Os riscos ESG estão na área de foco número 1 desde os últimos 4 anos.
Esse enfoque crescente evidencia como os critérios ESG passaram a ocupar um papel central nas decisões estratégicas e na avaliação de riscos do setor financeiro brasileiro.
Além de responderem a pressões regulatórias e sociais, essas instituições buscam alinhar seus modelos de negócios às melhores práticas internacionais de sustentabilidade, integrando as dimensões ambiental, social e de governança em suas operações diárias.
Essa priorização dos riscos ESG reflete uma transformação profunda na forma como as instituições financeiras abordam o tema da sustentabilidade.
O setor, que antes via os critérios ESG como aspectos complementares, agora reconhece sua relevância para a estratégia corporativa e a gestão de riscos de longo prazo.
Essa mudança é impulsionada pela maior conscientização dos impactos ambientais e sociais, bem como pela necessidade de adaptação às exigências regulatórias e às expectativas dos investidores.
Mais de 80% dos investidores pesquisados pelos bancos americanos concordaram que as empresas deveriam “se concentrar mais na criação de valor de longo prazo do que no pagamento de dividendos de curto prazo, ser aberto e transparente sobre os planos de crescimento e, focar em fatores ambientais, sociais e de governança porque eles têm impactos financeiros reais e quantificáveis.”
Esse movimento reflete não apenas uma mudança de paradigma, mas também o reconhecimento de que a integração dos riscos ESG é fundamental para a resiliência e competitividade das instituições financeiras.
Ao incorporar esses critérios nos processos de análise e tomada de decisão, o setor contribui para um desenvolvimento econômico mais responsável e transparente.
A seguir estão as perguntas feitas (até que ponto você concorda com as seguintes afirmações) na pesquisa, cujos resultados foram positivos e ‘Sim’ para mais de 80% dos casos:
1. A longo prazo, as questões ESG que vão desde as mudanças climáticas até a diversidade e a eficácia do conselho têm impactos reais e quantificáveis.
2. Gerar retornos sustentáveis ao longo do tempo requer um foco mais nítido não apenas na governança, mas também em fatores ambientais e sociais.
3. As questões ambientais e sociais oferecem riscos e oportunidades, mas por muito tempo as empresas não as consideraram essenciais para seus negócios.
4. Os CEOs de empresas públicas devem estabelecer uma estratégia explícita a cada ano para a criação de valor a longo prazo e afirmar diretamente que o conselho da empresa a revisou.
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