Essa nova realidade exige um olhar atento das empresas para a rastreabilidade e transparência de toda a cadeia de suprimentos.
Implementar políticas claras, investir em treinamentos e criar mecanismos de monitoramento contínuo são passos fundamentais para garantir a conformidade e fortalecer a reputação no mercado global.
Será que todas as organizações aqui no Brasil estão prontas para atender a estas novas regras impostas pelo mercado internacional?
Segundo, observo e comento e, colegas especialistas em ESG corroboram, parece que as grandes organizações, que já possuem modelo de estratégia e gestão sustentável aplicada, sim!
Mas, em especial as que pertencem a cadeia de fornecedores, ainda não!
Além disso, é importante destacar que a adaptação às exigências europeias não é apenas uma questão de cumprir regras, mas também de agregar valor ao negócio e fortalecer a relação de confiança com os parceiros internacionais.
As empresas que investem em responsabilidade socioambiental tendem a conquistar maior reconhecimento e preferência no mercado, criando vantagens competitivas duradouras.
De modo prático, as organizações com sedes na Europa vão ter que responder essa nova diretiva em suas operações aqui no Brasil, assim como as brasileiras que são fornecedoras de companhias europeias também
. E o que isso quer dizer?
Que de agora em diante, quem não se adequar aos critérios de ESG ficará fora da rede de abastecimento do mercado internacional (UE) e isso, certamente, ocasionará em revisão e/ou quebra de contratos e necessidade de ajustar e/ou encontrar novos fornecedores que atendam a estes padrões e critérios.
Essa pressão regulatória não se limita apenas ao cumprimento formal das normas, mas exige uma transformação cultural dentro das empresas.
Adaptar-se a esse cenário requer não só mudanças nos processos internos, mas também uma revisão criteriosa da relação com todos os elos da cadeia de valor.
Além disso, a integração de tecnologia para rastreamento e automação de relatórios pode facilitar o atendimento às exigências e proporcionar maior agilidade nas respostas às auditorias internacionais.
Essa transformação não acontece da noite para o dia e exige uma mudança de cultura organizacional, alinhando todos os setores em prol da responsabilidade socioambiental.
É fundamental que as empresas pequenas e médias busquem orientação especializada, participem de iniciativas setoriais e estejam abertas à inovação para se adaptarem mais rapidamente.
Então isso significa que virá mais trabalho e dor de cabeça para quem atua com gestão ESG e cadeia de valor? Óbvio que não!
Afinal, sabemos que quem já está fazendo tudo certo talvez tenha necessidades de poucas adequações ou nenhuma e, de mais a mais, os negócios seguirão bem, tão bem que podem até surgir boas oportunidades -de novos clientes, expandir atendimento ao mercado europeu, bem como estruturar e apresentar um portfólio mais sustentável.
Entretanto, para as empresas retardatárias, que não analisam riscos futuros e, que só pensam no lucro, prazo e preço…
O momento da mudança é esse (é hoje!), afinal o calendário já está estabelecido e daqui para a frente as verificações, auditorias e fiscalizações só irão aumentar.
Os canais de comunicação receberão mais denúncias e serão identificados alertas de riscos atrelados às práticas de ESG, do tipo; greenwhasing (e a tal prática de “vamos ajustar só essas questões para passar na vista dos auditores”) ou ainda, trabalho análogo ao escravo, exploração de trabalho infantil, assédio e outros mais …
Tudo isso será detectado e autuado.
E aí a dor vai chegar!
Quem quer pagar multas e estar envolvido com denúncias e listas sujas? Então, se sua organização ainda não tem estratégia e gestão ESG aplicada, já está na hora de começar e, se já possui, este é o momento de verificar e avaliar melhor se as suas empresas fornecedoras têm!
Em suma, essas diretivas chegam fortemente e com objetivo de identificar, prevenir, mitigar e cessar proativamente os impactos adversos de ESG.
Quer saber mais sobre como obter estratégia e gestão ESG nos seus negócios, ou na sua área técnica?
Como realizar adequações ESG e atuar com uma rede de empresas fornecedoras mais sustentáveis promovendo bons negócios para todos?
Nós da Roberto Roche & Associados estamos à disposição.
Estamos juntos