Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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Gestor ESG / QSMS -RS & Sustentabilidade, “Crise” uma hora chega, e você é formiga ou cigarra?

Como não temos a cultura de gestão de riscos socioambientais, pagamos caro quando ignoramos o pior cenários em nossos PGRs, PAEs, PEIs e simulados!

Ao longo de minha experiência gerenciando crises em acidentes socioambientais em diversos segmentos.

E ainda ter ficado preso na guerra da Líbia com minha família e 2000 colaboradores, ter passado pelo EBOLA no epicentro no pico com cerca de 4000 colaboradores, passei a ficar mais atento que nunca para a próxima crise e meus CISNES NEGROS, CISNES CINZAS E CISNES VERDES.

Depois de apanhar muito, pude perceber dois tipos gestores de QSMS -RS & Sustentabilidade nas organizações, que veremos a seguir!

Contra fatos não há argumentos, é fundamental separar quais são os elementos reais de uma situação daqueles que não tem base real ou são sustentados por boatos, quando acontece uma crise seja acidente de trabalho, derrame de óleo, comunidade gritando na sua porta ou até mesmo guerras e doenças.

Temos que estar preparados para a primeira pergunta, O QUE REALMENTE ACONTECEU!

Nesse ponto, vale lembrar que essa preparação não vai acontecer da noite pro dia, quando a crise vem devastadora, trazendo todo o passivo de inverdades, confundindo a percepção pública e preconizando um ativo que leva anos pra se formar, a reputação de uma marca/empresa.

Em momentos como esses fica mais evidente a relevância de um trabalho de preparação e prevenção de crises.

É quando vamos saber quem é o “Gestor Formiga”, que trabalha o verão todo pra se preparar pra chegada do inverno, de quem é o “Gestor Cigarra”, que espera a avalanche tocar a sua porta, para contrapor tudo que é colocado em julgamento com um posicionamento padrão, de gaveta, atestando seu compromisso com a qualidade de seus produtos, com seus colaboradores ou consumidores.

Esse trabalho de preparação pode ser sintetizado em algumas sugestões a seguir;

Um trabalho de prevenção se inicia pelo mapeamento de temas críticos do setor e da própria organização e a constante atualização deles.

A quanto tempo você não atualiza seu PGR ou PAE, quando foi seu último simulado SEM DATA E HORA MARCADA?

Identificar os riscos é fundamental, e não adianta pegar os mais óbvios e deixar de avaliar o que não está tão explícito.

Preparem se para os SEUS CISNES NEGROS, CINZAS E VERDES!!!

Muitas vezes uma crise arrasta consigo até mesmo quem não tem nada a ver com ela portanto, mesmo quem faz tudo dentro de todos os padrões éticos e legais precisa estar atento ao restante do setor.

 Em algumas situações de crise, ela acaba impactando todo um segmento e categoria, já que é difícil separar quais são as marcas e empresas com problemas das demais.

Uma vez identificados os riscos e a dimensão do seu impacto, é preciso entender quem são os formadores de opinião relacionados aos mesmos, e que podem ser acionados para se construir o que chamamos de colchão/barreira de proteção.

São pessoas com as quais vamos compartilhar informações, convidar pra conhecer os processos adotados que atestam o comprometimento da empresa em relação ao tema.

 Mais do que isso, o que é mito precisa ser debatido e demonstrado que se trata de uma informação equivocada, trazendo à luz fundamentação técnica de forma objetiva e palpável.

E por favor !!!, não se pode esquecer a organização e seus colaboradores

 É muito comum deixar de fora o público interno de ações como essas, o que consiste num erro bobo, por achar que não precisa ser esclarecido e preparado como todos os outros públicos.

 Para cada risco identificado, há ou pode ser produzido procedimentos a serem usados pro ou reativamente, conforme as circunstâncias do relacionamento com os públicos que foram identificados.

Todos esses procedimentos podem estar na forma de texto, gráfico, vídeo, disponibilizados nos canais de comunicação.

Assim, se a crise vier, certamente fica menos difícil separar o que é uma não conformidade, um desvio do padrão com o qual empresa está de fato comprometida, daquilo que passa ser percebido como uma prática comum.

Além da voz oficial da empresa, agora sob suspeita, outras vozes podem se somar para esclarecer e, quem sabe, até defender a marca.

E, claro, preparar para chegada de uma crise requer treinamento, para usar de forma correta as informações mais adequadas e repassar os procedimentos que devem ser adotados, alinhar os processos e garantir que todos saibam seu devido papel.

Numa época em que a informação se propaga na velocidade da luz, já não resta muito tempo para ensaiar só na hora que vai entrar em cena.

Certamente a comunicação não vai resolver o problema em si, ou ocultá-lo.

Mas vai ajudar muito se for um desvio pontual, que por vezes acontecem, ou um desalinhamento de percepção.

Por meio do emprego deles, fica nítido quem faz a lição de casa e quem está sendo levado ao fundo do poço quanto a reputação, por ser um gestor cigarra.

Em nossas consultorias é fácil perceber quem investiu corretamente e sabe se prevenir, já que uma crise não se encerra ao seu término, e lembrando que a fase de recuperação não pode ser negligenciada ou deixada para depois.

Pois pode herdar um passivo socioambiental que um dia vem à tona!

Mas isso merece um outro tópico para uma outra conversa/palestra

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