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O Risco do escopo 3, você conhece?

Tenho observado nesta última década uma tendência crescente de organizações listadas ou não nas bolsas pelo mundo relatarem não apenas suas emissões diretas (Escopo 1) e indiretas de energia comprada (Escopo 2), mas também suas emissões indiretas de toda a sua cadeia de valor (Escopo 3).

Isso está acontecendo mesmo que atualmente não haja regulamentos que obriguem a relatórios do escopo 3 em muitas jurisdições.

Quase 60% das organizações listadas nos EUA divulgaram suas emissões de Escopo 1 e/ou Escopo 2, um aumento de cerca de 16 pontos percentuais em dois anos.

Incrível isso, para quem está no mercado como eu a + de 40 anos nessa área acompanhando a evolução das organizações desde o  pré  termo “sustentabilidade” surgir na área do QSMS-RS nos anos 90 e, agora no início dos 2000 o tal “ESG”.

Para as emissões de Escopo 3, houve um aumento de quase 17 pontos percentuais no mesmo período, com 42% das organizações relatando pelo menos parte de suas emissões de Escopo 3.

Qual é o motivo, o que está impulsionando essa tendência?

Aqui estão algumas razões do meu ponto de vista ou melhor dos cenários que se apresentam no mercado, pelas quais as organizações estão se tornando mais inclinadas a relatar as emissões do escopo 3:

* Pressão dos investidores:

Os investidores estão cada vez mais olhando para o desempenho ambiental, social e de governança (ESG) de uma organização, e as emissões de escopo 3 são uma parte fundamental dessa avaliação.

Ao relatar as emissões do Escopo 3, as organizações podem demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade para potenciais investidores.

* Expectativas das partes interessadas:

Clientes, consumidores e outras partes interessadas também estão se tornando mais interessados no impacto ambiental de uma empresa.

O relatório de emissões do escopo 3 mostra que uma empresa está adotando uma abordagem abrangente para a sustentabilidade e é transparente sobre sua pegada de emissões.

* Vantagem competitiva:

As organizações podem usar os relatórios do escopo 3 para identificar áreas onde podem reduzir as emissões e melhorar seu desempenho ambiental.

 Isso pode levar à redução de custos e a uma vantagem competitiva no mercado.

* Regulamentos futuros:

Embora ainda não haja regulamentos que obriguem a relatórios de escopo 3 em muitas jurisdições, as organizações estão cientes de que isso pode mudar no futuro.

 Ao relatar as emissões do escopo 3 agora, as organizações podem estar preparadas para quaisquer requisitos regulatórios futuros.

No geral, o relato das emissões do escopo 3 está se tornando cada vez mais importante para as corporações e com este cenário que se apresenta, um bom gestor de Riscos do ESG tem por obrigação conhecer bem o seu e tratá-lo, se não ……, forte emoções viverá!

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