Em nossos treinamentos , fico surpreso ainda como temos vários colegas que elaboram seus planos de emergência e não tem conhecimento desta norma!!!
Saber onde se está pisando é essencial em qualquer atitude que se toma, ou deveria ser principalmente quando você elabora um plano de emergência socioambiental!
É de total imprudência e inconsequência dar um famoso “tiro no escuro”.
Ao menos ter uma mínima noção e garantia de que “o chão não vai ruir” ao longo dos passos é primordial.
Um caminho de forma geral deve ser traçado, lembrando-se que imprevistos podem ocorrer.
Esse deve ser o mantra de um a um bom gestor de riscos e emergência
Uma organização segue o mesmo perfil, e deve estabelecer de forma clara os fatores internos e externos que sejam relevantes para seus propósitos de atuação e que afetem sua capacidade (positiva e negativamente) em alcançar os resultados determinados.
Crises com grandes acidentes socioambientais no decorrer da história aconteceram, acontecem e acontecerão.
Internas ou externas. Muitas delas estão fora de controle da organização, o que não deixa de afetar o sistema de alguma forma.
O importante não é simplesmente traçar planos para evitá-las ao máximo, mas sim saber lidar com elas no caso delas se tornem realidade.
A noma , especifica os requisitos para planejar, estabelecer, implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar continuamente um sistema de gestão documentado para se proteger, reduzir a possibilidade de ocorrência, preparar-se, responder a e recuperar-se de incidentes de interrupção caso estes ocorram.
Os requisitos especificados são genéricos e planejados para serem aplicados em todas as organizações ou parte delas, independentemente do tipo, tamanho e natureza do negócio.
A abrangência da aplicação desses requisitos depende do ambiente operacional e complexidade da organização.
A norma define gestão de continuidade de negócios como o processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais para uma organização e os possíveis impactos nas operações de negócio caso estas ameaças se concretizem.
Este processo fornece uma estrutura para que se desenvolva uma resiliência organizacional que seja capaz de responder eficazmente e salvaguardar os interesses das partes interessadas, a reputação e a marca da organização e suas atividades de valor agregado.
Também, especifica os requisitos para estabelecer e gerenciar um eficaz Sistema de Gestão de Continuidade de Negócios (SGCN).
Um SGCN reforça a importância de: entender as necessidades da organização e a imprescindibilidade de estabelecimento de política e objetivos para a gestão de continuidade de negócios; implementar e operar controles e medidas para a gestão da capacidade geral da organização para gerenciar incidentes de interrupção; monitorar e analisar criticamente o desempenho e a eficácia do SGCN; e melhorar continuamente com base na medição objetiva.
O SGCN, assim como outros sistemas de gestão, deve possuir os seguintes componentes chave:
Uma política, responsabilidades definidas, processos de gestão relativos à política, planejamento, implementação e operação, e avaliação de desempenho, análise crítica pela direção, melhorias, documentação fornecendo evidências auditáveis, e quaisquer processos de gestão da continuidade de negócios pertinentes à organização.
A continuidade de negócios é fundamental durante uma crise e contribui para uma sociedade mais resiliente.
É possível que seja necessário envolver no processo de recuperação a comunidade em geral, assim como outras organizações, em função do impacto no ambiente organizacional.
A norma adota o modelo Plan-Do-Check-Act para planejar, estabelecer, implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar continuamente a eficácia do SGCN de uma organização.
Isto garante um grau de consistência com outras normas de sistemas de gestão, como, por exemplo, as NBR ISO 9001 e NBR ISO 14001 requisitos com orientações para uso, suportando, assim, a implementação consistente e integrada e a operação com sistemas de gestão relacionados.
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