Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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Como elaborar uma análise de materialidade para este tal ESG?

Nossa consultoria quase sempre depara com esse questionamento quando convocados para conversar sobre o assunto com nossos clientes e, até mesmo em minhas palestras e treinamentos.

Agora prestando serviços de SPO (Second party opinion) a quantidade de que nos chega enviados por bancos e fundo de investimento, sinto a necessidade de trazer esse assunto aqui em meus textos.

Tentarei ser o mais breve possível, quanto a responder como elaborar o que as organizações têm que enfrentar todos os anos para compartilhar com os diferentes grupos de interesse seu desempenho econômico, social e ambiental.

 O que é uma análise de materialidade?

Trata-se de um processo que permite identificar as questões mais relevantes para a organização e priorizá-las, além de conhecer as que mais preocupam os stakeholders e como elas impactam no modelo de negócio e vice-versa.

 Também ajuda a alinhar a estratégia do processo ESG com as expectativas dos stakeholders.

Conforme recomendado, o relatório de sustentabilidade deve refletir;

Os impactos econômicos, ambientais, sociais e governança significativos da organização.

Isso influencia substancialmente as avaliações e decisões das partes interessadas.

“Impacto” é entendido como o efeito que uma organização tem na economia, no meio ambiente e/ou na sociedade (positiva ou negativa).

Um tópico pode ser relevante (e, portanto, potencialmente material) com base em apenas uma dessas três dimensões.

 Quem elabora/realiza uma análise de materialidade?

Qualquer organização pode realizar essa análise de materialidade para saber quais aspectos são relevantes em sua gestão, não tem mistérios.

Por que, e o que eu ganho com isso?

  • Ajuda a identificar e mitigar os riscos socioambientais inerentes à sua gestão.
  • Focar no impacto positivo e minimizar os impactos negativos.
  • Melhorar a comunicação com as partes interessadas.

Por onde começar?

Definir bem os stakeholders: acionistas, investidores, funcionários, fornecedores, clientes, comunidades em que atuam, ONGs ou mídia.

Desenvolva um benchmark que nos permita analisar e comparar as questões materiais de outras empresas do setor.

Consulte as partes interessadas.

 O que está sendo feito bem, o que precisa ser melhorado?

O que temos que começar a fazer?

Essas consultas podem ser desenvolvidas internamente com funcionários ou externamente com outras partes interessadas.

Analise os resultados das pesquisas.

Priorizar questões por ordem de importância.

 Definido em conjunto com a diretoria e o comitê gestor para alinhar a estratégia da empresa com a sustentabilidade. Ilustre os temas em uma matriz de acordo com sua relevância para a atividade da empresa.

Sugestões;

  • Conte com padrões de relatórios de sustentabilidade (vários modelos no mercado), tendo em conta que a organização pode adaptar as questões relevantes à sua realidade para gerenciar e minimizar seus impactos.
  • Conte com o apoio da alta administração na promoção do ESG (que novidade rsrs).
  •  Rastreie seus Kpis quantitativos e qualitativos na ponta dos dedos;
  • O monitoramento contínuo dos compromissos do ESG requer tempo e recursos da empresa e já existem soluções no mercado.

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