Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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Vazamentos de óleo e substâncias perigosas no Brasil, qual a nossa realidade?

Este início de ano  nossa equipe de pronto atendimento, foi chamada para um acidente em um pequeno terminal de combustíveis.

Até aí nada demais, mas o que chamou atenção foi o total despreparo e falta de interesse das pessoas e dos órgãos fiscalizadores quanto a importância de se ter equipamento e conhecimento em utilizá-los.

Até quando ??

Cerca de 10.000 navios-tanque neste exato momento está transportando petróleo e derivados pelos mares do mundo, 100.000 produtos químicos são produzidos comercialmente, dentre as quais mais de1.000 em quantidades superiores a 1.000 toneladas anuais e são transportados por navios, estradas e ferrovias.

Contando com operações como carga, descarga e transferência de produtos entre outras situações, todos apresentam risco de vazamentos acidentais tanto em área portuária ou operações terrestres.

 A ocorrência de incidentes, envolvendo grandes vazamentos, passou a ser uma questão de tempo.

 No Brasil com o evento do pré-sal, novas refinarias, novos portos e bases de apoio podemos dizer que estamos em ebulição neste mercado e a gestão de sustentabilidade, QSMS -RS e pronto atendimento emergencial tenta acompanhar, quando não é esquecida.

Estes acontecimentos fazem com que nós profissionais da área de QSMS-RS e emergência ambiental levem a refletir de como estamos preparados em nossas instalações as comunidades em volta para esses acidentes.

Será que todos já possuem um plano de contingência para tal ocorrência ou pelo menos um sistema de gestão de QSMS-RS voltado para este acontecimento?

Se sim, estes planos são consistentes ou são somente para constar e cumprir a exigência do órgão ambiental?

Qual é realmente o valor de uma boa gestão do plano de contingência, na hora de uma emergência?

Acidentes ambientais onde envolve óleo e substâncias perigosas causam impactos ambientais e provocam grandes perdas econômicas. Estes incidentes podem demandar utilização intensa de recursos materiais, humanos e financeiros.

A impossibilidade de bloqueio de acidentes torna necessária a adoção de planos de gerenciamento dos riscos em todo o processo nas operações e armazenamento.

A implantação de planos de contingência para vazamentos, visando à diminuição da magnitude e do alcance do evento e a minimização dos seus efeitos é a ação de maior eficácia para preparação e atuação em emergências.

Um plano para atendimento a vazamentos de óleo e substâncias perigosas é considerado o modo mais eficaz de planejamento de combate a este tipo de evento.

Dependendo da amplitude e gravidade do evento é exigida atuação local, regional, nacional ou internacional, sendo fundamental que haja planejamento e preparo anterioràsocorrênciasparaobtençãodesucessonocombateeminimizaçãode danos.

Planejar é essencial para o sucesso de qualquer operação, especialmente as do controle de emergências. Deve se identificar as áreas sensíveis, estabelecendo as prioridades para sua proteção e escolher os métodos de atuação pode-se reduzir o número de decisões a serem tomadas em ambiente tenso de gerenciamento de crise.

A eficácia de um plano, com modos de resposta previamente estudados e praticados, facilita a atuação no caso de uma emergência real.

Quando estes seguem o conceito de resposta escalonada, possibilita-se a transição entre o nível de resposta local, regional e entre este o nacional, de forma simplificada, dada a similaridade de estrutura conceitual.

Os planos de contingência são eficientes quando divididos em duas partes: uma estratégica e outra operacional.

O plano estratégico estabelece as diretrizes de resposta como os procedimentos de treinamento, simulados e sua atualização, relacionar os atores envolvidos e seus papéis a abrangência geográfica, as prioridades de atuação e de proteção e evidenciar as interfaces com outras ações e planos.

A parte operacional deve descrever os procedimentos a serem seguidos para comunicação de incidentes, avaliação de cenários em andamento, acionamento e execução da resposta, comunicações entre os grupos executores e para o público externo e procedimentos de encerramento.

Estes esforços de gestão e acompanhamento são necessários para a determinação de melhorar a capacidade de resposta a estes acidentes, que atinge um ápice na ocorrência, mas esta determinação esvaece com o tempo, até que novo incidente aconteça.

Sempre tarde demais!

Uma vez acontecido fica difícil perante o mercado falar sobre suas ações de sustentabilidade quando sua imagem foi arranhada.

Exemplos não faltam nos dias de hoje.

Estamos juntos!

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