Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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Alguns equívocos em uma análise de gestão de riscos socioambientais do ESG devem ser evitados, cuidado com o Cisne Negro!

Quando falo em riscos socioambientais do ESG , está incluso os acidentes de trabalho, certo?

Ou alguém acha que um evento como uma fatalidade ou uma lesão não influencia o ambiente de trabalho emocionalmente ou não tem impacto social?

Ficamos acordoados aqui, que impactos socioambientais é bem amplo em sua concepção!

Ao realizarmos um a gestão de riscos socioambientais tentamos prever eventos, às vezes não buscamos orientar pelo passado, ignoramos sugestões sobre o que não fazer, e acreditamos que que esgotamos todas as possibilidades para evitar os eventos.

Em “A Lógica do Cisne Negro, Nassim Taleb “menciona que normalmente um manual de gestão de risco não prepara ninguém para a realidade.

E eu concordo!!!

A empresa que fechar os olhos para cisnes negros (eventos de baixa probabilidade e alto impacto) sucumbirá.

Mas, em vez de tentar prever um cisne negro, é preciso reduzir a vulnerabilidade geral da empresa a um episódio desses.

É quase impossível prever um “cisne negro”.

Em vez de insistir na ilusão de que dá para antever o futuro, o gestor de riscos socioambientais tem por finalidade mitigar as possíveis ameaças que fogem à compreensão muitas vezes 

Não vivemos no mundo para o qual a típica cartilha da gestão de risco nos prepara.

Nenhum modelo de projeção vislumbrou o impacto da atual crise econômica, cujas consequências continuam a surpreender economistas e teóricos da gestão.

Acontecimentos de baixa probabilidade e alto impacto, praticamente impossíveis de prever, o que chamamos de “cisne negro”, são cada vez mais comuns.

 Por causa da internet e da globalização, o mundo virou um sistema complexo, formado de uma trama enredada de relacionamentos e outros fatores interdependentes.

Com a complexidade, surgem não só mais cisnes negros, mas fica impossível prever até acontecimentos ordinários.

A única coisa que dá para prever é que a empresa que ignorar cisnes negros vai afundar.

Em vez de tentar antever eventos de baixa probabilidade e alto impacto, devíamos reduzir nossa vulnerabilidade a esse tipo de fenômeno.

A nosso ver, a missão da gestão de riscos é reduzir o impacto daquilo que não entendemos, e não tentar, em vão, criar técnicas sofisticadas e histórias que perpetuem a ilusão de que podemos, sim, entender e prever. 

Para mudar o modo como encaramos o risco, é preciso evitar alguns equívocos

 Achar que, ao prever eventos extremos, será possível administrar o risco.

É o pior erro que cometemos, por dois motivos.

Primeiro porque nossa capacidade de prever cisnes negros é péssima.

 Segundo porque, ao nos atermos a um punhado de cenários extremos, esquecemos outras possibilidades. No processo, ficamos mais vulneráveis.

Melhor seria pensar nas consequências, ou seja, avaliar o possível impacto de acontecimentos extremos.

Cientes disso, empresas energia finalmente deixaram de tentar prever quando poderia haver um acidente numa usina nuclear.

 O que fazem, agora, é se preparar para a eventualidade.

 Faça o mesmo.

Na vida pessoal, às vezes tomamos medidas para poder absorver o impacto de um cisne negro.

Não tentamos calcular a probabilidade de que algo vá ocorrer, nossa única preocupação é saber se conseguiremos lidar com as consequências caso isso ocorra.

Toda empresa deve estar preparada para enfrentar consequências e ter seguro contra os riscos que assume.

Acreditar que estudar o passado vai nos ajudar a controlar o risco.

O gestor de risco erra ao olhar no retrovisor para enxergar o futuro.

Pesquisas mostram que eventos passados não guardam qualquer relação com choques futuros.

 Não havia precedentes para coisas como a 1ª Guerra Mundial e os ataques de 11 de setembro de 2001.

 É comum ouvirmos gestores de risco tentarem se justificar com um “Isso não tem precedentes”.

O que acham é que, com o devido esforço, é possível encontrar precedente para qualquer coisa e prever tudo.

Só que um cisne negro não tem precedente.

 Ninguém leva em conta a aleatoriedade inerente a muitas variáveis que influenciam a gestão de riscos em suas análises.

3) Ignorar conselhos sobre o que não fazer.

Uma recomendação para “não” fazermos algo em geral é mais impactante do que uma sugestão positiva.

Aconselhar alguém a não fumar, por exemplo, vale mais do que qualquer outra dica de saúde dada.

Os efeitos nocivos do cigarro são mais ou menos equivalentes aos efeitos positivos somados de toda intervenção médica surgida desde a 2ª Guerra Mundial.

Abolir o cigarro traria mais benefícios do que a capacidade de curar o ser humano de todo tipo possível de câncer.

Dar conselho positivo é coisa de charlatão.

A seção de negócios nas livrarias está cheia de histórias de sucesso, há muito menos obras sobre o insucesso.

Esse menosprezo do conselho negativo faz a empresa tratar a gestão do risco como algo desvinculado como algo secundário.

É bom lembrar que o maior risco de todos está em nós: superestimamos nossa habilidade e subestimamos o que pode dar errado.

Basta ver todos os heróis que sofreram retaliação fatal pela megalomania: Aquiles e Agamenon pagaram com a morte pela arrogância, Xerxes foi derrotado devido à presunção ao atacar a Grécia, e muitos generais ao longo da história pereceram por não reconhecer os próprios limites.

A empresa que não conhece seu calcanhar-de-aquiles está fadada a sucumbir por causa dele.

Exemplos de grandes acidentes com impacto socioambientais estão cheios na história e em na mídia recente, ignorá-los vai levar os gestores de risco pelo mesmo caminho.

Estamos juntos!

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