostarem em causa e efeito.

No contexto empresarial, qualquer empresa causa impactos sociais e ambientais aos seus stakeholders que, em contrapartida, causam impactos ao desempenho econômico das empresas.

A gestão da sustentabilidade acontece quando esse ciclo é positivo para ambas as partes, ou seja, onde benefícios sociais e ambientais e o desempenho econômico são positivos.

Não podemos deixar de lembrar que essencialmente, sustentabilidade é uma questão econômica.

Não tem mais cabimento o conflito em produção e sustentabilidade ambos caminham juntos. Sem segurança do trabalhador, sem preocupações com o meio ambiente, sem ótimo relacionamento com as comunidades e sem inovação (sim Sustentabilidade é inovar, sim!), não teremos um negócio que resista por muito tempo.

A incorporação do tema ambiental, e mais especificamente a área de custos relativos ao tema não deve ser tratada como uma consequência desta tendência mundial que surge, necessariamente, como um resultado da aplicação de critérios como a qualidade que se incorporaram, paulatinamente, as empresas na década passada.

Os custos dos impactos socioambientais aumentam consideravelmente ano a ano e, agora depois de um desastre como o de Mariana e Brumadinho (MG), meus colegas gestores se preparem!

Saber gerenciar todos os monitoramentos, condicionantes e a gestão de resíduos centavo por centavo será de extrema importância.

As organizações devem esperar por alta dos custos ambientais externos, que atualmente não são indicados na maioria das demonstrações financeiras.

A governança corporativa se torna fundamental na participação das tomadas de decisão das políticas a serem adotados nesta questão de desenvolvimento sustentável e impactos ambientais do seu negócio.

Diante deste novo cenário, as organizações necessitam direcionar suas estratégias para a variável ambiental, a fim de obter vantagem competitiva.

As estratégias da empresa devem levar em conta, a preocupação com gastos relevantes por natureza e volume, principalmente em função da relação custo/benefício.

Um gerenciamento dessa variável exige ferramentas gerenciais para o controle dos custos e despesas. Estas despesas de natureza ambiental devem ser controladas e gerenciadas continuamente.

Para isso, as empresas devem adotar sistemas de custos de ambiental, a fim de apurar os seus números que, na maioria das vezes, estão distorcidos por outros custos da empresa.

O controle dos custos ambientais conforme se tornou muito relevante dado o significativo volume que representam e, portanto, seus efeitos influem diretamente na continuação da empresa.

Esse controle refletirá o nível de falhas existentes e o volume de gastos necessários para eliminar e/ou reduzir estas falhas, seja na forma de investimentos de natureza permanente, ou de insumos consumidos no processo operacional.

A gestão dos custos ambientais inclui tanto aspectos da gestão ambiental como da gestão de custos.

A gestão dos custos ambientais é um instrumento estratégico para aumentar e reduzir os custos, conduzindo a um processo de mudanças em desenvolvimento contínuo.

É por intermédio da gestão dos custos ambientais que se fortalecem os sistemas de gestão ambiental existente ou facilita o estabelecimento de sistemas padronizados.

Ela gera informações básicas, ajuda a formar consciência e a criar estrutura que podem ser utilizadas como primeiros passos para o processo ISO 14001, um parêntese (ter ISO 14001 não significa que não vai acontecer nunca um acidente ambiental e o mesmo vale para as outras ISOs).

As despesas e os investimentos na área ambiental constituem itens que não podem faltar no rol da gestão econômica das organizações, bem como os custos da qualidade ambiental, ferramenta pela qual as mesmas estão usufruindo para atingir as metas do desafio do crescimento econômico, da administração dos passivos ambientais, da análise do ciclo de vida e da contribuição para o desenvolvimento sustentável.

Para se ter um efetivo controle dos investimentos e gastos na área do meio ambiente, o sistema de custos da qualidade ambiental pode auxiliar a competitividade e sobrevivência das organizações, porque aponta deficiências na gestão da qualidade, contribuindo para a melhoria contínua no desempenho ambiental da organização.

Os custos de uma gestão ambiental, na sua maioria são compostos por atividade indireta, e para apuração ser mais eficiente, o custeio por área retrata a realidade, uma vez que o foco está na atividade, podendo com isto proporcionar eliminação de custos de falhas e desperdícios, melhorias no processo produtivo e consequente aumento da competitividade.

Estamos juntos!

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