Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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Não basta ser só gestor de ESG, tem que participar!

O abismo entre o corporativo e a linha de frente pode ser fatal!!

Atuando algum tempinho em organizações de diversos segmentos, ajudando essas corporações a aperfeiçoar o desempenho dos negócios, enquanto reduzem a sua pegada ambiental com ações de Sustentabilidade , prevenção a acidentes socioambientais e de trabalho.

Agora como com consultor ou melhor do outo lado do balcão, assisto algo que sempre me autorregulava depois de tanto errar, não deixar uma grande distância dos meus títulos CORPORTIVO, GLOBAL etc. com a linha de frente ou trecho.

Antes de chegar ao corporativo, lições foram assimiladas e com muitos mais erros do que acertos sem dúvida. E com essa bagagem acredito ter conseguido ajudar no suporte aos gerentes de cada área.

Aprendendo sempre com o dia a dia, anotando as lições aprendidas, podendo observar onde problemas podiam acontecer e preveni-los, tem sido a meta como corporativa ao apoiar a gerência nestes sites ombro a ombro com os gestores.

Receber os Kpis no escritório, não estar presente na área de operação, é uma tremenda irresponsabilidade.

Mas, infelizmente este comportamento ainda é observado!

Quando em visita aos projetos, o que me mais assustava era dar uma volta às frentes de trabalho/chão de fábrica e sentir que o gestor local não tinha uma presença constante na área e tampouco a comunicação fluía como deveria.

Quando se possui certa vivência e experiência profissional, vai se adquirindo uma visão ampliada da situação que se pode ter sobre sua função e conseguir interpretar melhor a maneira de evitar riscos desnecessários inerentes ao negócio.

Não é o cargo de gestor que o torna líder em Sustentabilidade e QSMS-RS, você tem de ser um líder antes mesmo de ter a função!

A organização espera atitude de liderança por parte do profissional.

Quem fica trancado em sua sala, por mais competente que seja perde a perspectiva do que é preciso ser feito e fica estagnado.

Ficar na sala o dia o todo e não estar presente no chão de fábrica/frente de trabalho com certeza não irá alcançar os resultados esperados por seus acionistas.

Não adianta depois reclamar que: a análise de risco foi malfeita, sua equipe é fraca, a consultoria é péssima e o mimimi famoso:

NÃO SABIA, ACHEI QUE, depois de uma fatalidade.

Chamar a responsabilidade para si e ser o primeiro a estar presente nas áreas é fundamental para melhor interpretação dos Kpis.

A responsabilidade perante o CEO e acionistas é grande, seja em qualquer atividade econômica independentemente do tamanho do negócio.

Todos esperam resultado de sua gestão e o retorno do investimento que realizam em sua área.

Acidentes fatais e ambientais são causados por uma série de decisões gerenciais ou falta de acompanhamento e compreensão de ocorrências que enviam N recados de que algo sério vai acontecer e não são levados em conta.

Papel aceita tudo, e sem estar presente no local se perde a sensibilidade do que está realmente acontecendo.

Participando em várias investigações tanto em acidentes ou ações em Sustentabilidade que falharam, era notória que um dos motivos das falhas era a falta de comunicação e falta de presença na área do gestor.

O olho do dono é o que em gorda o animal, e em gestão de QSMS-RS e Sustentabilidade não é diferente.

Já presenciei e participei de projetos de Sustentabilidade em fábricas e com comunidades, quando estes falhavam, invariavelmente a comunicação estava falha e o famoso “mãos à obra” estava bem longe da área.

Como mencionei acima, errei muito na minha vida profissional, até chegar ao corporativo onde cabelos brancos foram chegando e a visão e sentimento de que algo estava errado em relatórios e projetos que me apresentavam ajudava a auxiliar os gerentes corrigi-los antes de implantar.

Quando digo que quem trabalha nesta área não tem zona de conforto, muitos ainda parecem acreditar que não é bem assim.

O que seria mais barato, gastar 20 bilhões para recuperar uma área ou gastar com prevenção e ações concretas de sustentabilidade?

Todo gestor tem de estar em contato com os colaboradores do chão de fábrica ou de frente de trabalho o tempo todo.

Se não o fizer, vai ter uma visão equivocada do que se tem de ser feito e qualquer iniciativa tomada pode ser tarde e fatal.

Ainda persiste a cultura de só colocar grades de depois da porta arrombada.

Se a empresa tiver como missão gerar valor para a sociedade, é necessário ir além de somente cumprir as normas, básico, não?

O mesmo serve para o profissional da área, se sua equipe de gerentes, coordenadores e etc.

Limitar-se a manter o sistema rodando, diálogos de segurança maçantes, treinamento burocráticos, auditorias só para manter a certificação.

Um recado: TER CERTFICAÇÃO ISO, ESTAR EM COMPLIANCE, NÃO SIGINIFCA QUE NÃO VAI TER ACIDENTE!

Quando os executivos incorporam a questão de sustentabilidade e QSMS-RS como algo estratégico.

O gestor precisa entender que é preciso influenciar, persuadir e liderar seus colaboradores nesta missão e se for preciso até o seu chefe.

Somente quando todos mudam sua maneira de pensar é que conseguimos fazer transformações que desejamos e necessitamos.

Mas, atualmente, ainda existem líderes de Sustentabilidade e QSMS-RS que não se comunicam com seus subordinados no chão de fábrica ou frente de trabalho.

Ainda observo gerentes que não gerenciam, apenas administram Kpis, relatórios, verificam planilhas no computador, se preocupam com horário de chegada e saída dos seus colaboradores e mais nada.

E com isso assistimos um número de acidentes fatais e ambientais aumentarem ano a ano.

Onde está a responsabilidade do gestor perante as partes interessadas? A legislação está cada vez mais draconiana e com razão.

Não adianta implantar técnicas maravilhosas, como: comportamento seguro, gestão e análise de risco ou o que seja (são inúmeras e excelentes metodologias a serem aplicadas).

Mas sem liderança principalmente na área de Sustentabilidade e QSMS-RS, estamos falando de GREEN WASHING e nada mais.

Como gestor, tem que saber atrair e agradar os melhore colaboradores. Delegar trabalho e esquecer é um péssimo exemplo.

Será difícil entender que como gestor sua equipe necessita saber que você está cuidando e acompanhando o trabalho desenvolvido?

A importância da comunicação bem como os benefícios que ela proporciona às empresas e a todas as partes interessadas são amplamente comprovados e inquestionáveis.

Mesmo assim, no ambiente empresarial, há líderes que não dão atenção a seus colaboradores. E deve ser corrigido para alcançar os objetivos desejados.

Sabe-se que os principais objetivos da comunicação são: tornar o pensamento comum aos outros, produzir uma resposta e persuadir.

Para evoluir como gestor precisa se ter uma visão estratégica do seu departamento, necessita estar presente, “PARTICIPAR” na linha de frente e liderar sua equipe a um trabalho de persuasão aos colaboradores no dia a dia.

Estamos juntos!

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