Roberto Roche & Associados – Gestão em QSMS-RS e Sustentabilidade

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Custos socioambientais em sua gestão ESG, quais são os seus?

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Participando das últimas feiras de meio ambiente e segurança no exterior e agora aqui no Brasil, é nítido a quantidade de equipamento e soluções para questão dos tratamentos e mecanismos para evitar impactos socioambientais e segurança do colaborador para realizar uma boa gestão empresarial.

Impressionante como estamos evoluindo nesta área, e a natureza e a sociedade agradecem.

Prestando atenção entre conversas de vendedores e interessados em adquirir ou saber mais das vantagens, noto que ainda falta por parte de alguns gestores em prestar atenção na questão de custo ambiental, ou melhor, CUSTO X BENEFÍCIO.

Certa vez, um empresário me chama para uma conversa com o seguinte questionamento.

Seu gestor tinha em seu requisito de compra: Botas de segurança sendo as mais caras do mercado, bem como alguns EPIs caríssimos.

No pacote também, uma estação de tratamento tão moderna que necessitava um técnico estrangeiro para operar pelo menos por um ano e que as peças de reposição só poderiam ser compradas no exterior.

E no final do seu pedido, mencionava se não comprasse o melhor de tudo, os resultados seriam muito aquém e multas viriam e etc. (terrorismo básico).

Ou seja, custo e benéfico passou longe e nem pensar. Vocês podem imaginar minha resposta.

Qualquer gestor em ESG quando se trata da operação em QSMS-RS e Sustentabilidade além de todas as dores de cabeça do dia a dia em suas operações, inovando, treinando, concretizando, acompanhando seus Kpis de resultados.

Tem obrigação de ser um excepcional gestor administrativo, pois além de ser responsável diretamente em dar resultado na sua área, tem também que dar retorno aos investimentos realizados pelos acionistas.

Tem que administrar seu Capex, Opex, Heads counts e entender na ponta do lápis.

Sem medir, não tem como melhorar e não dará o resultado como sua empresa espera.

O novo contexto econômico caracteriza-se por uma rígida postura dos clientes e a sociedade em geral, voltada à expectativa de interagir com organizações que sejam éticas, transparentes, com boa imagem institucional no mercado, e que atuem de forma ecologicamente responsável.

A incorporação do tema Sustentabilidade e QSMS-RS, e mais especificamente a área de custos relativos ao tema, não deve ser tratada somente como uma consequência desta tendência mundial que surge.

Mas sim necessariamente como um resultado da aplicação de critérios como os da questão sobre “Qualidade” que se incorporaram, paulatinamente, as empresas na década passada que também foi por uma questão de sobrevivência ao mercado.

Diante deste novo cenário mundial, as organizações necessitam direcionar suas estratégias para a variável ambiental, ou melhor, SUSTENTABILIDADE, a fim de obter vantagem competitiva.

As estratégias das empresas também devem levar em conta, a preocupação com gastos relevantes por natureza e volume, principalmente em função da relação custo/benefício. Sendo esta noção mais que básica para sobrevivência.

De que adianta ser sustentável e falir?

A gestão dessa variável exige ferramentas gerenciais para o controle dos custos e despesas.

Estas despesas de natureza ambiental devem ser controladas e gerenciadas continuamente.

Para isso, as empresas devem mapear e adotar sistemas de controle dos seus custos ambientais, pois são muitos, a fim de apurar os seus números que, na maioria das vezes, estão distorcidos por outros custos da empresa.

O controle dos custos ambientais conforme a importância tornou-se muito relevante dado o significativo volume que representam e, portanto, seus efeitos influem diretamente na continuação da empresa.

Esse controle refletirá o nível de falhas existentes e o volume de gastos necessários para eliminar e/ou reduzir estas falhas, seja na forma de investimentos de natureza permanente, ou de insumos consumidos no processo operacional.

A gestão dos custos ambientais inclui todos os aspectos da gestão de Sustentabilidade e QSMS-RS.

A gestão dos custos ambientais é um instrumento estratégico para aumentar e reduzir os custos, conduzindo a um processo de mudanças em desenvolvimento contínuo.

São por intermédio da gestão dos custos ambientais que se fortalecem os sistemas de gestão de Sustentabilidade existentes e facilita o estabelecimento de sistemas padronizados.

Ela gera informações básicas, ajuda a formar consciência e a criar estrutura que podem ser utilizadas como primeiros passos para o processo da ISO 14001.

As despesas e os investimentos na área de Sustentabilidade e QSMS-RS constituem itens que não podem faltar no rol da gestão econômica das organizações.

Cito alguns por exemplo como a administração dos passivos ambientais, análise do ciclo de vida entre muitos a gerenciar.

Os custos ambientais, na sua maioria são compostos por atividades indiretas ao processo e até mesmo intangíveis com alto grau de dificuldade para serem quantificados, embora se perceba claramente a sua existência.

A gestão dos custos ambientais é vital para a continuidade das empresas, através do gestor de Sustentabilidade e QSMS-RS.

Somente com o efetivo reconhecimento da importância sobre estes custos, perante seus colaboradores diretos e pela sociedade como um todo é que ficará possível retratar a questão da Sustentabilidade como parte integrante do negócio, sem causar danos ao meio ambiente em que se encontra inserida e aproveitar as vantagens competitivas.

Estamos juntos!

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