Tanto se fala em sustentabilidade, ODSs e outras ações por parte das organizações.
Agora então o ESG!!!Nem se fala temos cada narrativa sem sentido do que significa ESG.
Temos até pais e mães do ESG antes mesmo dele surgir e agora aqui no Brasil todo mundo é ESG, até 2020 na nossa terrinha ninguém sabia nem se falava, mas…. agora!
Mas quando falamos da base do ESG onde os bancos, financiadores e acionistas externam suas preocupações através de uma análise de risco socioambiental para empréstimos ou investimentos.
Voltamos aos padrões exigidos do IFC, princípio do Equador, Miga e outras exigências que na realidade já se encontram na base da sustentabilidade corporativa.
Sem a verdadeira sustentabilidade corporativa ou seus os pilares que a sustentam a gestão integrada, ou seja, ESG/ QSMS-RS não se dá um passo.
Ninguém em sã consciência vai investir ou emprestar dinheiro ou mesmo expandir, sem ter uma cultura forte em seg. meio qualidade e responsabilidade e estar em COPLIANCE com legislação e normas.
Ações de Sustentabilidade, sim, muito importante, mas vem depois ou durante de uma solida gesto de risco nesses pilares que sustentem a Sustentabilidade corporativa.
Após grandes desastres ambientais é impressionante como o tema proteção ao meio ambiente volta as discussões!
Infelizmente tem que acontecer uma tragédia para o assunto volta à mídia e a as organizações.
E como consequência, por um bom tempo nós gestores de sustentabilidade e QSMS-RS temos toda atenção voltada para nosso trabalho por parte dos stakeholders, sendo questionados e pressionados para verificar se estamos em compliance ou não!
NÃO EXISTE ZONA DE CONFORTO EM NOSSO DEPARTAMENTO, nossa responsabilidade com os impactos socioambientais é imensa e precisamos estar atentos SEMPRE, não só na questão de compliance, mas monitorando todas nossas atividades.
A discussão da sustentabilidade, como condição básica e indispensável para o desenvolvimento de qualquer organização, há muito saiu do campo teórico para fazer parte das decisões estratégicas de empresas.
É uma questão de sobrevivência neste mercado global e cada vez mais competitivo.
O Brasil está inserido nesse contexto, tanto em função dos efeitos da globalização da economia que inviabiliza exportações de bens produzidos à margem das exigências ambientais, quanto em função da sua necessidade de busca de investimentos externos.
A partir de uma visão de uma economia transnacional, as empresas visam não apenas o lucro, mas uma maximização das parcelas de mercado e de comércio. Dessa forma, a questão das barreiras ecológicas no comércio internacional tem um papel vital.
Estas, surgem quando empresas exportadoras sofrem discriminação por barreiras tarifárias ambientais, técnicas ou de certificação.
Outra limitação aparece quando as empresas são dependentes de financiamento de agências internacionais de desenvolvimento que exigem estudos especiais de avaliação de impactos ambientais, para a liberação de recursos financeiros.
Empresas multinacionais são suscetíveis a exigências ambientais por parte de acionistas, consumidores externos e da legislação de origem de seus mercados exportadores.
Uma empresa moderna não pode prescindir de uma gestão de sustentabilidade e QSMS-RS.
A implantação da gestão de sustentabilidade aumenta o potencial competitivo da organização.
A percepção da sociedade brasileira dos problemas socioambientais está crescendo não só através de jornais e de televisão, mas também pela educação ambiental que vem sendo ministrada nas escolas.
Em consequência a atitude da sociedade em relação ao meio ambiente vem evoluindo gradativamente.
E por último, a legislação ambiental, em especial a Lei 9605/98, (lei de Crimes Ambientais) estará sempre acompanhando todos os movimentos bem de perto, levando as empresas a reformularem todos os seus procedimentos em relação questão ambiental por bem ou por mal.
Exemplos na mídia não faltam.
Estamos juntos!