Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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Aprenda com meus erros, caixa separadora de água e óleo e sua gestão.

A primeira multa sob nossa gestão a gente nunca esquece.

Recém promovido a gestor de QSMS-RS e Sustentabilidade, assumindo um projeto novo em uma planta petroquímica, onde era cercado por residências e ainda tínhamos um porto.

Todo cuidado era pouco para qualquer acidente socioambiental.

Requisitos legais ambientais e trabalhistas, ok; Procedimentos, ok; Treinamentos, simulados e tudo que está no pacote, ok.

E no posto de abastecimento dos veículos, aquele láaaaaaaaaaaa no final da planta que ninguém vai, onde pode estar acontecendo um vazamento na caixa separadora de água e óleo que nunca tinha sido limpa e verificada as condições físicas da caixa, onde os resíduos oleosos estão jogados ao lado sem cuidado nenhum.

E ………. deixei de ir e verificar!!!!

Resumindo, apareceu óleo brotando no terreno do quintal da vizinha e uma grande mancha de óleo no caís.

E depois da investigação sobre a causa raiz, descobrimos que veio da caixa SAO, e o órgão ambiental fez a festa.

E fui batizado!

Logo eu, um gestor novo na época, preocupado com tudo, ou melhor, com quase tudo, porque tinha deixado de verificar e ir realizar uma inspeção na caixa separadora de água e óleo.

Como doeu, ainda mais ao lembrar do meu líder que me ensinou tudo que eu sabia e foi a pessoa que me inspirei quando iniciei a trabalhar em QMS-RS e Sustentabilidade sob sua supervisão durante muitos anos em várias partes do mundo.

Onde entre seus ensinamentos, me cobrava sempre dá importância participar dos walkthroughs ou caminhadas de QSMS nas áreas em que atuávamos, tanto com os colaboradores/direção e mais importante, sozinho.

Pois sempre achou importante está caminhada/inspeção, não deixando de ir a cada canto escondido na área sob minha supervisão.

E eu, não tinha feito a lição de casa, esqueci e paguei caro pelo meu erro.

E vocês? Já verificaram como anda a gestão de sua caixa separadora de água e óleo?

Seus resíduos da caixa separadora de água e óleo e os sólidos estão tendo destinação final correta?

A gestão dos resíduos sólidos e líquidos em geral tem sido sem dúvida um importante desafio para os todos os segmentos que têm de lidar com a gestão de QSMS-RS e Sustentabilidade.

Pois é exigência de lei, e tem muitos lugares onde não existe o serviço ou quem oferece não possui licença ambiental ou permissão para transporte jogando em qualquer lugar, e quem paga a conta é a empresa.

A razão é simples: Embora não seja, quantitativamente, o maior gerador de resíduos dos potencialmente poluidores, o setor de abastecimento de veículos onde existem as caixas separadoras de água e óleo em uma planta gera resíduos perigosos e tem de ser tratados de acordo com a legislação.

Em muitos casos, os resíduos em geral representam uma “dor de cabeça” séria para os gestores, notadamente quando vão a conhecimento público casos de má disposição ou tratamento inadequado, com passivos ambientais que às vezes chegam a comprometer os números do balanço patrimonial.

Como a lei reza: O gerador é responsável pelo resíduo enquanto o mesmo exista, as empresas que pagaram pela disposição terão que pagar novamente para remediar a área que foi comprometida.

Ou seja, pagou-se duas vezes e mesmo assim o problema continua.

O exemplo acima é importante para lembrar ao gestor de QMS-RS e Sustentabilidade do cuidado que devem ter quando o assunto é resíduo e não esqueçam de verificar a caixa separadora de água e óleo onde quer que ela esteja em sua área.

Este é um problema que requer gestão integrada, realizado por quem entende, não por amadores ou eu acho que ….

O que evidentemente tem um custo, que normalmente é relegado ao segundo plano.

É necessário que o gestor entenda, de uma vez por todas, que o dinheiro dependido em cuidados ambientais não pode ser simplesmente considerado como gasto, mas sim como investimento.

Essa distinção é importante, porque se tal dispêndio for considerado simplesmente como gasto, a tendência de qualquer administrador é procurar minimizá-los, porque a lógica simplista indica que, quanto menos despesas tenha, maior será o seu lucro.

Assim, para que gastar muito com gestão de resíduos, por exemplo, se há quem dê um destino para os mesmos a um preço “camarada”(limpa fossa baratinho, sem Licença para recolher resíduos oleosos)?

Infelizmente, não são poucos os que ainda pensam assim.

E isto tem tornado a questão dos resíduos provenientes da caixa separadora em geral numa espécie de bomba-relógio, que um dia vai explodir.

A questão dos resíduos tem exigido uma atenção particular, por parte do poder público, porque sabe-se que há muito resíduo sem tratamento ou disposto inadequadamente.

Ainda mais os oleosos provenientes da caixa separadora de água e óleo.

Ou seja, há um imenso passivo a ser tratado por aí.

Por isto, nós gestores da área precisamos prestar atenção a cada detalhe em nossa atividade e entender que a sociedade, e os poderes que a representam, estão cada vez mais atentos aos casos de poluição e as punições tendem a ser cada vez mais frequente.

Certamente o preço a ser pago por aqueles que burlaram a lei será alto, tanto em termos financeiros como de danos à imagem e a reputação da empresa.

Aprendam com meus erros!

Estamos juntos!

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